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Papa Francisco aprova a canonização de João Paulo II e João XXIII

João Paulo II e João XXIII

Vaticano, 05 Jul. 13 / 11:18 am (ACI/Europa Press).- O Papa Francisco aprovou o decreto de canonização do Beato João Paulo II e João XXIII, conforme explicou o porta-voz do Escritório de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi.Os cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos aprovaram nesta terça-feira o segundo milagre atribuído ao Beato João Paulo II e que abre as portas para sua canonização, como relatado por fontes do Vaticano.

Embora não tenha havido confirmação oficial, as mesmas fontes disseram como possíveis datas para a canonização de João Paulo II o dia 24 de novembro, no fim da celebração do Ano da Fé, ou dia 08 de dezembro.

Além disso, a imprensa italiana já indicava nesta terça-feira que a cerimônia de canonização de João Paulo II poderia ser feita junto com a de João XXIII, conhecido como o “Papa Bom”.

Assim, o jornal italiano “La Stampa”, observou nesta terça-feira que “Inesperadamente, os cardeais e bispos também terão que discutir outro caso, o da canonização de João XXIII”, o Pontífice que convocou o Concílio Vaticano II, falecido há 50 anos e cuja beatificação ocorreu em 2000.

Nessa linha, afirmava que essa mudança “não prevista” demonstra “a vontade de celebrar juntas” as duas cerimônias de canonização e assinala que Roncalli e Wojtyla “poderiam ser canonizados em dezembro de 2013, imediatamente após o final do Ano da Fé, visto que a hipótese inicial de outubro parece cada vez menos plausível pela falta de tempo e problemas organizacionais”.

Karol Wojtyla foi beatificado no dia 1 º de maio de 2011, depois da aprovação do seu primeiro milagre com a assinatura do agora Bispo Emérito de RomaBento XVI. Naquela ocasião, se tratou de uma cura, dois meses após sua morte, da religiosa francesa Marie Simon Pierre, que sofria da doença de Parkinson desde 2001, a mesma que João Paulo II sofreu em seus últimos anos.

Por sua parte, João XXIII foi beatificado por João Paulo II em setembro de 2000, durante o Jubileu, na mesma celebração da beatificação de Pio IX. Na ocasião, o milagre aprovado para a sua beatificação foi a cura da Irmã Caterina Capitani em 1966.

O Papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II, e morreu, enquanto o Concílio estava em andamento, muitos bispos propuseram proclamar o “Papa Bom” como santo por aclamação, mas seu sucessor, Paulo VI, optou por seguir as vias canônicas, por isso começou o processo canônico, em seguida, foi beatificado pelo seu antecessor Pio XII.

Cura imediata e inexplicável

Comissão Médica aprova milagre

A Comissão Médica consultada pelo Vaticano aprovou um milagre atribuído a João Paulo II, e assim a causa de beatificação do pontífice polonês, falecido em 2005, avança significativamente, informaram os meios de comunicação italianos ontem, 4.

Os médicos e teólogos consultados pela Congregação para as Causas dos Santos, reunidos no mais estrito sigilo, estimaram que a cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de mal de Parkinson, foi “imediata e inexplicável”. A comissão liderada pelo médico particular de Bento XVI, Patrizio Polisca, aprovou o milagre apresentado.

A freira francesa, que era enfermeira, curou-se inexplicavelmente após suas orações e pedidos a João Paulo II poucos meses depois de sua morte, em abril de 2005.

A aprovação dos especialistas deverá ser ratificada por uma comissão de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos.

A beatificação é o primeiro passo no caminho para a canonização, que exige a prova de intercessão em dois milagres.

No dia 19 de dezembro de 2009, o papa Bento XVI aprovou as “virtudes heróicas” do papa polonês João Paulo II venerado já em vida.

Com elas, iniciou-se a investigação do “milagre” atribuído, que deve ser examinado por várias comissões.

