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Universidade rejeita acusações contra estudo que revela drama da “paternidade” gay

Mark Regnerus Texas, 03 Set. 12 / 04:32 pm (ACI/EWTN Noticias).- Depois de uma pesquisa oficial, a Universidade do Texas em Austin (Estados Unidos) rejeitou as acusações de má conduta científica realizada por um ativista homossexual contra o professor de sociologia Mark Regnerus, logo depois da publicação de um estudo no qual encontrou resultados negativos na vida de crianças cujos pais eram casais do mesmo sexo.

O responsável de integridade da pesquisa da universidade, Robert Peterson, indicou que “revisou cuidadosamente” toda a informação disponível, e discutiu o caso com outros membros da mesa de pesquisa.

“Concluí que o professor Regnerus não cometeu má conduta científica”, assinalou em um memorando dirigido às autoridades da universidade, em 24 de agosto.

O estudo de Regnerus recolheu informação do Estudo de Novas Estruturas Familiares, que examinou os resultados da vida de 3000 americanos entre 18 e 39 anos.

Regnerus encontrou que os lares encabeçados por pais de qualquer sexo, que estão comprometidos em relações homossexuais, mostram grande instabilidade.

O estudo descobriu diferenças “estatisticamente significativas” em 25 dos 40 resultados, entre crianças que cresceram com pais casados, de sexos opostos, e aquelas que cresceram com uma relação que tinha uma mãe envolvida em uma relação homossexual.

As crianças de lares com relações homossexuais femininas mostraram mais problemas de saúde física e mental, mais instabilidade nas relações românticas, e uma média inferior de ganhos econômicos ao alcançar a vida adulta.

Estas pessoas também mostraram altos níveis de desemprego, vício ao cigarro, necessidade de assistência pública e vinculação em crimes.

O ativista e blogueiro Scott Rose denunciou a Regnerus por supostas violações éticas, em uma carta remetida ao presidente da Universidade do Texas, Bill Powers. As autoridades universitárias se reuniram com Rose para dialogar sobre suas acusações.

Entretanto, Robert Peterson assinalou que “nenhuma das acusações de má conduta científica realizadas por Rose foi fundamentada, já seja por informação física, materiais escritos ou informação provida durante as entrevistas”.

“Muitas das acusações estiveram expressamente fora do âmbito da pesquisa”, indicou.

Peterson disse que Rose achava que a pesquisa de Regnerus tinha “graves deficiências” e “inferiu que poderia haver má conduta científica”.

“De qualquer forma, não há evidencia para apoiar essa inferência”, indicou.

Peterson acrescentou que qualquer problema com a pesquisa e a análise de Regnerus deveria ser deixado aos debates acadêmicos e futuras pesquisas.

Por sua parte, David Hacker, advogado principal do grupo de liberdade religiosa Alliance Defending Freedom, elogiou o resultado da pesquisa.

“As universidades dos Estados Unidos devem servir sempre para buscar a verdade, mercados de ideias livres”, disse em 29 de agosto.

“Discrepar com as conclusões de um estudo não é campo para denúncias de má conduta científica; portanto não estamos surpreendidos de que essas acusações fossem declaradas sem fundamento”.

A pesquisa envolveu um tempo e esforço significativo. Toda a informação dos computadores de Regnerus, incluindo seu correio eletrônico e documentos foram sequestrados.

A universidade criou um grupo de membros principais da faculdade para assessorar o processo de pesquisa, e a universidade manteve um consultor experiente independente, para monitorar a pesquisa.

As autoridades pesquisadoras entrevistaram tanto a Regnerus como a Rose. As entrevistas foram gravadas e transcritas por um jornalista da corte, revelou o memorando do Peterson.

O diretor e vice-presidente da Universidade, Steven Leslie, disse que aceitou a conclusão de Peterson, de que não há evidência de má conduta, em um memorando de 28 de agosto.

“Consequentemente, o caso está fechado”, disse Leslie.

