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Não se desculpe pela sua fé

Não se desculpe pela sua fé.
Não se desculpe pela Monarquia.
Não se desculpe pela Idade Medieval.
Não se desculpe pelas Cruzadas.
Não se desculpe pela Reconquista.
Não se desculpe pelas Inquisições.
Não se desculpe por conquistar o continente americano.
Não se desculpe por pregar o evangelho a todas as nações.
Não se desculpe por educar os ignorantes.
Não se desculpe por construir catedrais góticas.
Não se desculpe por construir catedrais barrocas.
Não se desculpe pela música e arte sacra.
Não se desculpe por alimentar os pobres.
Não se desculpe por fazer o que é certo.
Não se desculpe por ser católico.
Não se desculpe por decorar a Santa Igreja Católica e o Templo de Deus com riquezas e beleza.
Não se desculpe por acreditar e pregar a verdadeira moralidade católica.
Não se desculpe por ensinar todas as nações e batizá-las em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
São eles que têm que se desculpar por não honrar o Senhor dos Senhores e Rei dos Reis: Jesus Cristo.

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Mãe de quíntuplos recusa aborto seletivo: “Eu já amava todos eles”

Kim Tucci e seu marido Vaughn já tinham três filhos, um menino e duas meninas, quando decidiram que queriam um novo membro na família – quem sabe um menino, para empatar com as meninas. Ela descobriu, porém, que o menino viria, mas muito bem acompanhado por quatro meninas! No entanto, temendo pela saúde dos bebês e de Kim – que tinha sido diagnosticada com endometriose –, os médicos sugeriram que ela fizesse um aborto seletivo.

“Depois do primeiro ultrassom, me aconselharam a considerar o método seletivo para dar a dois dos bebês chances melhores de viver. Assisti a um vídeo no YouTube sobre o procedimento e comecei a chorar. Jamais poderia fazer isso! Eu estaria sendo egoísta por não dar a dois deles 100% de chance de sobrevivência? Tudo o que eu sabia é que eu já amava todos eles e que a cada batida dos seus corações me conectava ainda mais com eles”, relata Kim em sua página no Facebook Surprised by Five.

Com a recusa a dar fim à vida de qualquer um dos bebês, a gestação quíntupla de Kim seguiu em frente. Os cinco irmãos nasceram em uma cesárea em janeiro de 2016 – um procedimento hercúleo que contou com uma equipe médica de 50 médicos e enfermeiros. “Meu corpo lutou a mais dura das batalhas para trazer cinco bebês a este mundo com segurança”, disse a mãe, eu tinha 26 anos na época. Keith, Penelope, Beatriz, Tiffany e Allison passaram pouco mais de dois meses na UTI neonatal antes de ir para casa.

Surpresa

No seu primeiro ultrassom, Kim recebeu a notícia de uma maneira completamente inesperada. “O médico começou a contar: um, dois, três, quatro… cinco! Eu ouvi direito? Cinco? Minhas pernas começaram a tremer incontrolavelmente e tudo que eu conseguia fazer era rir”, conta ela. “Eu podia ver o entusiasmo no rosto do meu marido, que me disse: ‘A gente consegue!’”

Kim traça a sua estima pelo valor da vida até a época em que teve o seu primeiro filho, Kurt, aos 18 anos de idade. Ele nasceu prematuro – oito semanas antes do esperado – em uma cesárea de emergência. Embora tenha nascido com deficiência auditiva, Kurt superou bem o tempo na UTI neonatal, mas o mesmo não pode ser dito de todos os seus colegas de hospital.

“Havia várias mães adolescentes na UTI neonatal. Eu visitava Kurt várias vezes por dia e apenas sentava ao seu lado e segurava a sua mão. Uma vez, testemunhei o momento em que uma jovem mãe recebia a notícia devastadora de que os médicos não poderiam fazer mais nada por sua filha – ela tinha nascido cedo demais”, conta Kim. “Deixei o hospital sem ver Kurt e sentei nos degraus, chorando. Passei a valorizar sempre mais a vida desde esse momento de puro sofrimento”.

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100 Frases de Chesterton – inteligentes, paradoxais e atuais

Selecionamos 100 frases de Chesterton retiradas de vários livros e artigos. O leitor irá notar que das 100 frases 77 estão disponíveis no livro ‘Ortodoxia’ (editora Mundo Cristão, 2008), de G. K Chesterton.

Outras dezenas de frases estão disponíveis atráves do link: http://sociedadechestertonbrasil.org/g-k-chesterton/citacoes/

Confira o catálogo da livraria www.chestertonlivros.com.br

ALEGRIA

“Havia uma certa coisa que era demasiado grande para Deus nos mostrar quando ele pisou sobre esta nossa terra. As vezes imagino que era a sua alegria.” (Ortodoxia, 2008)

“Para o riso ser verdadeiro é necessário que toque o coração.”  (Hereges, 192)

AMOR E PAIXÃO

“Apaixonar-se por alguém é mais poético do que se apaixonar pela poesia.” (Ortodoxia, 2008)

“Quando alguém ama alguma coisa refere-se a ela por diminutivos, mesmo que se trate de um elefante ou de um guarda-costas.” (Ortodoxia, 2008)

“O amor falso termina em acomodamento e filosofia comum; mas o amor real sempre terminou em sangue derramado.” (Ortodoxia, 2008)

“Quando alguém ama alguma coisa refere-se a ela por diminutivos, mesmo que se trate de um elefante ou de um guarda-costas. A razão é que qualquer coisa, mesmo sendo enorme, que possa ser concebida como completa, pode ser concebida como pequena”. (Ortodoxia, 2008)

“O amor não é cego; essa é a última coisa que ele é. O amor é vinculado; e quanto mais vinculado for tanto menos cego será.” (Ortodoxia, 2008)

“O coração deve estar preso à coisa certa; a partir do momento em que temos o coração preso temos liberdade para as mãos.” (Ortodoxia, 2008)

“Roma não foi amada por ser grande. Ela foi grande por ter sido amada.” (Ortodoxia, 2008)

“Amor significa amar o inamável, ou não é uma virtude, em absoluto.”  (Hereges)

AMIZADE

“O amigo de um homem gosta dele como ele é; sua mulher o ama e está sempre tentando transformá-lo em outra pessoa.” (Ortodoxia, 2008)

“Quando for fazer um agrado a um amigo ou a uma criança, dê-lhes o que eles gostam, nunca o que seja bom para eles.” – The Chesterton Review, February, 1984

ANARQUIA

“A anarquia completa não apenas impossibilitaria a existência de qualquer  disciplina ou fidelidade; também impossibilitaria qualquer divertimento.” (Ortodoxia, 2008)

“A revolução, por sua natureza, gera um governo; a anarquia só gera mais anarquia.” (O que há de errado com o mundo, 2013)

ATEISMO

“O ateísmo, a rigor, é o mais ousado de todos os dogma…pois constitui a firmação de uma negativa universal.” (Doze Tipos, 1993)

CASAMENTO

“O casamento é um duelo mortal que nenhum homem honrado deve rejeitar.” (Manalive)

“O grande prazer do casamento é que ele é uma crise permanente.” (David Copperfield, Chesterton on Dickens, 1911)

CETICISMO

“O cético é crédulo demais; acredita em jornais ou até mesmo em enciclopédias.” (Ortodoxia, 2008)

CONTROLE DE NATALIDADE

“O normal e real controle de natalidade é o chamado autocontrole.” (Social Reform versus Birth Control, 1927.)

“A resposta a qualquer um que diga a respeito do ‘excesso de população’ é pergunta-lhe se ele mesmo é parte desse excesso de população, ou se não é, como sabe que não é?” (Introduction to “A Christmas Carol”, 1921.)

CONSELHOS

“Se alguém prefere o nada. nada lhe posso dar.” (Ortodoxia, 2008)

“Você pode alterar o lugar para o qual se dirige, mas não pode alterar o lugar do qual saiu.” (Ortodoxia, 2008)

“Ter o direito de fazer uma coisa não é, em absoluto, estar certo em fazê-la.” (A Short History of England, Ch.10)

CORAGEM

“A coragem é quase uma contradição em termos. Significa um forte desejo de viver que toma a forma de uma disposição para morrer.” (Ortodoxia, 2008)

CRISTIANISMO

“Enquanto as monótonas heresias estão esparramadas e prostradas, a furiosa verdade cambaleia, mas segue de pé.” (Ortodoxia, 2008)

DEMOCRACIA

“A democracia nos pede para não ignorar a opinião de um homem bom, mesmo que ele seja nosso criado; a tradição nos pede para não ignorar a opinião de um homem bom, mesmo que ele seja nosso pai.” (Ortodoxia, 2008)

“… sempre fui mais inclinado a crer na multidão do povo trabalhador do que a crer naquela classe especial e complicada de literatos à qual pertenço.” (Ortodoxia, 2008)

