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Decreto do Santo Ofício contra o Comunismo

O Decreto contra o Comunismo consta de respostas a quatro questões formuladas sobre a interpretação da doutrina moral da Igreja e do direito canônico então vigente. Dessa maneira, a primeira constatação que podemos fazer sobre o Decreto, sobre o Comunismo, é que ele visa a esclarecer quatro possíveis dúvidas sobre pontos particulares da doutrina e da disciplina da Igreja, não a estabelecer novas normas. Trata-se, portanto, de um decreto interpretativo, (que explica) e não de um decreto constitutivo.

Decretum S. Offici, sous Pie XII,  1949
Decreto do Santo Ofício, por Pio XII, 1949

Questão 1: É permitido aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira?
Resposta: Não; o comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo.

Questão 2: É permitido publicar, divulgar ou ler livros, revistas, jornais ou tratados que sustentam a doutrina e ação dos comunistas ou escrever neles?
Resposta: Não, pois são proibidos pelo próprio direito [cf. CIC, cân. 1399 [1917]

Questão 3: Fiéis cristãos que consciente e livremente fizerem o que está em 1 e 2, podem ser admitidos aos sacramentos?
Resposta: Não, segundo os princípios ordinários determinando a recusa dos sacramentos àqueles que não têm a disposição requerida

Questão 4: Fiéis cristãos que professam a doutrina materialista e anticristã do comunismo, e, sobretudo os que a defendem ou propagam, incorrem pelo próprio fato, como apóstatas da fé católica, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica?
Resposta: Sim

Resp (cfirm a S. P’ce 30 juin)
Respostas [confirmadas pelo Sumo Pontífice em 30 de junho]

A primeira resposta declara que não é lícito aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de uma forma qualquer, porquanto o comunismo é, de fato, materialista e anticristão; além disso, embora possam dizer, às vezes, que não atacam a religião, os fatos comprovam a hostilidade da doutrina e das ações dos comunistas contra a religião católica.

Esta resposta permaneceria válida para o nosso tempo? Evidentemente que sim: se uma associação qualquer professa uma doutrina materialista (ou seja, uma doutrina que nega a existência de Deus e a imortalidade da alma) e promove uma ação anticristã, é uma incoerência que um fiel católico se inscreva nessa associação ou a ajude de qualquer maneira. Aliás, o cânon 1.374 do vigente Código de Direito Canônico, promulgado por S. João Paulo II em 1983, manda punir com “justa pena” (mas não com excomunhão latae sententiae) “quem se inscreve em alguma associação que maquina contra a Igreja”. Observe-se, entretanto, que tal norma vale não apenas para os partidos que se auto-intitulam “comunistas”, como também para a Maçonaria.

Os comunistas, segundo o Decreto, não incorrem em excomunhão na qualidade de comunistas, mas na qualidade de apóstatas da fé. E o que seria um “apóstata da fé”?

Conforme o cânon 751 do Código de Direito Canônico vigente, «apostasia é o repúdio total da fé cristã». Enquanto a heresia importa a negação de uma verdade da fé em particular (por exemplo, a presença real do Cristo na Eucaristia), a apostasia se caracteriza por uma rejeição de todas as verdades da fé em seu conjunto. Herege é o que escolhe entre as verdades da fé as que ele quer seguir; o apóstata é o que rejeita a todas. Ora, se alguém professa uma doutrina materialista(materialismo é a negação da existência de Deus e da imortalidade da alma) e anticristã (o anticristianismo, por definição, é o combate contra a fé cristã), evidentemente ele é um apóstata da fé católica, ou seja, alguém que rejeitou todas as verdades da fé em seu conjunto.

Em 27 de julho de 1949, L’Osservatore Romano, o jornal oficioso da Santa Sé, publicou um extenso editorial comentando o Decreto contra o Comunismo:

Incorrem na excomunhão reservada de modo especial à Santa Sé os fiéis que professam a doutrina materialista e anticristã dos comunistas e sobretudo os que a defendem ou a propagam. O materialismo nega a existência de um Deus pessoal, a espiritualidade da alma, a liberdade da vontade e qualquer recompensa ou castigo depois desta vida. Quem professa essa doutrina, pelo próprio fato de professá-la, se destaca da comunidade e da fé cristã. É, portanto, um apóstata (cânon 1.325, § 2, do Código de Direito Canônico de 1917).

