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Político católico derrota pressões do lobby gay e vence eleição no Parlamento Europeu

MADRI, 22 Nov. 12 / 11:35 am (ACI/EWTN Noticias).- Superando as fortes pressões do lobby gay e abortista contra sua eleição, o político católico maltês Tonio Biorg foi confirmado para a Comissão de Saúde e Consumo da União Europeia (UE).

O Parlamento da UE decidiu a vitória de Borg ontem, 21, por 386 votos a favor e 281 em contra e 28 abstenções.

Conforme assinala a plataforma espanhola pró-família HazteOir (HO), esta votação “vinha precedida de uma formidável polêmica internacional, provocada pela agressão de determinados lobbys radicais –financiados pela própria UE–”.

Entre estes grupos estão a Federação Humanista Européia, a Associação Internacional de Lésbicas e Gays (ILGA) e a multinacional abortista Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF), “que quiseram impor o veto ao político maltês exclusivamente por suas convicções morais e religiosas”.

Com o caso do Borg, assinala HO, “o verdadeiro respeito a um dos valores indisputáveis da Europa –a liberdade de consciência– foi novamente posto à prova. E o resultado, defendido por milhares de cidadãos através do alerta da HO, não pôde ter sido mais satisfatório: venceu a liberdade. Venceram os cidadãos”.

O alerta do grupo espanhol HazteOir pedindo a nomeação de Borg passou de 21 mil assinaturas no dia 20 de novembro a 37 526 (mais de 15 mil novas assinaturas) em menos de 24 horas.

Durante as últimas semanas Borg, ministro maltês de Assuntos Exteriores foi submetido ao escrutínio do Parlamento Europeu para comprovar sua idoneidade para o cargo.

Como parte do processo de escrutínio da Euro câmara, Borg respondeu por escrito a cinco perguntas dos deputados e respondeu às perguntas dos representantes de três comissões parlamentares da câmara em uma audiência de três horas de duração.

Vaticano: com crucifixo, Tribunal Europeu apoia liberdade religiosa

Uma decisão que “faz história”

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 18 de março de 2011 (ZENIT.org) – A sentença emitida hoje pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, a favor da exposição do crucifixo nas escolas na Itália, recebeu o elogio da Santa Sé, que a considera uma decisão que “faz história” no reconhecimento da liberdade religiosa.

O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, publicou uma declaração para expressar a “satisfação” do Vaticano ao ter lido esta “sentença sumamente comprometedora”.

Um caso histórico

Os países que apoiaram oficialmente a Itália foram: Armênia, Bulgária, Chipre, Grécia, Lituânia, Malta, Mônaco, Romênia, Rússia e San Marino.

O caso havia sido apresentado ao Tribunal de Estrasburgo por Soile Lautsi, uma cidadã italiana de origem finlandesa, que em 2002 pediu à escola pública “Vittorino da Feltre”, em Abano Terme (Pádua), na qual estudavam seus dois filhos, que retirasse os crucifixos das salas de aula. A direção da escola recusou-se, por considerar que o crucifixo é parte do patrimônio cultural italiano e, posteriormente, os tribunais italianos deram razão a este argumento.

No entanto, uma sentença de primeira instância do Tribunal de Estrasburgo decidiu, por unanimidade, impor a retirada de crucifixos nas escolas italianas e ordenou que o governo italiano pagasse à mulher uma indenização de € 5.000 por danos morais, considerando que a presença de crucifixos nas escolas é “uma violação dos direitos dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções” e da “liberdade dos alunos”.

Diante do recurso interposto pelo Estado italiano, o Tribunal Europeu se contrapôs radicalmente àquela primeira sentença, estabelecendo, por 15 votos a favor e 2 contra, que a presença de crucifixos nas salas de aula não é “uma violação dos direitos dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções” e da “liberdade de religião dos alunos”, já que “não existem elementos que possam provar que o crucifixo afeta eventualmente os alunos”.

Os direitos não estão contra a liberdade de religião

O Pe. Lombardi explicou, em seu comunicado, que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos “reconhece, em um nível sumamente autorizado e internacional, que a cultura dos direitos humanos não deve se opor aos fundamentos religiosos da civilização europeia, aos quais o cristianismo ofereceu uma contribuição essencial”.

“Também se reconhece, segundo o princípio da subsidiariedade, que é um dever garantir a cada país uma margem de apreciação do valor de símbolos religiosos em sua própria história cultural e na identidade nacional e local de sua exposição”, acrescenta.

“A nova sentença do Tribunal Europeu é bem-vinda também porque contribui efetivamente para restabelecer a confiança no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por parte de muitos europeus, convictos e cientes do papel determinante dos valores cristãos em sua própria história, mas também na construção da unidade europeia e na sua cultura de direito e liberdade”, concluiu o comunicado vaticano.

Dom Tomasi critica cultura ocidental que ridiculariza religião

ROMA, terça-feira, 30 de março de 2010 (ZENIT.org).- Atualmente, no Ocidente, são muitos os que concebem a religião como algo antiquado e a ridicularizam, uma atitude que leva ao preconceito.

Assim indicou o representante permanente da Santa Sé nas Nações Unidas e instituições internacionais em Genebra, Dom Silvano Tomasi, em uma entrevista realizada no dia 24 de março pela Rádio Vaticano.

No Ocidente, “a religião é vista como algo antiquado que impede o desenvolvimento e o progresso científico”, afirmou.

“Ainda existem muitos funcionários – inclusive na União Europeia –, grupos e correntes de pensamento que veem na religião um obstáculo para a modernidade”, acrescentou.

“Esta atitude incita depois ao preconceito com relação à população crente – denunciou. Penso que uma cultura pública ocidental que ridiculariza a religião não presta um bom serviço, e sim cria problemas para o seu futuro.”

Na entrevista, o prelado quis reafirmar “o direito da pessoa à liberdade religiosa” e lamentou que os cristãos sejam hoje “os mais discriminados”.

Referiu-se à defesa da liberdade religiosa e recordou que “a comunidade internacional deve assumir uma responsabilidade, tratando destas questões de maneira sistemática”.

Também recordou a importância dos meios de comunicação e da educação, evitando, por exemplo, os manuais ou textos escolares “que apoiam as posições fundamentalistas ou incitam ao ódio às demais religiões”.

Santo Efrém da Síria

Por Papa Bento XVI
Tradução: Zenit
Fonte: Vaticano/Zenit

Queridos irmãos:

Segundo uma opinião comum hoje, o cristianismo seria uma religião européia, que teria exportado a cultura deste continente a outros países. Mas a realidade é muito mais complexa, pois a raiz da religião cristã se encontra no Antigo Testamento e, portanto, em Jerusalém e no mundo semítico. O cristianismo se alimenta sempre desta raiz do Antigo Testamento. Sua expansão nos primeiros séculos aconteceu tanto para o Ocidente como para o mundo greco-latino, onde depois inspirou a cultura Européia, como para o Oriente, até a Pérsia, Índia, ajudando deste modo a suscitar uma cultura específica, com línguas semíticas, e com uma identidade própria.

Para mostrar esta multiformidade cultural da única fé cristã dos inícios, na catequese da quarta-feira passada falei de um representante deste outro cristianismo, Afraates o sábio persa, para nós quase desconhecido. Nesta mesma linha, quero falar hoje de Santo Efrém o sírio, nascido em Nisibis em torno do ano 306, no seio de uma família cristã.

Foi o representante mais importante do cristianismo no idioma sírio e conseguiu conciliar de maneira única a vocação de teólogo com a de poeta. Formou-se e cresceu junto a Tiago, bispo de Nisibis (303-338), e junto a ele fundou a escola teológica de sua cidade. Ordenado diácono, viveu intensamente a vida da comunidade local até o ano 363, no qual Nisibis caiu nas mãos dos persas. Então Efrém imigrou para Edesa, onde continuou pregando. Morreu nesta cidade no ano 373, ao ser contagiado de peste em sua obra de atenção aos enfermos.

Não se sabe realmente se ele era monge, mas em todo caso é certo que decidiu continuar sendo diácono durante toda a sua vida, abraçando a virgindade e a pobreza. Deste modo, no caráter específico de sua cultura, pode-se ver a comum e fundamental identidade cristã: a fé, a esperança – essa esperança que permite viver pobre e casto neste mundo, pondo toda expectativa no Senhor – e por último a caridade, até oferecer o dom de si mesmo no cuidado dos enfermos de peste.

Santo Efrém nos deixou uma grande herança teológica: sua considerável produção pode reagrupar-se em quatro categorias: obras escritas em prosa (suas obras polêmicas e os comentários bíblicos); obras em prosa poética; homilias em verso; e por último, os hinos, sem dúvida a obra mais ampla de Efrém. É um autor prolífico e interessante em muitos aspectos, mas sobretudo desde o ponto de vista teológico.

