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Cardeal Patriarca de Lisboa consagra o Pontificado do Papa Francisco à Virgem de Fátima

O Cardeal Policarpo consagra o pontificado do Papa Francisco à Virgem da Fátima em Portugal

LISBOA, 13 Mai. 13 / 02:42 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ante milhares de fiéis presentes no santuário Mariano português, o Patriarca de Lisboa (Portugal), Cardeal José Policarpo, consagrou hoje à Virgem de Fátima o pontificado do Papa Francisco, quem em duas ocasiões lhe pediu pessoalmente que faça isto.

Dirigindo-se à Virgem de Fátima durante a cerimônia de consagração do pontificado, o Cardeal disse: “dê (ao Papa Francisco) o dom do discernimento para saber identificar os caminhos de renovação da Igreja, dê a coragem para não duvidar em seguir os caminhos sugeridos pelo Espírito Santo, protege-o nas horas duras de sofrimento, para que vença na caridade, as provas que a renovação da Igreja trará”.

Em declarações ao Grupo ACI nesta segunda-feira, o Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, assinalou que “como sabemos, em 13 de maio em Fátima (Portugal) faz-se uma celebração importante e é normal que nesta se confie o pontificado à Virgem de Fátima”.

O Cardeal Policarpo, também Presidente da Conferência Episcopal de Portugal, disse ademais, dirigindo-se à Virgem, que “somente tu, senhora, somente em teu amor maternal a toda a Igreja, podes pôr no coração do Papa Francisco o desejo de ser peregrino desde este santuário”.

Depois de recordar que os Papas João Paulo II e Bento XVI foram a Fátima, e expressando seu desejo de que o Papa Francisco também o faça, o Cardeal disse que “desde aqui, neste altar do mundo, ele poderá abençoar a humanidade, fazer sentir ao mundo de hoje que Deus ama a todos os homens e mulheres de nosso tempo, que a Igreja os ama e que você, Mãe do Redentor, os conduz com ternura pelos caminhos da salvação”.

Conforme assinala a agência Ecclesia do Episcopado português, o Patriarca destacou que os caminhos de renovação da Igreja levam a “redescobrir a atualidade” da mensagem de Fátima e “a exigência da conversação com Deus”.

“A humanidade contemporânea precisa sentir-se amada, por Deus e pela Igreja. Quando se sentir amada vencerá a tentação da violência, do materialismo, do afastamento de Deus, da perda do rumo e poderá avançar para um mundo novo onde o amor reinará”, disse logo.

Logo depois de recordar ao Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, “que desafiou à Igreja pelos caminhos da oração” – o que foi respondido por uma grande ovação – o Bispo de Leiria-Fátima, Dom António Marto, leu uma mensagem do Papa enviada à Nunciatura Apostólica em Portugal.

“O Santo Padre manifestou seu agrado pela iniciativa e um profundo reconhecimento pela satisfação de seu desejo em união de oração com todos os peregrinos de Fátima, aos quais, de coração, concede a bênção apostólica propiciadora de todos os bens”.

No último dia 7 de abril durante a inauguração da assembleia plenária do Episcopado português, o Cardeal Policarpo assinalou que “o Papa Francisco me pediu duas vezes que consagrasse seu novo ministério a Nossa Senhora de Fátima”.

“É um mandato que posso cumprir no silêncio da oração, mas seria muito bonito que toda a Conferência Episcopal se associasse à realização desta petição. Maria nos guiará em todos nossos trabalhos e também na forma de dar cumprimento a este desejo do Papa Francisco”.

As profecias Maias relativas a 2012 deveriam nos preocupar?

Autor: Manuel Mondragón L.
Fonte: http://vacunadefe.com
Tradução: Carlos Martins Nabeto

De uns tempos para cá, tem-se propagado a ideia de que em dezembro de 2012 tudo o que conhecemos encontrará o seu fim.

