“As pessoas abandonarão a Igreja se a Igreja as abandonar durante a epidemia” diz secretário do Papa

Foi divulgada uma carta que o Padre Yoannis Lahzi Gadi, secretário do Papa Francisco, enviou a um grupo de sacerdotes. A carta, que foi aprovada pelo Papa, é um apelo a que todos os sacerdotes abandonem a epidemia do medo e comecem a agir segundo a lógica de Deus e não segundo a lógica dos homens: 

Quo vadis, Domine? (Senhor, para onde vais?)

É um episódio atribuído ao apóstolo Pedro que, segundo a tradição, fugiu de Roma para escapar das perseguições de Nero, teria encontrado Cristo, que carregava uma cruz nos ombros e ia na direcção de Roma. Pedro perguntou a Jesus: “Domine, quo vadis?” (Senhor, para onde vais?) E à resposta de Jesus: “Eo Romam iterum crucifigi.” (Vou a Roma para ser crucificado novamente.) Pedro compreendeu que tinha de voltar para Roma para enfrentar o martírio.

Pedro tinha, humanamente falando, todo o direito de escapar para salvar a sua vida da perseguição e talvez fundar outras comunidades e outras igrejas, mas, na realidade, de acordo com a lógica do mundo, as pessoas agiam como Satanás, ou seja, pensando como homens e não segundo Deus. Jesus, voltando-se, disse a Pedro:

“Vai-te da minha frente, Satanás, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.” (Mc 8, 33).

Cristo, no Evangelho de João, ao falar do “Bom Pastor” e do mercenário, chama a Si mesmo de “Bom Pastor”, que não apenas cuida das ovelhas, mas conhece-as pessoalmente e dá, até, a vida por elas. Jesus é o “guia” seguro das pessoas que procuram o caminho que conduz a Deus e aos irmãos.

Na epidemia do medo que todos estamos enfrentando, por causa da pandemia de corona vírus, todos corremos o risco de nos comportarmos como mercenários e não como pastores.

Não podemos e não devemos julgar, mas vem-nos à mente a imagem de Cristo, que encontra Pedro assustado e iludido, não para o censurar mas para ir morrer em seu lugar. Pensamos em todas as almas amedrontadas e abandonadas porque nós, pastores, seguimos as instruções civis – o que é correcto e certamente necessário neste momento para evitar o contágio – mas corremos o risco de deixar de lado as instruções divinas – o que é um pecado.

Pensamos como homens e não segundo Deus, colocamo-nos entre os assustados e não entre os médicos, enfermeiros, voluntários, trabalhadores e pais da família que estão na linha de frente. Penso nas pessoas que vivem alimentando-se da Eucaristia, porque acreditam na Presença Real de Cristo na Sagrada Comunhão. Penso nas pessoas que agora devem ser contentar-se com seguir a transmissão da Missa em streaming. Penso nas almas que precisam de conforto espiritual e de se confessar. Penso nas pessoas que certamente abandonarão a Igreja, quando esse pesadelo acabar, porque a Igreja as abandonou quando precisavam.

É bom que as igrejas permaneçam abertas. Os padres devem estar na linha de frente. Os fiéis devem encontrar coragem e conforto olhando para os pastores. Os fiéis devem saber que, a qualquer momento, podem correr a refugiar-se nas igrejas e paróquias e encontrá-las abertas e prontas para os acolher. A Igreja deve ser chegar às pessoas também através de um “número verde” para o qual a pessoa possa ligar para ser consolada, pedir combinar uma confissão, para receber a Sagrada Comunhão comunicado ou para que seja dada a entes queridos.

Devemos aumentar as visitas às casas, casa por casa, usando todas as precauções necessárias para evitar o contágio; nunca nos fechando mas sim vigiando. Caso contrário, acontece que são entregues nas casas as refeições, as pizzas, mas não a Comunhão, especialmente a pessoas idosas, doentes e carentes. Acontece que supermercados, quiosques e tabacarias permanecem abertos, mas não as igrejas.

O Governo tem o dever de garantir cuidado e apoio material às pessoas, mas nós temos o dever de fazer o mesmo com as almas. Que nunca se diga: “Eu não vou a uma igreja que não me veio visitar quando eu precisava”.

