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O Papa Francisco compara a imposição da agenda gay à doutrinação da ‘Juventude Hitlerista’

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Em comentários feitos na entrevista dada durante o vôo de retorno do Sri-Lanka na última segunda-feira, os quais foram totalmente ignorados pela grande mídia, o Papa Francisco lamentou a prática ocidental de imposição de uma agenda homossexual a outras nações por meio de ajuda [financeira] externa, algo que ele chamou de “colonização ideológica” e comparou à máquina de propaganda nazista.

Quando um jornalista lhe pediu para explicar a expressão “colonização ideológica”, o papa de um exemplo de 1995, quando, disse ele, um ministro da educação em uma região pobre recebeu a oferta de um empréstimo para construir escolas contanto que as escolas usassem um livro que ensinasse a “teroria de gênero”.

“Ele disse sim, e também fez com que eles lhe dessem outro livro, de orientação diferente. E então ela teve êxito”, ele explicou de acordo com uma transcrição de América, a revista jesuíta conhecida por ter publicado em inglês uma grande entrevista com o papa em 2013. “Isso é colonização ideológica. Eles introduzem uma idéia que não tem nada a ver com o povo; com grupos de pessoas sim, mas não com pessoas. Eles colonizam as pessoas com uma idéia que quer mudar uma mentalidade ou estrutura.”

A colonização ideológica “não é nova; os ditadores do século passado fizeram o mesmo”, disse Francisco. “Eles chegaram com sua própria doutrina. Pense na BaliLa (a Juventude Fascista de Mussolini), pense na Juventude Hitlerista.”

Embora o Santo Padre não tenha mencionado explicitamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo como pressão ideológica, ele fez uma inequívoca referência ao tema: “Durante o Sínodo, os bispos africanos se queixaram disto: “certos empréstimos sob certas condições”, disse ele.

As preocupações dos bispos africanos no Sínodo foram manifestadas em todo o mundo durante o Sínodo e também entraram no documento final, ou Relatio Synodi, que afirmou ser “completamente inaceitável” que “alguns pastores da Igreja sofram pressão de grupos internacionais que fornecem ajudam financeira a países pobres desde que aceitem o ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo.”

Fonte: Notifam PT