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Ser sacerdote é o “trabalho” mais feliz, revela estudo

WASHINGTON DC, 24 Nov. 11 / 12:12 pm (ACI/EWTN Noticias)

Um estudo da Universidade de Chicago publicado pela revista Forbes mostrou que o sacerdócio é o “trabalho” mais feliz do mundo, e o segundo lugar é o trabalho de bombeiro.

O estudo mostrou que as pessoas se sentem mais satisfeitas com trabalhos que não coincidem necessariamente com o êxito econômico, mas com o serviço e a entrega ao próximo.

Os dez trabalhos mais satisfatórios se completam com fisioterapeutas, escritores, instrutores de educação especial, professores, artistas, psicólogos, agentes financeiros e engenheiros de operações.

No lado oposto se encontram postos de diretores com salários elevados, mas menos trato humano.

Desta maneira Forbes informou que os trabalhos mais insatisfatórios são os de diretor de tecnologia da informação, diretor de vendas e marketing, produtor / manager, desenvolvedor Web, técnico especialista, técnico eletrônica, secretário jurídico, analista de suporte técnico, maquinista e gerente de marketing.

Deus não é um objeto de experimentação humana, diz o Papa

VATICANO, 30 Jun. 11 / 02:28 pm (ACI)

Ao presidir esta manhã a entrega do Prêmio Ratzinger à investigação teológica, o Papa Bento XVI explicou que “Deus não é um objeto de experimentação humana”.

Em seu discurso aos ganhadores do prêmio: o professor Olegario González de Cardedal, o professor Manlio Simonetti e o sacerdote Maximilian Heim, o Santo Padre explicou que existe um limite ao uso da razão: “Deus não é um objeto da experimentação humana. Ele é Sujeito e se manifesta somente por meio do relacionamento pessoal, fazendo parte da essência de cada ser humano”.

Bento XVI fez esta afirmação ao responder à pergunta sobre o quê é verdadeiramente a teologia. “A teologia –disse– é ciência da fé, diz-nos a tradição. Mas aqui surge, imediatamente, a pergunta: Isso é realmente possível? Ou não é esta uma contradição? Ciência por acaso não é o contrário de fé? Não faz com que a fé deixe de ser fé quando vira ciência? E não faz com que a ciência deixe de ser ciência quando regida ou mesmo subordinada a fé?”

“Estas questões, que já para a teologia medieval representavam um sério problema, com o moderno conceito de ciência se tornaram ainda mais prementes, à primeira vista inclusive sem solução. Compreende-se assim por que, na era moderna, a teologia em vastos âmbitos se retirou primariamente no âmbito da história, a fim de demonstrar aqui sua séria característica científica”.

Bento XVI disse seguidamente que é necessário então “reconhecer, com gratidão, que com isto foram realizadas obras grandiosas, e a mensagem cristã recebeu nova luz, capaz de fazer visível sua íntima riqueza. Entretanto, se a teologia se retirar totalmente ao passado, deixa hoje a fé na escuridão”.

“Depois, em uma segunda fase, concentraram-se na praxis, para mostrar que a teologia, em relação com a psicologia e a sociologia, é uma ciência útil que dá indicações concretas para a vida. Também isto é importante, mas se o fundamento da teologia, a fé, não chega a ser ao mesmo tempo objeto do pensamento, se a praxis é referida apenas a si própria, ou vive unicamente dos empréstimos das ciências humanas, então a praxis se torna vazia e privada de fundamento”.

Conforme assinala a nota da Rádio Vaticano, o Papa indicou que “portanto, estes caminhos não são suficientes. Por mais que sejam úteis e importantes, convertem-se em subterfúgios, e permanece sem resposta a verdadeira pergunta. Que ressoa: é aquilo verdade no que acreditam ou não? Na teologia está em jogo a questão a respeito da verdade; ela é seu fundamento último e essencial”.

Depois de explicar que ao ser Cristo mesmo a Verdade à qual é possível acessar através da razão humana, o Papa indicou que “a razão experimental se apresenta hoje amplamente como a única forma de racionalidade declarada científica. O que não pode ser cientificamente verificado ou falsificado cai fora do âmbito científico”.

“Com esta formulação foram realizadas obras grandiosas; que ela seja justa e necessária no âmbito do conhecimento da natureza e de suas leis ninguém desejará pô-lo seriamente em dúvida. Entretanto, existe um limite ao semelhante uso da razão: Deus não é um objeto da experimentação humana. Ele é Sujeito e se manifesta somente por meio do relacionamento pessoal, fazendo parte da essência de cada ser humano”.

O Santo Padre referiu logo um segundo uso da razão: “o amor quer conhecer melhor àquele que ama. O amor, o amor verdadeiro, não faz cegos, mas videntes. Disto forma parte precisamente a sede de conhecimento, de um verdadeiro conhecimento do outro”.

“Por isso, os Padres da Igreja encontraram os precursores e os pioneiros do cristianismo –fora do mundo da revelação de Israel– não no âmbito da religião consuetudinária, mas nos homens em busca de Deus, nos “filósofos”: em pessoas que estavam sedentas de verdade e estavam, portanto, em caminho para Deus”.

“Quando não existe este uso da razão –precisou o Papa– então as grandes questões da humanidade caem fora do âmbito da razão e som deixadas à irracionalidade. Por isso uma teologia autêntica é tão importante. A fé reta orienta a razão para abrir-se ao divino, a fim de que ela, guiada pelo amor pela verdade, possa conhecer Deus mais de perto”.

“A iniciativa para este caminho está em Deus, que pôs no coração do homem a busca de seu Rosto. Portanto, forma parte da teologia, por um lado, a humildade que se deixa “tocar” por Deus e, por outro, a disciplina que se liga à ordem da razão, preserva o amor da cegueira e ajuda a desenvolver sua força vidente”.

Finalmente o Papa afirma ser “consciente de que com tudo isto não foi dada uma resposta à questão sobre a possibilidade e a tarefa da reta teologia, mas apenas foi posta em luz a grandeza do desafio ínsito na natureza da teologia. Entretanto, precisamente o homem tem necessidade deste desafio, porque ela nos impulsiona a abrir nossa razão nos interrogando sobre a verdade mesma, sobre o rosto de Deus”.

A Igreja precisa dos idosos

Fonte: Humberto Pinho da Silva

Eu tenho um amigo, daqueles que sempre estão presente nas horas amargas, que era catequista.

Semanalmente, nos fins-de-semana, abalava para o “interior”, deixando família, para participar na preparação da catequese.

Certa vez confessou-me: “Quando for aposentado vou-me dedicar às actividades da Igreja da minha terra e à agricultura. Tenho um campinho na retaguarda da casa que ergui na aldeia e vou cuidar das árvores de fruta e da hortinha.

O tempo passou e ele sempre a sonhar com a reforma que lhe permitiria organizar melhor a catequese da paróquia, já que era o coordenador.

Um dia atingiu a idade necessária para se retirar. Despediu-se de olhos marejados, dos colegas; pela derradeira vez visitou a banca de trabalho, testemunha de horas alegres e de muitas e muitas angústias; e definitivamente partiu para a terra natal.

Não deixou, porém, de passar pela livraria católica em busca de material para as aulas da catequese. Como as verbas para a evangelização dos jovens eram escassas, despendeu muito de seu bolso.

Era um sonho há muito idealizado.

Mal chegou foi prestes à reunião da catequese. Admirou-se, porém, que o abade, velho companheiro nas lidas religiosas, estivesse presente.

Aberta a reunião, o padre urdiu eloquente palestra entremeada de rasgados elogios ao meu amigo. Apoiavam enternecidos os presentes as palavras do sacerdote. Ao concluir ofertaram bonita bíblia, de folhas doiradas, encadernada a pele.

No acto da entrega, disse o abade: “Chegou o momento de descansar. É justo que o libertem das árduas canseiras que lhe roubaram horas de recreação. É mister sangue novo. Já indigitei novo coordenador, e faço votos que ao aposentar-se, tenha finalmente o merecido repouso, junto dos que lhe querem bem.

Escusado será descrever a desilusão que sofreu o meu amigo. Mesmo assim teve ânimo para agradecer, lembrando que não se sentia velho, e muito podia dar à Igreja.

Este caso verídico faz-me reflectir na perda que a Igreja tem ao desprezar o trabalho dos idosos.

Há muito que lembro – mas poucos escutam, – que muitos professores, homens de valor, ilustres catedráticos, após aposentação, podem ser excelentes sacerdotes (diáconos e padres), consoante os casos, com reduzido estudo no Seminário Maior.

O aposentado, em regra, tem tempo disponível; não carece de trabalhar para sobreviver; e pode perfeitamente dispor ainda de vinte anos ou mais, ao serviço de Deus.

Desaproveitar conhecimentos e disponibilidades é erro crasso, mormente em época em que a falta de sacerdotes é notória.

Bom era que as dioceses incentivassem os crentes idosos a participarem nas actividades das paróquias, de harmonia com os conhecimentos e saúde de cada um.

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