Portanto, aplicamos todas as medidas necessárias, mas não nos deixamos condicionar pelo medo. Peçamos a Graça e a coragem de nos comportarmos segundo Deus e não segundo os homens!

Don Yoannis Lahzi Gadi

Filme sobre Santa Faustina e a Divina Misericórdia estreia no Brasil em abril

REDAÇÃO CENTRAL, 10 Mar. 20 / 10:30 am (ACI).- “Amor e Misericórdia: Faustina”, filme sobre Santa Faustina Kowalska estreia no Brasil em abril e promete levar aos espectadores, além de emoção, a fé a espiritualidade da “Secretária da Misericórdia”.

A obra de 2019, no formato docudrama, é dirigida por Michal Kondrat e alcançou sucesso de público nos Estados Unidos. Agora, chega ao Brasil, onde será distribuída pela “Lança Filmes”, com divulgação da “Kolbe Arte Produções”, especialista em conteúdo católico.

O filme estará disponível para todas as regiões do Brasil a partir da segunda quinzena de abril, em comemoração da Festa da Misericórdia de 2020,mas sem data ainda divulgada. No último dia 6 de março, foi lançado o trailer com legenda em português.

A obra conta como Santa Faustina Kowlaska foi escolhida por Deus para a missão de levar a mensagem da Divina Misericórdia ao mundo com suas cartas e documentos revelados.

Segundo o autor do filme, ele apresenta o movimento da Divina Misericórdia desde seu nascimento e até o espalhar pelo mundo. Mostra ainda os detalhes de como foi pintada a imagem de Jesus Misericordioso, a pedido do próprio Cristo à Santa Faustina.

No filme, a religiosa é interpretada pela atriz também polonesa Kamila Kaminska, que viveu uma verdadeira experiência de fé com o papel da santa. “Em certo momento, parei de me concentrar em Santa Faustina e comecei a experimentar a presença, o amor e a confiança de Deus”.

Santa Faustina Kowalska

Santa Faustina Kowalska foi uma religiosa polonesa, membro da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. É conhecida como a “secretária da Misericórdia”, pois, por meio de seus escritos, relatou as aparições de Jesus, que prometeu grandes graças e misericordiosas bênçãos.

Teve uma vida envolvida por grandes místicas. A religiosa seguiu perfeitamente a voz de Deus e no convento Jesus apareceu para ela. Essas visões e o diálogo com o próprio Cristo estão escritas em seu “Diário”, além das profecias, a oração do Terço da Misericórdia e a pintura da verdadeira imagem de Jesus, conforme Ele mesmo pediu a ela que fosse feito.

Foi o confessor de Faustina, Pe. Michal Spoocko – segundo ela, escolhido pelo próprio Jesus para esta missão – quem a orientou a que escrevesse todos seus encontros com Cristo, dando origem ao seu “Diário”, que se tornou um dos livros católicos mais vendidos do mundo e sobre o qual se baseia o filme “Amor e Misericórdia”.

Pe. Spoocko e o Papa São João Paulo II foram os grandes divulgadores da mensagem da Divina Misericórdia, após a morte de Faustina. São João Paulo II foi o Papa que deu uma resposta ao pedido que Jesus manifestou para a Santa Faustina Kowalska, “Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia” (Diário de Santa Faustina, 49), e em 2000 proclamou a Festa da Divina Misericórdia, celebrada no segundo domingo de Páscoa.

Vaticano: É proibido impedir comunhão na boca, mesmo que seja para se evitar epidemias

Com surgimento de novas epidemias tornou-se rotina muitas paróquias e até mesmo dioceses proibirem a distribuição da comunhão na boca, entretanto o Vaticano já emitiu um parecer que mesmo nestes casos o desejo do fiel de receber a comunhão na boca deve ser respeitado.

Congregação para o Culto Divino: Não é lícito negar a comunhão na língua devido ao H1N1.

A Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos respondeu a um católico leigo da Grã-Bretanha, na diocese em que a comunhão na língua havia sido restringida devido a preocupações relacionadas à epidemia do vírus Influenza A – subtipo H1N1 (“gripe suína”).

Não faz qualquer sentido científico uma vez que parece melhor ter apenas uma mão envolvida (aquela do Sacerdote). Parece mais seguro ter apenas um homem distribuindo a Sagrada Comunhão (o Sacerdote), nenhum “ministro extraordinário” de qualquer tipo, e que todos os fiéis recebessem a Comunhão da maneira tradicional.

Fonte: Rorate-Caeli

Tradução da carta

Prot. N. 655/09 L

Roma, 24 de julho de 2009

Prezado,

Esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos deseja dar-lhe ciência do recebimento de sua carta datada de 22 de julho, acerca do direito dos fiéis de receber a Sagrada Comunhão na língua.

Este Dicastério observa que sua Instrução Redemptionis Sacramentum (25 de março de 2004) claramente determina que “todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na língua” (n. 92), nem é lícito negar a Sagrada Comunhão a qualquer dos fiéis de Cristo que não estão impedidos pelo direito de receber a Sagrada Eucaristia (cf. n. 91)

A Congregação lhe agradece por trazer esta importante matéria à sua atenção. Esteja assegurado que os apropriados contatos serão feitos.

Possa o senhor perseverar na fé e no amor a Nosso Senhor e sua Santa Igreja, e em contínua devoção ao Santíssimo Sacramento.

Com todo bom desejo e benevolente estima, sou,

Sinceramente Vosso em Cristo,

Pe. Anthony Ward, S.M.
Sub-Secretário

Prevenção ao contágio da Epidemias

Com o surgimento da Gripe H1N1, Corona Vírus e outras epidemias, muitas autoridades da Igreja começaram a seguir orientações seculares para evitar o contágio. Em algumas dioceses as orientações vão desde evitar dar as mãos no pai nosso, ate o ponto de recomendar que o fiel falte à missa Dominical, caso contaminado.

Veja algumas das orientações mais comuns:

  • Não dar as mãos durante o Pai-Nosso;
  • Não realizar o abraço da Paz;
  • Manter as Igrejas arejadas, com portas e janelas abertas;
  • Não encher as pias de Água Benta, devendo o fiel solicitar ao sacerdote uma porção para uso particular em suas residências;
  • Caso o fiel esteja contaminado, não deve comparecer à Santa Missa, mesmo Dominical (devendo
  • Não distribuir a Comunhão na espécie do Sangue do Senhor, não permitindo que o fiel, uma vez recebida a Hóstia, a molhe no Cálice,
  • Uso de álcool em gel pelos sacerdotes e ministros da eucaristia (antes e após a distribuição);
  • PROIBIR A DISTRIBUIÇÃO DA SAGRADA COMUNHÃO DIRETAMENTE NA BOCA;

Assista ao vídeo antes de continuar a leitura:

Algumas das orientações, percebemos que são úteis e, inclusive, favorecem a liturgia, como a questão de rezar orações de mãos dadas, lembrando que não há no missal nenhum momento em que exija este tipo de gestos. Assim como o fato dos fiéis receberem a Comunhão em duas espécies e eles próprios molharem o Corpo no Cálice com o Sangue do Senhor. Liturgicamente isso é proibido. Para a distribuição da Comunhão em duas espécies, a única possibilidade é que a Comunhão seja distribuída pelo Sacerdote ou Ministro diretamente nos lábios do fiel, sendo proibida a chamada “comunhão self-service” na qual o fiel mesmo toma o Corpo do Senhor e molha no Cálice com o Sangue do Senhor. A auto-comunhão só é permitida aos sacerdotes, e nem mesmos os ministros têm permissão ara tal.

Entretanto, há entre as recomendações, a que proíbe a distribuição da Sagrada Comunhão diretamente na boca dos fiéis. Isso é um erro grave, pois infringe diretamente a Instrução Redemptionis Sacramentum quando determina que “todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na língua” (n. 92). Mesmo havendo risco de contágio, o fiel deve ter o direito de decidir se deseja receber a comunhão diretamente na boca.

Por outro lado, existe uma exceção, que diz “se existir perigo de profanação, o sacerdote não deve distribuir aos fiéis a Comunhão nas mãos.” Portanto, a comunhão na boca é sempre garantida a quem desejar dessa forma, já a comunhão na mão pode ser proibida caso o Sacerdote analise o risco.

Leia também: A santa missa e os abusos litúrgicos

INSTRUÇÃO REDEMPTIONIS SACRAMENTUM

Veja o que ensina a Instrução Redemptionis Sacramentum, documento que determina aspectos que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia.