O caráter específico de seu trabalho consiste em unir teologia e poesia. Ao aproximar-nos de sua doutrina, temos de insistir desde o início nisso: ele faz teologia de forma poética. A poesia lhe permite aprofundar na reflexão teológica através de paradoxos e imagens. Ao mesmo tempo, sua teologia se torna liturgia, se torna música: de fato, era um grande compositor, um músico. Teologia, reflexão sobre a fé, poesia, canto, louvor a Deus, estão unidos; e precisamente por este caráter litúrgico, aparece com nitidez na teologia de Efrém a verdade divina. Na busca de Deus, ao fazer teologia, segue o caminho do paradoxo e do símbolo. Privilegia as imagens opostas, pois lhe servem para sublinhar o mistério de Deus.

Agora não posso falar muito dele, em parte porque é difícil traduzir a poesia, mas para dar ao menos uma idéia de sua teologia poética, quero citar passagens de dois hinos. Antes de tudo, e frente também ao próximo Advento, eu vos proponho umas esplêndidas imagens tomadas dos hinos «Sobre a natividade de Cristo». Diante de Nossa Senhora, Efrém manifesta com inspiração sua maravilha:

«O Senhor veio a ela
para tornar-se servo.
O Verbo veio a ela
para calar em seu seio.
O raio veio a ela
para não fazer ruído.
O pastor veio a ela,
e nasceu o Cordeiro, que chora docemente.
O seio de Maria
trocou os papéis:
quem criou tudo
apoderou-se dele, mas na pobreza.
O Altíssimo veio a ela (Maria),
mas entrou humildemente.
O esplendor veio a ela,
mas vestido com roupas humildes.
Quem tudo dá
experimentou a fome.
Quem dá de beber a todos
sofreu a sede.
Saiu dela nu,
quem tudo reveste (de beleza)» (Himno «De Nativitate» 11, 6-8)

“Identidade de gênero” é conceito ideológico e sem fundamento científico, assinala jurista

ROMA, 08 Dez. 07 / 12:00 am (ACI).- O Presidente da União de Juristas Católicos da Itália, Francesco D’Agostino, advertiu que o conceito de “identidade de gênero” que busca ser incluído na legislação da União Européia é ideológico, ambíguo e carece de fundamento científico.

“Pela primeira vez, a lei introduziria o conceito de ‘identidade de gênero’, ideológico e sem fundamento científico, cristalizando, de maneira problemática, uma definição que é aberta, ambígua, ainda em discussão em um debate cultural amplo e articulado”, assinalou o jurista em relação à introdução, a última quinta-feira, de uma proposta para incluir o controvertido conceito no Tratado de Amsterdam.

Este tratado, vigente desde 1999 e que busca a modificação de certas disposições do Tratado da União Européia, assinala que os estados são livres de “tomar as ações oportunas para combater as discriminações sobre o sexo, a raça ou a origem étnica, as religiões ou as tendências sexuais”.

“O gênero é uma categoria nova, nascida nos últimos 20 anos no âmbito de um debate antropológico, que pretende separar a sexualidade biológica da sexualidade psicológica, para definir uma identidade sexual intermédia, que o sujeito atribui a si mesmo”.

Trata-se, prosseguiu, de uma definição que é anômala e problemática sob o aspecto jurídico, em razão de sua ambigüidade“. Significaria, precisou, reconhecer “identidades plurais e arbitrárias”.

Para D’Agostino, o conceito de “identidade de gênero” é, do mesmo modo, “ideológico” pois “se refere a uma posição contrária à natureza, que atribui ao indivíduo o poder de manipular a natureza, a biologia, em qualquer direção”.

Anúncio incansável do Evangelho é resposta a secularização e relativismo, diz o Papa

VATICANO, 06 Jul. 06 (ACI) .- Ao receber hoje aos prelados da Conferência Episcopal daCroácia, o Papa Bento XVI ressaltou a importância da afirmação do direito à vida e o respeito à liberdade religiosa na construção da Europa, reiterando ao mesmo tempo a necessidade de anunciar incansavelmente os valores evangélicos para rebater a secularização e o relativismo de hoje.

Em seu discurso ante os bispos que acabam de realizar sua visita “ad limina”, o Santo Padre afirmou que para rebater a secularização e o relativismo “é necessário um anúncio incansável dos valores evangélicos” e os animou a “não ter medo de indicar aos fiéis o que ensina o Evangelho, colocando-os em guarda diante de tudo quanto é contrário a ele, para que suas comunidades sejam um estímulo para toda a sociedade na busca do bem comum e na atenção aos mais necessitados”.

