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Papa Bento XVI: João Batista ensina a viver o Natal como festa do Filho de Deus

Papa Bento XVI

VATICANO, 10 Dez. 12 / 02:28 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVIafirmou que em meio da sociedade consumista, São João Batista nos ensina a viver o Natal como a festa do Filho de Deus.

O Santo Padre assinalou que “na sociedade de consumo, na qual as pessoas estão tentando buscar a felicidade nas coisas, o Batista nos ensina a viver de maneira essencial, para que o Natal seja vivido não só como uma festa exterior, mas sim como a festa do Filho de Deus que veio para trazer aos homens a paz, a vida e a verdadeira felicidade”.

O Papa indicou que durante “o Tempo de Advento a liturgia ressalta de modo particular, duas figuras que preparam a vinda do Messias: a Virgem Maria e João Batista. Neste domingo, São Lucas nos apresenta João Batista com características diferentes dos outros evangelistas”.

Citando ao seu recente livro, “A Infância de Jesus”, Bento XVI recordou que “‘Todos os quatro Evangelhos colocam no início da atividade de Jesus a figura de João Batista e o apresentam como seu precursor. São Lucas deixa para depois a conexão entre as duas figuras e suas respectivas missões. Já na concepção e nascimento, Jesus e João são colocados em relação’”.

O Papa explicou que “Essa colocação ajuda a entender que João, como filho de Zacarias e Isabel, ambos de famílias sacerdotais, não só é o último dos profetas, mas também representa todo o sacerdócio da Antiga Aliança e por isso, prepara os homens ao culto espiritual da Nova Aliança, inaugurada por Jesus”.

Além disso, o evangelista Lucas “desfaz toda leitura mítica que frequentemente se faz dos Evangelhos e coloca historicamente a vida do Batista: ‘No décimo quinto ano do governo de Tibério César, enquanto Pôncio Pilatos era governador… sob os supremos sacerdotes Anás e Caifás’”.

“Ao interior deste quadro histórico se coloca o verdadeiro e grande acontecimento, o nascimento de Cristo, que os contemporâneos nem sequer notarão”, exclamou o Papa.

Bento XVI recordou que “João Batista se define como a voz que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. A voz proclama a palavra, mas, neste caso, a Palavra de Deus precede, pois é ela mesma quem desce sobre João, filho de Zacarias, no deserto”.

“Ele, portanto, tem um grande papel, mas sempre em função de Cristo”, indicou.

Santo Agostinho, recordou o Santo Padre, disse que “João é a voz que passa, Cristo é o Verbo eterno, que era no princípio”.

O Papa assinalou que “cabe a nós a tarefa de ouvir aquela voz para abrir espaço e acolher Jesus no coração, Palavra que nos salva”.

“Neste Tempo de Advento, preparemo-nos para ver, com os olhos da fé, na humilde Gruta de Belém, a salvação de Deus”.

Ao concluir suas palavras, o Papa Bento XVI confiou à intercessão da Virgem Maria “nosso caminho rumo ao Senhor que vem, para estarmos prontos a acolher, no coração e em toda a vida, o Emanuel, Deus conosco”.

Vaticano e Bispos da Itália deploram violência e destruição de imagem da Virgem de Lourdes em Roma

Vaticano, 17 Out. 11 / 06:08 pm (ACI/EWTN Noticias)

O Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, deplorou a violência e a destruição de um crucifixo e uma imagem da Virgem da Lourdes durante a manifestação dos “indignados” em Roma que se uniram ao protesto mundial (15- O, em referência a 15 de outubro) deste movimento surgido na Espanha.

No sábado 15 de outubro um grupo de vândalos em Roma saquearam lojas e bancos, queimaram veículos e enfrentaram as forças da ordem. Faziam parte de uma manifestação que começou na Praça da República e que terminou na Plaza São João do Latrão na Cidade Eterna.

O Pe. Lombardi disse no dia 16 de outubro sobre estes fatos que “a violência ocorrida ontem em Roma é inaceitável e injustificada. Condenamos toda a violência e também aquela contra os símbolos religiosos”.

A manifestação do sábado era parte da iniciativa mundial que uniu centenas de cidades como Barcelona, Nova Iorque, Sydney, entre outros, aonde os “indignados” protestaram por “uma mudança global” da situação econômica, política e social.

A cruz e a imagem da Virgem de Lourdes que destruíram os manifestantes em Roma se encontravam na antiga paróquia dos Santos Marcelino e Pedro em Latrão.

O jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR) recolhe em sua edição para o dia 18 de outubro as declarações do Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco, quem afirmou que “não podemos não expressar nosso total rechaço pela violência organizada por facínoras que turvaram a muitos que tentavam manifestar de modo pacífico suas preocupações”.

O Vigário do Papa para a diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, disse à sua vez que “a violência gratuita que profanou imagens sagradas, a agressão a pessoas e a destruição de coisas não podem ser não justificadas”.

“Roma, cidade acolhedora, que recebe a cada dia milhares de peregrinos e turistas, ficou agora ferida”, acrescentou.

O Arcebispo de Milão, Cardeal Angelo Scola, disse em sua homilia de ontem na festa da dedicação da Catedral dessa cidade que “ofende-nos profundamente como cristãos a destruição da estátua da Virgem e a profanação do crucifixo, mas o episódio, além de nos ofender, entristece-nos muito e nos enche de dor de maneira grave porque expressa uma grave violência do sentido comum do humano”.

É necessário, disse o Cardeal, “responder com paz e justiça, reagir no sentido nobre da palavra, construindo boas relações. Não podemos sofrer tudo de modo inelutável”.

O LOR conclui ressaltando que nos 82 países onde se deram os protestos, “não se registrou felizmente graves desordens. Em Nova Iorque a polícia prendeu 40 pessoas que não obedeceram a ordem de sair de Times Square. Mas não há rastros de violência, exceto os de Roma”.

Anunciada descoberta da tumba de São Felipe

Apostolado Spiritus Paraclitus

Anunciada descoberta da tumba de São Felipe Os arqueólogos asseguram que se trata da tumba do apóstolo Felipe, um dos 12 discípulos que acompanharam Jesus.

A descoberta aconteceu em Pamukkale, antiga Hierápolis, em Anatólia Ocidental (Turquia), cidade em que Felipe morreu, depois de ter pregado na Grécia e na Ásia Menor.

A descoberta foi realizada pela missão arqueológica italiana empreendida desde 1957, composta hoje por uma equipe internacional, dirigida desde o ano 2000 por Francesco D’Andria, professor da Universidade de Salento.

Um resultado importante na busca da tumba de São Felipe – recorda L’Osservatore Romano –, já tinha sido alcançado em 2008, quando a equipe encontrou a rua que os peregrinos percorriam para chegar ao sepulcro do apóstolo. Agora se chegou a esta nova meta.

“Junto ao Martyrion (edifício de culto octogonal, construído no lugar onde Felipe foi martirizado), encontramos uma basílica do século V de três naves”, explica o diretor da missão.

“Esta igreja foi construída ao redor de um túmulo romano do século I, que evidentemente gozava da máxima consideração, já que mais tarde se decidiu edificar ao seu redor uma basílica. Trata-se de uma tumba em forma de nicho, com uma câmara funerária.”

Colocando em relação esses e muitos outros elementos, “chegamos à certeza de ter encontrado a tumba do apóstolo Felipe, que era meta de peregrinação a este lugar”, afirma D’Andria.

No século IV, Eusebio de Cesareia escreveu que duas estrelas brilhavam na Ásia: João, sepultado em Éfeso, e Felipe, “que descansa em Hierápolis”.

A questão ligada à morte do apóstolo suscita controvérsia. Segundo uma antiga tradição, de fato, ele não teria morrido martirizado. Já os evangelho apócrifos contam que ele teria sofrido martírio sob os romanos.

Fonte: ZENIT

A Fé Cristã Primitiva

“A Fé Cristã Primitiva” é a reunião, em um só volume de 500 páginas, de todos os 6 livros da clássica Série “Citações Patrísticas”.

Referida Série constitui uma hercúlea coletânea das palavras e ensinamentos dos Santos Padres da Igreja, aqueles homens que, no início da Era Cristã, sedimentaram as bases desta Fé, guiados pelo Espírito Santo.

Qual a importância de uma obra como esta para os nossos dias? Grandiosa, responderíamos. Não só pelo seu caráter histórico e doutrinário, mas ainda pelo contexto singular e confuso no qual vivemos nestes tempos.

Mas poderíamos ainda encontrar essa “Antiga Fé” no nosso “mundo moderno”? O presente compêndio demonstra que sim…

DETALHES DA OBRA:

  • Número de páginas: 500
  • Peso: 540 gramas
  • Edição: 1ª (2009)
  • Acabamento da capa: Papel supremo 250g/m², 4×0, laminação fosca.
  • Acabamento do miolo: Papel offset 75g/m², 1×1, cadernos fresados e colados
  • Formato: Médio (140x210mm), brochura sem orelhas

RECOMENDAÇÃO

Esta obra é especialmente recomendada a todos os que amam a única Igreja de Cristo e/ou se interessam pela literatura Patrística, especialmente sacerdotes, religiosos, seminaristas, catequistas e ministros extraordinários, além de leigos em geral que queiram conhecer a doutrina cristã tal como foi professada pela Igreja primitiva (e continua sendo pela Igreja contemporânea!).

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Questionando os Protestantes – VII

O Batismo é apenas para os crentes? Não pode ser ministrado às crianças?

Eis uma resposta complicada. Primeiramente, as Escrituras não endossam nem condenam explicitamente o Batismo das crianças. A Igreja histórica sempre acreditou no Batismo das crianças. Os Reformadores Lutero e Calvino também acreditaram ser apropriado batizar crianças. Os Anabatistas foram alguns dos primeiros após a Reforma a condenarem o Batismo das crianças (embora existissem algumas poucas seitas antes da Reforma que não o praticavam).

Os argumentos contra o Batismo das crianças são que as pessoas mencionadas como tendo sido batizadas por João Batista eram adultos arrependidos. No seu sermão de Pentecostes Pedro disse: “Arrependei-vos e batizai-vos”. Quem sustenta que o Batismo é apenas para os crentes, diz que não podendo as crianças se arrependerem, não lhes é apropriado o Batismo.

Aqueles que defendem o Batismo das crianças citam passagens dos Atos dos Apóstolos, onde famílias inteiras, como a de Cornélio e a de Lídia, eram batizadas, o que supostamente inclui as crianças. Um outro argumento a favor do batismo das crianças vem da comparação do Batismo com a circuncisão:

“Nele também fostes circuncidados com circuncisão não feita por mão de homem, mas com a circuncisão de Cristo, que consiste no despojamento do vosso ser carnal. Sepultados com ele no Batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Col 2,11-12).

Na Antiga Lei, no oitavo dia as crianças do sexo masculino eram recebidas e lhes era dado o sinal da circuncisão da Antiga Lei. Já que o Novo Testamento é uma Lei mais abrangente do que a Antiga, incluindo homens e mulheres, judeus e gentios, o Batismo das crianças é mais apropriado a dar às crianças o Signo da Nova Lei (o Batismo). Com efeito, Jesus disse:

“Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas” (Lc 18,16).

O “se parecem com elas” de que Jesus falou eram criancinhas que o povo trazia para ele abençoá-las. Assim, os Pedobatistas vêem nas palavras de Jesus um argumento a seu favor.

Registros históricos confirmam que a prática do Batismo das crianças era geralmente a norma. No segundo século, Irineu escreveu a primeira declaração sobre a prática na Igreja do Batismo das crianças:

“Ele (Jesus) veio para salvar a todos através dele mesmo, isto é, a todos que através dele são renascidos em Deus: bebês, crianças, jovens e adultos. Portanto, ele passa através de toda idade, torna-se um bebê para um bebê, santificando os bebês; uma criança para as crianças, santificando-as nessa idade…(e assim por diante); ele pode ser o mestre perfeito em todas as coisas, perfeito não somente manifestando a verdade, perfeito também com respeito a cada idade” (Contra Heresias II,22,4 (ano 189)).