[90.] «Os fiéis comunguem de joelhos ou de pé, de acordo com o que estabelece a Conferência de Bispos», com a confirmação da Sé apostólica. «Quando comungarem de pé, recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência, que devem estabelecer as mesmas normas».[176]

[91.] Na distribuição da sagrada Comunhão se deve recordar que «os ministros sagrados não podem negar os sacramentos a quem os pedem de modo oportuno, e estejam bem dispostos e que não lhes seja proibido o direito de receber».[177] Por conseguinte, qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé.

[92.] Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca[178] ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento. Nos lugares aonde Conferência de Bispos o haja permitido, com a confirmação da Sé apostólica, deve-se lhe administrar a sagrada hóstia. Sem dúvida, ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão.[179]

[93.] A bandeja para a Comunhão dos fiéis se deve manter, para evitar o perigo de que caia a hóstia sagrada ou algum fragmento.[180] NM

[94.] Não está permitido que os fiéis tomem a hóstia consagrada nem o cálice sagrado «por si mesmos, nem muito menos que se passem entre si de mão em mão».[181] Nesta matéria, Além disso, deve-se suprimir o abuso de que os esposos, na Missa nupcial, administrem-se de modo recíproco a sagrada Comunhão.

Jesus está no chão

Se por um lado a comunhão na boca e, sempre que possível de joelhos, é sempre recomendada, ao passo que a comunhão nas Mãos pode ser proibida em situações em que haja o risco de profanações, nos deparamos com uma realidade muito assustadora.

Assista também este vídeo:

As pessoas que recebem a comunhão na mão, em geral não fazem a purificação das mãos no momento que antecede a missa ou até mesmo após lidarem com dinheiro durante o rito das oferendas. Portanto, com suas mãos impuras, tocam no Sacratíssimo Corpo e Sangue de Jesus.

Além de estarem com as mãos impuras, existe o terrível costume das pessoas que recebem a Sagrada Comunhão nas mãos e não verificam as mãos, após comungarem, para verificar se restaram partículas nas mãos, e com frequência essas pequenas partículas são lançadas ao chão e são vítimas de profanação grave. A própria liturgia obriga o uso da patena no momento da distribuição da comunhão, já com o cuidado para que nenhuma partícula se perca.

Entenda melhor:

#PelaComunhaoNaBoca

Aconselhamos todos a acolherem a orientação da Igreja que diz: “Onde houver perigo de profanação NÃO se dê a Comunhão na mão“.

A exemplo do que ensinou o anjo de Portugal, por ocasião das aparições de Nossa Senhora em Fátima, quando se prostrou por terra diante do Santíssimo Corpo e Sangue de Deus ensinando as crianças a fazer o mesmo, procuremos tratar Jesus com todo, respeito reverência e adoração.

Procuremos seguir o que diz a Palavra de Deus: “Diante do nome de Jesus, todo joelho se dobre…”

Se o fiel está em estado de graça, sem pecados mortais, ele pode comungar, e na boca se quiser.

“A comunhão na boca é direito verdadeiro e próprio do fiel, ao passo em que a comunhão na mão é mero indulto. É o que nos diz, ainda, o n. 92 da Redemptionis Sacramentum, cuja tradução para o português ficou truncada e incompreensível. Diz o texto na nossa língua: Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento.”

“Portanto, ninguém pode negar a Sagrada Comunhão a um fiel que A peça diretamente na boca — a não ser que ele esteja «impedido pelo direito», caso em que ele não pode comungar nem na mão e nem de jeito nenhum. Se um fiel católico pode comungar, então ele pode comungar na boca: é a lei da Igreja.”

Os bispos ucranianos exortam os alemães a serem fiéis às Escrituras e à Tradição.

A Comissão Episcopal para a Família da Conferência Episcopal da Ucrânia enviou uma carta de correção fraterna aos bispos que participam da Assembléia Sinodal da Igreja na Alemanha. A carta pede aos bispos alemães que se mantenham fiéis à Sagrada Escritura e à Tradição da Igreja e lhes adverte que suas posições prejudicam a fé dos fiéis na Ucrânia. 

Por PCh24/InfoCatólica | Tradução: FratresInUnum.com –  Os bispos da Igreja na Ucrânia asseguram em sua carta que há uma profunda crise na Igreja do país “de nossos vizinhos ocidentais” e enfatizam que a postura dos bispos alemães sobre alguns temas é uma ameaça aos fiéis na Ucrânia.

Los obispos ucranianos exhortan a los alemanes a ser fieles a las Escrituras y la Tradición

Entre os temas está a questão da homossexualidade na doutrina da Igreja e também sua atitude para com a ideologia LGBT e a lei natural. O documento tem a forma de uma correctio fraterna”.

Os prelados ucranianos são contundentes em sua advertência aos alemães:

« Os grupos LGBT estão realizando um ataque ideológico massivo contra nossos jovens e crianças para corrompê-los moralmente. Igualmente, as organizações mencionadas justificam suas atividades e sua propaganda apoiando-se na nova perspectiva do episcopado alemão. Dói-nos ver como a propaganda LGBT invoca vossas próprias palavras para lutar contra o cristianismo e também contra todos os que reconhecem a verdadeira antropologia baseada na Bíblia e na lei natural»

E acrescentam:

« Alguns de nossos fiéis, que carregam o fardo da homossexualidade e outras ferias na esfera sexual, ao tomar conhecimento de tais declarações de sua Assembléia, sentem-se importantes em sua luta para levar uma vida casta…

Os matrimônios que lutam contra a mentalidade contraceptiva deste mundo e se abrem ao dom da vida, experimentam profundas dúvidas depois de ler suas opiniões sobre a contracepção».

Em sua carta, os bispos ucranianos também mencionam que os fiéis da Igreja Católica na Ucrânia são acusados por cristãos de outras denominações (ndr: ortodoxos e protestantes) de que a Igreja Católica se está distanciando da verdade revelada. Os bispos ucranianos advertem que a razão de tais acusações é a posição dos hierarcas alemães.

« Eles veem vossa postura não como vosso próprio ensinamento privado, ou, inclusive, como um caminho apartado da Igreja na Alemanha, mas como a postura de toda a Igreja Católica.»

Entre os signatários da carta está Dom Radoslav Zmitrovich, bispo de Kamenets-Podolskiy, que ressaltou que a Igreja tem um ensinamento claro sobre os temas sexuais. Tais ensinamentos são a melhor resposta aos desafios dos tempos modernos, e não a concessão às propostas LGBT e à revolução sexual. Em declarações a PCh24, ele afirmou:

« A Assembléia sinodal alemã propõe uma direção oposta, que destrói as vidas humanas. Ela os fecha ao amor trazido por Jesus Cristo. Sem este amor, o homem não pode ser feliz. Certamente, sempre há dificuldades e quedas, mas a direção é importante. É importante se seguimos o caminhjo que leva as pessoas a viverem a sexuailidade como um dom maravilhoso para um homem e uma mulher, a fim de criar uma relação ágape-caritas, que também é um Sacramento, uma comunhão de pessoas e o presente de uma nova vida. Do contrário, estamos seguindo um caminho de vida no qual o homem está sujeito ao poder de Eros, o que significa que vive sem Cristo, somente sob o poder de seu próprio ego e de sua própria paixão.»

Arcebispo de Uganda proíbe comunhão na mão

Prelado também reafirma que casais em união estável não podem receber a Eucaristia

KAMPALA, Uganda ( ChurchMilitant.com ) – Um arcebispo em Uganda está protegendo a Presença Real de Cristo de ser desonrada ao proibir a recepção da Sagrada Comunhão na mão.

Em um decreto emitido no sábado, o arcebispo Cyprian Kizito Lwanga, de Kampala, disse a padres e leigos que agora está tornando a prática ilegal:

A partir de agora, é proibido distribuir ou receber a Sagrada Comunhão nas mãos. A Santa Madre Igreja nos ordena a realizar a Santíssima Eucaristia com a mais alta honra ( Can. 898 ). Devido a muitos casos relatados de desonra à Eucaristia que foram associados à recepção da Eucaristia nas mãos, é apropriado retornar ao método mais reverente de receber a Eucaristia na língua.