O processo de beatificação de João Paulo II foi iniciado por Bento XVI dois meses após a morte, no dia 2 de abril de 2005, de seu predecessor.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

João Paulo II pediu que o Evangelho de São João fosse lido para ele antes de morrer

BOGOTÁ, 23 Fev. 10 / 07:08 am (ACI).- O Arcebispo de Cracóvia e quem foi durante 40 anos secretário pessoal de João Paulo II, Cardeal Stanislaw Dziwisz, relatou que antes de sua morte, o Papa peregrino pediu que lessem para ele todo o Evangelho de São João para poder preparar-se para o trânsito à Casa do Pai.

Em entrevista concedida ao jornal “El Tiempo”, o Cardeal explicou que o Papa Wojtyla “morreu como morrem os homens Santos. Despediu-se de seus colaboradores, do Cardeal Ratzinger (agora Bento XVI); inclusive de quem fazia a limpeza. Pediu que lhe lessem para ele todos os capítulos do evangelho de São João e assim se preparou para partir. Causou uma paz impressionante”.

Na Colômbia aonde chegou para participar de um congresso sobre o legado de João Paulo II, o Cardeal assinalou que o processo de beatificação do Papa peregrino “está virtualmente terminado. Para a beatificação é importante que a Igreja reconheça um milagre no qual ele tenha intercedido. Há um caso que está sendo investigado e é o da cura milagrosa de uma freira francesa que padecia de Parkinson”.

Sobre a data de beatificação, o Cardeal disse que “não se sabe, mas sua tumba é visitada por milhares que agradecem por favores e isso fortalece sua santidade. Não só os cristãos querem vê-lo santo; também os judeus e muçulmanos. Temos que unir-nos a esse grito de “Santo subito” (do italiano Santo rapidamente)”.
Ao falar logo do carinho e o ardor da gente para com o João Paulo II, o Cardeal Dziwisz comentou que “ele mudou o mundo desde o ponto de vista político e religioso; ensinou que a solução aos problemas está na solidariedade e no amor. Ele ultrapassou todos os limiares. Seus ensinamentos deveriam ser aplicados para ajudar este mundo em crise”.

Respondendo a quem critica o tempo curto que leva sua causa, o Cardeal polonês disse que poderia dizer-se que foi rápida, “mas não se pode dizer que esteve mal feita. Foi um tempo efetivo para aprofundar no legado que deixou. Os mesmos que o criticaram porque não gostavam de sua atitude moral, são os que o criticam agora”.

Respondendo a afirmação do livro “por que ele é santo” que disse que João Paulo II se flagelava e dormia no chão, o Arcebispo de Cracóvia disse que “não posso afirmá-lo nem negá-lo. Foi um homem de uma grande espiritualidade, sua característica principal foi o espírito da oração e a contemplação. Em muitos conventos ainda existe a penitência através da flagelação, e isso o fizeram outros grandes Santos, como São João da Cruz e Santa Teresa”.

Finalmente o Cardeal disse que João Paulo II “sempre disse que a América Latina era o continente da esperança. Gostava muito da Colômbia e tinha muitos amigos aqui, cardeais e sacerdotes, porque a presença da Colômbia em Roma sempre foi numerosa e importante”.

Representante vaticano denuncia horror de embrião híbrido humano-animal

bispo Sgreccia comenta uma nova lei britânica

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 20 de maio de 2008 (ZENIT.org).- O presidente da Academia Pontifícia para a Vida, o bispo Elio Sgreccia, confessou sua consternação ao receber a notícia da decisão do parlamento britânico de permitir a criação de embriões híbridos de homens e animais.

Os deputados britânicos aprovaram na segunda-feira à noite a utilização de embriões híbridos, criados mediante a introdução do DNA humano em óvulos de animais. Estas operações deveriam promover o desenvolvimento da medicina, segundo a proposta.

A medida foi tomada quando a Câmara dos Comuns rejeitou por 336 votos a 176 uma emenda que pretendia proibir a criação de embriões híbridos.

A proposta, segundo o prelado, é particularmente grave do ponto de vista ético, pois «antes de tudo se une através da clonagem o núcleo humano que fecunda o óvulo animal. Esta união busca uma fecundação utilizando o elemento masculino, que é o núcleo, e o elemento feminino, que é o óvulo, um do homem e outro do animal».

Este procedimento, adverte em declarações à «Rádio Vaticano», «constitui uma ofensa para a dignidade do homem. É uma tentativa de fecundação entre espécies que até agora estava proibida por todas as leis sobre fecundação artificial.