Irineu declarou que as crianças cristãs renascem. Como podem renascer se não têm a capacidade (pelo que sabemos) para exercer a fé? Previamente já vimos que isso acontecia pelo Batismo. Irineu mesmo nasceu numa família cristã, por volta do ano 140, em Esmirna, uma das Igrejas mencionadas no Apocalipse (Ap 2,8). Os historiadores pensam que Irineu foi provavelmente batizado por Policarpo, que foi o bispo de Esmirna. Policarpo foi mártir e discípulo pessoal de João, o Apóstolo. Parece-nos improvável que ele tivesse batizado crianças se fosse impróprio e se tivesse ouvido de João instrução diferente. No ano 215, Hipólito escreveu:

“Onde não há escassez de água, a água corrente deve passar pela fonte batismal ou ser derramada por cima; mas se a água é escassa, seja em situação constante, seja em determinadas ocasiões, então se use qualquer água disponível. Dispa-se-lhes de suas roupas, batize-se primeiro as crianças, e se elas podem falar, deixe-as falar. Se não, que seus pais ou outros parentes falem por elas” (Tradição Apostólica 21,16).

Diz-se que Hipólito instruiu às crianças que tivessem capacidade falarem por elas mesmas. Isso parece muito com as crianças levadas a Jesus, em Lucas 16,15. Finalmente, Orígenes fez uma firme declaração com respeito a origem apostólica do batismo das crianças:

“A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar Batismo mesmo às crianças. Os apóstolos, aos quais foi dado os segredos dos divinos sacramentos sabiam que havia em cada pessoa inclinações inatas do pecado (original), que deviam ser lavadas pela água e pelo Espírito” (Comentários sobre a Epístola aos Romanos 5,9 (ano 248)).

Finalmente, eis uma interessante citação do eminente Teólogo Protestante Dr. R.C. Sproul, em “Verdades Essenciais da Fé Cristã”, com relação ao batismo das crianças:

“A primeira menção direta ao Batismo das crianças se vê por volta do meio do segundo século. O que é digno de nota sobre esta menção é que concorda que o Batismo das crianças era uma prática universal da Igreja. Se o Batismo das crianças não estivesse em prática no primeiro século da Igreja, como e por que começou como doutrina ortodoxa tão cedo e tão generalizadamente? Não somente foi uma rápida e universal disseminação, mas a literatura sobrevivente daquele tempo não demonstra nenhuma controvérsia a respeito desse costume”.

Concordando pelo batismo das crianças, Dr. Sproul usa como argumento final a palavra tradição com “T” maiúsculo. Em seu sumário, nas palavras finais se lê:

“A história da Igreja sustenta o testemunho da prática universal e não controvertida do Batismo das crianças no segundo século”.

Por que você negaria as bênçãos do Batismo para as suas crianças quando a Bíblia não o proíbe, e é prática universalmente aceita pela Igreja histórica e até mesmo pelos Reformadores Lutero e Calvino?

Fonte: Site “Glory to Jesus Christ!”. Tradução: José Fernandes Vidal.

Eucaristia, elemento unificador da Igreja, afirma Papa

Celebra Missa no Palácio de Esportes Eleftheria de Nicósia

Por Roberta Sciamplicotti

NICÓSIA, domingo, 6 de junho de 2010 (ZENIT.org). – Celebrando nesta manhã de domingo a Missa no Palácio de Esportes Eleftheria de Nicósia, capital de Chipre, Bento XVI destacou a importância da Eucaristia, lembrando que aqueles que “se nutrem do corpo e do sangue de Cristo na Eucaristia são reunidos pelo Espírito Santo num só corpo para formar o único povo santo de Deus”.

