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Bento XVI pede à Igreja radicalidade evangélica e misericórdia

Angelus durante a visita a Sulmona

SULMONA, domingo, 4 de julho de 2010 (ZENIT.org) – Radicalidade evangélica e misericórdia são dois elementos que a Igreja deve unir em sua missão.

Foi o que afirmou nesse domingo Bento XVI, durante a oração do Angelus na praça Garibaldi, em Sulmona, durante sua visita à cidade do centro da Itália.

Após a celebração eucarística, o pontífice confiou a Igreja e o povo local à Virgem, venerada em Sulmona com particular devoção no Santuário da Madonna della Libera.

Que esta Igreja local “possa caminhar unida e gozosa no caminho da fé, da esperança e da caridade”.

“Que, fiel à herança de São Pedro Celestino, saiba sempre unir a radicalidade evangélica e a misericórdia, para que todos aqueles que buscam a Deus possam encontrá-lo”, disse.

Segundo Bento XVI, São Pedro de Morrone “encontrou encontrou em Maria o modelo perfeito de obediência à vontade divina, em uma vida simples e humilde, dirigida à busca do que é verdadeiramente essencial, capaz de agradecer sempre ao Senhor, reconhecendo em cada coisa um dom de sua bondade”.

“Também nós, que vivemos em uma época de maiores comodidades e possibilidades, estamos chamados a apreciar um estilo de vida sóbrio, para conservar mais livres a mente e o coração, para poder compartilhar os bens com os irmãos”, convidou o Papa.

"Padre Pio é o Padre de Ars dos nossos dias", diz Postulador de franciscanos

Roma, 19 Jun. 09 / 10:37 pm (ACI).- Na véspera da visita do Papa Bento XVI a São Giovanni Rotondo onde estão os restos mortais de São Pio da Pietrelcina; o postulador dos franciscanos capuchinos, Pe. Floreio Tessari, assinalou que este santo sacerdote “é o padre do Ars de hoje” porque ambos viveram tendo como centro de tudo a Eucaristia e se entregaram aos seus fiéis no confessionário.

Em entrevista concedida ao L’Osservatore Romano, o P. Tessari ressaltou, ao iniciar o Ano Sacerdotal decretado pelo Papa Bento XVI em ocasião do 150º. aniversário da morte de São João  Maria Vianney, as similitudes deste santo com o Padre Pio da Pietrelcina, santo estigmatizado a quem o Pontífice visitará este domingo 21 de junho.

“O Santo Padre de Ars fazia a mesma coisa que o Padre Pio: celebrava a Eucaristia e ficava à disposição para administrar o sacramento da reconciliação. Quem chegava a São Giovanni Rotondo, procurava o Padre Pio como quem procurava o Padre de Ars. Iam para a celebração da Eucaristia e para o sacramento da Reconciliação”, comentou.

Seguidamente comentou como o Padre Pio foi “um frade, um sacerdote religioso que viveu com profunda observância os conselhos evangélicos (castidade, obediência e pobreza), sofreu em silêncio nas dificuldades como um autêntico Cireneu e foi ao mesmo tempo um crucificado sem cruz”.

Para o postulador, os elementos fundamentais que fizeram que este frade chegasse a ser canonizado foram dois: “a fé com radicalidade e a obediência também radical, diante das dificuldades encontradas em sua vida. Importante foi também viver de modo singelo e em união total com Jesus, a Virgem Maria e a Eucaristia”.

Logo depois de assinalar que o Santo de Pietrelcina amou muito à Igreja e ao Papa, o postulador ressaltou que sua mensagem segue tendo vigência para os homens de hoje a quem diz “amando profundamente a Deus se ama em modo intenso ao homem. O Padre Pio dá à humanidade uma resposta concreta ao sofrimento através dos grupos de oração e a Casa do alívio ao sofrimento. O Padre Pio é o homem para Deus e homem ao serviço dos homens”.

Sacerdotes devem entregar-se à oração e viver com radicalidade, diz autoridade do Vaticano

Roma, 18 Abr. 08 / 07:00 pm (ACI).- A missiva, publicada no fim de semana pelo L’Osservatore Romano, foi escrita em ocasião da Jornada Mundial pela Santificação dos sacerdotes, que se celebra em 30 de maio, Solenidade do Sagrado Coração do Jesus.

Depois de destacar a “prioridade da oração em relação à ação, enquanto que da primeira depende a incessante atividade”, o Cardeal Hummes explica que “da relação pessoal de cada um com o Senhor Jesus depende enormemente a missão da Igreja“.

“A missão, então, deve ser nutrida pela oração. ‘Chegou o momento de reafirmar a importância da oração frente ao activismo e ao secularismo‘ (Bento XVI, Deus caritas est, n° 37). Não nos estanquemos de procurar a sua misericórdia, de deixá-lo olhar e curar as feridas dolorosas de nosso pecado e assombremo-nos frente ao milagre, sempre novo, de nossa humanidade redimida”, prossegue o Cardeal.

Logo de encorajar que os sacerdotes sejam “peritos da misericórdia de Deus em nós, para que assim sejamos instrumentos no abraço, de modo sempre renovado, da humanidade ferida”, o Cardeal sublinhou que “somos, enfim, presbíteros graças ao ato mais alto da misericórdia de Deus e à contemplação de sua predileção: o sacramento da Ordem”.

Seguidamente, assinalou que “a dimensão mais autêntica de nosso sacerdócio é a mendicidade, a oração simples e contínua, que se aprende na oração silenciosa que sempre caracterizou a vida dos santos e é solicitada insistentemente”.

O Prefeito da Congregação para o Clero remarcou que “a única medida adequada, frente a nossa Santa vocação, é a radicalidade. Esta total dedicação, na consciência de nossa infidelidade, pode aparecer somente como uma renovada decisão em oração que, logo, Cristo realiza dia a dia”.

Depois de reconhecer que “o mesmo dom do celibato sacerdotal surge do acolher e viver nesta dimensão de radicalidade e plena configuração a Cristo”, o Cardeal Hummes advertiu energicamente que “qualquer outra posição, em relação à realidade da relação com Ele, corre o risco de converter-se em ideologia”.

“Sejamos fiéis, queridíssimos irmãos, à celebração cotidiana da Santíssima Eucaristia, não para cumprir um esforço pastoral ou um ensino da comunidade confiada a nós, mas sim pela absoluta necessidade pessoal que advertimos em nós, como a respiração, como a luz para nossa vida, como a única razão adequada para uma existência sacerdotal adequada”, alentou.

Ao colocar de relevo a necessidade dos sacerdotes da adoração eucarística cotidiana, o Prefeito assegurou que “como o fato de ser missionária é intrínseco à natureza mesma da Igreja, do mesmo modo a nossa missão está inscrita na identidade sacerdotal, e assim a urgência missionária é uma questão de consciência de nós mesmos”.

“Fundamente imprescindível da inteira vida sacerdotal é a Santa Mãe de Deus. A relação com ela não pode se resolver em uma piedosa prática devocional, mas sim está nutrida pelo contínua entrega, entre os braços da sempre Virgem, de toda a nossa vida, de nosso ministério em sua totalidade”, disse.

“Confiamo-nos à intercessão da Virgem Santa Reina dos Apóstolos, Mãe muito doce, olhamos com ela a Cristo, na contínua tensão de ser totalmente, radicalmente seus. Esta é nossa identidade!”, continuou.

“O Senhor nos guie e proteja a todos e cada um, de maneira especial aos doentes e o que sofrem, na constante oferenda de nossa vida por amor”, finalizou o Cardeal.

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