«A união homem-animal, ainda que não seja sexual, representa um dos horrores que sempre provocaram a rejeição da ética», declara, sublinhando que «cada vez que se quebrou a barreira homem-animal se viram conseqüências muito graves, inclusive involuntariamente».

Segundo a lei aprovada, os embriões híbridos à base de material genético humano e animal devem ser destruídos no máximo depois de 14 dias de desenvolvimento e sua implantação no útero de uma mulher está proibido.

Isso significa, declara o prelado, que para esta lei, os embriões que têm menos de 15 dias «não valem nada, algo que é falso desde o ponto de vista científico».

E se decidisse deixá-los em vida, «poderiam dar lugar a monstruosidades, ou promover infecções, pois a passagem do DNA humano ao DNA animal pode criar incógnitas».

O fato de que desde o ponto de vista «destas células possa sair remédio para doenças como o Parkinson ou o Alzheimer é uma hipótese que ainda não tem fundamento. Também se sabe que por outro caminho, o das células-tronco adultas, existem melhores provas científicas favoráveis.

Diante essa situação, segundo o bispo, «deve-se pedir uma espécie de conversão dos meios de comunicação: em vez de obedecer às indicações dos grupos interessados, devem obedecer à verdade. Para que criar ilusões, com objetivos de compaixão humana, sobre caminhos que não ofereceram ainda nenhum resultado?».

«Fui curada»: fala religiosa que atribui milagre à intercessão de João Paulo II

Em uma coletiva de imprensa concedida a jornalistas

AIX-EN-PROVENCE, sexta-feira, 30 de março de 2007 (ZENIT.org).- Com um sorriso nos lábios, a Irmã Marie-Simon-Pierre, religiosa de 46 anos, assegurou nesta sexta-feira ante a imprensa que foi curada de Parkinson de maneira inexplicável, graças à intercessão de João Paulo II.

«Tudo o que posso dizer-vos é que eu estava doente e que agora estou curada. Agora corresponde à Igreja pronunciar-se e reconhecer se é um milagre», afirmou ante aproximadamente sessenta jornalistas, em uma coletiva de imprensa concedida na casa diocesana da cidade francesa de Aix-en-Provence.

Acompanhada pelo bispo dessa diocese, Dom Claude Feidt, sem esconder sua emoção, reconheceu que para ela não há dúvidas: «Fui curada, é a obra de Deus por intercessão de João Paulo II».

«É algo muito forte, difícil de explicar com palavras», declarou a religiosa, que pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas.

Ao recordar o efeito do Parkinson, a mesma doença que Karol Wojtyla padeceu, recordou: «meu corpo já não era o mesmo e eu não era a mesma».

«A partir do falecimento de nosso Santo Padre João Paulo II, os sintomas da enfermidade se acentuaram e agravaram», explicou, recordando dois meses duríssimos, até 2 de junho de 2005, quando pediu para deixar de trabalhar na Maternidade da Estrela (Maternité de l’Etoile), em Puyricard, perto de Aix-en-Provence.

Sua superiora lhe pediu que escrevesse o nome de João Paulo II, tarefa quase impossível, dado o seu estado. Após escrever uns caracteres quase irreconhecíveis, foi para seu quarto para descansar.

«E lá, quando entrei em meu quarto, tive vontade de escrever, apesar de que para mim era difícil. Tive a impressão de escutar uma voz que me dizia: ‘Pegue a caneta e escreva’. Escrevi um pouco. Após poucas palavras, dormi para despertar às 4:30 da manhã.»

«Levantei rapidamente de minha cama, apesar de que me levantar se havia convertido em algo verdadeiramente duro e pesado», seguiu recordando.

«Eu me senti totalmente transformada, já não era a mesma interiormente», afirmou nesta sexta-feira. «Algo que me é difícil explicar com palavras. Era forte demais, grande demais. Um mistério.»

«Desde esse dia, deixei de submeter-me a todo tratamento.» «Para mim, é como um segundo nascimento; tive a impressão de redescobrir meu corpo, de redescobrir meus membros», confia.