O relatório inicial sobre as descobertas de Regnerus gerou a reação do lobby gay. A Campanha de Direitos Humanos e a Aliança de Gays e Lésbicas contra a Difamação criticaram o relatório da pesquisa.

Um grupo de 18 cientistas sociais assinaram uma declaração de apoio a Regnerus em junho. Eles admitiram que seu estudo tem limitações, mas eles consideraram que muitas das críticas contra ele eram “injustificadas”.

Em uma entrevista dada a EWTN News em 12 de junho, Regnerus disse que começou seu projeto “sem ideia do que a informação revelaria”.

Em seu anúncio da pesquisa em junho, Regnerus disse que sua descoberta “mais significativa” é “discutivelmente que as crianças parecem mais aptas para ter êxito como adultos quando passam suas vidas com seu pai e mãe casados, e especialmente quando os pais permanecem casados até a atualidade”.

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Contra o aborto, os católicos devem ser a voz dos que não têm voz.

Mons. José H. Gomez - Contra o aborto, os católicos devem ser a voz dos que não têm voz. LOS ANGELES, 21 Jan. 12 / 07:21 am (ACI/EWTN Noticias)

O arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos), Mons. José H. Gomez disse que com a ameaça do aborto, os católicos devem ser a voz dos que não têm voz: os recem nascidos.

Em seu artigo intitulado “Defender a Verdade Sobre a Vida”, e publicado hoje no jornal arquidiocesano de Los Angeles em espanhol Vida Nueva, o Prelado de origem mexicana disse que “somos chamados a ser uma voz para aqueles que não têm voz. Somos chamados para ajudar a nossa sociedade a ver que cada vida humana desde a concepção até a morte natural é sagrada e preciosa para Deus. ”

No artigo no qual analisa as consequências da sentença Roe versus Wade da Suprema Corte dos Estados Unidos que em 1973 que legalizou o aborto neste país, o arcebispo recordou que “como católicos, nós celebramos o Deus da vida. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Jesus deu à sua Igreja uma missão e a cada um de nós o direito de proclamar o Evangelho da vida”.

Devido aos questionamentos  de alguns sobre o papel da Igreja que “erro” contra o aborto, Dom Gomez lembrou que esta questão “é um assunto de verdade e de princípios básicos . A verdade é a verdade, seja reconhecida ou não por nossa sociedade”.

“Para ilustrar um caso semelhante, o arcebispo recorda a luta para derrotar a escravidão americana “, teve que ir muito longe, e permitir que muitas gerações e vidas inocentes fossem perdidas antes que esta nação visse finalmente a verdade sobre a humanidade e a plena dignidade dos afro- americanos. ”

Diante dessa realidade, o arcebispo expressou sua esperança de que um dia os americanos “também começarão a ver a verdade sobre a humanidade dos fetos e do embrião humano. É apenas uma questão de tempo. Talvez em anos, talvez em décadas. Mas o tempo virá. Porque esta é a verdade. ”

“E não é uma verdade ” religiosa “o aborto não é apenas uma questão” católica “, disse ele.

O Arcebispo de Los Angeles, em seguida, descreveu que “o nosso país foi fundado sobre uma verdade moral: que todos os homens e mulheres são criados iguais e nascem com os direitos dados por Deus à vida, a liberdade e à busca da felicidade” .

“Roe versus Wade colocou ao revés esta bela verdade. O Supremo Tribunal, com efeito, disse que nossos direitos não vêm de Deus, mas são concedidos pelo governo, tribunais e órgãos legislativos.”

O Arcebispo Gomez ressaltou que “o direito à vida é o fundamento de todos os direitos de liberdades em nossa sociedade”, depois que ele finalmente anunciou que no sábado 21 janeiro celebrerá uma missa na Catedral de Nossa Senhora dos Anjos por todas as crianças abortadas, e convidou todos os fiéis a participar dela.

