Tag: declarou

Papa sugere: quando não se crê, é melhor ser “honesto” e deixar a Igreja

Por John-Henry Westen – Life Site News | Tradução: Fratres in Unum.com – Cidade do Vaticano, 28 de agosto de 2012:

Papa Bento XVI Em seu discurso no Angelus de domingo, o Papa Bento XVI falou da traição de Judas a Cristo, afirmando que o problema de Judas foi ter falhado em abandonar a Cristo quando já não mais acreditava — uma “falsidade”, afirmou o Papa, “que é uma marca do demônio”.

“Judas”, declarou o Papa Bento, “poderia ter deixado [Jesus], como fizeram muitos discípulos; de fato, ele teria abandonado, se fosse honesto. Pelo contrário, ele permaneceu com Jesus. Não por causa da fé, ou por causa do amor, mas com a intenção secreta de se vingar do Mestre”.

Segundo o diretor em Roma da Human Life International [HLI], Monsenhor Ignacio Barreiro, os comentários são muito relevantes para a atual situação na Igreja Católica. Mons. Barreiro, doutor em teologia dogmática, disse ao LifeSiteNews que “para aqueles Católicos que não podem se convencer a crer nos ensinamentos formais da Igreja sobre questões relacionadas à vida e à família, seria mais honesto deixar a Igreja, em vez de trai-La”.

Mas, acrescentou, “nós lamentamos muitíssimo que a pessoa seja tão propensa [a isso] e desejamos que tenha uma conversão, passando a crer verdadeiramente”.

O Papa Bento, em suas observações, fez uma distinção entre crer e compreender, notando que alguns discípulos se afastaram de Cristo porque não acreditavam. Todavia, disse ele, mesmo aqueles que permaneceram, acreditaram antes de compreender plenamente.

O diretor em Roma da HLI comentou: “dificuldade intelectual não é desobediência”. E explicou: “Pode haver ensinamentos que você acha difíceis de aceitar. Contudo, (nessas circunstâncias) é virtuoso acreditar, uma vez que você faz um sacrifício da sua própria vontade, tomando como sua a mente da Igreja”.

Mons. Barreiro recordou que a submissão da vontade e do intelecto é exigida quando se trata de ensinamentos oficiais da Igreja, e não de opiniões prudenciais. “Por exemplo”, declarou, “[a submissão] é necessária para o ensinamento sobre o aborto, mas pode haver diferenças legítimas de opinião entre os Católicos sobre como prestar auxílio aos pobres”.

Dando outro exemplo, ele ressaltou que “enquanto a Igreja nunca pode ordenar mulheres ao sacerdócio, pode haver diferenças sobre como assegurar a todos o acesso a cuidados de saúde”.

O Papa concluiu com uma oração, pedindo a Deus que “nos ajude a crer em Jesus, como fez São Pedro, e a ser sempre sinceros com Ele e com seu povo”.

As quatro basílicas patriarcais de Roma se chamarão basílicas «papais»

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 11 de dezembro de 2006 (ZENIT.org).- As quatro basílicas patriarcais de Roma se chamarão a partir de agora basílicas «papais», segundo anunciou nesta segunda-feira o cardeal Andrea Cordero Lanza di Montezemolo, arcipreste da Basílica de São Paulo Fora dos Muros.

Em uma coletiva de imprensa concedida para anunciar a redescoberta do suposto sarcófago de São Paulo apóstolo, o purpurado declarou que «muitos interpretavam que o título de “patriarcal” queria aludir ao fato de que o Papa exercia, mediante estas, seu título de patriarca do Ocidente, em contraste com o Patriarca do Oriente, algo que não é verdade».

Bento XVI decidiu renunciar, por motivos históricos e ecumênicos, ao título de «patriarca do Ocidente», que entre outras coisas aparecia no Anuário Pontifício da Santa Sé.

As até agora basílicas «patriarcais» de Roma, que agora serão «papais», são: São Pedro do Vaticano, São João de Latrão, São Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior.

«As quatro basílicas haviam sido entregues no passado pelos Papas como base em Roma para os patriarcas orientais católicos, não como título oficial», declarou o cardeal, antigo núncio apostólico na Itália e delegado apostólico em Jerusalém.

«Portanto, o Papa decidiu que a partir de agora as quatro basílicas maiores se chamarão basílicas “papais”», concluiu.

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén