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O Sínodo da Amazônia e a impossibilidade da ordenação sacerdotal de mulheres

Já que está “na ordem do dia”, eis uma pequena contribuição ao vindouro Sínodo da Amazônia: sobre a impossibilidade da ordenação sacerdotal de mulheres, um Bispo católico do século IV (famoso por combater duramente as heresias que tentavam ingressar pela porta dos fundos na Igreja) *ensina ortodoxamente* aos Bispos e Presbíteros de hoje que adotam indevidamente as “posições inovadoras” e sempre infundadas da Teologia da Libertação:

– “Para começar, para quem isto não for imediatamente óbvio, se investigar todo o escopo do passado (…) nunca, em momento nenhum, uma mulher ofereceu sacrifícios a Deus: Eva, embora tivesse caído em transgressão, não se atreveu a empreender tal impiedade, assim como nenhuma de suas filhas o fizeram. (…) E em nenhum lugar [do Antigo Testamento] uma mulher jamais ofereceu sacrifícios. Também no Novo Testamento, se [de fato] fosse ordenado por Deus que as mulheres oferecessem sacrifícios ou viessem a ter qualquer função canônica na Igreja, a própria [Virgem] Maria deveria ter atuado como sacerdotisa, eis que ela foi considerada digna de carregar em seu ventre o Rei de todos, o Deus celeste, o Filho de Deus; seu ventre tornou-se um Templo e, pela bondade de Deus, um incrível mistério foi preparado para ser a morada da natureza humana do Senhor. Porém, não foi da vontade de Deus que ela fosse uma sacerdotisa. Ela sequer foi incumbida da administração do batismo, para que Cristo fosse batizado por ela e não por João [Batista]. (…) Sucessores do episcopado e do presbiterato na Casa de Deus foram nomeados (…) e em nenhum lugar uma mulher foi designada. As Escrituras dizem: ‘Filipe, o evangelista, teve quatro filhas que profetizaram’, mas com certeza elas não foram sacerdotisas. E ‘Ana, filha de Fanuel, era uma profetisa’, porém o sacerdócio não lhe foi confiado. (…) É verdade que há uma ordem de diaconisas na Igreja, mas esta [ordem] não permite a prática do sacerdócio ou qualquer função litúrgica. Existe por uma questão de modéstia feminina, para o momento do batismo ou o exame de alguma condição ou problema, quando o corpo de uma mulher pode ser desnudado, de modo que não venha a ser vista pelos padres, mas pela mulher assistente designada pelo sacerdote para essa ocasião, para cuidar temporariamente dela no momento em que o seu corpo é descoberto” (Santo Epifânio de Salamina [*310/+403], Panarion 79,2,3-79,3,6).

 

A luta de satanás contra o sacerdócio

O diabo sabe que a melhor maneira de destruir a religião é atacando o sacerdócio

“Para fazer reinar Jesus Cristo no mundo, nada é mais necessário do que um clero santo, que seja, com o exemplo, com a palavra e com a ciência, guia dos fiéis” [1]. Estas são palavras que os Santos Padres não se cansam de repetir ao orbe católico, desde que foram pronunciadas, pela primeira vez, pelo papa São Pio X. De fato, o testemunho de um bom sacerdote é capaz de arrastar centenas de fiéis à Igreja de Cristo, quer por meio da pregação, quer por meio da administração dos sacramentos, quer por meio da obediência às normas eclesiais, como o celibato.

A missão do sacerdote resume-se àquela regra máxima da Igreja, de que falam os santos: Salus animarum suprema Lex – a lei suprema é a salvação das almas. Por isso o Papa Bento XVI, na proclamação do Ano Sacerdotal, em 2009, exortou o clero católico a redescobrir a dimensão eclesial de seu ministério. Somente na comunhão com a Igreja o sacerdote pode atingir aquela santidade necessária “para fazer reinar Jesus Cristo no mundo”. Explica-nos o Papa Emérito: “a missão é eclesial, porque ninguém se anuncia nem se leva a si mesmo, mas, dentro e através da própria humanidade, cada sacerdote deve estar bem consciente de levar Outro, o próprio Deus, ao mundo” [2].

Essa realidade não é desconhecida pelo diabo, tampouco por aqueles que fazem as suas vezes na terra, disseminando o joio no meio do trigo. Não é para admirar, por conseguinte, que, no combate à Igreja, o primeiro alvo seja o sacerdócio. “Quando se quer destruir a religião” – observava o santo Cura d’Ars –, “começa-se por atacar o padre” [3]. Com efeito, a primeira tentação demoníaca contra os sacerdotes é a de afastá-los da comunhão eclesial, incentivando-os à dissidência, aplaudindo hereges e ridicularizando aqueles que se submetem de bom grado à autoridade do Santo Padre. Trata-se do primeiro non serviam demoníaco: o não à Igreja.

Os argumentos – ou, no caso, as mentiras – são os mesmos de sempre: o celibato é transformado em símbolo de castração, que fere o direito à sexualidade e leva à pedofilia; o hábito eclesiástico é tachado de indumentária antiquada, que afasta o clero do povo; o padre passa a ser somente o “presidente” da celebração; a obediência a Roma é considerada clericalismo; as normas litúrgicas são suprimidas em nome de uma falsa criatividade; o padre, é dito, não pode ficar preso a “regras de orações medievais”; isto, outros reclamam, não está de acordo com o Concílio Vaticano II; o padre não é sacerdote, mas presbítero; ele tem uma mentalidade pré-conciliar etc. Repetidas ad nauseam pela mídia – e por uma porção de maus teólogos que agem em conluio com ela –, essas ideias perniciosas vão aos poucos minando a identidade do sacerdote, até ao ponto de levá-lo a proclamar o segundo non serviam do diabo: o não a Cristo.

Não é preciso gastar muita tinta, porém, para explicar os erros contidos nestes sofismas. Muito mais sabiamente responderam os santos padres – vivendo a sua vocação de maneira exemplar –, como também o Magistério da Igreja – seja nas encíclicas papais, sejo nos outros inúmeros documentos já publicados a esse respeito. O que é preciso ter em conta é que a luta que se trava contra o sacerdócio é, na verdade, uma luta contra a Pessoa de Jesus Cristo. O padre, não nos esqueçamos, é um Alter Christus (Outro Cristo), dado o caráter impresso em sua alma pelo sacramento da ordem. Por isso, é compreensível a raiva do diabo pela castidade dos sacerdotes – “o mais belo ornamento de nossa ordem”, como elogiava São Pio X –, pois ela remete à virgindade de Cristo, que também foi guardada até a morte na cruz [4]. É compreensível o ódio do diabo à batina negra – a “heroica e santa companheira” de Dom Aquino Correa –, porque o luto recorda o sacrifício redentor da cruz, pelo qual a morte foi vencida [5].

O remédio às insinuações diabólicas, por conseguinte, não pode ser outro senão aquele prescrito por Bento XVI, durante o Ano Sacerdotal [6]:

É importante favorecer nos sacerdotes, sobretudo nas jovens gerações, uma correta recepção dos textos do Concílio Ecuménico Vaticano II, interpretados à luz de toda a bagagem doutrinal da Igreja. Parece urgente também a recuperação desta consciência que impele os sacerdotes a estar presentes e ser identificáveis e reconhecíveis quer pelo juízo de fé, quer pelas virtudes pessoais, quer também pelo hábito, nos âmbitos da cultura e da caridade, desde sempre no coração da missão da Igreja.

Enfim, não se há de esquecer a mediação de Nossa Senhora, mãe solícita dos sacerdotes e a inimiga de todas as heresias. Na sua viagem a Fátima, em 2010, o Santo Padre não perdeu a oportunidade de confiar à Virgem, “os filhos no Filho e seus sacerdotes”, consagrando-os ao seu Coração Materno, para que cumprissem fielmente a Vontade do Pai [7]. Neste ato, o Papa Bento XVI ensinava ao clero do mundo inteiro que o melhor caminho de santidade e escudo contra o demônio é a intercessão de Nossa Senhora. É também o ensinamento dum outro padre que, não por acaso, muito se assemelha às palavras de São Pio X, ao início deste texto: “foi pela Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por Ela que deve reinar no mundo” [8].

Por Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Carta La ristorazione: Acta Pii X, I, p. 257.
  2. Discurso do Papa Bento XVI durante a audiência concedida à Congregação para o clero (16 de março de 2009).
  3. João XXIII, Carta Enc. Sacerdotii Nostri Primordia (1° de agosto de 1959), n. 63.
  4. Ibidem, n. 16.
  5. A minha batina – poema de Dom Aquino Correa.
  6. Discurso do Papa Bento XVI durante a audiência concedida à Congregação para o clero (16 de março de 2009).
  7. Ato de confiança e consagração dos sacerdotes ao Imaculado Coração de Maria (12 de maio de 2010)
  8. São Luís de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem

Papa Francisco afirma: Sacerdócio reservado aos homens “não se põe em discussão”

Papa Francisco afirma que Sacerdócio reservado aos homens não se põe em discussão

VATICANO, 26 Nov. 13 / 02:06 pm (ACI).- Em sua primeira exortação apostólica intitulada “Evangelii Gaudium” (O Gozo do Evangelho), o Papa Francisco ressalta que “o sacerdócio reservado aos homens, como sinal de Cristo Esposo que Se entrega na Eucaristia, é uma questão que não se põe em discussão”.

No numeral 104 do capítulo 2, o Santo Padre afirma que “as reivindicações dos legítimos direitos das mulheres, a partir da firme convicção de que homens e mulheres têm a mesma dignidade, colocam à Igreja questões profundas que a desafiam e não se podem iludir superficialmente”.

Seguidamente estabelece que “o sacerdócio reservado aos homens, como sinal de Cristo Esposo que Se entrega na Eucaristia, é uma questão que não se põe em discussão, mas pode tornar-se particularmente controversa se se identifica demasiado a potestade sacramental com o poder”.

“Não se esqueça que, quando falamos da potestade sacerdotal, ‘estamos na esfera da função e não na da dignidade e da santidade’. O sacerdócio ministerial é um dos meios que Jesus utiliza ao serviço do seu povo, mas a grande dignidade vem do Batismo, que é acessível a todos. A configuração do sacerdote com Cristo Cabeça – isto é, como fonte principal da graça – não comporta uma exaltação que o coloque por cima dos demais”.

Na Igreja, explica logo o Papa, “as funções ‘não dão justificação à superioridade de uns sobre os outros’. Com efeito, uma mulher, Maria, é mais importante do que os Bispos. Mesmo quando a função do sacerdócio ministerial é considerada ‘hierárquica’, há que ter bem presente que ‘se ordena integralmente à santidade dos membros do corpo místico de Cristo’”.

Francisco assegura deste modo que “a sua pedra de fecho e o seu fulcro não são o poder entendido como domínio, mas a potestade de administrar o sacramento da Eucaristia; daqui deriva a sua autoridade, que é sempre um serviço ao povo”.

Aqui, prossegue a reflexão, “está um grande desafio para os Pastores e para os teólogos, que poderiam ajudar a reconhecer melhor o que isto implica no que se refere ao possível lugar das mulheres onde se tomam decisões importantes, nos diferentes âmbitos da Igreja”.

Logo depois de meditar sobre a urgência de uma adequada pastoral juvenil, especialmente quando em muitos lugares há uma escassez das vocações, o Papa recorda que é importante selecionar bem os candidatos ao sacerdócio.

“Não se podem encher os seminários com qualquer tipo de motivações, e menos ainda se estas estão relacionadas com insegurança afetiva, busca de formas de poder, glória humana ou bem-estar económico”, precisa.

A grandeza do Sacerdócio

São João Maria Vianney

São João Maria Vianney – o Cura d’Ars

“O sacerdote é um homem que ocupa o lugar de Deus, um homem que está revestido de todos os poderes de Deus”.

“Deve-se olhar o sacerdote, quando está no altar, como se fosse o próprio Deus”.

“O sacerdote é alguém muito grande! Deus obedece-lhe: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do céu”.

“Se eu encontrasse um sacerdote e um anjo, saudaria o sacerdote antes de saudar o anjo. Este é o amigo de Deus, mas o sacerdote ocupa o Seu lugar”.

“O sacerdote só se compreenderá bem a si próprio no céu”.

“Ides confessar-vos à Santíssima Virgem ou a um anjo. Poderão absolver-vos? Dar-vos-ão o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor? Não, a Santíssima Virgem não pode fazer descer o seu divino Filho à hóstia. Duzentos anjos não vos poderiam absolver. Um sacerdote, por mais simples que seja, pode. Pode dizer-vos: “Vai em paz, eu te perdôo” “.