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Aumenta número de seminaristas no mundo, diminui o de religiosas

Anuário Pontifício é apresentado ao Papa

ROMA, terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) – Aumenta o número de batizados no mundo (cerca da metade dos católicos vive no continente americano), assim como o de sacerdotes e seminaristas, enquanto se registra uma ligeira diminuição no número de religiosas.

Esta é a informação geral oferecida pelo Anuário Pontifício 2011, apresentado no último sábado a Bento XVI pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado vaticano, e pelo arcebispo Fernando Filoni, substituto da Secretaria de Estado para Assuntos Gerais.

As estatísticas de 2009 oferecem uma visão sintética das principais dinâmicas da Igreja Católica nas 2.956 circunscrições eclesiásticas do mundo: os fiéis batizados no mundo passaram de 1.166 bilhão, em 2008, para 1.181 bilhão, em 2009, com um aumento absoluto de 15 milhões de fiéis e um percentual de 1,3%.

A distribuição de católicos entre os continentes é muito diferente da distribuição da população.

A América, de 2008 a 2009, manteve na população uma incidência constante no total global semelhante a 13,6%, enquanto os católicos (na América) alcançaram, em dois anos, 49,9% do número de católicos no mundo.

Na Ásia, o aumento foi de aproximadamente 10,6%, mas este é significativamente menor que o do continente no que se refere à população mundial (60,7%).

A Europa tem um peso de população inferior de três pontos percentuais da dos EUA, mas sua incidência no mundo católico é de 24%, ou seja, quase a metade da dos países americanos.

Tanto para os países africanos como para os da Oceania, o peso da população com relação ao total é um pouco diferente da dos católicos (15,2 e 0,8%, respectivamente, para a África e a Oceania).

O número de bispos no mundo passou, de 2008 a 2009, de 5.002 a 5.065, com um aumento de 1,3%.

O continente mais dinâmico é o africano (1,8%), seguido pela Oceania (1,5%), enquanto abaixo da média como um todo está a Ásia (0,8%) e a América (1,2%). Na Europa, o aumento foi de cerca de 1,3%.

A população sacerdotal mantém uma taxa de crescimento moderado, inaugurado em 2000, após um longo período de resultados decepcionantes.

O número de sacerdotes, tanto diocesanos como religiosos, aumentou durante os últimos dez anos 1,34% em todo o mundo, passando de 405.178, em 2000, para 410.593, em 2009.

Em especial, em 2009, o número de sacerdotes aumentou 0,34% em relação a 2008.

Este aumento segue uma queda de 0,08% do clero religioso e o aumento de 0,56% do diocesano. A queda percentual afetou apenas a Europa (0,82% para os diocesanos e 0,99% para os religiosos), visto que, em outros continentes, o número de sacerdotes, em geral, aumentou.

Com exceção da Ásia e da África, o clero religioso diminuiu em todos os lugares.

Os diáconos permanentes aumentaram mais de 2,5%, passando de 37.203, em 2008, para 38.155, em 2009.

A presença dos diáconos melhora na Oceania e na Ásia, com ritmos elevados: na Oceania, os diáconos não atingem ainda 1% do total, com 346 unidades, em 2009, e na Ásia registram um aumento de 16%.

Os diáconos também aumentaram em áreas onde sua presença é mais importante quantitativamente. Nos Estados Unidos e na Europa, onde, em 2009, residia cerca de 98% da população total, os diáconos cresceram, respectivamente, de 2,3 a 2,6%.

No entanto, houve uma diminuição entre as religiosas professas. Em 2008, elas eram 739.068 em todo o mundo, reduzindo-se, em 2009, para 729.371.

A crise, portanto, permanece, apesar da África e da Ásia, onde há um aumento.

