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Correção fraterna deve ser ato de amor, explica Papa

Ilustra o ensinamento de Jesus

CASTEL GANDOLFO, domingo, 4 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – Bento XVI está convencido de que a “correção fraterna” constitui um dever, mas que não nasce de uma reação à ofensa sofrida, e sim do amor pelo irmão.

Esta foi sua explicação dada hoje, ao dirigir-se aos milhares de peregrinos reunidos na residência pontifícia de Castel Gandolfo, comentando a passagem evangélica da liturgia deste domingo, (Mt 18, 15-20), na qual o próprio Jesus explica como corrigir o irmão na comunidade cristã.

“Oamor fraterno comporta também um sentido de responsabilidade recíproca, razão pela qual, se meu irmão comete uma culpa contra mim, eu devo ser caridoso e, antes de mais nada, falar com ele pessoalmente, dando-lhe a conhecer que o que ele disse ou fez não é bom”, começou explicando o Pontífice.

“Essa maneira de agir se chama correção fraterna: não é uma reação à ofensa sofrida, mas surge do amor pelo irmão.”

De fato, citando Santo Agostinho, afirmou que “aquele que te ofendeu, ofendendo-te, inferiu a si mesmo uma grande ferida; e tu não te preocupas pela ferida de um irmão teu? (…) Tu deves esquecer a ofensa que recebeste, não a ferida do teu irmão”.

A seguir, o Papa pareceu responder à pergunta que aparecia no rosto dos peregrinos ao escutar suas palavras: “E se o irmão não me ouvir?”.

O Santo Padre ilustrou os passos que Jesus apresenta no Evangelho: “Primeiro, é preciso voltar a falar-lhe com outras duas ou três pessoas, para ajudá-lo a perceber o que fez; se, apesar disso, ele rejeitar ainda a observação, é necessário dizê-lo à comunidade; e se ele não escutar nem sequer a comunidade, é preciso fazer-lhe perceber a separação que ele mesmo provocou, separando-se da comunhão da Igreja”.

A correção fraterna, sublinhou Bento XVI, se explica porque “há uma corresponsabilidade no caminho da vida cristã: cada um, consciente dos seus próprios limites e defeitos, está chamado a receber a correção fraterna e a ajudar os outros com este serviço particular”.

Outro fruto da caridade na comunidade é a oração conjunta, continuou explicando, citando o Evangelho: “Eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles”.

“A oração pessoal certamente é importante, e mais ainda, indispensável, mas o Senhor garante sua presença à comunidade que – ainda que seja muito pequena – está unida e unânime, porque reflete a realidade de Deus Uno e Trino, perfeita comunhão de amor”, disse.

Por este motivo, o Bispo de Roma concluiu com seu conselho aos peregrinos: “Devemos nos exercitar tanto na correção fraterna, que requer muita humildade e simplicidade de coração, como na oração, para que se eleve a Deus a partir de uma comunidade verdadeiramente unida a Cristo”.

Ler em voz alta e escutar música com filhos ajuda entendimento familiar

Proposta surgida do Congresso Teológico-Pastoral das Famílias

VALÊNCIA, quarta-feira, 5 de julho de 2006 (ZENIT.org).- O presidente do Instituto Teológico Internacional para os Estudos sobre o Matrimônio e a Família em Gaming (Áustria), Michael Waldstein, propôs nesta quarta-feira aos pais de família ler em voz alta e escutar música com seus filhos como elementos educativos frente a «uma indústria do entretenimento» que «ataca as paixões mais imaturas» dos menores, «sobretudo as eróticas e a ira».

Waldstein, que pronunciou uma palestra no Congresso Teológico-Pastoral que se celebra na Feira Valência até a próxima sexta-feira, dentro do V Encontro Mundial das Famílias (EMF), sugeriu «não abandonar a educação das crianças à televisão, ao rádio ou à música», já que podem prejudicar os menores pelos antivalores que apresentam.

Desta forma, segundo informa a agência AVAN, considerou que uma das principais causas de distanciamento entre pais e filhos é a «sociedade utilitarista atual, caracterizada por dar mais importância às coisas frente às pessoas».

Waldstein destacou a necessidade «de que o coração dos pais se converta ao coração dos filhos e vice-versa». Para isso, os pais devem dedicar tempo à educação e formação de seus filhos, considerando que «o tempo é vida», concepção contrária «à premissa utilitarista “tempo é dinheiro”».

O especialista austríaco também explicou que as crianças são «excelentes professores para os pais», já que são «especialistas na ciência e na prática do amor, afastados das metas adultas baseadas nas estruturas de poder e interesses utilitaristas». Os filhos «podem despertar o coração dos pais ao amor», acrescentou.

Desta forma, ressaltou «a necessidade urgente» de que os pais recebam uma «formação sólida na ciência e na prática da paternidade», para o que «são necessários sacerdotes, professores e catequistas».

Sete chaves para ler e conhecer a Bíblia

Primeiro passo para conhecer a Bíblia é ler a própria Bíblia.

Você tem Sete Chaves que abrem o seu coração para ler a Bíblia de forma libertadora, agradável e correta. Estas chaves são fáceis de se encontrar, pois elas estão simbolizadas em seu próprio corpo.

Com as “Sete Chaves” você encontra a Palavra de Deus que está na Bíblia e na vida e entenderá melhor o sentido escondido atrás das palavras.

Veja só:

  1. Pés: Bem plantados na realidade.
    Para ler bem a Bíblia é preciso ler bem a vida, conhecer a realidade pessoal, familiar e comunitária do país e do mundo. É preciso conhecer também a realidade na qual viveu o Povo da Bíblia. A Bíblia não caiu do céu prontinha. Ela nasceu das lutas, das alegrias, da esperança e da fé de um povo (Ex 3,7).
  2. Olhos: Bem abertos.
    Um olho deve estar sobre o texto da Bíblia e o outro sobre o texto da vida. O que fala o texto da Bíblia? O que fala o texto da vida? A Palavra de Deus está na Bíblia e está na vida. Precisamos ter olhos para enxergá-la.
  3. Ouvidos: Atentos, em alerta.
    Um ouvido deve escutar o chamado de Deus e o outro escutar o seu irmão.
  4. Coração: Livre para amar.
    Ler a Bíblia com sentimento, com a emoção que o texto provoca. Só quem ama a Deus e ao próximo pode entender o que Deus fala na Bíblia e na vida. Coração pronto para viver em conversão.
  5. Boca: Para anunciar e denunciar.
    Aquilo que os olhos viram, os ouvidos ouviram e o coração sentiu a palavra de Deus e a vida.
  6. Cabeça: Para pensar.
    Usar a inteligência para meditar, estudar e buscar respostas para nossas dúvidas. Ler a Bíblia e ler também outros livros que nos expliquem a Bíblia.
  7. Joelhos: Dobrados em oração.
    Só com muita fé e oração dá para entender a Bíblia e a vida. Pedir o dom da sabedoria ao Espíri to Santo para entender a Bíblia.

Regras de ouro para ler a Bíblia

  1. Leia-a todos os dias.
    Quando tiver vontade e quando não tiver também. É como um remédio, com ou sem vontade tomamos porque é necessário.
  2. Tenha uma hora marcada para a leitura.
    Descobrir o melhor período do dia para você e fazer dele a sua hora com Deus.
  3. Marque a duração da leitura.
    O ideal é que seja de 30 a 40 minutos, no mínimo, por dia.
  4. Escolha um bom lugar.
    É bom que se leia no mesmo lugar todos os dias. Deve ser um lugar tranqüilo, silencioso que facilite a concentração e favoreça a criação de um clima de oração. Se, num determinado dia, não se puder fazer o trabalho na hora marcada e no lugar escolhido, não faz mal. Em qualquer lugar e em qualquer hora devemos ler. O importante é que se leia todos os dias.
  5. Leia com lápis ou caneta na mão.
    Sublinhe na sua Bíblia e anote no seu caderno as passagens mais importantes, tudo o que chamar a sua atenção, as coisas que Deus falou ao seu coração de modo especial. Isto facilita encontrar as passagens qua ndo precisar delas.
  6. Faça tudo em espírito de oração.
    Quando se lê a Bíblia faz-se um diálogo com Deus; você escuta, você se sensibiliza, você chora. É um encontro entre duas pessoas que se amam.
    “Quando oramos falamos a Deus. Quando lemos as Sagradas Escrituras é Deus quem nos fala.”

Autor: Jaime Francisco de Moura
Fonte: www.veritatis.com.br

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