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Pontifício Conselho para os leigos confirma datas para a JMJ Rio 2013

Pontifício Conselho para os leigos confirma datas para a JMJ Rio 2013 RIO DE JANEIRO, 13 Dez. 11 / 12:49 pm (ACI)

Foi confirmada hoje, em Roma, a data da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. Conforme o jornal vaticano L’Osservatore Romano já havia mencionado, o encontro será de 23 a 28 de julho de 2013, informou o site oficial do evento www.rio2013.com.

O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, divulgou a novidade por meio de seu twitter.

Segundo a nota lançada neste 13 de dezembro no site da JMJ, as datas foram oficializadas durante a reunião entre o Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), que é o Comitê Organizador Central da Jornada, e a comissão do Comitê Organizador Local (COL) do Rio, que ontem chegou a Roma.

Estão participando pelo COL o presidente da comissão e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, os dois bispos auxiliares que acompanham mais diretamente a Jornada, Dom Antônio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa, monsenhor Joel Portella Amado, da coordenação geral, e os padres Márcio Queiroz, responsável pela Comunicação, e Renato Martins, responsável pelos Atos Centrais.

Entre as questões que estão sendo tratadas está também a escolha da logomarca da JMJ Rio2013, que em breve será anunciada após um concurso que recebeu propostas de logomarcas de vários países do mundo.

A comissão retorna ao Rio amanhã e está prevista uma reunião de todos os setores do Comitê para que seja apresentado o que foi ratificado e o que foi retificado do documento de trabalho do COL, que contem os projetos de cada setor.

JMJ

A Jornada Mundial da Juventude é um encontro internacional de jovens para celebrar a mensagem de Jesus Cristo. Idealizada pelo beato João Paulo II, o encontro dura aproximadamente uma semana. A última edição da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu cerca de dois milhões de jovens do mundo inteiro.

O Brasil já vive o clima da Jornada, com a peregrinação da Cruz dos jovens e do Ícone de Nossa Senhora no Brasil. Os símbolos da JMJ percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ Rio2013.

Para acompanhar de perto o trajeto da cruz, a JMJ Rio2013 lançou o aplicativo “Siga a Cruz” para tablets,  Iphone e android. Também em preparação a este grandioso evento, está em andamento o Concurso para a escolha da letra do Hino da JMJ Rio2013 que, assim como a Logo, formam a identidade do evento.

(Atualizado em 13/12 às 15:43h, GMT-3)

Brasil: Senado homenageia Rede Vida

BRASÍLIA, terça-feira, 22 de junho de 2010 (ZENIT.org) – O Senado brasileiro homenageou na tarde dessa segunda-feira a Rede Vida de Televisão, emissora católica, pelos seus 15 anos de fundação.

Participaram da solenidade, o presidente da Rede Vida de Televisão, João Monteiro de Barros Filho; o presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristão (Inbrac), Marcelo Aparecido Coutinho da Silva; e o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

A homenagem foi requerida pelo senador Arthur Virgílio, que destacou a qualidade da programação da emissora.

“A Rede Vida de Televisão é uma emissora que se esforça ao máximo para cultivar um canal adequado para a família, elemento essencial para a formação e desenvolvimento da sociedade”, disse o senador, ao justificar o pedido de homenagem.

Controlada pela Organização Monteiro de Barros, a Rede Vida é uma emissora dedicada ao público católico. Tem sede em São José do Rio Preto (São Paulo), onde suas operações tiveram início em 1995.

O canal transmite em sua programação missas e celebrações católicas do país, além de programas jornalísticos nas áreas de cultura, informação e esporte, programas de entretenimento e infantis.

Seu sinal é captado por todo o Brasil via satélite, além de ser transmitido por meio de suas afiliadas e das 445 retransmissoras localizadas nos Estados.

Caso da menina violentada no Brasil: «por que chegamos a isso?»

Questiona o novo arcebispo do Rio de Janeiro

Por Alexandre Ribeiro

BRASÍLIA, terça-feira, 10 de março de 2009 (ZENIT.org).- O novo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, considera que uma pergunta não foi feita no caso da menina brasileira de nove anos estuprada pelo padrasto, tendo ficado grávida e os fetos submetidos a aborto: «por que chegamos a isso?».

Antes de desenvolver o artigo em que comenta o caso –texto difundido ontem pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)–, o arcebispo chama a atenção para o fato de que muito do destaque da mídia brasileira ao episódio foi dado por emissoras de comunicação «mandadas por grupos religiosos independentes».

Ao prosseguir seu artigo, Dom Orani questiona: «quando uma pessoa que, tendo seus desequilíbrios emocionais, é capaz de usar sexualmente e brutalmente de uma criança a sociedade deveria se perguntar: “por que chegamos a isso?”».

«Do modo que coisas se movem no mundo, é bem capaz que o que hoje é crime amanhã seja virtude, como já aconteceu em muitas outras situações – veja-se nesse caso toda a campanha pró-aborto.»

No caso da gravidez da menina, Dom Orani considera que «a magistratura só soube oferecer um tipo de ajuda: a de matar a criança por nascer e ainda ameaçando a mãe da menor que estava nessa situação. Fala-se tanto de direitos para todos e critica-se a Igreja por defender a todos».

«Interessante é o depoimento da mãe da adolescente, que testemunhou que o único lugar em que não foi maltratada e sim respeitada foi o escritório da Caritas. Em todos os demais lugares só recebeu acusações e maus-tratos», escreve.

Mas –prossegue Dom Orani– «a pergunta ainda continua: por que essas coisas acontecem? A nossa resposta está na mudança de época e de cultura que ora vivemos».

«A desvalorização da vida, da família, dos valores, da fé acabou conduzindo-nos a um estilo de vida hedonista, subjetivista, consumista e laxista, que parece não ter volta.»

«Mas nós acreditamos que o nosso mundo tem jeito! É essa nossa esperança e nossa luta!», escreve.

«As situações degradantes e complexas irão aumentar enquanto não avançarmos para uma sociedade moderna, onde as pessoas se respeitam, respeitam a vida e sabem cultivar valores.»

«Enquanto vivermos na “idade da pedra”, resolvendo as coisas matando os inocentes e criando violência em nossa frágil sociedade, o homem sempre terá saudade da utopia do “mundo novo”», afirma o arcebispo.

Dom Orani convida os católicos a pensarem «sobre esses caminhos por onde hoje andamos enquanto vivemos a Quaresma e a Campanha da Fraternidade, que questiona justamente as bases de nossa sociedade», ao discutir a questão da violência e da segurança pública.

«Da resposta que dermos a essas interrogações dependerá o nosso futuro», afirma.

"Igreja aprendeu a não ter medo dos meios de comunicação", diz arcebispo

Dom Orani João Tempesta, na abertura de evento sobre o tema em Belém (Brasil)

BELÉM, terça-feira, 17 de julho de 2007 (ZENIT.org).- O presidente da Comissão para Comunicação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Orani João Tempesta, afirmou que, ao longo dos anos, a Igreja «aprendeu a não ter medo dos meios de comunicação».

O arcebispo de Belém (Pará, norte do Brasil) abriu essa segunda-feira o ciclo de conferências do 5º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), que acontece até o próximo dia 20 em sua arquidiocese. Cerca de 450 pessoas participam do evento.

Segundo informa a Sala de Imprensa da CNBB, Dom Orani reconheceu, no entanto, que nem sempre o uso desses meios pela Igreja foi unânime. «Houve correntes teológicas contra o uso dos meios pela Igreja. Os liturgistas também têm observações sobre as transmissões litúrgicas pela TV», disse.

Para Dom Orani, a transmissão da fé através dos meios de comunicação pode ser feita de muitas maneiras, com programas sem conotação religiosa explícita, com programas mistos e com programas apenas piedosos ou questionadores.

«Há uma variedade muito grande que, longe de ser contraditória, é complementar, já que nem todos conseguem fazer tudo», afirmou.

Ainda segundo o arcebispo, os meios de comunicação social obrigaram a Igreja a repensar sua maneira de evangelizar.

«Foi a chegada dos modernos dos meios de comunicação social que colocou a Igreja em cheque e também o proselitismo. Ela percebeu que sua presença na mídia era frágil», destacou.

A presença da Igreja Católica na mídia, especialmente na TV, na opinião de Dom Orani, deu-lhe visibilidade, mas também ressaltou suas divisões. «As diferentes linhas eclesiológicas, teológicas, cristológicas ficaram mais evidentes. Precisamos saber como conviver com a diversidade».

Rebatendo as críticas dos que são contra a Igreja ter seus próprios meios de comunicação, o arcebispo de Belém foi enfático, afirmando a laicidade do Estado, mas não das pessoas que o compõem.

«A discussão da laicidade do Estado tem levado também a uma laicidade dos meios. O fato de sermos pessoas de fé não nos faz perder nossa cidadania. Isso não se restringe aos meios, mas também à organização social que nem sempre garante o acento de grupos religiosos nos conselhos», disse.

Festa de Corpus Christi é oportunidade missionária para os fiéis, diz arcebispo

Dom Orani Tempesta contextualiza festividade na linha das orientações de Aparecida

BELÉM, segunda-feira, 4 de junho de 2007 (ZENIT.org).- O arcebispo de Belém (Estado do Pará, norte do Brasil), Dom Orani João Tempesta, O. Cist., afirmou esse domingo que a festa de Corpus Christi é uma primeira oportunidade de os fiéis se colocarem juntos na caminhada missionária lançada pela Conferência de Aparecida.

Segundo recorda o arcebispo, tanto o documento final como a mensagem da Quinta Conferência «nos comprometem com essa missão, que, embora orientada e com subsídios do CELAM (Conselho Episcopal Latino-americano), será de responsabilidade das Conferências Episcopais do nosso subcontinente».

«Ela visa a fazer com que o discípulo enamorado e animado por Jesus vibre e anuncie a Boa Notícia a todos permanentemente», disse.

Dom Orani afirmou que a «grande questão» colocada para todos é que a missão «não pode ser uma ocasião, um mês, ou alguns meses, nem mesmo um ano ou alguns anos – a missão deve ser permanente».

«Para executarmos esse trabalho é necessário termos, com ânimo renovado, nossas paróquias “como comunidades de comunidades”, ou então cada paróquia ter a rede de comunidades, que, encarnadas e inculturadas em cada situação de nossa arquidiocese, estarão, no entanto, unidas formando o povo de Deus como o Corpo Místico de Cristo – Ele, cabeça e nós, os membros.»

O arcebispo afirmou que essa «capilaridade» deve fazer parte da missão tanto para dentro de nossas comunidades, «indo ao encontro daqueles que nós batizamos», como também «levando o nome e a vida de Jesus para todas as pessoas, testemunhando com a nossa vida a beleza do encontro com Ele».

Segundo Dom Orani, na próxima quinta-feira, dia 7 de junho, Dia de Corpus Christi, «teremos oportunidade de reafirmar a nossa unidade em meio à diversidade e de nos colocarmos juntos nessa caminhada para que a missão a que nós nos propomos encontre corações renovados e animados pela missão».

«Faço aqui o meu convite para que todas as paróquias, comunidades, pastorais, movimentos, escolas, religiosas e religiosos, presbíteros, seminaristas, irmandades, associações, grupos e todo o povo de Deus estejam presentes nessa nossa festa de Corpus Christi.»

«Que este momento sirva para que o trabalho que já fazemos seja ainda mais e melhor incrementado, tendo conseqüências não só na missão específica, mas também na transformação do mundo», afirmou o arcebispo.

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