Aquele dia, em 3 de junho de 2005, ela começou a jornada com uma inesquecível Eucaristia de ação de graças.

Neste momento, a religiosa desempenha seus serviços em uma maternidade de Paris. «Trabalho como enfermeira com mães e bebês da maternidade Saint-Félicité. E cumpro com todas as exigências.»

Esta cura sem explicação científica será apresentada pelo postulador da causa de beatificação, monsenhor Slawomir Oder, na fase romana, que acontece na Congregação para as Causas dos Santos.

Começará depois do encerramento do processo diocesano, em 2 de abril, na basílica vaticana. A religiosa participará da celebração.

Em declarações recentes, monsenhor Oder havia constatado dois elementos neste caso: a religiosa foi curada de Parkinson, a mesma doença de João Paulo II e, como ele, entregou sua vida à causa da vida.

Fala a religiosa que afirma ter sido curada de Parkinson por intercessão de João Paulo II

O caso está sendo estudado pela Postulação da Causa de Beatificação

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 15 de maio de 2006 (ZENIT.org).- O testemunho da cura inexplicável que poderá facilitar a canonização de João Paulo II acaba de ser publicado no boletim «Totus Tuus», publicação de postulação da causa de beatificação do Papa anterior.

O documento foi escrito por uma religiosa francesa da qual não se fez pública a identidade, que assegura ter sido curada, pela intercessão do Papa Karol Wojtyla, de Parkinson, doença que sofreu o bispo de Roma.

«Parece que voltei a nascer ? confessa a religiosa ?. Hoje posso dizer que o amigo que deixou nossa terra está agora muito perto do meu coração. O que o Senhor me concedeu viver por intercessão de João Paulo II é um grande mistério, difícil de explicar com palavras… mas nada é impossível para Deus».

O caso da religiosa francesa está sendo objeto de estudo por parte do postulador da causa de beatificação de João Paulo II.

«A doença foi diagnosticada em 2001 ? relata a religiosa ? e os sintomas se agravavam progressivamente: acentuação das tremedeiras, rigidez, dores, insônia… Uma piora constante». Depois, outro «golpe» foi a sensação de um grande vazio pela morte de João Paulo II.

«Eu tinha perdido o amigo que me compreendia e me dava a força para seguir adiante. Mas tinha também a certeza de sua presença viva», recorda.

Pouco tempo depois, produziu-se o acontecimento prodigioso. No dia 13 de maio de 2005, a religiosa francesa escutou o anúncio de Bento XVI da dispensa especial para o início da causa de beatificação e canonização de Karol Wojtyla.

A partir do dia seguinte, ativou-se uma corrente de oração de todas as comunidades francesas e africanas da congregação pedindo sua cura. Em um determinado momento, em que a religiosa refletia sobre a passagem: «Se crês, verás a glória de Deus», do evangelho de João, teve que lutar inclusive para manter-se em pé. Escreveu o nome de João Paulo II com dificuldade. Passadas umas horas, continua o relato, voltou a escrever, porém com mais facilidade.

Passados dois meses da morte do Papa Wojtyla, no meio da noite, a religiosa se levantou e percebeu que não tinha nenhuma dor, nem rigidez. Sentiu um impulso irresistível de ir rezar diante o Santíssimo Sacramento e realizou uma longa adoração com uma profunda paz. Meditou sobre os mistérios do Rosário da luz, introduzidos pelo pontífice anterior. Experimentou uma agilidade de movimentos que não tinha há quatro anos.

No dia da festa do Sagrado Coração, «ao sair da santa missa, eu tive a certeza de que estava curada ? escreve a religiosa francesa ?. Minha mão já não tremia. O neurologista se surpreendeu ao constatar o desaparecimento dos sintomas. A congregação iniciou uma novena a João Paulo II. Desde então, passaram dez meses».

«Totus tuus» é uma publicação mensal, promovida pela Postulação do Vicariato de Roma, nascida com o objetivo de documentar, analisar e informar sobre o processo da causa de beatificação e canonização do servo de Deus João Paulo II, que tem como postulador o sacerdote polonês dom Slawomir Oder.

Pode-se solicitar uma cópia em papel através da página web, clique aqui.

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