O Decreto fala textualmente em «excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica». No direito penal canônico vigente na época da publicação do Decreto, a apostasia era punida com excomunhão latae sententiae reservada de modo especial à Santa Sé. Isto significava que essa excomunhão apenas poderia ser levantada (absolvida) pelo Papa ou por um sacerdote que obtivesse do Papa a faculdade especial de levantá-las. No Código de Direito Canônico de 1983, a excomunhão por delito de apostasia deixou de ser reservada, de modo que hoje pode ser desligada por qualquer sacerdote habilitado para remitir penas eclesiásticas.

Os motivos para que se aplique a excomunhão “latae sententiae” são a heresia, o cisma, a violência contra o Papa, a consagração de um bispo sem mandato do pontífice, a realização de um aborto, a profanação da Eucaristia, a absolvição de um “cúmplice” em caso de relações sexuais e a violação do segredo da confissão, diz o Código.

https://www.youtube.com/watch?v=gKdACVx9AY4

Excomunhão
CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO

1364§ 1. O apóstata da fé, o herege ou o cismático incorre em excomunhão latae sententiae, salva a prescrição do cân. 194, § 1, n. 2; além disso, o clérigo pode ser punido com as penas mencionadas no cân. 1336, § 1, n. 1, 2 e 3.

1367 Quem joga fora as espécies consagradas ou as subtrai ou conserva para fim sacrílego incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica; além disso, o clérigo pode ser punido com outra pena, não excluída a demissão do estado clerical.

1370§ 1. Quem usa de violência física contra o Romano Pontífice incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica, e, se for clérigo, conforme a gravidade do delito, a essa pode-se acrescentar outra pena, não excluída a demissão do estado clerical.
§2. Quem assim age contra pessoas revestida de caráter episcopal incorre em interdito latae sententiae e, se for clérigo, também em suspensão latae sententiae.
§3. Quem usa de violência física contra clérigo ou religioso por desprezo à fé, à Igreja, ao poder eclesiástico ou ao ministério seja punido com censura.

1378§ 1. O sacerdote que age contra a prescrição do cân. 977 incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica.

977 Exceto em perigo de morte, é inválida a absolvição do cúmplice em pecado contra o sexto mandamento do Decálogo.

1382 O Bispo que, sem o mandato pontifício, confere a alguém a consagração episcopal e, igualmente, quem dele recebe a consagração incorrem em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica.

1388§ 1. O confessor que viola diretamente o sigilo sacramental incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica; quem o faz só indiretamente seja punido conforme a gravidade do delito.

§2. O intérprete e os outros mencionados no cân. 983, § 2, que violam o segredo, sejam punidos com justa pena, não excluída a excomunhão.

1398 Quem provoca aborto, seguindo se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae.

Vídeo: Padre Paulo Ricardo
Fontes: pt.scribd.com Denzinger-pdf /vatican.va portuguese canonici_po.pdf/
MONTFORT Associação Cultural /refletindo7 / traditiocatholicae /cleofas.


Adquira o livro – A Conjuração Anticristã

Nesta obra fundamental, Monsenhor Henri Delassus (1836-1921) apresenta-nos uma análise histórica, filosófica e religiosa das tentativas de destruição da Igreja Católica durante a Renascença, a Reforma e as diversas revoluções dos séculos XVIII e XIX. O autor nos expõe como ocorreu a difusão dos ideais humanistas e naturalistas pelas lojas maçônicas, denuncia o seu objetivo de impor à humanidade uma nova visão do homem e aponta quais os seus fins últimos. Explica-nos de que modo trabalham para o estabelecimento de uma república universal de caráter naturalista, quem são seus agentes principais e quais as raízes profundas de seu embate contra o catolicismo. Escrito há mais de cem anos (1910), este livro é profético. O leitor contemporâneo certamente ficará surpreendido com as previsões do autor, visto que o plano aqui exposto se realizou exatamente como ele previra. A conjuração anticristã é uma leitura indispensável para se compreender a história da Igreja Católica e o curso dos acontecimentos políticos no século XX e nestas primeiras décadas do século XXI.