Depois de manifestar sua alegria pelos frutos em várias iniciativas pastorais dos prelados, o Pontífice salientou o desejo da Croácia de entrar na União Européia, assinalando que isso significará “uma contribuição de sua própria cultura e tradições, na busca compartilhada da verdade plena sobre o ser humano“.

Sobre esta verdade é “essencial que se construa a casa comum européia”, cujo fundamento é a afirmação do direito à vida e o respeito à liberdade religiosa, apontou Bento XVI. “Sobre estes valores é possível achar o consenso também dos que não aderem à Igreja Católica, mas aceitam a voz da razão, sensível aos ditados da lei natural”, adicionou.

Mais adiante, o Bispo de Roma lamentou a persistência no país balcânico das conseqüências do recente conflito, cujos efeitos negativos se refletem não só na economia, mas também no ânimo dos habitantes. Assim, pediu aos bispos ser sempre “anunciadores de reconciliação e agentes de paz” que alentem aos cidadãos croatas “no caminho da reconciliação cristã”, pois “o perdão libera sobre tudo a quem tem o valor de concedê-lo“.

Por último, Bento XVI pediu aos bispos que fossem “generosos no serviço à Igreja e ao povo, seguindo atentamente a formação dos sacerdotes e as vocações sacerdotais, a guia das comunidades religiosas e os movimentos, a promoção das famílias e a presença dos católicos na vida pública e nos meios de comunicação.

Católicos e ortodoxos devem colaborar para «dar uma alma à Europa»

Conclusões de um encontro sem precedentes organizado pelo patriarcado de Moscou e o Vaticano

VIENA, sexta-feira, 5 de maio de 2006 (ZENIT.org).- A contribuição dos cristãos é indispensável para «dar uma alma à Europa», constataram em Viena católicos e ortodoxos, em um encontro cultural sem precedentes, celebrado entre 3 e 5 de maio.

«Cremos que os cristãos, ao anunciar a esperança da ressurreição de Cristo, unidos a pessoas de outros credos e convicções, podem ajudar a viver em uma sociedade com base ética, justa e pacífica», afirmaram os participantes em sua mensagem final.

Foi a primeira vez que um organismo da Santa Sé organizava um simpósio destas características em colaboração com o patriarcado ortodoxo de Moscou.

O simpósio foi presidido pelo cardeal Paul Poupard, presidente Conselho Pontifício da Cultura, e pelo metropolita de Smolensk e Kaliningrado, Kirill, presidente do Departamento para as Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou.

Da iniciativa participaram especialistas de todo o velho continente, leigos e religiosos, escolhidos conjuntamente pelos dois organismos que convocaram a iniciativa.

Nas conclusões do encontro, apresentadas esta sexta-feira pelo padre Bernard Ardura, secretário do Conselho Pontifício da Cultura, constata-se a crise atual que o processo de união européia vive por causa do fracasso na adoção do Tratado constitucional da União Européia.

Agora, para os católicos e ortodoxos, «a crise que desgarra a Europa é de ordem cultural: sua identidade cristã está-se diluindo. A situação dos povos europeus caracteriza-se por uma dúvida profunda do homem sobre ele mesmo: sabe o que é que pode fazer, mas não sabe quem é».

Esta crise, reconheceram os participantes, tem «conseqüências demográficas dramáticas: a rejeição dos filhos, as uniões sem futuro ou o matrimônio à prova, as uniões homossexuais, a rejeição a compartilhar a vida com uma pessoa no matrimônio».

«Tudo isto é um autêntico suicídio demográfico europeu, em nome do egoísmo e do hedonismo», disse-se nas conclusões.

Para responder a estes desafios, os participantes «decidiram dar um papel importante à entusiasta missão da educação e da formação».

«Toda educação é descoberta de uma herança que suscita o amor e o reconhecimento. Deste modo, poderemos contribuir a redescobrir as raízes cristãs», explicam.

Católicos e ortodoxos insistiram na formação dos cristãos «para apresentar os valores cristãos de maneira compreensível: disto depende a pastoral da cultura».

«Não antepor nada ao amor de Cristo» é o lema que se propôs para «encontrar caminhos de sinergia, de testemunho comum da fé para uma generosa nova evangelização da Europa, esse gigante econômico, anão espiritual».

Segundo os participantes, este «testemunho comum concerne especialmente aos campos afetados pela destruição da família, à bioética e aos domínios da doutrina social da Igreja».

O encontro aconteceu graças à ajuda da Fundação «Pro Oriente», com sede em Viena, e à generosidade da Bradley Foundation, dos Estados Unidos.

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