“A democracia em seu sentido humano não é o arbítrio da maioria; não é sequer o arbítrio de todos. Pode ser definida com mais correção como o arbítrio de qualquer um.” (O que há de errado com o mundo, 2013)

DISCIPLINA

“A submissão a um homem fraco é disciplina. A submissão a um homem forte é apenas servilismo.” (O que há de errado com o mundo, 2013)

“A sátira pode ser maluca e anárquica, mas ela pressupõe a aceitação da autoridade de certas coisas sobre outras; pressupõe um padrão.” (Ortodoxia, 2008)

EDUCAÇÃO

“A educação moderna significa impor os costumes da minoria e desarraigar os costumes da maioria.” (O que Há de Errado com o Mundo, 2013)

ESPORTES

“Os jogos são competitivos, pois esta é a única maneira de torná-los empolgantes.” (O que há de errado com o mundo, 2013)

“Enquanto se tem um mistério se tem saúde; quando se destrói o mistério se cria a morbidez.” (Ortodoxia, 2008)

“O homem comum sempre foi sadio porque o homem comum sempre foi um místico.” (Ortodoxia, 2008)

“Não é apenas verdade que a fé é a mãe de todas as energias deste mundo, mas é também verdade que os inimigos dela são os pais de toda a confusão do mundo.” (Ortodoxia, 2008)

“Todo o segredo do misticismo é este: que o homem pode compreender tudo com a ajuda daquilo que não compreende.” (Ortodoxia, 2008)

FELICIDADE

“O teste de toda felicidade é a gratidão.” (Ortodoxia, 2008)

FILOSOFIA

“Todas as filosofias modernas são correntes que se interconectam e prendem; o cristianismo é uma espada que separa e liberta.” (Ortodoxia, 2008)

“Não estamos alterando o real para que se adapte ao ideal. Estamos alterando o ideal: é mais fácil.” (Ortodoxia, 2008)

HOMEM

“O ser humano pertence a este mundo antes de começar a perguntar se isso é agradável.” (Ortodoxia, 2008)

“O homem sempre se perdeu. É um vagabundo desde o Éden.” (O que há de errado com o mundo, 2013)

“Nenhum homem deve colocar-se acima das coisas que são comuns aos homens todos. Esse tipo de igualdade deve ser corporal, grosseira e cômica. Não só estamos todos no mesmo barco como também estamos todos mareados.” (O que há de errado com o mundo, 2013)

“Na medida em que sou homem, sou a principal das criaturas. Na medida em que sou um homem, sou o principal dos pecadores.” (Ortodoxia, 2008)

“O homem feliz é que faz coisas inúteis; o homem doente não dispõe de força suficiente para ficar sem fazer nada.” (Ortodoxia, 2008)

“Todos os homens que não passam por um amolecimento do coração devem no mínimo passar pelo amolecimento do cérebro.” (Ortodoxia, 2008)

HUMILDADE

“E impossível, sem a humildade, desfrutar qualquer coisa que seja — mesmo o orgulho.” (Ortodoxia, 2008)

“A antiga humildade era uma espora que não deixava o homem parar; não um prego na bota que o impedia de ir em frente.” (Ortodoxia, 2008)

“Os anjos conseguem voar porque dão pouca importância a si mesmos.” (Ortodoxia, 2008)

IGREJA

“Como podemos dizer que a Igreja deseja nos levar de volta para a Idade das Trevas? A Igreja foi a única instituição que nos trouxe para fora desse período.” (Ortodoxia, 2008)

IMAGINAÇÃO

“A imaginação não gera a insanidade. O que gera a insanidade é exatamente a razão.“ (Ortodoxia, 2008)

IMPRENSA e JORNALISMO

“Não será necessário que ninguém lute contra a censura da imprensa. Nós temos a censura pela imprensa.” (Ortodoxia, 2008)

“Bem-aventurados os que não viram e creram: uma passagem que alguns consideraram como uma profecia do jornalismo moderno.” (O que Há de Errado com o Mundo, 2013)

LIBERDADE

“Homens que começam a combater a Igreja em benefício da liberdade e da humanidade terminam jogando fora a liberdade e a humanidade só para poderem com isso combater a Igreja.” (Ortodoxia, 2008)

“Um homem encontra muito mais regulamentos e definições em seu clube, onde há regras, do que em seu lar, onde há um regente.” (O que há de errado com o mundo, 2013)

“Quando você escolhe uma coisa qualquer, você rejeita tudo o mais.” (Ortodoxia, 2008)

LIBERIALISMO

“O liberalismo degradou-se em liberalidade. Os homens tentaram transformar o verbo “revolucionar” de transitivo em intransitivo.” (Ortodoxia, 2008)

LITERATURA, CONTOS DE FADAS E FANTASIA 

“A lenda geralmente é criada pela maioria do povo da aldeia, gente equilibrada. O livro geralmente é escrito pelo único homem da aldeia que é louco.” (Ortodoxia, 2008)

LOUCURA 

“…a loucura pode ser definida como o uso da atividade mental de modo a atingir o desamparo mental.” (Ortodoxia, 2008)

“O poeta apenas pede para pôr a cabeça nos céus. O lógico é que procura pôr os céus dentro de sua cabeça. E é a cabeça que se estilhaça.” (Ortodoxia, 2008)

“Se o louco pudesse, por exemplo, ficar despreocupado, ele ficaria são.” (Ortodoxia, 2008)

“O homem que começa a pensar sem os apropriados primeiros princípios fica louco; começa a pensar do lado errado.” (Ortodoxia, 2008)

“Um homem não consegue sair do mal mental só por meio de seu pensamento; pois é exatamente o órgão do pensamento que se tornou doentio, ingovernável e, por assim dizer, independente. Ele só pode ser salvo pela vontade ou a fé.” (Ortodoxia, 2008)

MARTÍRIO

“Um mártir é um homem que se preocupa tanto com alguma coisa fora dele que se esquece de sua vida pessoal.” (Ortodoxia, 2008)

MATERIALISMO

“…o materialista, como o louco, está numa prisão; na prisão de um só pensamento.” (Ortodoxia, 2008)

“Os materialistas analisam a parte fácil, negam a parte difícil e voltam a casa para tomar seu chá.” (O que há de errado com o mundo)

MODERNIDADE

“Os produtos da modernidade são considerados de mau gosto, não devido ao excesso de ‘dedos” dos homens modernos, mas precisamente devido à falta deles.” (O que há de errado com o mundo)

“O mundo nunca sofrerá com a falta de maravilhas, mas apenas com a falta de capacidade de se maravilhar.” (Tremendas Trivialidades, 2013).

MORAL CRISTÃ

“Na moral cristã, em suma, é perverso chamar um homem de “condenado”; mas é estritamente religioso e filosófico chamá-lo de condenável.” (Ortodoxia, 2008)

“Buscando o prazer, o ser humano perdeu o prazer principal; pois o prazer principal é a surpresa.” (Ortodoxia, 2008)

“Os zombadores de antigamente eram demasiado orgulhosos para serem convencidos; mas os de hoje são demasiado humildes para serem convencidos.” (Ortodoxia, 2008)

“É sempre simples cair; há um número infinito de ângulos para levar alguém à queda, e apenas um para mantê-lo de pé.” (Ortodoxia, 2008)

MILAGRES

“Um feriado, assim como o liberalismo, significa apenas a liberdade do homem. Um milagre significa apenas a liberdade de Deus.” (Ortodoxia, 2008)

PENSAMENTO – ESBOÇOS DE SANIDADE

“[SOL] A única coisa criada para a qual não podemos olhar é a única coisa em cuja luz olhamos para tudo.” (Ortodoxia, 2008)

“O país das fadas nada mais é do que o país ensolarado do bom senso.” (Ortodoxia, 2008)

POESIA

“A poesia mantém a sanidade porque flutua facilmente num mar infinito; a razão procura atravessar o mar infinito, e assim torná-lo finito.” (Ortodoxia, 2008)

PROGRESSO

“Progresso deveria significar que estamos sempre mudando o mundo para adaptá-lo à visão. Progresso realmente significa (neste exato momento) que estamos sempre mudando a visão.” (Ortodoxia, 2008)

“Progresso deveria significar que estamos sempre caminhando para a Nova Jerusalém. Realmente significa que a Nova Jerusalém está sempre se afastando de nós.” (Ortodoxia, 2008)

“Os homens inventam novos ideais porque não ousam tentar os velhos ideais. Eles olham à frente com entusiasmo, porque eles temem olhar para trás.” – (O que há de errado com o mundo, 2013)

“Minha atitude perante o progresso passou do antagonismo ao tédio. Parei, há muito tempo, de discutir com as pessoas que preferem quinta-feira à quarta-feira porque é quinta-feira.” (New York Times Magazine, 2/11/23)

“O progresso é um comparativo para o qual ainda não temos o superlativo.”  (Chapter 2, Heretics, 1905)

RAZÃO – RACIONALISMO

“Há um pensamento que bloqueia o pensamento. Esse é o único pensamento que deveria ser bloqueado.” (Ortodoxia, 2008)

“Foi só depois de conhecer a ortodoxia que conheci a emancipação mental.” (Ortodoxia, 2008)

“Pensar no isolamento e com orgulho acaba na idiotice.” (Ortodoxia, 2008)

“Aceitar tudo é um exercício, entender tudo é uma tensão.” (Ortodoxia, 2008)

“É sempre perigoso para a mente investigar muito outra mente.” (Ortodoxia, 2008)

“E fácil ser louco; é fácil ser herege. E sempre fácil deixar que cada época tenha a sua cabeça; o difícil é não perder a própria cabeça.” (Ortodoxia, 2008)

“A razão é sempre uma espécie de força bruta; aqueles que apelam mais para a cabeça do que para o coração, mesmo que pálido e educado, são, necessariamente, homens violentos. Falamos de ‘tocar’ o coração do homem, mas não podemos fazer nada com a sua cabeça, exceto golpeá-la.” (Charles II, Twelve Types)

RELIGIÃO

“A única objeção à religião natural é que, de certo modo, ela sempre se torna antinatural.” (Ortodoxia, 2008)

“Na medida em que a religião já desapareceu, a razão vai desaparecendo.” (Ortodoxia, 2008)

“Insistindo que Deus está no interior do homem, o homem está sempre no interior de si mesmo. Insistindo que Deus transcende ao homem, o homem tem de transcender a si mesmo.” (Ortodoxia, 2008)

“O religioso antigo clamava por seu Deus. O religioso moderno clama para que deus seja seu.” G. K. Chesterton

“Segundo a maioria dos filósofos, Deus ao criar o mundo o escravizou. Segundo o cristianismo, ao criá-lo Deus o libertou.” (Ortodoxia, 2008)

“No mundo superior o inferno uma vez se rebelou contra o céu. Mas neste mundo o céu está se rebelando contra o inferno.” (Ortodoxia, 2008)

“Para que o homem possa amar a Deus é necessário não apenas que exista um Deus a ser amado, mas também um homem para amá-lo.” (Ortodoxia, 2008)

“Se queremos reformas, devemos aderir a ortodoxia…” (Ortodoxia, 2008)

“Tentei fundar uma heresia só minha; e quando lhe dei o último acabamento descobri que era a ortodoxia.” (Ortodoxia, 2008)

SAÚDE

“A mera busca da saúde sempre conduz a algo doentio.” (Ortodoxia, 2008)

“A natureza física não deve ser transformada no objeto direto de obediência; ela deve ser desfrutada, não adorada.” (Ortodoxia, 2008)

SEXO

“Os primeiros dois fatos que um menino ou menina saudável sentem sobre o sexo são: primeiro que é bonito e depois que é perigoso.” – ILN, 1/9/09

TRADIÇÃO

“A tradição pode ser definida como uma extensão dos direitos civis. Tradição significa dar votos à mais obscura de todas as classes, os nossos antepassados. E a democracia dos mortos.” (Ortodoxia, 2008)

VIDA

“O nascimento é uma despedida tão solene quanto a morte.” (Ortodoxia, 2008)

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Jesus era socialista?

https://youtu.be/8CFX6qJFnLo

De vez em quando somos confrontados por alguém argumentando que Cristo era socialista porque advogava em defesa dos necessitados, e não há nada mais falso. Não apenas porque o socialismo piora a condição de todos, mas porque o socialismo renega a própria natureza humana que Cristo quis elevar. Fazer do velho o novo homem não é uma ação do Estado, mas uma obra da graça que transcende a própria vida material, e essa ideia se completa com a afirmação de que o Reino de Cristo não é nesse mundo.

Com o cuidado de não incorrer no erro contrário, não é possível afirmar que Cristo era um socialista. Antes, queria que entendêssemos nosso papel na salvação do nosso irmão. O mandamento é “amai-vos uns aos outros”, e esse amor não se resume em defesa do capitalismo ou do socialismo, mas na defesa da ação humana em favor dos corpos e almas que aqui estão nesse vale de lágrimas.

