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O Papa exorta erradicar as idolatrias sutis e escondidas na própria vida

VATICANO, 06 Jun. 13 / 02:35 pm (ACI/EWTN Noticias).- Cada um de nós vive com pequenas ou grandes idolatrias, mas o caminho que nos leva a Deus passa por um amor que é exclusivo a Ele, como Jesus nos ensinou. Afirmou assim nesta quinta-feira o Papa Francisco na missa matutina da Casa Santa Marta.

Quando o escriba se aproximou de Jesus para perguntar-lhe qual era, segundo ele, “o primeiro de todos os mandamentos”, provavelmente sua intenção não era tão inocente. Foi assim que o papa Francisco iniciou a sua homilia, avaliando o comportamento do homem que, na narração evangélica da liturgia de hoje, se dirige a Cristo dando a impressão de “coloca-lo a prova”, ou de “fazê-lo cair na armadilha”.

E quando o escriba responde aprovando a passagem bíblica de Jesus: “o Senhor nosso Deus é o único Senhor”, o Papa chamou atenção sobre o comentário de Cristo: “Não estás longe do Reino de Deus”.

Essencialmente, disse Francisco, com o “não estás longe”, Jesus queria dizer ao escriba: “sabes muito bem a teoria”, mas “ainda te falta um longo caminho para o Reino de Deus”, ou seja, deves caminhar para transformar em “realidade este mandamento”, já que “a confissão de Deus” se faz no “caminho da vida“.

O Santo Padre acrescentou que “não é suficiente dizer: ‘Mas eu acredito em Deus, Deus é o único Deus’. Está bem, mas como você vive este caminho devida? Porque podemos dizer: ‘O Senhor é o único Deus e não existe outro’, mas ao mesmo tempo viver como se Ele não fosse o único Deus e ter outras deidades a nossa disposição. É o perigo da idolatria: a idolatria que chega a nós com o espírito do mundo. E Jesus, nisto, era claro: o espírito do mundo, não. E na última ceia Jesus pede ao Pai que nos defenda do espírito do mundo, porque o espírito do mundo nos conduz à idolatria”.

“A idolatria é sutil”, todos nós “temos nossos ídolos escondidos” e “o caminho da vida para chegar, para não estar longe do Reino de Deus”, implica “descobrir os ídolos escondidos”. Um comportamento que já se encontra naBíblia -recorda-, lê-se no episódio no qual Raquel, mulher de Jacó, finge não ter ídolos consigo, os quais levou da casa do seu pai e os escondeu atrás do seu cavalo.

Também nós, disse Francisco, “os escondemos em um cavalo, mas temos que buscá-los e destrui-los”, porque a única maneira de seguir a Deus é a de um amor baseado na “lealdade”.

“E a lealdade -prosseguiu-, nos pede que espantemos os ídolos, descobri-los: estão escondidos na nossa personalidade, na nossa forma de vida. Mas estes ídolos escondidos fazem que não sejamos fiéis no amor. O apóstolo São Tiago, quando diz: ‘Quem é amigo do mundo, é inimigo de Deus’, começa dizendo: ‘Vocês adúlteros!’. Reprova-nos, mas com o adjetivo: adúlteros! Por que? Porque quem é “amigo” do mundo é um idólatra, não é fiel ao amor de Deus! O caminho para não estar longe, para avançar no Reino de Deus, é um caminho de lealdade que se assemelha ao do amor nupcial”.

Enquanto que “com as pequenas idolatrias que temos”, como é possível, não ser fiel “a um amor tão grande?”. Para isso, é necessário confiar em Cristo, que é “fidelidade plena” e que “tanto nos ama”.

“Podemos dizer agora a Jesus: ‘Senhor, você que é tão bom, ensina-me o caminho para estar cada dia menos longe do Reino de Deus, aquela forma de espantar todos os ídolos’. É difícil, mas temos que começar… Os ídolos escondidos nos muitos cavalos que temos na nossa personalidade, na nossa forma de vida: mandar para longe o ídolo do mundano, que nos leva a converter-nos em inimigos de Deus. Peçamos esta graça em Jesus, hoje.”

Concelebraram com o papa o arcebispo de Curitiba (Brasil), Dom José Vitti; e os bispos de Ibiza (Espanha), Dom Juan Segura, e de Sagar (Índia), Dom Chirayath Anthony. Conforme informou a Rádio Vaticano, também assistiram empregados da Biblioteca Apostólica Vaticano, acompanhados pelo vice-prefeito Ambrogio Paizzoni, e por um grupo do pessoal da Universidade Lateranense, acompanhados pelo vice-reitor, Dom Patrick Valdrini.

Francisco exorta viver a autêntica comunhão e solidariedade que nasce da Eucaristia

VATICANO, 31 Mai. 13 / 01:26 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco presidiu nesta quinta-feira a Missa pela Solenidade do Corpus Christi no átrio da Basílica São João de Latrão, de onde chamou os católicos a viver a autêntica comunhão e solidariedade que nasce da Eucaristia, sacramento “que nos faz sair do individualismo para viver juntos o seguimento, a fé nele”.

Ante os milhares de fiéis que se aproximaram da basílica romana, o Santo Padre refletiu sobre o Evangelho da multiplicação dos pães e peixes, onde “há uma expressão de Jesus que me surpreende sempre: ‘dai-lhes vós mesmos de comer’. Partindo desta frase, deixo-me guiar por três palavras: seguimento, comunhão, partilha”.

O Papa explicou que a multidão se congregou ao redor de Cristo porque sabem que “Jesus fala e age de modo novo, com a autoridade de quem é autêntico e coerente, de quem fala e age com verdade, de quem doa a esperança que vem de Deus”.

Agora, disse Francisco, “nós somos a multidão do Evangelho, também nós tentamos seguir Jesus para escutá-lo, para entrar em comunhão com Ele na Eucaristia, para acompanhá-lo e para que nos acompanhe. Perguntemo-nos: como eu sigo Jesus? Jesus fala em silencio no Mistério da Eucaristia e toda vez nos recorda que segui-lo significa sair de nós mesmos e fazer de nossavida não uma posse nossa, mas um dom para Ele e para os outros”.

Por isso questionou a atitude dos apóstolos de despedir à multidão para que fosse procurar alimentos e pousada por que já era tarde. “Esta é a solução dos apóstolos: que cada um pense em si mesmo: despedir à multidão! Quantas vezes nós cristãos temos esta tentação! Não assumimos a necessidade dos outros, despedindo-os com um piedoso: ‘Que Deus lhes ajude!’”.

“A solução de Jesus vai para outra direção, uma direção que surpreende aos discípulos: ‘dai-lhes vós mesmos de comer. Mas como é possível que nós sejamos os que demos de comer a uma multidão? ‘Não temos mais que cinco pães e dois peixes; a não ser que fôssemos comprar alimentos para todo este povo’. Mas Jesus não se desanima” -recorda o Papa-, e depois de fazer sentar às pessoas, abençoa os pães para que sejam distribuídos pelos discípulos.

“É um momento de profunda comunhão: a multidão saciada com a palavra do Senhor, é agora alimentada com seu pão de vida. E todos foram saciados”, expressou o Santo Padre.

Nesse sentido, Francisco explicou que escutando a Palavra e nutrindo-se da Eucaristia, os fiéis passam de “ser multidão a ser comunidade”. “A Eucaristia é o Sacramento da comunhão, que nos faz sair do individualismo para viver juntos o seguimento, a fé nele”.

“Como vivo a Eucaristia? A vivo de modo anônimo ou como um momento de verdadeira comunhão com o Senhor, bem como com tantos irmãos e irmãs que compartilham esta mesma mesa? Como são as nossas celebrações eucarísticas?”, perguntou o Papa.

Seguidamente, o Santo Padre assinalou que ao multiplicar os poucos pães e peixes, Cristo chama os cristãos à solidariedade, pondo “a disposição de Deus aquilo que temos, as nossas humildes capacidades, porque somente na partilha, na doação a nossa vida será fecunda, dará frutos. Solidariedade: uma palavra que não é bem vista pelo espírito mundano!”.

