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Música clássica é “momento de pausa e elevação para a alma”, diz o Papa Francisco

VATICANO, 27 Jun. 13 / 03:56 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco considerou que a música clássica é “um momento de pausa e elevação para a alma, que também suscita sentimentos e emoções que estimulam à reflexão”, informou o jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano.

Assim o expressou em sua saudação aos organizadores do concerto com motivo do Ano da Fé celebrado no último dia 22 de junho pela tarde na Sala Paulo VI do Vaticano. O texto foi lido em seu nome pelo Presidente do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, responsável pelo Ano da Fé e organizador do evento.

“O Santo Padre me encarregou trazer sua mais cordial saudação, junto ao seu pesar por não poder compartilhar conosco esta tarde por uma inconveniência urgente e inadiável que deve enfrentar neste momento. Mas posso assegurar que todos os compromissos previstos para amanhã estão confirmados”.

No domingo 23 de junho, Francisco celebrou a Missa na Casa Santa Marta com os Núncios Apostólicos do mundo, recebeu a Associação dos Santos Pedro e Paulo, e se reuniu com milhares de peregrinos para a oração Mariana do Ângelus.

“O Santo Padre agradece a todos os que organizaram e fizeram possível este concerto dentro do âmbito do Ano da Fé”, continuou o Prelado.

De maneira especial, o Papa se dirigiu ao Coro da Academia Nacional de Santa Cecilia, dirigido pelo maestro Ciro Visco, e conformado pelos solistas, a soprano Sabina von Walther, a mezzo soprano Julia Gertseva, o tenor Jörg Schneider e o baixo Josef Wagner.

Também saudou a Orquestra Sinfônica Nacional da Radio Televisão da Itália (RAI), e ao maestro diretor Juraj Valuha “pela valiosa execução desta monumental sinfonia”, a número 9 em ré menor de Ludwig van Beethoven, universalmente conhecida pelo último movimento que inclui parte do Hino da Alegria de Friedrich Schiller.

Ao apresentar o concerto, Dom Fisichella recordou que a fé “suscita vários sentimentos no homem para render glória ao Criador. A música é um destes. Esta acompanhou a oração e permitiu dar voz à beleza do encontro com Deus”.

No Ano da Fé, acrescentou, “é importante recordar quão importante está sendo o cristianismo como promotor da cultura ao longo dos séculos. Se não houvesse fé em Jesus Cristo, toneladas de partituras musicais teriam ficado em branco e, em troca, a simplicidade do nascimento de Belém, os momentos mais dramáticos da paixão e da morte, assim como a glória da ressurreição, em resumo, o mistério da vida de Jesus, o Filho de Deus, assim como a oração da Igreja estimularam as mentes de homens e mulheres geniais que deu lugar a uma milenária e fecunda história de música sagrada e clássica que se converteu em patrimônio da humanidade”.

Finalmente o Prelado sublinhou que “pode-se sustentar que esta música junto com outras expressões da arte sagrada são verdadeiros preâmbulos à fé, dos quais, muitos de nossos contemporâneos continuam em sua busca e constituem um eficaz instrumento de Nova Evangelização”.

Ao concerto assistiram milhares de fiéis e 23 cardeais, entre eles se encontrava o Secretário de Estado Vaticano, Tarcisio Bertone, e o Decano do Colégio Cardenalício, Angelo Sodano. Também assistiram ao concerto o Substituto da Secretaria de Estado, Dom Angelo Becciu; o Secretário para as Relações Internacionais, Dom Dominique Mamberti; e o Prefeito da Casa Pontifícia, Dom Georg Gänswein.

Hino Oficial JMJ Rio2013 “Esperança do Amanhecer”

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=5pgI_iMXzeM[/youtube]

(Hino Oficial da JMJ Rio2013)

Sou marcado desde sempre
com o sinal do Redentor,
que sobre o monte, o Corcovado,
abraça o mundo com Seu amor.