A celebração foi realizada na ocasião da publicação do Instrumentum Laboris da Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, que se realizará em Roma entre os dias 10 e 24 de outubro.

Participaram da Missa os patriarcas e bispos católicos do Oriente Médio, com representantes das respectivas comunidades. Estava também presente Sua Beatitude Crisóstomos II, arcebispo de Nova Justiniana e de todo Chipre, figura de grande relevância no âmbito do diálogo ecumênico.

O Palácio do Esporte, com capacidade para 7 mil espectadores, estava lotado. Muitos fiéis acompanharam a celebração do lado de fora, onde foram disponibilizadas cadeiras para todos os que não puderam entrar no ginásio.

O Papa se disse “feliz por esta oportunidade de celebrar a Eucaristia junto a tamanho número de fiéis de Chipre, uma terra abençoada pelo trabalho apostólico de São Paulo e São Barnabé”, e saudou todos os presentes “com grande afeto”, agradecendo “pela hospitalidade e pela generosa acolhida” a ele oferecidas.

Particularmente, dirigiu uma saudação especial às comunidades de imigrantes presentes em Chipre, pedindo em oração para que sua presença “possa enriquecer a atividade e o culto das paróquias”, enquanto possam também encontrar “apoio espiritual da antiga herança cristã da terra” que escolheram como casa.

Lembrando que a Igreja celebra neste domingo a solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo, o Papa observou que o nome dado à celebração no Ocidente, Corpus Christi, é usado na tradição da Igreja para indicar “três realidades distintas”: “o corpo físico de Jesus, nascido da Virgem Maria, seu corpo eucarístico, o pão do céu que nos nutre neste grande sacramento, e seu corpo eclesial, a Igreja”.

Refletindo sobre estes diferentes aspectos, indicou, “chegamos a uma compreensão mais profunda do mistério da comunhão que liga todos aqueles que pertencem à Igreja”: “Todos aqueles que se nutrem do corpo e do sangue de Cristo na Eucaristia são reunidos pelo Espírito Santo num só corpo para formar o único povo santo de Deus”.

“Assim como o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos no cenáculo em Jerusalém, o mesmo Espírito Santo opera em toda celebração da Missa por um duplo escopo: santificar as oferendas do pão e do vinho, para que se tornem o corpo e o sangue de Cristo, e alimentar aqueles que são nutridos por estas santas oferendas, para que possam se tornar um só corpo e um só espírito em Cristo”, prosseguiu o Pontífice.

Citando uma alegoria de Santo Agostinho, que “nos lembra que o pão não é preparado a partir de um, mas sim de numerosos grãos”, lembrou que “cada um dos que pertencem à Igreja tem necessidade de sair do mundo fechado de sua própria individualidade e aceitar a companhia daqueles que partilham do pão com ele”.

“Derrubar as barreiras entre nós e nossos vizinhos é a primeira condição para adentrar na vida divina à qual somos chamados.”

Assim, do mesmo modo que nas antigas comunidades cristãs, somos chamados a “superar nossas diferenças, a levar a paz e a reconciliação onde houver conflitos, a oferecer ao mundo uma mensagem de esperança. Somos chamados a estender nossa atenção aos necessitados, dividindo generosamente nossos bens terrenos com aqueles menos afortunados do que nós. E somos chamados a proclamar incessantemente a morte e ressurreição do Senhor, até que Ele venha”.

Em sua saudação ao Papa antes da celebração, o arcebispo maronita de Chipre, Youssef Soueif, agradeceu calorosamente por “sua missão de amor”, desempenhada “em nível internacional”.

Após a homilia de Bento XVI, tomou também a palavra o arcebispo Nikola Eterović, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, que lembrou a importância da reunião de outubro, ocasião em que rezará pela promoção de “um novo dinamismo pastoral” nas Igrejas do Oriente Médio, como também para que estas Igrejas possam estar “cada vez mais empenhadas na evangelização e na promoção humana”, em colaboração com as outras duas grandes religiões monoteístas, o judaísmo e o islamismo.

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