Alguns defendem esta crença baseada nas profecias maias, pois – segundo dizem – em 21 de dezembro desse ano ocorrerão eventos que alterarão o curso da história e da humanidade. Inclusive, diversos filmes fatalistas apresentam imagens do mundo destruído nesse ano, ressaltando que o futuro será devastador, pouco importando a religião, exceto para algumas mentes brilhantes ou passageiros ricos que se salvarão como no relato de Noé. Tudo isto é completamente irreal.

AS PROFECIAS MAIAS

O mítico povo pré-hispânico dos Maias era considerado grande observador do céu. Ostentava maravilhosos discernimentos astronômicos e media o tempo com precisão, não de forma direta mas a partir de lapsos cíclicos, através de diversos sistemas de calendário de impressionante exatidão.

As profecias maias referem-se ao Sexto Ahau (isto é, o Sexto Sol), que em correspondência com o nosso calendário começará em 21 de dezembro de 2012, dando início a um período de 5125 anos. Seus defensores indicam que será um ciclo de sabedoria, harmonia, paz, amor, consciência e supõe o retorno à ordem natural. Tal data corresponde ao solstício de inverno no hemisfério norte e, assim, alguns consideram que sobrevirá o fim do mundo ou o fim dos tempos, embora outros, ao contrário, vislumbrem grandes mudanças no interior e exterior dos seres humanos. Quanta ternura!

Para respaldar suas afirmações, o movimento que crê na convergência dos vaticínios supostamente derivados da cultura maia, bem como os hopis, as culturas hindu, egípcia e chinesa, as que se ajustam com elementos retirados supostamente da Bíblia judaico-cristã ou de doutrinas oriundas de alquimistas, astrólogos e, obviamente – como não poderia faltar – do ultimamente citado Michel de Nostradamus, e ainda alguns irmãos separados e outros que se dizem cientistas, arrematam que em tal data o magnetismo do nosso planeta Terra poderá ser alterado e abaterá sobre ele um gigantesco planeta ou um imenso asteroide, dando lugar a uma acelerada atividade solar sem precedentes, além de ocorrerem estranhas conjunções astrais de caráter planetário e alinhamento da Terra com o Sol e o centro de nossa Via Láctea, sem descartar que receberemos uma potente radiação luminosa com origem no centro da galáxia.

É certo, caros irmãos: desde agora já existe um extraordinário alinhamento ou conjunção, porém, na verdade, nada tem a ver com fenômenos espaciais mas com um contexto bastante tosco: a concordância raramente vista entre loucos, míticos charlatães e um ou outro “espertalhão” que, como ocorre desde tempos remotos, se beneficiam da credulidade de uns tantos incautos. E não tem faltado aqueles que, ao estilo dos Testemunhas de Jeová, preparam abrigos para esse dia: no México, um grupo de estrangeiros italianos, pertencentes a uma seita dita “apocalíptica”, ergue, em uma remota e humilde comunidade de Yucatán chamada Xul, na delegação de Oxkutzcab, uma “cidade do fim do mundo” chamada Bugarach. Talvez este grupo tenha acreditado no pitoresco ditado [mexicano]: “Se o mundo terminar, vou-me embora para Yucatán”e aí querem fazer sua “torre de babel”. Segundo alguns operários, nessa cidade são fabricados seus próprios alimentos orgânicos.

Por isso, ao procurar o início dessas profecias fatalistas, descobre-se que realmente a cultura maia sabia que os humanos sofreriam uma crise sem precedentes, razão pela qual deixaram registros dos fatos que nãoexperimentaríamos. Mas será possível que esta Cultura, que desconhecia a existência de outras terras continentais, possuía uma visão global de destruição?

A perspectiva profética dos maias está sujeita às mais diversas. Creio que sejam más interpretações, mas muitos asseguram que esses antecedentes registrais podem ser encontrados nos vestígios de pedras dispersas pelo enorme território que essa civilização pré-hispânica ocupou e que hoje faz parte do México, Honduras, Belize, Guatemala e El Salvador.

Muitos asseguram que nos livros do “Chilam Balam”, provenientes da tradução castelhana de hieroglifos maias arcaicos, encontra-se o registro do que haverá de ocorrer no tempo vindouro.

O FIM DO MUNDO?

Conforme o dr. Mark Van Stone, estudioso da cultura maia, a breve resposta para essa especulação é: Não será o fim do mundo! Van Stone afirma que há diversas razões pelas quais as “profecias maias” devam ser lidas de maneira bastante crítica:

a) Elas são fragmentárias – Isto porque temos apenas um pouco das passagens históricas (que certamente é bem maior) e que até hoje estão perdidas.

b) São contraditórias – As fontes astecas, mistecas e maias não estão de acordo entre si: todas as datas associadas à “data final” são diferentes.

c) Foram manipuladas – Tlacaélel, ministro de três imperadores astecas, fez com que a história fosse totalmente reescrita para exaltar os “mexicas” e denigrir os rivais.

d) Não há qualquer menção a destruição – e nem de renovação humana, possível melhora ou despertar de consciência interligada com a data final de dezembro de 2012.

A respeito da História Moderna, existem mais de 50 supostos profetas que têm se arriscado a pressagiar o ano, mas nunca ninguém “o captou” (e me atrevo a dizer que jamais captarão). Com efeito, o fim do tempo é um mistério para a humanidade… A maioria das profecias são de fundo religioso ou relacionadas com seitas (saudação especial aos Testemunhas de Jeová!), muito embora no âmbito da ciência também se tenham feito prognósticos do Fim.

As únicas profecias que sempre se cumpriram tal como estão escritas são as bíblicas. E diga-se de passagem que o próprio Jesus Cristo disse que NÃO há data exata para a consumação de todas as coisas (v. Marcos 13,32-33).

Mas, apesar disso, a Cristandade viu desfilar em sua História “profecias” sobre esse assunto:

– No ano 989, o avistamento de um cometa e a fé popular na iminente segunda vinda de Jesus após cumpridos mil anos de Seu nascimento incitaram, em uma boa parte dos piedosos da Europa medieval, o medo pela vinda do fim do mundo. Raoul Glaber, monge borgonês nascido em 985, faz uma alusão nesse sentido em sua obra “Crônica (Historiae) dos ‘Portentos e Distúbios'” que ocorreram nessas terras entre os anos 900 e 1044. E o mundo não acabou!

– Após o imenso fracasso da profecia do ano 1000, astutamente tentaram transportar a data fatal para o ano 1033, ou seja, para o milésimo aniversário da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.

– Após estudar a Bíblia, o pregador norte-americano William Miller (1782-1849), fundador da Igreja Adventista, predisse o fim do mundo para o ano 1843, baseando-se em uma interpretação de Daniel 8,14. Com isto, nasceu o chamado “Movimento Milenarista”, o qual, conforme ia se aproximando a data [fatal], foi conquistando força. Após insistência de seus seguidores, o fundador Miller marcou a data do Apocalipse diversas vezes: a primeira foi para 21 de março de 1843; depois, 18 de abril; e, por fim, 22 de outubro do mesmo ano. Como nada aconteceu nesses dias, não houve outra saída para o propagandista do que admitir o seu erro, apesar da desilusão de seus partidários. Não obstante, sua confissão foi marcada pela frase: “Porém, eu ainda creio que o Dia do Senhor está próximo, quase à porta”.  Daí existir sempre uma seita assegurando que o Advento do Messias está muito próximo.