(Refrão)

Cristo nos convida:
“Venham, meus amigos!”
Cristo nos envia:
“Sejam missionários!”

Juventude, primavera:
esperança do amanhecer;
quem escuta este chamado
acolhe o dom de crer!
Quem nos dera fosse a terra,
fosse o mundo todo assim!
Não à guerra, fora o ódio,
Só o bem e paz a não ter fim.

Do nascente ao poente,
nossa casa não tem porta,
nossa terra não tem cerca,
nem limites o nosso amor!
Espalhados pelo mundo,
conservamos o mesmo ardor.
É Tua graça que nos sustenta
nos mantém fiéis a Ti, Senhor!

Atendendo ao Teu chamado:
“Vão e façam, entre as nações,
um povo novo, em unidade,
para mim seus corações!”
Anunciar Teu Evangelho
a toda gente é transformar
o velho homem em novo homem
em mundo novo que vai chegar.

Papa Bento XVI proclama João Paulo II beato e juntos fazem história

Vaticano, 01 Mai. 11 / 01:46 pm (ACI)

Esta manhã (hora local) o Papa Bento XVI proclamou como beato o seu predecessor, o Papa João Paulo II, ao início de uma histórica e multitudinária Eucaristia à qual se estima que assistiram mais de um milhão de pessoas de todas as partes do mundo.

Neste evento pela primeira vez em dez séculos um Pontífice eleva aos altares o seu predecessor imediato.

Em meio de um grande ambiente de festa, ante a multidão que lotou a Praça de São Pedro, a via da Conciliação e as ruas adjacentes onde se apreciava bandeiras de muitos países de todo o globo, o Vigário para a diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, leu ante o Papa uma biografia de João Paulo II, interrompido em diversas ocasiões pelos aplausos dos presentes.

Os aplausos invadiram a Praça de São Pedro quando se recordou, por exemplo, a data da eleição como Pontífice, em 16 de outubro de 1978, sua especial predileção pelos jovens a quem se dirigiu de maneira particular nas Jornadas Mundiais da Juventude.

Depois da leitura da biografia, o Papa Bento XVI declarou beato a João Paulo II e disse que a festa do Papa peregrino será celebrada no dia 22 de outubro de cada ano, depois do qual descobriu a imagem com o rosto de Karol Wojtyla e se entoou o hino da beatificação, ante os incessantes aplausos e vivas dos presentes, em meio de muitas bandeiras que se agitavam em sinal de alegria.

Logo depois da leitura do decreto de beatificação, foi apresentada ao Papa Bento XVI uma ampola com o sangue do novo Beato que foi trazida, entre outros, pela protagonista do milagre que permitiu a beatificação, a religiosa francesa Marie Simon Pierre.

Esta relíquia poderá ser venerada pelos fiéis chegados de todo o mundo a Roma.

Depois da beatificação, Bento XVI e os fiéis poderão venerar restos de João Paulo II

VATICANO, 05 Abr. 11 / 02:31 pm (ACI)

Esta manhã o Escritório de Imprensa da Santa Sé apresentou o programa dos três dias da beatificação do Papa João Paulo II, cujo dia central será o domingo 1º de maio no qual Karol Wojtyla será elevado aos altares.

Na apresentação, o Vigário do Papa para a diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, detalhou o programa para os três dias de celebração que começarão no sábado 30 de abril com uma Vigília de Oração no Circo Massimo.

A celebração estará dividida em duas partes. A primeira dedicada à lembrança das palavras e os gestos do Papa João Paulo II. Logo em seguida haverá uma solene procissão na que se entronizará a imagem de Maria, Salus Populi Romani, acompanhada por representantes de todas as paróquias e capelanias diocesanas.

Durante o ato alguns colaboradores do novo beato, como o Cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi seu secretário, e Joaquín Navarro-Valls, ex-diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sede farão um breve discurso. Também participará a Irmã Marie Simon-Pierre, cuja milagrosa cura abriu o caminho para a beatificação. Ao final desta primeira parte se cantará o hino “Totus tuus”, composto para o 50º aniversário da ordenação sacerdotal de João Paulo II.

