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Igrejas cristãs exigem que não seja aprovado o aborto nem o “matrimônio gay” no Chile

SANTIAGO, 05 Out. 11 / 11:29 am (ACI)

Líderes das diferentes confissões cristãs presentes no Chile entregaram esta segunda-feira uma carta às autoridades executivas, legislativas e judiciais, para exortá-las a não aprovar o aborto nem as uniões homossexuais, porque vão contra os valores sobre os quais se fundou o país e que são a base da sociedade.

“Considerando que mais de 85 % da comunidade nacional se declara de convicções cristãs, convidamos nossas autoridades e legisladores a uma séria reflexão a respeito das conseqüências que legislações como as assinaladas podem importar para o futuro do Chile”, expressaram na carta.

Os assinantes disseram que respeitam aqueles que pensam diferente, mas indicaram que isso “não legitima que sejam introduzidas mudanças conceituais drásticas na legislação que afetem as profundas convicções arraigadas em nosso povo”.

“À autoridade corresponde reconhecer que existem princípios e valores imutáveis que alimentaram a alma e os alicerces de nossa nação, cristã desde seus inícios. Quem não os aceite têm todo o direito de fazê-lo, mas a lei é uma ordenação social, moral e ética para todos e não pode impor-se contrariando a natureza das coisas e vulnerando, acreditam, o sentir majoritário do país”, afirmaram.

Do mesmo modo, rechaçaram que o projeto contra a discriminação “use o termo ‘orientação sexual’, um conceito cuja ambigüidade derivou, em outras nações, em uma distorção da sexualidade e das bases da família, assim como em um sério perigo para o exercício de numerosas liberdades, entre outras a religiosa, que são os fundamentos de uma sociedade livre”.

“Tampouco gostaríamos que, em virtude deste pretexto, chegue-se a permitir o matrimônio e a adoção de crianças e jovens por pessoas do mesmo sexo unidas legalmente”, acrescentaram.

Os líderes cristãos pediram a Deus que ilumine as autoridades chilenas e reiteraram seu “chamado fraternal” às autoridades do Poder Executivo, Legislativo e Judicial, para que “compreendam que estas iniciativas de lei, atualmente em estado de tramitação, são atentatórias ao desenvolvimento de valores e instituições fundamentais como a vida, o matrimônio e a família”.

“A saúde ou enfermidade de uma sociedade e de seu Estado se reflete na situação de suas famílias”, afirmaram.

A carta foi assinada pelo Presidente da Conferência Episcopal Chilena, Dom Ricardo Ezzati; e os representantes da Igreja Ortodoxa do Chile, Arcebispo Sergio Abade; Mesa Ampliada de Organizações Evangélicas, Bispo Emiliano Soto; Igreja Anglicana do Chile, Arcebispo Héctor Zavala; Igreja Metodista Pentecostal, Bispo Roberto López; e Igreja Pentecostal Apostólica, Bispo Francisco Anabalón.

Converso do islamismo exorta a católicos a defender sua fé com firmeza

WASHINGTON DC, 17 Jan. 07 (ACI) .- Um católico converso do islamismo afirmou que os muçulmanos respeitam uma defesa clara e bem argumentada em questão de fé, e desdenham a debilidade e a pouca firmeza na apologética da mesma.

Durante sua exposição em um seminário no estado da Virginia titulado “O que todo católico deve saber sobre o Islã”, o converso da fé muçulmana em 1998 e de origem iraquiana, Daniel Ali, assinalou aos mais de 400 assistentes que “a primeira linha de defesa é conhecer a própria fé” e que quem está batizado deve estar disposto a sair na frente quando suas crenças está sendo atacadas.

Quando os cristãos se encontram com muçulmanos, “não se pode eliminar a Jesus para levar-se bem com quem professa a fé islâmica. Não gostam de fracotes. Respeitam mais a quem defende suas convicções”, indicou Ali quem ressaltou assim a necessidade de lutar contra o relativismo da fé.

“Cada oração de um muçulmano inclui um ‘mas’, curiosamente as questões de fé não”, precisou e comentou que é muito próprio dos americanos “defender o que alguém acredita, mas quando se trata da fé cristã, as pessoas têm medo de falar dela“.

Do mesmo modo, o converso ao catolicismo indicou que há dois tipos de “jihad” para os muçulmanos: a “grande jihad” que é a luta cotidiana dos indivíduos para viver sua fé, e a “jihad menor” que é a luta contra os inimigos de Alá.

Para Ali, o que deve preocupar aos cristãos e a quem professa um credo distinto ao islâmico é a segunda jihad. “É muito triste que a tragédia nos faça emprestar atenção ao momento mais desafiante do nosso tempo”, disse logo em referência aos ataques do 11-S. “Quando os muçulmanos dizem que querem tomar ocidente, não está brincando. Conheço suas mentes, acho que de verdade acreditam isso que afirmam”, precisou.

Ali é co-autor, junto com Robert Spencer, do livro “Dentro do Islã: Uma guia para católicos” no que ambos precisam que os muçulmanos consideram Jesus como profeta, embora neguem sua morte na cruz e condenam a crença em sua natureza divina.

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