– E o que dizer das profecias falidas dos irmãos Testemunhas de Jeová??? Disso tratarei em um outro artigo…

Apesar disso, na década de 1990 houve um apogeu de correntes fatalistas criadas em torno de seitas cristãs lideradas por autênticos fanáticos, com objetivos bastante questionáveis: normalmente visando lucro ou suicidas por sua desordenada vida espiritual. Por exemplo:

– O “pastor” coreano Lee Jang Rim, da denominada Igreja Tami, convenceu milhares de pessoas de várias partes dos Estados Unidos e Coreia do Sul de que a Parusia do Senhor Jesus se daria em 28 de outubro de 1992; e, por isso, o mundo chegaria ao fim. Transcorreram dois meses e o pastor Jang Rim foi preso pelas autoridades civis por defraudar de seus adeptos pouco mais de 4 milhões de dólares. Uma quantia considerável! Planejava pagar todas as suas dívidas e comprar uma luxuosa mansão paradisíaca, ou seja, montar seu paraíso na Terra.

– Logo após, em 1992, o radialista de uma estação “cristã”, chamado Harold Camping, informou que o dia do aguardado Juízo Final ocorreria em 6 de setembro de 1994, segundo seus cálculos matemáticos. Em razão disso, gananciosamente publicou um livro em que fundamentava a sua “profecia”. Tempos depois, percebendo que a sua função de “Pitágoras Bíblico” não havia dado certo, pois sua predição não havia se cumprido, Camping teve que admitir publicamente o seu erro.

Também durante a década de 1990 e início dos 2000, ocorreram muitos atentados, fatos violentos e um grande número de suicídios em massa motivados pela crença da “iminente chegada do fim do mundo”.

Entre estes casos estão: o assalto ao grande rancho de Wacco (Texas), em 1993, onde morava o denominado “Ramo dos Davidianos”, seita comandada pelo líder fanático David Koresh; o ataque ao metrô de Tóquio, realizado pelo culto Aum Shinrikyo, em 1995, onde 5 mil pessoas foram intoxicadas e quase perderam a vida; e o suicídio coletivo de cerca de 40 membros da seita “Heaven’s Gate”, que em 1997 acreditavam que uma nave extraterrestre oculta na cauda de um cometa viria salvá-los. E assim o mundo acabou para eles!

Quem também não se recorda do chamado “Bug do Milênio” no final da década de 1990? Havia a crença de que, pela falta de previsão da mudança do milênio [nos sistemas de informática], haveria um caos global que favoreceria a extinção da civilização. Os crédulos desta teoria diziam que às zero hora de 1 de janeiro de 2000 o sistema financeiro mundial sofreria um colapso, as empresas de todos os portes quebrariam, os governos mundiais desapareceriam e, ato contínuo, surgiria a anarquia. Não faltaram aqueles que falavam de dias de obscuridade e era triste observar como alguns ingênuos carregavam velas, provisões alimentícias e até cortinas para serem “benzidas” nas igrejas. Tudo isso um autêntico sonho!

Em 2010, o famoso Robert Fitzpatrick, um aposentado nova-iorquino gastou sua fortuna promovendo uma publicidade fatalista no metrô de Nova Iorque e em alguns lugares da América Latina. Isto porque sua crença se baseava na “nova profecia” propagada pelo radialista Harold Camping, de quem já falamos; porém, seus novos cálculos lhe diziam que o “acabou-se” começaria em 21 de maio de 2010 e se concluiria em 21 de outubro desse mesmo ano. E eis que aqui estamos… e o mesmo se dará com [as profecias] maias!

E como se tudo isso já não bastasse, para aqueles que pensam que [o fim] se dará em 2012, lamentamos informar que o nosso sistema de contagem de anos possui um erro, de forma que estamos a 2018 anos do nascimento do Senhor Jesus. Por isso, fazer corresponder o nosso sistema de contagem com o sistema maia traz sérios problemas e o sentido último dessas profecias não seria compreensível sem se referir à longa contagem (a medição do tempo dos maias), cuja unidade é o kin (=1 dia).

Como usavam o código vigesimal (20 unidades), era muito importante para eles o “vinal (ou “uinal“), de 20 dias. “1 tun é “1 ano maia” de 360 dias. “1 katún são 20 anos (=7200 dias) e “1 baktún” (=20 katuns) são 144.400 dias. Assim, de 3113 a.C. a 2012 d.C. teriam transcorrido 13 baktunes.