A segunda parte do evento se centra na celebração dos Mistérios Luminosos do Santo Rosário introduzidos por João Paulo II. Depois do canto “Abram as portas a Cristo”, do novo beato, o Cardeal Vigário Agostino Vallini fará uma síntese da personalidade espiritual e pastoral do Papa. Após esta intervenção os participantes em conexão direta via satélite com cinco santuários marianos em todo o mundo rezarão o terço.

Cada um dos Mistérios estará ligado a uma intenção de João Paulo II meditados nas vigílias simultâneas que serão celebradas em distintos santuários ao redor do mundo.

No santuário de Lagniewniki, na Cracóvia (Polônia), a intenção será a juventude; no santuário Kawekamo-Bugando (Tanzânia), a família; no santuário de Nossa Senhora do Líbano – Harissa (Líbano), a evangelização; na basílica de Santa Maria de Guadalupe, da Cidade do México, a esperança e a paz das nações e no Santuário de Fátima, a Igreja.

Ao final, Bento XVI em conexão desde o Vaticano, rezará a oração final e repartirá a bênção apostólica a todos os participantes. Essa noite permanecerão abertas para a oração as seguintes igrejas de Roma: Santa Agnese in Agone, na Praça Navona; San Marco al Campidoglio; Santa Anastasia; Santíssimo Nuome di Gesú all’Argentina; Santa Maria in Vallicella; San Giovanni dei Fiorentini; San Andrea della Valle; San Bartolomeo all’Isola.

Em 1º de maio, domingo da Divina Misericórdia, na Praça de São Pedro às 10:00 a.m., o Papa Bento XVI presidirá a Missa de Beatificação de João Paulo II, que estará precedida por uma hora de preparação na qual se rezará o Terço da Divina Misericórdia, devoção introduzida por Santa Faustina Kowalska, e muito apreciada pelo Papa João Paulo II e terminará com uma invocação à misericórdia no mundo, com o canto “Jezu ufamTobie”, que quer dizer “Jesus confio em vós”.

Seguirá a Santa Missa com os textos do domingo da Oitava de Páscoa. Depois da fórmula de beatificação, quando for descoberta a imagem do saudoso pontífice, será cantado em latim o Hino do Beato.

Na segunda-feira 2 de maio o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, presidirá às 10:00 a.m. a Missa de Ação de Graças pela Beatificação na Praça de São Pedro.

Esta Eucaristia será a primeira celebrada em honra do novo beato. Os textos serão os da Missa do Beato João Paulo II. A celebração será animada pelo Coro da diocese de Roma, com a participação do Coro de Varsóvia e da Orquestra Sinfônica de Wadowice (Polônia).

O Pe. Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sede, explicou que na sexta-feira 29 de abril pela tarde se transladará a tumba do beato Papa Inocencio XI -que se encontra na Capela São Sebastião da basílica vaticano-, ao altar da Transfiguração, para deixar seu lugar ao corpo de João Paulo II.

Essa mesma manhã, o féretro do Pontífice -que não será aberto- transladar-se-á ante a tumba de São Pedro, nas grutas vaticanas. Na manhã do 1º de maio, será levado ante o altar da Confissão da basílica.

Terminada a cerimônia de beatificação, o Papa e os cardeais concelebrantes se dirigirão ao altar da Confissão da basílica e rezarão uns instantes ante o corpo do novo beato. A partir dessa tarde, as pessoas que o desejem poderão venerar os restos de João Paulo II.

Papa encoraja os jovens a “viver, não vegetar”

No encontro para a JMJ de Madri que se realizará em 2011

TURIM, domingo, 2 de maio de 2010 (ZENIT.org). – Apesar do tempo chuvoso, Bento XVI teve um encontro festivo com jovens da cidade de Turim e de outras dioceses do Piemonte, no qual os encorajou a viverem com coragem e comprometimento com escolhas definitivas.