“De que vos serviria uma casa cheia de ouro, se não tivésseis ninguém para vos abrir a porta? O sacerdote tem a chave dos tesouros celestiais: é ele que abre a porta”.

“Deixai uma paróquia vinte anos sem padre: ali se adorarão os animais”.

“Quando se quer destruir a religião, começa-se por atacar o sacerdote”.

“O sacerdote não é sacerdote para ele mesmo. Não dá a absolvição a si próprio, não administra a si próprio os sacramentos. Não está para ele, está para vós”.

“O sacerdote deve estar tão constantemente envolvido no Espírito Santo como está na sua batina”.

“Vede o poder do sacerdote? A língua do sacerdote faz, de um pedaço de pão, Deus! É infinitamente mais do que criar o mundo”.

Fonte: http://www.saopiov.org/2009/01/frases-do-cura-dars.html#ixzz2isZDUvGE

A mulher e o sacerdócio católico

A ordenação sacerdotal praticada nas confissões não católicas não acontecerá na Igreja

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Roma,  (Zenit.orgSergio Mora

Com frequência, ouvem-se vozes pedindo mais participação da mulher não só na vida eclesial cotidiana, mas nos ministérios hierárquicos, com a possibilidade da ordenação sacerdotal, tal como ocorre em algumas confissões não católicas. Fechar esta porta às mulheres é julgado como discriminação, resistência aos novos tempos, um machismo que deveria ser superado.

É verdade que, no geral, são as mulheres quem mais participa das celebrações, das catequeses, das diversas áreas da pastoral social. São elas que mais recorrem ao sacramento da reconciliação. São elas as mais disponíveis para muitas das iniciativas paroquiais. A sua presença sempre foi profundamente significativa. Porém, não é isto o que alguns exigem. Exigem a ordenação das mulheres, não apenas para o diaconato, mas para o presbiterado e para o episcopado. Não faltou nem sequer algum padre desnorteado, seduzido pela propaganda midiática, para afirmar que “chegará o tempo em que uma mulher será papisa”.

Que as mulheres sempre realizaram variados serviços, todos constatamos. Minha avó foi uma líder religiosa na minha cidadezinha durante a minha infância. Uma tia foi a única catequista da região. Sem elas, não haveria vida e movimento em muitas das nossas paróquias. Ainda falta muita estrada para avançarmos em povoações indígenas, mas, pouco a pouco, os homens vão reconhecendo que elas também podem realizar muitas tarefas pastorais, indispensáveis para o crescimento da vida cristã nas comunidades.

A propósito, o papa Francisco afirmou em seu voo de volta do Brasil para Roma: “Uma igreja sem as mulheres é como o colégio apostólico sem Maria. O papel da mulher na Igreja não é só a maternidade, mas é mais forte ainda: é como o ícone de Nossa Senhora, aquela que ajuda a Igreja a crescer! Pensem que Nossa Senhora é mais importante que os apóstolos! É mais importante! A Igreja é feminina: é Igreja, é esposa, é mãe. Não se pode entender uma Igreja sem as mulheres, mas mulheres que sejam ativas na Igreja, dentro dos seus perfis. Na Igreja, nós temos que pensar na mulher nesta perspectiva de opções arriscadas, mas como mulheres. Isto deveria ser explicado melhor. Acredito que ainda não fizemos uma profunda teologia da mulher. Não pode ficar limitado a serem coroinhas, a ser a presidente da Cáritas, a ser catequista… Não! Tem que ter mais, mais profundamente, inclusive mais no nível místico. E, em relação com a ordenação de mulheres, a Igreja já falou e diz ‘não’. Foi dito por João Paulo II, e com uma declaração definitiva. Aquela porta está fechada. Mas, sobre isto, eu quero dizer algo. Já disse, mas repito. Nossa Senhora, Maria, era mais importante que os apóstolos, que os bispos, que os diáconos e presbíteros. A mulher, na Igreja, é mais importante que os bispos e que os presbíteros. Como? É isto o que nós temos que explicar melhor, porque acho que falta uma explicação teológica disto”.

Nós, fiéis ou pastores, devemos revisar a nossa abertura a esta participação maior das mulheres nos conselhos paroquiais, nos centros de formação teológica, na preparação dos futuros sacerdotes, em cargos pastorais não apenas paroquiais, mas também diocesanos e internacionais.

Lamentamos que haja mulheres que se recusam a receber a comunhão eucarística de mãos de outra mulher, mesmo que seja uma religiosa, aceitando-a somente das mãos de um sacerdote. Com paciência e compreensão, devemos educá-las e educar-nos no plano de Deus para a mulher, que de maneira alguma é discriminatório, embora distribua os serviços, isto sim, de forma diferenciada. Só às mulheres, por outro lado, foi confiada a grande dignidade e o enorme serviço de ser mães.

Em suma, como recordava João Paulo II, “o único carisma superior que deve ser buscado é a caridade (cf. 1 Cor 12-13). Os maiores no Reino dos céus não são os ministros, mas os santos” (22-V-1994). A ser santos todos temos que aspirar, e é mais santo quem mais ama, quem mais serve aos outros.

(29 de Agosto de 2013) © Innovative Media Inc.

Bento XVI pede que os jovens não tenham medo de seguir o Senhor Jesus na vocação sacerdotal

VATICANO, 15 Dez. 12 / 02:42 pm (ACI).- Em sua mensagem com motivo da próxima celebração da 50ª Jornada Mundial de oração pelas vocações, o Papa Bento XVI exortou os jovens de todo o mundo a não terem medo de seguir Jesus nem de percorrer com intrepidez os exigentes caminhos da caridade e do compromisso generoso.

A Jornada Mundial de oração pelas vocações se realiza no dia 21 de abril de 2013, IV Domingo de Páscoa, e terá como tema “As vocações, sinal da esperança fundada na fé”, e no marco do Ano da Fé e o 50 aniversário do início do Concílio Ecumênico Vaticano II.

O Santo Padre assinalou aos jovens em sua mensagem que, ao seguir Jesus, “serão felizes de servir, serão testemunhas daquele gozo que o mundo não pode dar, serão chamas vivas de um amor infinito e eterno, e aprenderão a dar razão de sua esperança”.

O Papa remarcou que é necessário para as vocações “crescer na experiência de fé, entendida como relação profunda com o Jesus, como escuta interior de sua voz, que ressona dentro de nós”.

Bento XVI indicou que a oração constante e profunda faz crescer a fé da comunidade cristã na certeza de que Deus nunca abandona o seu povo e o sustenta suscitando vocações especiais ao sacerdócio e à vida consagrada, para que sejam sinais de esperança para o mundo.

O Santo Padre afirmou que “Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas atividades, com os nossos desejos e necessidades”.

“É precisamente no nosso dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-Lo. E este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e segue-Me!» (Mc 10,21)”.

“Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-Lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-Lhe verdadeiramente a precedência, antepô-Lo a tudo o que faz parte da nossa vida: família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa entregar-Lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde se pode experimentar a esperança e onde a vida será livre e plena”, assinalou.

Bento XVI indicou que a resposta de um discípulo de Jesus para dedicar-se ao sacerdócio ou à vida consagrada é um dos frutos mais amadurecidos da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e esperança ao futuro da Igreja e a sua tarefa de evangelização.

Esta tarefa, disse o Santo Padre, sempre necessita de novos operários para a predicação do Evangelho, a celebração da Eucaristia e o sacramento da reconciliação.

Bento XVI recebeu Anuário Pontifício 2012: número de católicos e vocações continuam aumentando

Vaticano, 12 Mar. 12 / 02:53 pm (ACI/EWTN Noticias)

Papa Bento XVI recebeu este fim de semana o Anuário Pontifício 2012, que é um registro compilado que recolhe dados e cifras da situação da Igreja em todo mundo até o ano passado registrando um aumento de número de católicos e de vocações ao sacerdócio.

A apresentação do texto foi realizada pelo Secretário de estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, acompanhado de Dom Angelo Becciu também da Secretaria de Estado e o diretor do Escritório Central de Estatística da Igreja, Dom Vittorio Formenti, junto a outros colaboradores.

Entre os dados consignados no anuário figura que durante 2011, o Papa erigiu oito Sedes Episcopais, um Ordinariato Pessoal e um Ordinariato Militar.

O documento também registra um aumento de 15 milhões de católicos no mundo, com relação a 2009. A proporção populacional de católicos no mundo se manteve em 17.5%.

O Anuário Pontifício também registra um incremento de 1 643 vocações sacerdotais. Para o Vaticano, esta é uma tendência crescente que se apresenta desde 2000.

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