Quanto a isso, estudiosos mexicanos asseveraram que “em nenhum lugar [os maias] escreveram que em 2012 ocorreria o fim do mundo, até porque operaram, inclusive, com datas posteriores a esse ano”, como afirmou o reconhecido epigrafista Carlos Pallán Gayol, do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), para um conhecido jornal diário do México.

Para esse cientista, é importante contextualizar as evidências arqueológicas. Dessa forma, na inscrição de Tortuguero é apontada uma data coetânea para aqueles que ergueram o monumento no século VII d.C. e, de repente, no texto hieróglifo, emprega-se o que se chama de “número de distância”, que aponta para 13 séculos adiante: o dia 21 de dezembro de 2012.

“‘Pois bem: o que nos expressa o Monumento 6? O que ocorrerá nessa data? Indica expressamente que vai terminar um período. Os maias sempre louvam os finais de período assim como hoje festejamos os aniversários: os lustros (=5 anos), as décadas (10 anos), o centenário (100) ou o bicentenário (200) de um fato histórico. Porém, isso não significa que o mundo irá acabar’, formulou Pallán”.

Para o pesquisador da Coordenação Nacional de Arqueologia [do México], diferentemente das sociedades modernas, para os maias o tempo não era algo indeterminado: era formado por ciclos e estes, às vezes, eram tão precisos que recebiam nome e podiam ser personificados mediante imagens de seres animados; por exemplo, o ciclo de 400 anos era representado por uma ave mitológica.

Isto porque os maias se preocupavam mais com os ciclos do que com o tempo; sua importância era realizar rituais que de algum modo garantiriam a prosperidade do ciclo vindouro. Para o caso específico da menção a 2012 (conforme o nosso calendário), nota-se certa insistência que, mesmo em data tão distante, se recorde de um ciclo calendárico estabelecido.

Segundo esse pesquisador, algumas vezes se tem comentado coisas tão absurdas, tais como: que os antigos maias não conheciam além do ciclo corrente ou que uma vez atingido [o ciclo], este período de tempo se acabaria. Os maias usavam ciclos enormes, inclusive de bilhões de anos, através do sistema de longa contagem, que também era comum para outras culturas da Mesoamérica, como é o caso da “istmenha” ou “mixe-zoque”. Os maias jamais mencionam que o mundo irá acabar, nem mesmo o tempo.

A passagem específica do Monumento 6 de Tortuguero é bastante breve e simplesmente diz que uma vez cumprido o 13 BÆakÆtun – algo análogo ao 23 de dezembro de 2012 -, descerá do céu Bolon YokteÆ KÆu, isto é, o deus ou deuses dos Nove Pilares. Isso, em sentido mitológico, não significa nada. Portanto, não se deve interpretar como um evento fatalista, já que os maias empregaram datas posteriores a 2012. Sabe-se que o Templo das Inscrições de Palenque menciona data que ocorre mais de 2 mil anos depois, ou seja, em 4772. E havendo civilizações até lá, estas também as preocuparão!

Muitos ficarão decepcionados ao saber do teor deste Monumento 6, que não é nada catastrófico. Pelo contrário, os maias faziam calendários bem extensos para legitimar seu poder sobre os povos conquistados, aos quais apontavam que seu poderio se estenderia por milhares de anos, assim como com diversos deuses míticos. Portanto, aqueles que creram nisso, simplesmente o fizeram porque foram presas da criatividade e inteligência maia. No que diz respeito a mim, creio em Alguém superior aos maias e em um Povo que não espera que baixe; mas, ao contrário, que vive com seu Deus… com o Emanuel (Deus conosco).

Em 21 de dezembro de 2011, 1 ano antes do vaticínio pseudomaia, a NASA garantiu que não tem observado a presença de corpos celestes próximos da Terra e descartou mudanças magnéticas. Portanto, os cientistas da NASA refutam incisivamente que o mundo acabe em 2012, bem ao contrário do que informam algumas páginas de mal agouro na Internet, que aproveitam o fim do calendário maia para prever catástrofes. A NASA, agência espacial dos Estados Unidos, assegurou que essa data é o fim do extenso período de contagem maia; porém, da mesma forma como o nosso calendário começa novamente em 1º de janeiro de 2012, começará também um outro período no calendário maia.

Não devemos nos esquecer que a Terra está sempre cercada de corpos celestes, como cometas e asteroides. O último impacto de um asteroide de tamanho significante foi aquele que causou a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos; porém, em nossos dias, existe um setor da NASA, assim como outros observadores no mundo, que acompanham e detectam se a Terra está na trajetória de algum deles. Portanto, Niribu e outros planetas fora de órbita são um equívoco: se algum corpo celeste ameaçasse a Terra, nossos astrônomos o estariam acompanhando há pelo menos 10 anos; inclusive, seria visto a olho-nu aqui da Terra. E isto não tem ocorrido.

Ademais, devemos considerar que sempre estamos expostos a que HOJE seja o nosso último dia de existência ou, em todo caso, que o Senhor Jesus regresse a qualquer instante para julgar os vivos e os mortos, separando o Bom Pastor aqueles que O amaram e o obedeceram com sinceridade. Em ambos os casos, NÃO há uma data pré-estabelecida!

Proximidade de Deus transforma as realidades mais dolorosas, recorda Bento XVI

A HAIA, 05 Out. 11 / 02:58 pm (ACI)

O Papa Bento XVI dedicou sua habitual catequese da audiência geral das quartas-feiras ao salmo 23 (22 na tradição greco-latina), que começa com as palavras “o Senhor é meu pastor: nada me falta”, e recordou que “a proximidade de Deus transforma a realidade, o vale escuro perde todo perigo, se esvazia de toda ameaça.”.

O Papa recordou que neste salmo “se expressa a confiança no Senhor que, como Bom Pastor, guia e protege de todo perigo”.

Falando em espanhol, explicou que “a figura do pastor, e as imagens contidas neste salmo, acompanharam a história e a experiência religiosa do povo do Israel. Entretanto, toda a força evocativa deste salmo é cumprida e chega à sua plenitude com Jesus Cristo”.

“Efetivamente, Ele é o Bom Pastor que sai em busca da ovelha perdida, Ele é o caminho que nos leva à vida, a luz que ilumina o vale escuro e elimina nossos temores. Ele é o anfitrião generoso que nos acolhe e põe a salvo preparando-nos a mesa de seu corpo e seu sangue. Ele é o Pastor-Rei, manso e misericordioso, entronizado sobre a árvore gloriosa da cruz”.

“Este salmo nos convida, pois, a renovar nossa confiança em Deus, abandonando-nos completamente em suas mãos. Peçamos com fé ao Senhor que nos conceda caminhar sempre seguindo seus passos, que nos acolha em sua casa, em torno de sua mesa e nos conduza para as ‘águas tranqüilas’, para que, recebendo o dom de seu Espírito, bebamos da fonte viva que salta até a vida eterna”, acrescentou no resumo da catequese em idioma espanhol.

A catequese

O Papa refletiu com grande detalhe sobre os alcances do salmo 23 e disse que “o salmista expressa sua serena certeza de ser guiado e protegido de todo perigo, porque o Senhor é seu pastor”.

“A imagem conduz a uma atmosfera de confidência, intimidade, ternura: o pastor conhece as suas ovelhinhas uma por uma, as chama pelo nome, e essas o seguem porque o reconhecem e confiam nele. Ele cuida delas, as guarda como bens preciosos, está pronto a defendê-las, a garantir-lhes o bem-estar, a fazê-las viver em tranqüilidade”.

O salmo descreve o oásis de paz ao qual o pastor leva o rebanho, “símbolo dos lugares de vida para os quais o Senhor conduz o salmista”. O Papa recordou que a cena evocada está ambientada em uma terra em grande parte desértica, hostil e o pastor “sabe chegar ao oásis no qual a alma ‘reconforta-se’ e é possível retomar forças e novas energias para voltar a trilhar o caminho”.

“Como diz o Salmista, Deus o conduz em direção aos verdes prados, às águas tranqüilas, onde tudo é abundante, tudo é doado em grande quantidade. Se o Senhor é o pastor, também no deserto, lugar de ausência e de morte, não deixa de existir a certeza de uma radical presença de vida, ao ponto de poder dizer: “nada me falta””.

O pastor adapta seus ritmos e exigências aos do rebanho, ele o conduz por caminhos adequados, atendendo suas necessidades. “Também nós se caminharmos atrás do ‘bom Pastor’, devemos estar seguros de que, por quanto possam parecer difíceis, tortuosos ou largos os caminhos de nossa vida, são os adequados para nós, e o Senhor nos guia e está sempre perto”, acrescentou o Papa.

Por isso, o salmista diz: “Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bastão e vosso báculo são o meu amparo”. Bento XVI explicou que o salmista usa para descrever os vales uma expressão hebréia que evoca as trevas da morte. Entretanto, o orante avança sem medo porque sabe que o Senhor o acompanha. “Trata-se de uma proclamação de confiança inabalável e sintetiza a experiência de fé radical, a proximidade de Deus transforma a realidade, o vale escuro perde todo perigo, se esvazia de toda ameaça”.

Esta imagem encerra a primeira parte do Salmo e abre passo a uma cena diferente, dentro da tenda do pastor: “Preparais para mim a mesa, à vista de meus inimigos. Derramais o óleo sobre minha cabeça e meu cálice transborda”.

O Senhor é apresentado agora “como Aquele que acolhe os orantes, com sinais de uma hospitalidade generosa e cheia de cuidados. Mantimentos, azeite, vinho: são dons que fazem viver e dão alegria, porque vão além do que é estritamente necessário e expressam a gratuidade e a abundância do amor”. Enquanto isso, os inimigos observam impotentes, porque “quando Deus abre sua loja para nos acolher, nada pode nos fazer danifico”.

Logo o hóspede continua sua viagem sob o amparo divino. Diz o Salmo: “a vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias”. O caminho que deve percorrer o salmista “adquire um novo sentido, e se converte em peregrinação para o Templo do Senhor, o lugar santo onde o orante deseja ‘habitar’ para sempre”. Do mesmo modo, habitar perto de Deus, de sua bondade, é o desejo de todo crente.

Este salmo acompanhou toda a história e a experiência religiosa do povo do Israel, mas somente em Jesus Cristo “a força evocativa de nosso salmo alcança sua plenitude de significado: Jesus é o ‘bom pastor’ que vai em busca da ovelha perdida, que conhece suas ovelhas e dá a vida por elas”.

“Ele é o caminho justo que nos leva à vida, a luz que ilumina o vale escuro e vence todos nossos medos. Ele é o anfitrião generoso que nos acolhe e nos salva dos inimigos, preparando-nos a mesa do seu corpo e do seu sangue e aquela definitiva no Céu. Ele é o Pastor real, rei na mansidão e no perdão, entronizado sobre o madeiro glorioso da cruz”.

Finalmente, o Papa sublinhou que o salmo 23 convida a renovar nossa confiança em Deus, “abandonando-nos totalmente em suas mãos. Peçamos então com fé que o Senhor nos conceda caminhar sempre por seus atalhos, também nos caminhos difíceis de nosso tempo, como rebanho dócil e obediente, acolha-nos em sua casa, em sua mesa, e conduza a ‘águas tranqüilas’ para que, acolhendo o dom de seu Espírito, possamos beber de seus mananciais, fontes da água viva que ‘brota para a vida eterna'”.

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