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Polônia consagra maior imagem de Jesus Cristo do mundo

Fonte: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Luis Dufaur

Milhares de fiéis e religiosos poloneses assistiram em Swiebodzin, à consagração da maior estátua de Jesus Cristo do mundo.

O monumento supera os 52 metros de altura e foi doado pelos 21 mil habitantes da cidade. “O monumento é um sinal visível da fé em Cristo”, disse o bispo Stefan Regmunt, um dos consagrantes.

A estátua ‒ mais alta que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro ‒ pode ser vista desde a rodovia Varsóvia – Berlim e a vários quilômetros de distância.

A ofensiva laicista contra a ostensão pública dos símbolos mais caros do cristianismo estrebuchou.

Eles não tinham, é claro, um PNDH-3 para pretextar contra o monumento religioso e para tentar interditá-lo pelo fato de estar em local público.

Grupelhos “católicos-progressistas” procuraram pretextos na “humildade evangélica” para sabotar a obra.

Mas, a imensa maioria do povo polonês é sinceramente católica e repeliu a ofensiva laicista-”progressista”.

E é o que bem poderá acontecer no Brasil se a ofensiva do PNDH-3 tenta alvejar os monumentos religiosos no País.

Não é possível tirar do Evangelho as verdades incômodas, adverte Papa

Ao celebrar uma multitudinária missa na Praça Pilsudski, em Varsóvia

VARSÓVIA, sexta-feira, 26 de maio de 2006 (ZENIT.org).- Bento XVI alertou esta sexta-feira dos intentos de tirar do Evangelho as verdades incômodas, durante a missa que presidiu na Praça Pilsudski, em Varsóvia, ante cerca de 275.000 pessoas que desafiaram a intensa chuva.

Com seu ato mais multitudinário na capital polonesa, o Santo Padre recordou os 27 anos daquela missa que João Paulo II celebrou nesse mesmo lugar, em sua primeira visita pastoral a sua pátria, e que suscitaria um movimento espiritual de conseqüências decisivas para o bloco soviético.

O bispo de Roma dedicou sua homilia a um dos temas que o apaixonaram durante toda sua vida: a união íntima entre o amor e a verdade.

«Muitos pregadores do Evangelho deram a vida precisamente por causa da fidelidade à verdade da palavra de Cristo», disse o pontífice. Entre os presentes, não faltavam rostos de anciãos a quem sua condição de cristão lhes criava sérios problemas há apenas vinte anos.

E, contudo, denunciou, «como nos séculos passados, também hoje há pessoas ou ambientes que, descuidando desta Tradição de séculos, gostariam de falsificar a palavra de Cristo e tirar do Evangelho as verdades que, segundo eles, são demasiado incômodas para o mundo moderno».

«Trata-se de dar a impressão de que tudo é relativo», disse, retomando a preocupação que já manifestou o cardeal Joseph Ratzinger ao celebrar a missa de início do conclave há algo mais de um ano.

«Inclusive as verdades de fé dependeriam da situação histórica e do juízo humano –continuou constatando–. Mas a Igreja não pode calar ao Espírito da Verdade».

«Todo cristão está obrigado a confrontar continuamente suas próprias convicções com os ditames do Evangelho e da Tradição da Igreja em seu compromisso por permanecer fiel à palavra de Cristo, inclusive quando esta é exigente e humanamente difícil de compreender», afirmou.

«Não temos de cair na tentação do relativismo ou da interpretação subjetiva e seletiva das Sagradas Escrituras. Só a verdade íntegra pode-nos abrir à adesão a Cristo, morto e ressuscitado por nossa salvação», assegurou.

A cruz de 25 metros de altura que se destacava na praça ajudou os peregrinos a compreender a importância das palavras que estavam escutando.

Pela tarde, o Papa viajou de helicóptero a Czestochowa para visitar o santuário mariano de Jasna Gora e encontrar-se com os religiosos e representantes dos movimentos. À noite, chegou a Cracóvia, onde se hospedará. Este sábado visitará Wadowice, cidade natal de João Paulo II.

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