Tradução: Gabriel Bruno

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Do Tratado “sobre a Oração do Senhor”, de São Cipriano, bispo e mártir

(Nn. 26-27)
(Séc. III)

Vigiai e orai

Ao diabo é concedido poder sobre nós com um duplo objetivo: dar-nos castigo, se pecarmos; a glória, se superarmos a prova. É o que aconteceu no caso de Jó; Deus disse a Satanás: Tudo o que ele tem está em teu poder; mas não estendas a tua mão contra a sua pessoa (Jó 1,12). No Evangelho, diz o Senhor, no tempo de Sua paixão: Nenhum poder terias contra mim, se não te fosse dado do alto (Jo 19,11).

Rogando para não cair em tentação, lembramo-nos de nossa fraqueza e miséria e, desse modo, não nos ensoberbamos e não assumimos posturas orgulhosas e insolentes, glorificando-nos pela nossa piedade e por nosso espírito de mortificação. Pois, ensinando-nos a humildade, diz o Senhor: Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26,41). A confissão humilde e submissa da nossa fraqueza nos faz atribuir a Deus tudo aquilo que, com amor e temor, almejamos a fim de obtê-lo da sua misericórdia.

Concluindo a oração, uma síntese brevíssima resume todos os nossos pedidos e súplicas. Dizemos em último lugar: Livrai-nos do mal (Mt 6,13), abrangendo com esta frase as adversidades que o inimigo possa maquinar contra nós neste mundo. Contra todas as suas tramas, estaremos firmes e seguros com o socorro de Deus: só Ele pode delas nos livrar, dando ouvidos às nossas súplicas. Tendo dito: Livrai-nos do mal, nada nos resta mais a pedir. Conseguida essa proteção, estamos seguros e tranquilos contra as maquinações do diabo e do mundo. Com efeito, que se poderá temer no mundo, se temos Deus por guardião?

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Cardeal Brandmüller faz duras críticas ao documento do Sínodo da Amazônia, e pede que os bispos o rejeitem

Cardeal e renomado historiador Walter Brandmuller publicou texto em que disse que o documento preparatório do Sínodo da Amazônia é herético, apóstata e é intrusão agressiva ao Brasil, pediu que os bispos o rejeitem.

Uma crítica ao “Instrumentum laboris” para o sínodo da Amazônia

de Walter Brandmüller

Introdução

De fato, pode causar espanto que, em contraste com as assembleias anteriores, desta vez o sínodo dos bispos se ocupe exclusivamente de uma região da terra cuja população é apenas a metade daquela da Cidade do México, ou seja, 4 milhões. Isto também causa suspeita no tocante às verdadeiras intenções que alguns gostariam de ver implementadas sub-repticiamente. Mas, acima de tudo, devemos nos perguntar quais são os conceitos de religião, de cristianismo e de Igreja que são a base do recém-publicado “Instrumentum laboris”. Tudo isso será examinado com o apoio de elementos individuais do texto.

Por que um sínodo nessa região?

Para começar, precisamos nos perguntar por que um sínodo de bispos deveria tratar de temas que — como é o caso de três quartos do “Instrumentum laboris” — têm só marginalmente algo relacionado com os Evangelhos e a Igreja. Obviamente, que a partir deste sínodo de bispos, realiza-se uma intromissão agressiva em assuntos puramente mundanos do Estado e da sociedade do Brasil. Há que se perguntar: o que a ecologia, a economia e a política têm a ver com o mandato e a missão da Igreja?

E acima de tudo: que competência profissional e autoridade tem um sínodo eclesial de bispos para emitir declarações nesses campos?

Se o sínodo dos bispos realmente o fizesse, isso constituiria uma invasão e uma presunção clerical, que as autoridades estatais teriam todo motivos para repelir.

Sobre as religiões naturais e a inculturação

Há outro elemento a se levar em conta, que é encontrado em todo o “Instrumentum laboris”: vale dizer, a avaliação muito positiva das religiões naturais, incluindo práticas curativas indígenas e similares, bem como práticas e formas de cultos mítico-religiosos. No contexto do chamado à harmonia com a natureza, fala-se até de diálogo com os espíritos (nº 75).

Não é apenas o ideal do “bom selvagem” esboçado por Rousseau e pelo Iluminismo, que aqui é comparado com o decadente homem europeu. Essa linha de pensamento vai além, até o século XX, culminando com uma idolatria panteísta da natureza.

Hermann Claudius (1913) criou o hino do movimento operário socialista: “Quando andamos lado a lado …”, e numa estrofe se lê: “Verde das bétulas e verde das sementes, que a velha Mãe Terra semeia com as mãos cheias, com um gesto de súplica para que o homem se torne seu … “. Vale notar que este texto foi posteriormente copiado no livro de cânticos da Juventude Hitlerista, provavelmente porque correspondia ao mito do “sangue e solo” nacional-socialista. Esta proximidade ideológica deve ser enfatizada: esta rejeição anti-racional da cultura “ocidental” que sublinha a importância da razão, é típica do “Instrumentum laboris”, que fala respectivamente da “Mãe Terra” no n. 44 e do “grito da terra e dos pobres” no n.101.

Consequentemente, o território – isto é, as florestas da região amazônica – pasmem, vem até declarado como um “locus theologicus”, uma fonte especial de revelação divina. Nela haveria lugares de uma epifania em que se manifestam as reservas de vida e sabedoria do planeta e que falam de Deus (nº 19). Além disso, a conseqüente regressão do Logos ao Mythos é elevada a um critério do que o “Instrumentum laboris” chama de inculturação da Igreja. O resultado é uma religião natural com uma máscara cristã.

A noção de inculturação é aqui virtualmente distorcida, pois na verdade significa o oposto do que a Comissão Teológica Internacional havia apresentado em 1988 e diferente do que havia ensinado anteriormente o decreto “Ad Gentes” do Concílio Vaticano II, sobre a atividade missionária da Igreja.

Sobre a abolição do celibato e a introdução de uma sacerdócio feminino

É impossível esconder o fato de que esse “sínodo” é particularmente adequado para implementar dois dos projetos mais ambicionados e que nunca foram implementados até agora: a abolição do celibato e a introdução de um sacerdócio feminino, a começar por mulheres diáconas. Em todo caso, trata-se de “levar em conta o papel central que as mulheres desempenham hoje na Igreja da Amazônia” (nº 129 a3). E da mesma forma, é uma questão de “abrir novos espaços para se recriar os ministérios adequados a este momento histórico. Chegou a hora de ouvir a voz da Amazônia … “(n. 43).

Mas aqui se omite o fato de que, conclusivamente, até mesmo João Paulo II já havia afirmado, com a mais alta autoridade magistral, que não está no poder da Igreja administrar o sacramento da ordem às mulheres. De fato, em dois mil anos, a Igreja nunca administrou o sacramento da ordem a uma mulher. O pedido que se coloca em oposição direta a este fato mostra que a palavra “Igreja” é agora usada exclusivamente como termo sociológico pelos autores do “Instrumentum laboris”, implicitamente negando o caráter sacramental-hierárquico da Igreja.

Sobre a negação do caráter hierárquico-sacramental da Igreja

De maneira semelhante – embora com expressões bastante passageiras – o n. 127 contém um ataque direto à constituição hierárquico-sacramental da Igreja, quando se pergunta se não seria oportuno “reconsiderar a idéia de que o exercício da jurisdição (poder do governo) deve estar conectado em todas as áreas (sacramental, judicial, administrativo) e de maneira permanente ao sacramento da ordem”. É a partir dessa visão tão errada que surge no n. 129, o pedido para se criar novos ofícios que correspondam às necessidades dos povos amazônicos.

Todavia, é no campo da liturgia e do culto, no qual a ideologia de uma inculturação falsamente entendida encontra sua expressão de maneira particularmente espetacular. Aqui, algumas formas das religiões naturais são assumidas positivamente. O “Instrumentum laboris” (n. 126) não se retrai em pedir que “os povos pobres e simples” possam expressar “a sua (!) Fé através de imagens, símbolos, tradições, ritos e outros sacramentos (!!)” .

Isto certamente não corresponde aos preceitos da constituição “Sacrosanctum Concilium” e nem aos do decreto “Ad gentes” sobre a atividade missionária da Igreja, e mostra uma compreensão puramente horizontal da liturgia.

Conclusão

“Summa summarum”: o “Instrumentum laboris” acusa o sínodo dos bispos e, definitivamente, o próprio papa de uma violação grave do “Depositum Fidei”, que significa como consequência, a autodestruição da Igreja ou a transformação do “Corpus Christi Mysticum” em uma espécie de ONG secular com um papel ecológico-social-psicológico.

Depois dessas observações, naturalmente, abrem-se outras questões: pode-se encontrar aqui, especialmente no que diz respeito à estrutura hierárquica sacramental da Igreja, uma ruptura decisiva com a Tradição Apostólica como constitutiva da Igreja, ou melhor, os autores têm noção do desenvolvimento da doutrina que está sendo teologicamente substituído, a fim de justificar as rupturas acima mencionadas?

Este parece ser realmente o caso. Estamos testemunhando uma nova forma do Modernismo clássico do início do século XX. Na época, deu-se início a uma abordagem decididamente evolucionista e depois foi apoiada a idéia de que, no curso do contínuo desenvolvimento do homem a níveis mais elevados, seriam encontrados igualmente níveis mais elevados de consciência e cultura, o que significaria que o que era falso ontem poderia ser verdade hoje. Essa dinâmica evolutiva também foi aplicada à religião, isto é, à consciência religiosa com suas manifestações na doutrina, no culto e, naturalmente, também na moralidade.

Mas aqui, então, pressupõe-se uma compreensão do desenvolvimento do dogma que é claramente oposto ao entendimento católico genuíno. Este último compreende o desenvolvimento do dogma e da Igreja não como uma mudança, mas sim como um desenvolvimento orgânico de um assunto que permanece fiel à sua identidade.

É isso que os Concílios Vaticano I e II nos ensinam em suas constituições “Dei Filius”, “Lumen Gentium” e “Dei Verbum”.

Portanto, deve ser dito hoje com força que o “Instrumentum laboris” contradiz o ensinamento vinculante da Igreja em pontos decisivos e, portanto, deve ser qualificado como um documento herético. Dado que mesmo o fato da revelação divina é aqui questionado, ou mal entendido, deve-se também falar, que além disso, é apóstata.

Isto é ainda mais justificado à luz do fato de que o “Instrumentum laboris” usa uma noção puramente imanentista da religião e considera a religião como o resultado e a forma de expressão da experiência espiritual pessoal do homem. O uso de palavras e noções cristãs não consegue esconder que elas são simplesmente usadas como palavras vazias, independentemente do seu significado original.

O “Instrumentum laboris” para o sínodo da Amazônia constitui um ataque aos fundamentos da fé, de uma forma que até hoje não foi considerado possível. E, portanto, deve ser rejeitado com a máxima firmeza.

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O Sínodo da Amazônia e a impossibilidade da ordenação sacerdotal de mulheres

Já que está “na ordem do dia”, eis uma pequena contribuição ao vindouro Sínodo da Amazônia: sobre a impossibilidade da ordenação sacerdotal de mulheres, um Bispo católico do século IV (famoso por combater duramente as heresias que tentavam ingressar pela porta dos fundos na Igreja) *ensina ortodoxamente* aos Bispos e Presbíteros de hoje que adotam indevidamente as “posições inovadoras” e sempre infundadas da Teologia da Libertação:

– “Para começar, para quem isto não for imediatamente óbvio, se investigar todo o escopo do passado (…) nunca, em momento nenhum, uma mulher ofereceu sacrifícios a Deus: Eva, embora tivesse caído em transgressão, não se atreveu a empreender tal impiedade, assim como nenhuma de suas filhas o fizeram. (…) E em nenhum lugar [do Antigo Testamento] uma mulher jamais ofereceu sacrifícios. Também no Novo Testamento, se [de fato] fosse ordenado por Deus que as mulheres oferecessem sacrifícios ou viessem a ter qualquer função canônica na Igreja, a própria [Virgem] Maria deveria ter atuado como sacerdotisa, eis que ela foi considerada digna de carregar em seu ventre o Rei de todos, o Deus celeste, o Filho de Deus; seu ventre tornou-se um Templo e, pela bondade de Deus, um incrível mistério foi preparado para ser a morada da natureza humana do Senhor. Porém, não foi da vontade de Deus que ela fosse uma sacerdotisa. Ela sequer foi incumbida da administração do batismo, para que Cristo fosse batizado por ela e não por João [Batista]. (…) Sucessores do episcopado e do presbiterato na Casa de Deus foram nomeados (…) e em nenhum lugar uma mulher foi designada. As Escrituras dizem: ‘Filipe, o evangelista, teve quatro filhas que profetizaram’, mas com certeza elas não foram sacerdotisas. E ‘Ana, filha de Fanuel, era uma profetisa’, porém o sacerdócio não lhe foi confiado. (…) É verdade que há uma ordem de diaconisas na Igreja, mas esta [ordem] não permite a prática do sacerdócio ou qualquer função litúrgica. Existe por uma questão de modéstia feminina, para o momento do batismo ou o exame de alguma condição ou problema, quando o corpo de uma mulher pode ser desnudado, de modo que não venha a ser vista pelos padres, mas pela mulher assistente designada pelo sacerdote para essa ocasião, para cuidar temporariamente dela no momento em que o seu corpo é descoberto” (Santo Epifânio de Salamina [*310/+403], Panarion 79,2,3-79,3,6).