Tag: telefona

Papa telefona ao jornalista que foi despedido por criticá-lo.

Fonte: Fratres in Unum

Mario Palmaro

Uma entrevista do Papa Francisco não agradou ao jornalista Mario Palmaro, de uma rádio italiana. Conservador, Palmaro discordou das ideias do sumo pontífice, reagindo num artigo de opinião que lhe custaria o emprego. O Papa soube desta história e ligou ao jornalista, afirmando que aceitou as críticas porque “foram feitas com amor”. E disse ainda que iria “rezar”. “Fiquei chocado, estupefacto”, reagiu Palmaro.

PTJornal.com – O Papa Francisco concedeu uma entrevista ao jornal La Repubblica, onde manifestou a sua visão menos conservadora, que lhe é reconhecida. Mario Palmaro, um jornalista que não aprecia esta característica do líder da Igreja Católica, reagiu num artigo de opinião, onde criticou o Papa.

Este artigo de opinião – que acabou por ser multiplicado na Internet, onde ganhou proporções inesperadas – acabou por custar-lhe o emprego. Palmaro foi despedido, sendo que a sua história chegou aos ouvidos de Francisco. O Papa telefonou ao jornalista e surpreendeu-o.

Segundo afirmou, as posições divergentes do jornalista foram acatadas com “respeito”, porque “tinham sido feitas por amor”. O Papa Francisco disse ainda que “foi muito importante” ler as palavras de Mario Palmaro.

O Papa Francisco soube também que Palmaro sofre de uma doença grave, pelo que lhe prometeu que iria “rezar” pela sua recuperação. Esta conversa ocorreu há cerca de 15 dias, mas só agora foi divulgada mais uma história que marca a personalidade do sumo pontífice: o respeito pela diferença e a aproximação com o povo.

“Fiquei chocado, estupefacto. Esta era uma das experiências mais bonitas da minha vida, como católico que sou. O Papa Francisco revelou-me que estava muito preocupado comigo, porque soube do meu estado de saúde, da minha grave doença, e eu notei a sua profunda empatia”, revelou o jornalista, que destaca o contraste entre o julgamento público de que está a ser vítima e a “empatia” de alguém que está “acima de qualquer opinião”.

* * *

Francisco telefona para jornalista italiano que o criticou

IHU – Estou certo de que nenhum dos dois interessados gostaria que se soubesse disso, e por nobres razões que eu respeito. Mas sou jornalista… e as notícias – se eu as tenho – eu as devo dar. Especialmente quando são notícias que honram ambos os protagonistas.

A reportagem é de Roberto Beretta, publicada no sítio Vino Nuovo, 16-11-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O Papa Bergoglio telefonou para Mario Palmaro. Sabe-se que o Papa Francisco gosta de fazer essas surpresas telefônicas. Mas desta vez o evento tem um sabor um pouco diferente, porque Palmaro (juntamente com o coautorAlessandro Gnocchi com o qual ele faz dupla fixa) também é signatário do artigo “Esse papa não me agrada”, que, a partir da primeira página do jornal Il Foglio de algumas semanas atrás, provocou uma onda de reações um pouco por todas as partes – incluindo o site Vino Nuovo.

Portanto, o papa que telefona para um dos seus críticos é, por si só, uma coisa bonita, muito evangélica. E algumas testemunhas asseguram que Palmaro – que é uma pessoa muito reta e devota, além dos tons que ele usa às vezes (como este que escreve também) – acusou o touché. Eu tenho certeza, além disso, que nem em uma nem em outra extremidade da linha, naquele tempo, se pensou em fazer ou em sofrer algum tipo de ato “midiático”, e imediatamente foi banida a tentação de pensar que se tratava de uma tentativa instrumental para suavizar a crítica sofrida ou reverter o ataque, e os dois interlocutores, ao invés, puderam saborear o gesto por aquilo que ele era: um ato paterno e fraterno de afeto, de proximidade, de solicitude cristã.

Porque Palmaro, infelizmente, também está doente: é possível dizer isso, já que ele mesmo o revelou em uma recente e lúcida entrevista concedida à revista dehoniana Settimana. Gravemente doente. Jovem, com quatro filhos pequenos, desde sempre defensor da vida em todas as suas formas, a ponto de dedicar justamente à bioética grande parte da sua atividade de estudioso e escritor: portanto, é possível muito bem imaginar que angústias passam pela sua mente, para para além da serenidade e da fé que – dizem-me –, graças a Deus, continuam presidindo a sua existência.

O telefonema do papa, portanto, não foi uma oportunidade para tentar um debate, mesmo que sempre intelectual, entre as razões de um e de outro. Também não foi apenas a demonstração prática do evangélico “se vocês amam somente aqueles que os amam, que mérito há nisso?” –, o que mesmo assim já seria um belo exemplo. Foi também a atenção a uma pessoa como tal, na sua dificuldade e para além de toda diferença de opinião.

A distância se manteve, porque há respeito pelas posições alheias. Mas falarem entre si, trocou-se uma estima recíproca. Sejamos sinceros: quantas vezes gostaríamos que a Igreja fosse assim?

E o paradoxo – muito católico – é que Mario Palmaro teve a consolação de provar a sua rara carícia justamente graças àquela invectiva. Ficamos realmente contentes por isso ter acontecido com ele.

O Papa telefona à mulher italiana que desistiu de abortar e se oferece para batizar o seu bebê

ROMA, 06 Set. 13 / 04:20 pm (ACI).- O Papa Francisco telefonou à italiana Anna Romano (35), uma mulher que considerou abortar o seu filho e enviou uma carta ao Papa contando a sua história. O Santo Padre respondeu-lhe com um telefonema e disse para ela que o cristão não perde a esperança e que, se ela não encontrar outro sacerdote, ele mesmo batizará o seu bebê quando nascer.

Anna escreveu em junho uma carta ao Pontífice contando que estava grávida, e que tinha sido abandonada pelo seu namorado depois que ele lhe revelou que já era casado e que tinha um filho e não ia se responsabilizar por outro bebê. Este homem lhe sugeriu abortar.

Na terça-feira passada por volta das quatro da tarde, Anna que atualmente mora e trabalha em Arezzo (Itália), recebeu um telefonema de um número desconhecido de Roma. Ao atender “fiquei sem palavras”, disse.

O jornal italiano Corriere della Sera, publicou no dia 5 de setembro, que a ligação foi breve e emotiva e que Anna ao princípio pensou que fosse uma brincadeira, mas quando o Papa lhe disse que tinha lido a sua carta, não duvidou porque apenas os seus pais e a sua melhor amiga sabiam da carta.

“Disse para ele que queria batizar o meu filho, mas tinha medo, porque sou mãe solteira e já divorciada uma vez, e me disse que se não encontrasse um padre para o batismo, ele mesmo tinha pensado em batizar o meu pequeno”, relatou Anna.

“Aquela ligação de poucos minutos mudou a minha vida. O Papa me disse que sou corajosa e forte por ter decidido ter o bebê, mesmo depois de seu pai ter me abandonado… -e ressaltou que o Santo Padre- prometeu-me que o batizará pessoalmente”.

Anna leva agora a promessa do Pontífice “no coração, não sei se terá o tempo de batizar o meu bebê que nascerá em primeiro de abril e se for homem o chamarei Francisco. O que sim sei, é que me fez feliz, me deu força”.

Assinalou que quando o pai de seu bebê lhe disse que abortasse, ela pensou em fazê-lo porque “estava sozinha e infeliz”, mas “agora só a ideia (de abortar) me dá calafrios”.

Adicionou que conta sua história “porque quero que seja exemplo para tantas mulheres que se sentem longe da Igreja, só porque encontraram o homem errado, são divorciadas ou porque encontraram homens que não são dignos de serem pais”.

Anna nunca imaginou o que aconteceria com aquela carta dirigida a “Sua Santidade Francisco, Cidade do Vaticano”, agora escreverá novamente ao Santo Padre para dizer que já conta com a ajuda de sua família para continuar com a gravidez.

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén