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Sem o sal de Jesus somos insípidos e nos tornamos cristãos de museu, diz o Papa

VATICANO, 23 Mai. 13 / 01:59 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua homilia daMissa celebrada hoje na Casa Santa Marta, o Papa Francisco disse que quando o cristão não é sal de fé, esperança e caridade para os outros, quando não é o sal de Jesus, torna-se insípido e se converte em um “cristão de museu” que não faz nada.

O Santo Padre recordou que com sua Ressurreição para nos salvar, Jesus nos deu o sal para dar “sabor” à vida de outros, mas temos que estar atentos para que este sal “não se torne insípido, não perca sua força”. Este sal “não é para conservá-lo, porque o sal que se mantém no saleiro não faz nada, não serve”.

O Papa disse também que “o sal tem também outra particularidade: quando o sal se usa bem, não se sente o gosto do sal, seu sabor… Não se sente! Sente-se o sabor de cada prato: o sal ajuda a que o sabor do prato seja melhor, conserve-se melhor, mais saboroso. Esta é a originalidade cristã!”.

“Quando anunciamos a fé com este sal, os que recebem o anúncio o recebem segundo sua própria peculiaridade, como os pratos de comida e assim cada um, com sua própria peculiaridade recebe o sal e se torna melhor”.

O Papa destacou que “a originalidade cristã não é uma uniformidade! Toma a cada um como é, com sua personalidade, com suas características, com sua cultura e o deixa com isso, porque é uma riqueza. Mas lhe dá mais para ter sabor! Esta originalidade cristã é tão bela que quando se quer a todos uniformes -todos salgados da mesma forma- as coisas se tornam como quando se coloca muito sal e se sente somente esse gosto e não o gosto do prato. A originalidade cristã é justamente isto: cada um é como é, com os dons que o Senhor deu”.

Dar este sal aos demais, continuou, significa “sair com a mensagem, sair com esta riqueza que nós temos o sal e dá-lo aos outros”.

“Assim o sal se conserva, não perde seu sabor. Com a adoração do Senhor transcendo de mim mesmo ao Senhor e com o anúncio evangélico saio de mim mesmo para dar a mensagem. Mas se não fizermos isto o sal ficará no saleiro e nos converteremos em cristãos de museu”.

“Podemos fazer ver o sal: este é meu sal. Que belo que é! Este é o sal que recebi no Batismo, este é o que recebi na Crisma, esta é o que recebi na catequese… mas cuidado: não sejam cristãos de museu! Um sal sem sabor, um sal que não faz nada!”

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