O arcebispo também estabeleceu normas adicionais sobre quem pode distribuir e receber o Santíssimo Sacramento e ordenou que suas diretrizes fossem imediatamente aplicadas.

Lwanga se torna um dos poucos bispos em todo o mundo que usaram sua autoridade para banir a prática que é altamente criticada. O bispo na Bolívia, Krzysztof Białasik, barrou esse costume litúrgico de sua diocese de Oruro em 2015. Nomeado pelo Papa Bento XVI em 2005, disse que distribuir o Santíssimo Sacramento na língua reduz a chance de alguém receber a Eucaristia e depois ir embora sem consumir a Hóstia consagrada.

O falecido bispo Juan Rodolfo Laise, da diocese de San Luis, Argentina,  escreveu o livro Comunhão na Mão: Documentos e História, em 1997, quando proibiu a prática em sua diocese. Seus sucessores também apoiaram sua proibição.

O bispo Athanasius Schneider, de Astana, no Cazaquistão, também tem sido um crítico aberto da Comunhão na mão. Falando em 2015, Schneider disse que a prática causa perda de fé na Presença Real de Cristo.

“O gesto minimalista exterior tem uma conexão causal com o enfraquecimento ou até perda da fé na Presença Real”, explica o bispo.

Schneider também escreveu um livro altamente crítico da prática chamado  Dominus Est – É o Senhor . O cardeal Albert Malcolm Ranjith, agora arcebispo de Colombo, Sri Lanka, escreveu o prefácio do livro enquanto era ex-secretário da Congregação do Culto Divino. Em sua reflexão, Ranjith pediu uma revisão cuidadosa e possível abandono da prática.

Penso que agora é hora de avaliar cuidadosamente a prática da Comunhão na mão e, se necessário, abandonar o que realmente nunca era exigido no documento do Vaticano II, Sacrosanctum Concilium, nem pelos padres conciliares, mas foi, de fato, “aceito” depois que foi introduzido como abuso em alguns países.

Em seu decreto no sábado, Lwanga observou que a lei universal da Igreja Católica exige que ele esteja vigilante “para evitar abusos na vida litúrgica da Igreja”. Ele também reforçou que o  cânon 915 do Código de Direito Canônico impede que os casais que vivem em pecado recebam a Comunhão.

“Seguindo as normas claras do cân. 915”, escreveu Lwanga, “deve-se reafirmar que aqueles que vivem em união conjugal ilícita e aqueles que persistem em pecado grave e manifesto não podem ser admitidos na Santa Comunhão”.

Entre as várias normas estabelecidas no decreto do bispo, os leigos – que não receberam um mandato oficial do bispo para serem ministros extraordinários da Eucaristia – também foram proibidos de distribuir a Sagrada Comunhão.

Citando o cânone 929 , o bispo ordenou ainda que sacerdotes e diáconos “celebrando e administrando a Eucaristia” devem “usar vestimentas sagradas”, conforme prescrito pelas rubricas litúrgicas.

Lwanga terminou dizendo que seus decretos foram feitos para lutar contra os crescentes abusos litúrgicos.

“As normas acima visam agilizar a celebração da Santa Eucaristia e conter os abusos que começaram a surgir na celebração da missa”, escreveu o bispo. “Essas normas devem ser seguidas com efeito imediato”.

Via Church Militant

Não havia comunhão na mão na Igreja dos primeiros séculos

D. Athanasius Schneider é bispo auxiliar da diocese de Karaganda (Casaquistão), uma ex-república soviética com 26% de cristãos, maioritariamente ortodoxa mas com uma pujante comunidade católica.

Segundo D. Athanasius Schneider, o costume de comungar na mão é “completamente novo”, posterior ao Concílio Vaticano II, e não tem raízes nos tempos dos primeiros cristãos, ao contrário do que se alega com frequência.

Na Igreja primitiva era necessário purificar as mãos antes e depois do rito, e a mão estava coberta com um corporal, de onde se tomava a forma directamente com a língua: “Era mais uma comunhão na boca do que na mão”, afirmou Schneider. De facto, depois de comungar a Sagrada Hóstia o fiel devia recolher da mão, com a língua, qualquer pequena partícula consagrada. Um diácono supervisionava esta operação. Nunca se tocava com os dedos: “O gesto da comunhão na mão tal como o conhecemos hoje era totalmente desconhecido” entre os primeiros cristãos.