O número de candidatos ao sacerdócio no mundo subiu 0,82%, passando de 117.024 unidades, em 2008, para 117.978, em 2009. Grande parte do aumento é atribuído à Ásia e à África, com taxas de crescimento de 2,39% e 2,20%, respectivamente. A Europa e a América registraram uma contradição, respectivamente, de 1,64 e 0,17%, no mesmo período.

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Papa apresenta a um mundo ferido a esperança da ressurreição

Em sua mensagem pascal antes de dar a bênção “urbi et orbi”

CIDADE DO VATICANO, domingo, 4 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Bento XVI passou o olhar pela dor do mundo, que em seus continentes sofre pela injustiça, violência, crise econômica, ou catástrofes naturais, e, perante tantos males, apresentou a esperança da ressurreição de Cristo em sua mensagem de Páscoa.

As palavras do Papa foram acolhidas pelas dezenas de milhares de peregrinos que, com guarda-chuvas para se proteger do mau tempo, congregaram-se na praça de São Pedro para escutar a felicitação do Papa em 65 idiomas, pela ressurreição de Jesus, e receber sua bênção “urbi et orbi”.

Em sua mensagem, o Papa reconheceu que, em plena crise, a humanidade “tem necessidade de um «êxodo», não de ajustamentos superficiais, mas de uma conversão espiritual e moral. Necessita da salvação do Evangelho, para sair de uma crise que é profunda e, como tal, requer mudanças profundas, a partir das consciências”.

“Peço ao Senhor Jesus que, no Médio Oriente e de modo particular na Terra santificada pela sua morte e ressurreição, os Povos realizem um verdadeiro e definitivo «êxodo» da guerra e da violência para a paz e a concórdia”, confessou o pontífice, após ter presidido à missa na praça, adornada com flores holandesas, neste Domingo da Ressurreição.

E desejou: “Às comunidades cristãs que conhecem provações e sofrimentos, especialmente no Iraque, repita o Ressuscitado a frase cheia de consolação e encorajamento que dirigiu aos Apóstolos no Cenáculo: «A paz esteja convosco!»”

Seu olhar de deteve também no drama dos países latino-americanos e do Caribe, “que experimentam uma perigosa recrudescência de crimes ligados ao narcotráfico”, e auspiciou que “a Páscoa de Cristo conceda a vitória da convivência pacífica e do respeito pelo bem comum”.

O Papa recordou também as vítimas das catástrofes naturais. “A dileta população do Haiti, devastado pela enorme tragédia do terremoto, realize o seu «êxodo» do luto e do desânimo para uma nova esperança, com o apoio da solidariedade internacional. Os amados cidadãos chilenos, prostrados por outra grave catástrofe mas sustentados pela fé, enfrentem com tenacidade a obra de reconstrução.”

O bispo de Roma exigiu que “se ponha fim em África aos conflitos que continuam a provocar destruição e sofrimentos e chegue-se àquela paz e reconciliação que são garantias de desenvolvimento. De modo particular confio ao Senhor o futuro da República Democrática do Congo, da Guiné e da Nigéria”.

“O Ressuscitado ampare os cristãos que, pela sua fé, sofrem a perseguição e até a morte, como no Paquistão. Aos países assolados pelo terrorismo e pelas discriminações sociais ou religiosas, conceda Ele a força de começar percursos de diálogo e serena convivência.”

Aos responsáveis de todas as Nações, o Papa desejou que “a Páscoa de Cristo traga luz e força para que a atividade econômica e financeira seja finalmente orientada segundo critérios de verdade, justiça e ajuda fraterna”.

“A força salvífica da ressurreição de Cristo invada a humanidade inteira, para que esta supere as múltiplas e trágicas expressões de uma «cultura de morte» que tende a difundir-se, para edificar um futuro de amor e verdade no qual toda a vida humana seja respeitada e acolhida.”

O Papa provocou um entusiasmo particular entre os peregrinos, quando disse em português: “Uma Páscoa feliz com Cristo Ressuscitado”.

Bento XVI concluiu assim uma Semana Santa em que presidiu a todas as celebrações.