Com a Eucaristia, explicou, o homem experimenta a “solidariedade de Deus”. “Jesus se doa a nós na Eucaristia, partilha nosso mesmo caminho, aliás, se faz alimento, o verdadeiro alimento que sustenta nossa vida, também nos momentos em que o caminho se faz duro”.

“Seguimento, comunhão, partilha. Oremos para que a participação na Eucaristia nos provoque sempre: a seguir o Senhor todos os dias, a ser instrumentos de comunhão, a partilhar com Ele e com nosso próximo aquilo que somos. Então nossa existência será verdadeiramente fecunda”, culminou.

Ao culminar a Missa, milhares de pessoas acompanharam o Papa na procissão que levou o Santíssimo Sacramento até a Basílica Santa Maria Maior.

Eslováquia: Parlamento rechaça “matrimônio” gay

BRATISLAVA, 06 Nov. 12 / 03:15 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Parlamento da Eslováquia rechaçou nesta quinta-feira com 94 votos contra 14 um projeto de lei apresentado por partidos de oposição para legalizar as uniões homossexuais.

Conforme informou a agência Reuters, durante dois dias de intenso debate, os defensores do verdadeiro matrimônio advertiram que dar às uniões do mesmo sexo um status jurídico equivalente ao matrimônio heterossexual era um risco para a sociedade por ir contra os valores tradicionais.

Do mesmo modo, a também opositora Democracia Cristã advertiu que este projeto de lei afetaria todo o sistema jurídico do país e mudaria o rosto de uma nação onde 62 por cento se declara católico.

Rezar a Deus Pai nos ensina a verdadeira noção de paternidade

Um comentário sobre a audiência geral do Papa da quarta-feira, 23 de maio

Por Massimo Introvigne

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 24 de maio de 2012 (ZENIT.org) – Na audiência geral do 23 de maio, Bento XVI continuou na sua “escola de oração”, dedicada a São Paulo. Na semana passada, o Papa tinha mostrado como São Paulo nos ensina a deixar-nos guiar pelo Espírito Santo na oração.

Esta semana o Papa insiste sobre a forma como o Espírito Santo, por sua vez, nos leva a dirigir-nos ao Pai como tinha feito Jesus no Getsêmani: “Abbá! Pai! Tudo é possível para vós: afasta de mim este cálice! No entanto, não se faça a minha vontade, mas a vossa”(Mc 14,36). E a catequese se transforma assim em ocasião para algumas reflexões profundas sobre um conceito em crise hoje, o da paternidade.

A referência a Deus como Pai, que ressoa no Pai Nosso, aparece também em dois textos de São Paulo. A primeira tirada da Carta aos Gálatas: ” A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” “(Gl 4,6). A segunda, tirada da Epístola aos Romanos: “Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai! (Rm 8,15).

Depois de ter observado mais uma vez que “o cristianismo não é uma religião do medo, mas da confiança e de amor ao Pai que nos ama”, Bento XVI explicou que em ambas as passagens São Paulo refere-se à uma nossa “relação filial análoga àquela de Jesus” com Deus Pai.

Obviamente, “diferente é a origem, diferente é a espessura: Jesus é o Filho eterno de Deus que se fez carne, nós, ao contrário, nos tornamos filhos Nele, no tempo, por meio da fé e dos Sacramentos do Batismo e da Confirmação”. Na Carta aos Efésios o mesmo São Paulo nos assegura que Deus, em Cristo, “nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo” (Ef 1,4).

O Papa lamenta – e não é a primeira vez – a nossa perda da capacidade de maravilhar-nos diante do mistério da paternidade de Deus. “Talvez o homem de hoje não perceba a beleza, a grandeza e a consolação profunda contida na palavra “pai” com a qual nos podemos dirigir a Deus na oração”.

Mas isto, hoje, tem também uma possível explicação psicológica e sociológica: “a figura paterna muitas vezes hoje não está suficientemente presente, também muitas vezes não é suficientemente positiva na vida cotidiana. A ausência do pai, o problema de um pai não presente na vida da criança é um grande problema do nosso tempo, por isso se torna difícil entender na sua profundidade o que significa dizer que Deus é Pai para nós”.

Mas nada está definitivamente perdido. Do ensinamento de Jesus sobre a paternidade de Deus podemos aprender muito sobre o papel humano do pai. “Críticos da religião disseram que falar do” Pai”, de Deus, seria uma projeção celeste dos nossos pais. Mas é verdade o contrário: no Evangelho, Cristo nos mostra quem é o pai e como é um verdadeiro pai, de tal forma que podemos intuir a verdadeira paternidade, aprender também a verdadeira paternidade”.

Devemos, portanto, “deixar aquecer o nosso coração” a partir desta noção da paternidade que Jesus nos ensina, e que tem duas dimensões: a criação e a adoção. Primeiramente, Deus é nosso Pai, porque é nosso Criador. “Cada um de nós, cada homem e cada mulher é um milagre de Deus, é querido por Ele e é conhecido pessoalmente por Ele”: “para Ele não somos seres anônimos, impessoais, mas temos um nome”. “As suas mãos me formaram”, diz o salmista (Sl 119, 73), com uma imagem que o papa afirma amar especialmente.

Depois, há o segundo elemento, a adoção, com a qual Jesus “nos acolhe na sua humanidade e no seu mesmo ser Filho, assim também nós podemos entrar na sua específica pertença a Deus”. Também aqui trata-se de analogia,  não de identidade: “o nosso ser filhos de Deus não tem a plenitude de Jesus: nós devemos tornar-nos sempre mais, ao longo do caminho de toda a nossa existência cristã, crescendo na sequela de Cristo, na comunhão com ele para entrar sempre mais intimamente na relação de amor com Deus Pai, que sustenta a nossa vida”. Mas nem sequer se trata de uma simples metáfora. “Nós realmente entramos além da criação na adoção com Jesus; estamos realmente unidos em Deus e filhos de um novo modo, numa nova dimensão”. Voltemos às duas passagens de São Paulo, e notemos que têm “um tom diferente”. Na carta aos Gálatas São Paulo afirma que o Espírito grita em nós “Aba!, Pai “. Na Epístola aos Romanos nos diz ao contrário que somos nós que gritamos “Aba!, Pai “.

Aqui o Apóstolo “quer nos fazer entender que a oração cristã nunca é, nunca acontece numa só direçao de nós para Deus, não é só um “agir nosso”, mas é expressão de uma relação recíproca na qual Deus age primeiro: é o Espírito Santo que grita em nós, e nós podemos gritar porque o impulso vem do Espírito Santo”.

Dito em termos que lembram Santo Agostinho – que é sempre um ponto de referência de Bento XVI – nós “não poderíamos rezar se não estivesse escrito na profundidade do nosso coração o desejo de Deus, o ser filhos de Deus. Desde quando existe, o homo sapiens está sempre em busca de Deus, busca falar com Deus, porque Deus escreveu a si mesmo nos nossos corações”. A primeira iniciativa na oração vem sempre de Deus, e “a sua presença abre a nossa oração e a nossa vida, abre os horizontes da Trindade e da Igreja”.

Um segundo aspecto muito importante é que “a oração do Espírito de Cristo em nós e a nossa Nele, não é somente um ato individual, mas um ato de toda a Igreja”. Não somente “quando nos dirigimos ao Pai no nosso quarto interior, no silêncio e no recolhimento, nunca estamos sozinhos”, mas não estamos inventando um relacionamento com Deus, mais ou menos fantasioso.

Ao contrário, “estamos na grande oração da Igreja, fazemos parte de uma grande sinfonia que a comunidade cristã espalhada em todas as partes da terra e em todos os tempos eleva a Deus; é verdade, os músicos e os instrumentos são diferentes – e isso é um elemento de riqueza -, mas a melodia de louvor é única e em harmonia”. São Paulo mesmo o explica aos cristão de Corinto: “Há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. Há também diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.” (1 Cor 12, 4-6). É tudo “um único grande mosaico da família de Deus, onde cada um tem um lugar e um papel importante, em profunda unidade com o todo”.

Um terceiro aspecto é que a nossa oração “Abba!, Pai!” sempre acontece em união “também com Maria, a Mãe do Filho de Deus. A realização da plenitude dos tempos, da qual São Paulo fala em Gálatas (cf. 4 , 4), acontece no momento do “sim” de Maria, da sua adesão plena à vontade de Deus: ‘Eis aqui a serva do Senhor’” (Lc 1, 38).

Só então é realmente possível que “a nossa oração troque, converta constantemente o nosso pensar, o nosso agir para torná-lo sempre mais conforme àquele do Filho Unigênito, Jesus Cristo”.

[Tradução Thácio Siqueira]

Filme Cristiada é apresentado em Roma

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Reconhecimento aos mártires que lutaram pela fé e pela liberdade religiosa

Por Sergio Mora

ROMA, quinta-feira, 22 de março de 2012 (ZENIT.org) – Quatro dias antes da viagem apostólica do papa a Cuba e ao México, foi apresentado nesta quarta-feira (21), em Roma, o filme mexicano Cristiada, que narra os terríveis eventos da guerra civil mexicana (1929–1929), conhecida como guerra cristera, entre cujos personagens há vários que foram canonizados por João Paulo II ou beatificados por Bento XVI.

Num auditório do Instituto Patrístico Agustinianum, situado ao lado das colunas de Bernini da Praça de São Pedro, os convidados, em sua maioria jornalistas e pessoas do mundo da comunicação e dos espetáculos, assistiram à pré-estreia em evento organizado pela agência H2O e apresentado pelo mexicano Pablo José Barroso, produtor do filme, e por Jesús Colina, diretor de Aleteia.org.

O produtor destacou: “Neste domingo, o santo padre celebrará a missa aos pés do Cerro Cubilete, onde está a imagem de Cristo Rei, centro geográfico e espiritual do México. Significa um reconhecimento a todos os nossos mártires que lutaram pela fé e pela liberdade de religião”.

O produtor recordou que, entre os personagens, um dos protagonistas é um menino, “o beato José Sánchez del Río, martirizado quando tinha 14 anos e beatificado por Bento XVI, junto com Anacleto González Flores, Miguel Gómez Loza e os irmãos Vargas”.

“Vocês conhecerão a história deles, como a de Cristóbal Magallanes, interpretado por Peter O’Toole, e a do padre José María Robles, canonizados por João Paulo II”.

No Cerro Cubilete, há 90 anos, o delegado apostólico Ernesto Filippi consagrou a primeira pedra do monumento a Cristo Rei, o que lhe valeu a deportação. O papa celebrará ali a santa missa com mais de quatrocentas mil pessoas.

“Com Cristiada, nós queremos que o mundo saiba e nunca se esqueça das pessoas que morreram por Jesus, pela fé e para defender a sua liberdade de religião. Sempre com as palavras Viva Cristo Rey y la Virgen de Guadalupe!” E terminou pedindo “o apoio de vocês e de todas as pessoas que acreditam na liberdade para continuarmos nos cinemas”.

O filme será apresentado nas salas do México em 20 de abril, nos Estados Unidos em 1º de junho e na Espanha em setembro. É a mais recente produção mexicana capaz de competir com as melhores do mundo. No elenco, nomes de fama mundial como Andy García e Peter O’Toole. O diretor é Dean Wright, cujos efeitos especiais foram vistos em TitanicO Senhor dos Anéis eAs Crônicas de Nárnia. O roteiro é de Michael Love, baseado em eventos históricos. O filme foi rodado em inglês.

“Planejamos o filme há três anos. Quem diria que o papa iria para o México e, mais ainda, para o Cubilete, e celebraria uma missa lá! Tudo isso vem do céu!”, comemora Barroso.

“Nós, da Dos Corazones Films, fizemos outros três filmes e vemos que as pessoas querem histórias com valores positivos. Primeiro fizemos um sobre a história da Virgem de Guadalupe, depois um sobre A Lenda do Sol, e depois O Grande Milagre, que ficou em primeiro lugar nas bilheterias do México durante cinco semanas. Eu não queria fazer mais filmes, mas quando Deus quer alguma coisa, ele é mais insistente do que ninguém. E aconteceu. Ele mesmo nos inspirou e guiou, achamos ótimos atores e o resultado superou as minhas expectativas”.

“Os cristeros são importantes para o México e para todo o continente, são pessoas que se entregaram pelas suas crenças e, graças a eles, conseguimos a liberdade de religião que temos hoje, e até uma viagem de um papa ao México”.

Baseado nos fatos reais da guerra cristera, o filme começa com a proibição de culto imposta pelo presidente Plutarco Calles. Um milhão de assinaturas foram apresentadas em protesto e rejeitadas pelo governo, que adotou uma série de intimidações, interrompendo missas e chegando a fuzilar sacerdotes, num crescendo de violência que levou as pessoas simples das áreas rurais a empunhar as armas. Grande número de católicos aderiu, outros não apoiaram e muitos não participaram, mas ajudaram os cristeros com armas e apoio logístico. Começou também um boicote econômico popular, evitando qualquer consumo.

O filme, que conta uma guerra de três anos através de uma rica série de personagens e efeitos especiais, recorda que não faltaram brutalidades como a queima de 51 pessoas dentro de um trem por causa de um ataque cristero. Os rebeldes recebem a ajuda de um general, Enrique Gorostieta, se disciplinam e dão corpo ao levantamento, colocando em sérias dificuldades o governo de Calles. A mediação de Roma para dar fim ao conflito não é aceita.

O filme é pródigo em detalhes importantes que mostram a transformação interior dos personagens, partindo do general Gorostieta, que aceita comandar as tropas em defesa da liberdade religiosa, mesmo não acreditando na Igreja. Mas o suceder-se dos fatos prepara a sua conversão. É determinante o papel do menino José, um dos principais personagens, que é assassinado depois de ser torturado por não renegar a fé, preferindo proclamar “Viva Cristo Rei!”.

Para ver o trailer: http://www.cristiadafilm.com.

 

Cientistas conseguem comunicar-se com pacientes em suposto “estado vegetativo”

LONDRES, 15 Nov. 11 / 04:43 pm (ACI/EWTN Noticias)

Uma investigação do Centro para o Cérebro e a Mente da Universidade de Ontario Ocidental no Canadá mostrou que os pacientes que parecem estar em um estado de inconsciência permanente ou mal chamado “estado vegetativo” têm consciência e podem entender o que se diz ou acontece ao seu redor.

O usualmente chamado “estado vegetativo” é um transtorno no qual se acredita que a pessoa –vítima de uma lesão cerebral severa ou que esteve em coma–, permanece em estado de inconsciência; algo que foi posto em dúvida com os resultados desta investigação publicada na revista The Lancet e reproduzida esta quinta-feira pela BBC Mundo.

Um aparelho portátil de eletro encefalograma (EEG) foi a ferramenta usada para comunicar-se com pacientes que acreditavam estar em estado de inconsciência.

“O aparelho conseguiu detectar consciência e medir atividade elétrica cerebral nestes indivíduos, o qual revela que os pacientes eram capazes de entender o que se lhes dizia e seguir uma instrução para ter pensamentos determinados”, indicou a cadeia britânica.

O estudo envolveu 16 pacientes no Hospital Addenbrooke em Cambridge (Inglaterra) e no Hospital Universitário de Lyege (Bélgica), aos quais pediram que imaginassem que moviam os dedos dos pés ou apertavam sua mão direita.

Três dos 16 pacientes geraram repetidamente atividade elétrica cerebral em resposta às duas instruções diferentes, apesar de que condutualmente não mostraram nenhuma resposta.

“Muitas áreas do cérebro que se ativam quando realiza um movimento também se ativam quando se imagina que o estão realizando”, explicou Adrian Owen, autor do estudo.

“Sabemos que estes três pacientes estavam conscientes porque foram capazes de responder repetidamente às instruções que lhes demos”. “Um deles o fez mais de 100 vezes”, indicou.

Bento XVI aos jovens: “Não tenham vergonha de Cristo”

Viver a fé com liberdade é um dos maiores desafios atuais, segundo Papa

MADRI, quinta-feira, 18 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – “Venho aqui para me encontrar com milhares de jovens de todo o mundo, católicos, interessados por Cristo ou à procura da verdade que dê sentido genuíno à sua existência.”

Estas foram as primeiras palavras de Bento XVI ao chegar a Madri hoje, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em um discurso no qual o Pontífice falou especialmente das dificuldades que muitos jovens cristãos enfrentam para viver e manifestar suas crenças.

O Papa Bento XVI partiu, com 10 minutos de atraso com relação ao horário previsto, às 9h30 da manhã, do aeroporto Roma-Ciampino, em um A320 de Alitalia, rumo à Espanha, acompanhado pelo seu secretário pessoal, Georg Gaenswein, pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, pelo substituto, Dom Giovanni Angelo Becciú, e outros 30 membros do séquito papal, bem como cerca de 50 jornalistas acreditados no voo papal.

Ao chegar ao aeroporto internacional de Barajas, o Santo Padre foi recebido pelos Reis da Espanha, pelo núncio, Dom Renzo Frattini, e pelo cardeal Antonio María Rouco Varela, arcebispo de Madri.

Também foi acolhido por um simpático grupo de crianças vestidas com o uniforme da Guarda Suíça, como em outras visitas anteriores do Papa à Espanha, e por cerca de 2 mil jovens. Por parte das autoridades civis, esteve na cerimônia uma representação do Parlamento espanhol, encabeçada pelo presidente do Conselho, José Bono.

Da parte eclesiástica, estiveram presentes o presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, cardeal Stanisław Ryłko, o secretário do dicastério, Dom Josef Clemens, o bispo auxiliar de Madri e coordenador da JMJ, Dom Cesar Franco, além de 20 bispos espanhóis.

Em seu breve discurso no aeroporto, o Papa Bento XVI afirmou que este encontro mundial de jovens traz “uma mensagem de esperança, como uma brisa de ar puro e juvenil, com aromas renovadores que nos enchem de confiança face ao amanhã da Igreja e do mundo”.

O Pontífice quis ressaltar a importância da JMJ como expressão pública da fé dos jovens, bem como a necessidade, na Igreja, de reforçar esta mesma fé, em uma época em que estas manifestações acabam sendo difíceis.

Destacou também, entre os maiores desafios que os jovens devem superar hoje, além da crise e do vazio moral, as dificuldades econômicas e as incertezas, precisamente a do secularismo, que pretende afogar a presença do âmbito religioso.

Muitos jovens, afirmou, “por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou dissimulada, que sofrem em determinadas regiões e países”.

“Molestam-lhes querendo afastá-los d’Ele, privando-os dos sinais da sua presença na vida pública e silenciando mesmo o seu santo Nome.”

Neste contexto, sublinhou, “é urgente ajudar os jovens discípulos de Jesus a permanecerem firmes na fé e a assumirem a maravilhosa aventura de anunciá-la e testemunhá-la abertamente com a sua própria vida. Um testemunho corajoso e cheio de amor pelo homem irmão, ao mesmo tempo decidido e prudente, sem ocultar a própria identidade cristã, num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao mesmo tempo o devido respeito pelas próprias”.

“Eu volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: que nada e ninguém lhes tire a paz; não tenham vergonha do Senhor”, exortou o Papa.

Por sua parte, o Rei da Espanha, em seu discurso de boas-vindas, insistiu na preocupação pela crise de valores que a sociedade atravessa hoje. “Estes não são tempos fáceis para uma juventude tantas vezes frustrada por falta de horizontes pessoais e trabalhistas, que se rebela diante dos graves problemas que afetam o ser humano e o mundo de hoje”, reconheceu o monarca.

Os jovens precisam “não somente de oportunidades, mas também da exemplaridade dos mais velhos; não somente de razões, mas de atitudes que motivem, preencham e impulsionem a sua existência e alimentem a sua esperança”.

“Experimentar o anseio pelo que é realmente grande faz parte do ser jovem”, acrescentou.

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