Aquele gesto foi substituído pela administração directa do sacerdote na boca, uma mudança que teve lugar “instintiva e pacificamente” em toda a Igreja. A partir do século V, no Oriente, e no Ocidente um pouco mais tarde. O Papa S. Gregório Magno no século VII já o fazia assim, e os sínodos franceses e espanhóis dos séculos VIII e IX sancionavam quem tocasse na Sagrada Forma.

Afirma ainda D. Athanasius Schneider que a prática que hoje conhecemos da comunhão na mão nasceu no século XVII em meios calvinistas, onde não se acreditava na presença real de Jesus Cristo na eucaristia. “Nem Lutero”, que acreditava nessa presença, embora não na transubstanciação, “o teria feito”, disse o prelado. “De facto, até há relativamente pouco tempo os luteranos comungavam de joelhos e na boca, e ainda hoje alguns o fazem assim nos países escandinavos”.

in religionenliberdad.com

2 milhões de pessoas exigem que Netflix retire filme do Porta dos Fundos com “Jesus gay”

Que o grupo Porta dos Fundos gera polêmica e revolta cristãos com suas sátiras envolvendo o cristianismo já não é novidade. Porém, no final deste ano (2019), a plataforma de filmes e séries em streaming Netflix também está sendo criticada por hospedar o filme mais recente da produtora de humor.

Na sinopse do filme “Especial de Natal Porta dos Fundos : A Primeira Tentação de Cristo”, um breve texto apresenta: “Jesus está fazendo 30 anos e traz um convidado surpresa para conhecer a família. Um especial de Natal tão errado que só podia ser do Porta dos Fundos”.

O tal “amigo” (Fábio Porchat) que o personagem de Jesus (Gregório Duvivier) traz para passar alguns dias em sua casa seria também seu “namorado”, segundo a história. Porém ao longo da trama, o parceiro se revela como o diabo.

Uma petição online (Change.org) que exige que a Netflix retire a série de seu acervo já conseguiu mais de 180 mil assinaturas em apenas 5 dias após sua criação. O objetivo é atingir 200 mil.

Para assinar, clique aqui.

“Pelo impedimento do filme de Natal da Netflix e porta dos fundos, por ofender gravemente os cristãos”, diz a descrição do abaixo-assinado.

Cada internauta que assinou a petição deixou um comentário, manifestando seu repúdio ao Porta dos Fundos por seu escárnio ao cristianismo e também à Netflix por promover o filme.

Crítica de Carlos Vereza

Em um texto publicado no Facebook, o ator comentarista de Cinema Carlos Vereza fez duras críticas ao Porta dos Fundos pelo lançamento do novo filme, com uma temática que apresenta Jesus como um homossexual.

“Porta dos Fundos. Vocês são lamentáveis como viventes. Embora Jesus não precise de defesa, principalmente a minha, vocês imaginam que podem debochar, não do Mestre, que é perdão antecipado, mas do maior país católico do planeta e dos que creem num Ser que modificou a história, antes e depois Dele”, escreveu o ator.

“Vocês são safos, descolados, sub imitação dos filmes trash- refuse-pornô, supostos pós-modernos num país em eterno subdesenvolvimento”, acrescentou. “Idiotas pretensiosos, estafetas da Nova Ordem Mundial, que têm como pauta, desde a Escola de Frankfurt, a desconstrução da família e da religião”.

O ator também acusou a produtora de fazer militância “lula livre” e e outras “causas” da esquerda, como a legalização das drogas e revolução sexual.

“O subtexto de vocês, que não vou nomina-los, é o lula livre, é a volta do baseado livre, do tráfico livre nas universidades, do desregramento sexual livre, à falta do amor, que para vocês, é careta, coisa da direita. Vocês, cúmplices do maior ladrão da pobre história desse país, um genocida que matou milhares de carentes pela precariedade na saúde, pela manipulação ideológica em frágeis estudantes”, afirmou.

“Nem originais vocês conseguem ser. Os mesmos de sempre. Obcecados pela pauta gayzista. Soltem-se, há batom para todos os gostos. Liberem a Linda Lovelace que existe em vocês!”, finalizou, ironizando.

Page 2 of 347

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén