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Não sabe o que confessar? 17 perguntas para um exame de consciência de adultos

site do Opus Dei em português publicou um conjunto de perguntas que podem ajudar adultos a realizarem seu exame de consciência pessoal prévio a uma confissão.

O texto recorda:

“A confissão é a oportunidade de pedir perdão a Deus e de receber a sua misericórdia. Antes de se confessar, reserve uns momentos de silêncio para refletir no que você fez de errado; no que possa ter prejudicado outras pessoas, e no que você pode fazer para se tornar um cristão melhor. Uma confissão sincera permite a renovação da alma e a sua abertura à graça de Deus. As questões a seguir podem ajudar a refletir sobre as ações de que você deve pedir perdão”.

Exame de consciência (versão para adultos)

  1. Neguei ou abandonei a minha fé? Tenho a preocupação de conhecê-la melhor? Recusei-me a defender a minha fé ou fiquei envergonhado dela? Existe algum aspecto da minha fé que eu ainda não aceito?
  2. Disse o nome de Deus em vão? Pratiquei o espiritismo ou coloquei a minha confiança em adivinhos ou horóscopos? Manifestei falta de respeito pelas pessoas, lugares ou coisas santas?
    Faltei voluntariamente à Missa nos domingos ou dias de preceito?
  3. Recebi a Sagrada Comunhão tendo algum pecado grave não confessado? Recebi a Comunhão sem agradecimento ou sem a devida reverência?
  4. Fui impaciente, fiquei irritado ou fui invejoso?
  5. Guardei ressentimentos ou relutei em perdoar?
  6. Fui violento nas palavras ou ações com outros?
  7. Colaborei ou encorajei alguém a fazer um aborto ou a destruir embriões humanos, a praticar a eutanásia ou qualquer outro meio de acabar com a vida?
  8. Tive ódio ou juízos críticos, em pensamentos ou ações? Olhei os outros com desprezo?
  9. Falei mal dos outros, transformando o assunto em fofoca?
  10. Abusei de bebidas alcoólicas? Usei drogas?
  11. Fiquei vendo vídeos ou sites pornográficos? Cometi atos impuros, sozinho ou com outras pessoas? Estou morando com alguém como se fosse casado, sem que o seja?
  12. Se sou casado, procuro amar o meu cônjuge mais do que a qualquer outra pessoa? Coloco meu casamento em primeiro lugar? E os meus filhos? Tenho uma atitude aberta para novos filhos?
  13. Trabalho de modo desordenado, ocupando tempo e energias que deveria dedicar à minha família e aos amigos?
  14. Fui orgulhoso ou egoísta em meus pensamentos e ações? Deixei de ajudar os pobres e os necessitados? Gastei dinheiro com o meu conforto e luxo pessoal, esquecendo as minhas responsabilidades para com os outros e para com a Igreja?
  15. Disse mentiras? Fui honesto e diligente no meu trabalho? Roubei ou enganei alguém no trabalho?
  16. Cedi à preguiça? Preferi a comodidade ao invés do serviço aos demais?
  17. Descuidei a minha responsabilidade de aproximar de Deus os outros, com o meu exemplo e a minha palavra?

O site do Opus Dei também disponibiliza um guia em formato PDF para ajudar os fiéis católicos a preparem uma confissão mais consciente e profunda. Você pode baixá-lo aqui.

15 perguntas para se fazer antes do casamento (ou depois dele!)

Você acha que já está pronto(a) para casar? Faça o teste e descubra

O fato de você se sentir muito apaixonado(a) e achar que já encontrou a pessoa da sua vida não significa que você está completamente pronto(a) para se casar. Falta uma parte muito importante a ser considerada: suas próprias habilidades e destrezas para tornar-se esposo ou esposa.

Em outras palavras, ainda que todos nós tenhamos nascido para o amor, nem sempre estamos preparados para dá-lo e recebê-lo. Isso é particularmente certo quando se trata do amor matrimonial, pois o característico deste amor é que renunciamos a pensar e agir como indivíduos ou solteiros para construir um “nós”, ou seja, uma comunhão de vida ou comunidade.

Tal comunidade começa com a decisão e promessa de entregar-nos totalmente. Mas é na vida diária que esta entrega é colocada em prática e se torna a base da qual nascem a harmonia, a compreensão e a unidade, que constituem a comunhão de vida matrimonial.

Se este é o conceito e o tipo de amor ao qual você aspira, está indo por um bom caminho. De qualquer maneira, é bom analisar se você já está igualmente treinado e pronto para colocar tudo isso em prática.

Com este objetivo, sugerimos que você se faça as seguintes perguntas:

– Você é uma pessoa feliz, que sabe que a felicidade não depende de nada fora de você, mas da sua decisão de ver a vida com otimismo e gratidão?

– Você está de acordo com o que faz porque sempre dá o melhor de você ou, pelo contrário, é um conformista ou uma pessoa que se julga com severidade exagerada?

– Você sabe expressar seu desagrado ou raiva sem ofender os outros?

– Sabe pedir perdão quando comete erros e sabe perdoar quando o ofendem?

– Você se sente capaz de mudar ou sacrificar sua decisão de ir para a balada com os amigos para incluir seu parceiro nos seus planos de diversão?

– Você está preparado para criar e aproveitar o tempo compartilhado em casal e família?

– Se você costuma beber e fumar demais, está disposto a deixar seus vícios para ter um casamento estável e feliz?

– Seria capaz de citar pelo menos 5 sacrifícios que está disposto a fazer quando estiver casado?

– Você acha que o fato de ser adulto já lhe deu maturidade suficiente para saber conduzir um casamento? Ou, se você é jovem, sabe se sua idade não lhe permite ter a maturidade que deveria?

– Você acha que o casamento será a solução para muitos dos seus problemas?

– Você tem certeza de que está apaixonado pela sua namorada e por ninguém mais?

– Você vai se casar somente porque houve uma gravidez inesperada?

– Tem certeza de que, ao se casar, não está tentando fugir dos problemas existentes na sua casa?

– Está se casando porque seu parceiro a compreende?

– Você decidiu se casar porque se considera velho demais para continuar solteiro?

Se, ao refletir sobre estas perguntas, sua conclusão é de que sua motivação para casar-se é o amor e o desejo de dar o melhor de você mesmo pelo bem da outra pessoa, ainda que isso exija sacrifícios, então já está preparado para o casamento.

É preciso levar em consideração que o casamento não é uma caixa mágica na qual você encontrará a solução para todos os seus problemas e será “feliz para sempre”. Pelo contrário, é preciso estar preparado para encontrar muitas situações em que será difícil entender-se ou encontrar uma solução.

Estar abertos às mudanças e ser suficientemente flexíveis para ceder quando não valer a pena agarrar-se aos próprios pontos de vista ou aos nossos gostos e preferências é algo vital. Se você está pronto para ceder, está pronto para se casar, porque só cedendo é que se consegue ter uma vida conjugal harmônica.

É preciso também contar com o fato de que, apesar das suas boas intenções, você pode ferir seu parceiro ou ser ferido por ele. Por isso, é preciso treinar-se na arte do perdão e aprender a exprimir sentimentos e lidar com eles, para que as ofensas sejam cada vez menos numerosas. Se você compreende e age com este propósito de controlar o temperamento e saber pedir perdão e perdoar, a vida de casado será mais fácil.

A vida de solteiro em breve será história do passado. Agora é preciso preparar-se para criar uma vida em comunidade. Assim, é preciso começar a compartilhar ou modificar as atividades e distrações da sua vida de solteiro por atividades em comum.

A alegria da vida de casado dependerá de como você a construirá, pois agora tudo será compartilhado com o amor da sua vida. Não se trata de perder a sua individualidade, mas de encontrar as atividades adequadas das quais os dois possam participar.

Fonte: Aleteia

3 motivos que levam os católicos a abandonar a Igreja

“Então, cara…”, comecei, um pouco nervoso. Esta foi a nossa primeira conversa de verdade sobre a fé. “Tem algum livro específico da Bíblia sobre o qual você gostaria de saber mais?”.

Ele hesitou brevemente e, com olhar pensativo, respondeu: “Bom, eu queria que você me contasse tudo sobre o cristianismo. Como é que ele começou? O que ele significa hoje em dia?”.

Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Nunca tinham me feito perguntas desse tipo. Ficamos uma hora repassando a história da salvação, de Adão e Eva aos Atos dos Apóstolos e terminando com um intenso debate sobre a missa. Foi impressionante. Mesmo!

Eu tinha conhecido Ling, um estudante de Pequim, durante um evento do Newman Center, algumas semanas antes. Novo nos Estados Unidos e com vários amigos cristãos, Ling tinha muitas perguntas sobre essa estranha pessoa chamada Jesus, de quem ele só tinha ouvido rumores até então.

Por que eu estou contando essa história? Porque havia algo de diferente em Ling. Ele era receptivo. Ele fazia perguntas sinceras, humildes, curiosas. Ele queria saber mais. Depois de conversar com ele durante vários meses, um súbito lampejo me chamou a atenção: Ling tinha sido poupado de um fenômeno que, em nossa juventude, atingiu quase todos nós que crescemos na sociedade pós-cristã: ele não tinha sido vacinado contra o cristianismo.

Você sabe como funciona a inoculação: uma versão enfraquecida de uma doença é injetada no seu sangue. O seu sistema imunológico, percebendo o intruso, dispara o alarme e começa a produzir anticorpos que atacam os invasores, destruindo-os.

Depois disso, toda vez que a versão real da doença tentar entrar no seu corpo, o seu sistema imunológico vai reagir e matá-la. A inoculação é uma ótima forma de treinar o seu corpo no reconhecimento e no combate às doenças que ele já viu antes. Bom, eu não sou microbiologista, mas acho que você entendeu a ideia.

É claro que tomar uma vacina para prevenir doenças como varicela e hepatite B é muito bom. Mas o que acontece quando nos vacinamos contra uma visão de mundo? Contra um sistema de crenças? O que acontece quando, numa época repleta de destroços de uma cultura cristã que já foi robusta e abrangente, nós ficamos imunes e incapazes de receber a verdadeira, autêntica e salvadora mensagem de Jesus Cristo?

O que acontece quando o cristianismo se reduz a “uma doença que já vimos antes”?

Uma vacina contra a Verdade

Fulton Sheen estava certo sobre uma série de coisas, incluindo a seguinte:

“Não há nem sequer cem pessoas nos Estados Unidos que odeiam a Igreja Católica. Mas há milhões que odeiam o que erroneamente acham que a Igreja Católica é”.

Sheen entendeu a tragédia da nossa inoculação. Muita gente odeia ou abandona a Igreja porque foi levada a acreditar em um falso evangelho.

Vou destacar três das mais insidiosas “falsificações” do cristianismo; três mentiras que, mascaradas de verdade, levam as pessoas a rejeitar o cristianismo por inteiro. Precisamos acabar com elas.

3 motivos que levam os católicos a abandonar a Igreja

1. “Eu imaginava Deus como um velho de longas barbas brancas, sentado numa nuvem do céu. Agora eu já enxergo o quanto isso é ridículo. O cristianismo é simplesmente uma fantasia”.

Eu não sei dizer quantas vezes já ouvi ex-católicos fazendo comentários desse tipo. Imagens de desenho animado de um Deus barbudo ou de anjos com asas foram incorporadas ao nosso subconsciente. Até Michelangelo pintou Deus desse jeito na sua famosa “Criação”.

