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Bento XVI: é urgente falar de Deus no mundo atual

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Como falar de Deus no mundo de hoje?” esta foi a pergunta proposta pelo Papa Bento XVI para a catequese desta quarta-feira 28 de novembro, “Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática que está longe de nós. O amor de Deus por nós é infinito e eterno, e a fé cristã é uma resposta aos anseios mais profundos do coração humano” — explicou o Santo Padre. “Comunicar Jesus Cristo aos homens e mulheres do nosso tempo significa dar testemunho silencioso e humilde do núcleo da mensagem do Evangelho”. “Falar de Deus requer um crescimento na fé, familiaridade com Jesus e seu Evangelho e uma vida de fé e caridade”, explicou o Papa .

Neste sentido, o primeiro passo é procurar aprender a forma como Deus se comunica ao longo da história humana, sobretudo com a Encarnação: através da simplicidade. É necessário retornar ao aspecto essencial do anúncio, olhando para o exemplo de Jesus. N’Ele, o anúncio e a vida se entrelaçam: Jesus atua e ensina, partindo sempre da sua relação íntima com Deus Pai. De fato, comunicar a fé não significa levar a si mesmo aos outros, mas transmitir publicamente a experiência do encontro com Cristo, a começar pela família. Esta é um lugar privilegiado para falar de Deus, onde se deve procurar fazer entender que a fé não é um peso, mas uma profunda alegria que transforma a vida.

Fé e ciência, diálogo necessário

Colóquio entre Dom Ravasi e o geneticista Axel Kahn

ROMA, terça-feira, 6 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- “Excluir a razão ou não admitir nada mais que a razão” são os dois excessos a evitar ao confrontar fé e ciência, afirmou o presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, Dom Gianfranco Ravasi, tomando um pensamento do filósofo Pascal.

O prelado falou durante um debate com o geneticista Axel Kahn, presidente da Universidade Paris-Descartes, realizado na sexta-feira passada na embaixada francesa na Santa Sé.

O evento realizou-se por iniciativa da embaixada, em colaboração com a Delegação da Comissão europeia na Santa Sé.

Dois excessos que devem substituir-se por “dois olhares, a ciência e a fé”, ambas necessárias “para uma visão completa da realidade que se explora”, disse Dom Ravasi.

Para o arcebispo, a relação entre ciência e fé deve dar-se “na distinção e no diálogo”.

Cada uma delas cobre “âmbitos diferentes, com caminhos autônomos e diferentes metodologias”, mas ambas “têm necessidade uma da outra para se completar na mente de uma pessoa que pensa”, afirmou.

Dom Ravasi disse que “a tentação no Ocidente é, por um lado, burlar-se vendo a teologia como um produto da paleontologia cultural destinado a ser abandonado com o advento da ciência e, por outro, impor à ciência alguns limites fundamentados sobre afirmações teológicas”.

Maria, a mulher mais influente da história, segundo Vittorio Messori

Publica o livro em espanhol «Hipótese sobre Maria»
ROMA, sexta-feira, 22 de junho de 2007 (ZENIT.org).- Acaba de ser publicado em espanhol o livro «Hipótese sobre Maria», LibrosLibres, no qual o escritor Vittorio Messori faz um rigoroso estudo da que considera a mulher mais influente da história.

Messori é um dos autores católicos que mais livros vendeu em vida. Seu livro mais conhecido foi «Hipótese sobre Jesus» (1976), escrito após ter experimentado um caminho de conversão.

Messori entrevistou dois Papas. Primeiro o que era prefeito da Congregação vaticana para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger, no livro «Informe sobre a fé» (1984).

Em «Hipótese sobre Maria», Messori aclara quem é para os cristãos a Mãe de Deus, que credibilidade merecem suas aparições em Lourdes, Fátima, etc., e que significado tem Maria para o cristianismo.

«Quando em 1976 publiquei meu primeiro livro, “Hipótese sobre Jesus”, muitos leitores me pediram que me pusesse ao trabalho com as “Hipóteses sobre Maria”», confessa Messori em declarações a Zenit.

«O assunto, então, me parecia estranho, inaceitável. O fato é que a Jesus se encontra nas ruas, a Mãe está em casa, na discrição: se a conhece e se a ama quando se alcança bastante intimidade com o Filho para entrar onde Ele habita», afirmou.

«Maria, para a sabedoria do mundo, não é nada — segue declarando–. Para a perspectiva da fé é um abismo de mistério: é pessoa humana como nós e por sua vez é instrumento indispensável para o maior acontecimento: a encarnação do próprio Deus».

O autor busca com estas 470 páginas «mostrar que é possível ser devotos marianos convencidos sem cair em uma certa retórica, em um certo “devocionismo”».

A devoção à Virgem não é algo «de crentes sentimentais ou ignorantes, mas uma exigência irrenunciável para todo crente».

«Tudo o que a Igreja disse e diz sobre a Mãe está, na realidade, ao serviço de Cristo, em defesa de sua humanidade e, por sua vez, divindade», considera o jornalista.

«A “mariologia” é, na realidade, “cristologia”; seus dogmas não são senão confirmação e baluarte dos de seu Filho. Ali onde Maria foi esquecida, antes ou depois se desvaneceu também Cristo», insiste.

«Nestas “Hipóteses sobre Maria” me ocupo muito de aparições, ainda limitando-me às reconhecidas pela Igreja. Nas aparições a Virgem continua sua vocação de mãe que corre junto aos filhos nos momentos difíceis», reconhece.

«As aparições são um chamado, uma sacudida, uma confirmação. Vou quando posso como peregrino, além de como estudioso, aos santuários marianos europeus: ali encontro as multidões que já não vão a suas paróquias, mas que são atraídas por aqueles lugares onde a presença materna se manifestou».

«No Ocidente o aumento das peregrinações foi o único índice de sinal positivo em uma Igreja onde tudo diminuía, desde a participação nos sacramentos até as vocações», indica.

«A devoção mariana é atualmente talvez o maior recurso pastoral: e não sei o que pensar de certos “clérigos intelectuais” que rejeitam ou até desprezam esta extraordinária possibilidade».

Informações sobre o livro: www.libroslibres.info

Messori explica o que se sabe e o que não se sabe de Judas

ROMA, 2006-04-17 (ACI).- ?A Heresia do Iscariotes benemérito? é o título de um artigo em que o polemista católico italiano Vittorio Messori, demonstra o absurdo que subjaz sobre a idéia de um Judas ?bondoso? que difunde o polêmico documentário ?O evangelho de Judas?, transmitido no Domingo de Ramos pela National Geographic. Messori, autor do ?Informe sobre a Fé? e do livro-entrevista com o Papa João Paulo II ?Cruzando o Limiar da Esperança?, escreve no diário Corriere della Sera que ?há dezoito anos a Igreja condenou uma heresia gnóstica entre muitas, aquela dos ?cainitas? que valorizando em chave anti-judaica as figuras negativas da Escritura, propunha a hipótese de um Iscariotes benéfico, traidor a pedido do próprio Jesus?.

Messori se surpreende que um texto que já era conhecido há mil e 800 anos e condenado pelos Padres da Igreja tenha merecido o ?clamor mediático suspeito de interesses comerciais? que na realidade ?não revela nada de novo, salvo alguns dos textos precisos sobre os quais caiu a condenação católica?.

Não sem ironia, o polemista italiano afirma que ?se ninguém fala das infinitas ridicularidades heterodoxas de textos apócrifos do Novo Testamento, talvez é não só porque os jornalistas sabem pouco, mas porque nenhuma empresa pensou em aproveitá-los para vender revistas, livros e DVDs?.

?E também porque ainda não se decidiu (pelo menos por enquanto, embora esteja se aproximando o momento) inserir-se no grotesco filão pseudo-bíblico do qual Dan Brown é apenas o provedor mais afortunado?, acrescenta.

Messori sim reconhece que entre os exegetas católicos existem legítimas discrepâncias sobre o que moveu Judar a trair Jesus.

No Tríduo Pascal, opina o autor, Bento XVI se adere à tese que afirma que Judas traiu porque ?valorizava Jesus segundo categorias do poder e do êxito: para ele o amor não conta, só o poder e o sucesso são realidade?.

Esta interpretação severa da traição de Judas, diz Messori, se fundamenta em que Judas, como os judeu de seu tempo esperava um Messias vencedor; ?mas a desilusão começou a crescer, frente ao repúdio de Jesus de assumir um papel político?.

Judas, então, teria traido não pelas trinta moedas ? que eram o preço de um escravo de pouco valor ? mas por que ?a maneira, pensada, de por Jesus contra a parede, de pressionar àquele Messias temeroso e tardo em mostrar seu poder: para não ser capturado teria finalmente mostrado qual é o poder de Deus que o tinha enviado?.

O fracasso do projeto de Judas, diz Messori, explica seu desespero e ?a crise que o levou ao suicidio?.

Mesmo que o o Papa se adira a esta postura, continua sendo uma hipótese e por isso a Igreja não definiu as motivações do traidor. Mas, do que não cabe dúvida, é que se tratou de um ato consciente, maligno e livre.

?Só Deus sabe o que é que aconteceu no coração daquele desventurado, e quais foram as motivações profundas da decisão fatal?.

Entretanto, Messori conclui indicando que, inclusive a respeito de Judas, a Igreja mantém sua postura: de ninguém se pode afirmar que foi condenado com absoluta certeza, nem mesmo se Jesus disse que ?melhor seria não ter nascido?.

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