“Sejam testemunhas de Cristo nestes nossos tempos!”, disse aos jovens reunidos na praça San Carlo.

Por duas horas, antes do encontro, a praça foi animada por música e por intervenções por parte dos jovens. Estava presente o grande coral Hope, formado por 270 jovens, além de diversos artistas de várias partes do mundo.

“Que o santo Sudário” – continuou o Papa refletindo sobre a relíquia cuja ostensão se realiza nestes dias em Turim – “seja de um modo particular para vocês um convite a imprimir em seu espírito a face do amor de Deus, para que vocês mesmos sejam, em seus ambientes, uma expressão do rosto de Cristo”.

Durante o encontro os jovens cantaram o hino “Santo Rosto dos Rostos”, composto especialmente para a ocasião.

“Desejo de coração que este evento extraordinário, ao qual espero que muitos compareçam, contribua para que cresça em cada de um de vocês o entusiasmo e fidelidade em seguir a Cristo, e em acolher com alegria sua mensagem, fonte de vida nova”, disse o Papa.

Bento XVI indicou como exemplo um jovem da própria cidade de Turim: Piergiorgio Frassati, membro da Ação Católica, filho do fundador do jornal “La Stampa”, que aderiu ao Apostolado da Oração, promovido pela Congregação Mariana e pela Adoração Noturna.

Para se aproximar dos trabalhadores das minas, Frassati decidiu estudar Engenharia de Minas na Escola Politécnica de Turim. Pouco antes de se formar, porém, veio a falecer, vítima da poliomielite, aos 24 anos, em 1925. Foi beatificado por João Paulo II em 20 de maio de 1990.

“Sua existência foi inteiramente envolvida pela graça e pelo amor de Deus, e foi consumada, com serenidade e alegria, no serviço apaixonado a Cristo e aos irmãos”, lembrou o Pontífice.

“Jovem como vocês, viveu com grande empenho sua formação cristã e deu testemunho de sua fé de modo simples e eficaz”.

À luz desse testemunho, o Papa encorajou os rapazes e as meninas presentes no encontro a terem “coragem de escolher aquilo que é de fato essencial para a vida”.

“Viver, não vegetar”, dizia o beato Piergiorgio Frassati.

“Descubram, como ele descobriu, que vale a pena se empenhar por Deus e com Deus, respondendo ao seu chamado na escolhas fundamentais e cotidianas, ainda que tenha um custo!”, concluiu o Santo Padre.

Jesus não é menos Divino?

Por Revista “This Rock” – fevereiro/1991
Tradução: Carlos Martins Nabeto
Fonte: Catholic Answers

– Filipenses 2,6 diz que Jesus não buscava a igualdade com Deus. Como isto se compatibiliza com a crença em sua divindade? (Anônimo)

Você saltou a parte do versículo que fala de Jesus “na forma de Deus” antes da Encarnação. Isto faz toda a diferença do mundo para se compreender sobre o quê Paulo estava escrevendo.

Aparentemente, o Apóstolo está citando um hino cristão primitivo que compara Adão e Cristo. Adão, que era “a imagem de Deus” mas não igual a Deus, tentou ser igual a Ele (Gênesis 3,5). Cristo, sendo “na forma de Deus” e portanto igual a Deus, não pensava que as prerrogativas que acompanhavam esta igualdade deveriam ser “consideradas a todo custo” (a palavra empregada por Paulo é “harpagmon”), mas as esvaziou ao tomar a natureza humana e morrer na Cruz (Filipenses 2,7-8).

Paulo então observa como Deus outorgou a Jesus “o nome que está acima de todo nome” e como “ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra; e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2,9-11).

Isto é uma paráfrase de Isaías 45,23, onde Deus diz: “diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua”. Aplicando isto a Jesus, Paulo não está desconsiderando a divindade de Cristo, mas a reconhecendo.

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