Mas nós temos que lembrar que as imagens de seres imateriais nunca foram feitas para ser interpretadas literalmente. Elas são apenas símbolos que pretendem ilustrar verdades metafísicas abstratas que a imaginação sozinha não consegue entender. A representação de Deus feita por Michelangelo era muito menos uma descrição literal do que um “comentário visual” sobre a sabedoria, a atemporalidade e a eternidade de Deus.

Nós somos humanos e amamos imagens. Mas até as imagens sacras podem nos vacinar contra a verdade se não formos cuidadosos com elas. Não podemos deixar uma imagem física substituir uma realidade espiritual ou permitir que a imaginação derrote a inteligência na tarefa de discernir o que é a verdade.

“Não há nada a ser feito com o intelecto até que a imaginação seja posta com firmeza em seu lugar” (Frank Sheed).

2. “O ponto central do cristianismo é fazer o bem e ser uma boa pessoa. Eu posso fazer isso sem religião”.

Quando eu pergunto às pessoas qual elas acham que é a mensagem central do cristianismo, a resposta mais comum é esta: “ser uma boa pessoa”.

Se esta fosse a verdadeira mensagem do cristianismo, eu não culparia as pessoas por abandoná-lo. Quem é que iria querer seguir todas essas regras, manter todas essas posições políticas impopulares e passar todas essas horas sentado, ajoelhado e em pé quando poderia muito bem abandonar todos esses aspectos da religião e ainda assim ser “uma boa pessoa”?

Jesus Cristo não foi apenas uma boa pessoa. Ele é o Filho de Deus feito homem e morreu para que pudéssemos viver em eterna relação de amor com Deus. Cabe a nós responder a este convite comprometendo a nossa vida com Ele.

“Deixe a religião ser menos teoria e mais um caso de amor” (G.K. Chesterton).

3. “Muitos indivíduos da Igreja cometeram uma enormidade de erros e de decisões erradas. Esta Igreja está cheia de pecadores e eu não quero fazer parte disso”.

Temos que ter sempre muita sensibilidade para com quem foi machucado por indivíduos que fazem parte da Igreja. Eles têm razão: a Igreja está cheia de pecadores e sempre esteve, desde as traições de Pedro e de Judas.

Mas, ao mesmo tempo em que a Igreja está cheia de pecadores, ela também é a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica fundada por Jesus Cristo e guiada pelo Espírito Santo. Abandonar a Igreja porque ela está cheia de pessoas pecadoras é como desistir da academia porque ela está cheia de pessoas fora de forma. Temos que promover a reforma da nossa Igreja, mas de dentro dela!

“A Igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores” (Abigail Van Buren).

O remédio: redescobrir o mistério

Citei três das maiores mentiras sobre o cristianismo; mentiras que, incutidas em nosso subconsciente, podem nos impedir de chegar algum dia a compreender de verdade a mensagem autêntica do Evangelho.

Felizmente, há maneiras de combater a síndrome do “eu já vi isso antes”. Se alguém que você conhece caiu nessa armadilha, tente algumas destas técnicas de “desvacinação”:

1. Derrube os mitos. Ajude as pessoas a enxergarem que a nossa cultura as vacinou com falsos evangelhos.

2. Proponha as Escrituras. Não deixe a fé ficar velha. Ensine as pessoas a experimentar os milagres da Encarnação e da Ressurreição de novo, através dos olhos dos primeiros cristãos.

3. Seja como Ling. Desafie as pessoas a se aproximarem de nosso Senhor com honestidade, humildade e de coração aberto. Se nós fizermos isso, o Deus que torna novas todas as coisas vai nos transformar de uma forma que nunca imaginamos que fosse possível!

Eu mencionei apenas alguns dos falsos evangelhos que vejo por aí. E você, também percebe outras formas “moles” da fé cristã que impedem as pessoas de receber a verdadeira mensagem vivificante de Jesus Cristo?

Fonte: Aleteia

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