A destruição arquitetada por um anjo

A lenta e gradual construção da “cidade dos homens” é obra de uma inteligência angélica

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Em uma das muitas alocuções que proferiu, o Papa Pio XII indicou o caminho que o demônio pavimentou, ao longo da história, para destruir o homem, criado à “imagem e semelhança” de Deus [1]:

“Ele se encontra em todo lugar e no meio de todos: sabe ser violento e astuto. Nestes últimos séculos tentou realizar a desagregação intelectual, moral, social, da unidade no organismo misterioso de Cristo. Ele quis a natureza sem a graça, a razão sem a fé; a liberdade sem a autoridade; às vezes a autoridade sem a liberdade. É um ‘inimigo’ que se tornou cada vez mais concreto, com uma ausência de escrúpulos que ainda surpreende: Cristo sim, a Igreja não! Depois: Deus sim, Cristo não! Finalmente o grito ímpio: Deus está morto; e, até, Deus jamais existiu. E eis, agora, a tentativa de edificar a estrutura do mundo sobre bases que não hesitamos em indicar como as principais responsáveis pela ameaça que pesa sobre a humanidade: uma economia sem Deus, um direito sem Deus, uma política sem Deus. O ‘inimigo’ tem trabalhado e trabalha para que Cristo seja um estranho na universidade, na escola, na família, na administração da justiça, na atividade legislativa, na assembleia das nações, lá onde se determina a paz ou a guerra.” [2]

A primeira coisa que Pio XII faz é colocar as pessoas diante do “nemico”. O Papa quer convencer os homens de que a obra de destruição que se apresenta aos seus olhos não é fruto do acaso ou, como pregam os progressistas, do zeitgeist – o “espírito dos tempos”. Trata-se, de verdade, de um empreendimento demoníaco. Há, por trás de toda a confusão e barbárie deste e de outros séculos, uma inteligência angélica, que, desde que caiu, trabalha incessantemente para perverter a obra da Criação e fazer perder as almas que Cristo conquistou com o Seu sangue, na Redenção.

“non serviam”, a fim de servirem ao mal. Embora seus destinos eternos estejam nas mãos de Deus – e só Ele possa dizer se o “oitavo sacramento”, a ignorância invencível, os salvou –, suas obras humanas denunciaram clamorosamente sua identidade. Do Imperador Nero, no século I, passando pelos iluministas anticristãos, até Karl Marx e seus seguidores, muitos foram os homens que aderiram abertamente ao projeto do mal e muitos foram os passos dados rumo ao “amor de si até ao desprezo de Deus” [3].

Só que nem mil jogos de palavras podem mudar ou desfazer a realidade das coisas. Conscientemente ou não, quem quer que trabalhe para implantar no mundo um “sistema de pecado” – como é o caso de organizações que financiam o aborto, de grupos que querem a destruição da família e de religiosos que pedem a implantação de uma religião única e mundial, sem Cristo e sem a Igreja – está trabalhando para Satanás.

As palavras não são exageradas. O próprio Jesus não poupou palavras para denominar os mentirosos: “Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai”. Semelhantes palavras podem ser dirigidas a quem, obstinado no mal, opera incansavelmente para defender a morte e a mentira, obras daquele “era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade” [4].

É verdadeiramente monstruosa a construção – ou a destruição – que os filhos das trevas fazem no mundo. No entanto, não é sadio que os cristãos se detenham diante dessa imensa Babel, nem que cruzem os braços, inertes. Afinal, “todas as coisas” – inclusive a ação dos anjos decaídos – “concorrem para o bem dos que amam a Deus” [5]. Os filhos de Deus não devem temer: nas batalhas desta vida, são guiados e amparados por “aquela misteriosa presença de Deus na história, que é a Providência” [6].
Referência

  1. Gn 1, 26
  2. Pio XII, Discorso agli uomini di Azione Cattolica, 12 ottobre 1952
  3. Santo Agostinho, De Civitate Dei, 14, 28
  4. Jo 8, 44
  5. Rm 8, 28
  6. Centesimus Annus, 59

Papa Francisco sente “urticária existencial” quando falam mal de Pio XII

Pope leads general audience in St. Peter's Square at Vatican

Isso me dá… tique-tique nervoso! Tique-tique, nervoso! Sim é isso mesmo: o Papa Francisco disse que sente coceira na alma (“urticária existencial” foi a expressão que ele usou) quando ouve alguma calúnia contra o Papa Pio XII. A delaração foi feita numa recente entrevista ao jornal “La Vanguardia”.

“Sobre este tema, o que me preocupa é a figura de Pio XII, o papa que liderou a Igreja durante a Segunda Guerra Mundial. Jogaram tudo sobre o pobre Pio XII. Mas há de se recordar que antes ele era visto como o grande defensor dos judeus. Escondeu a muitos nos conventos de Roma e de outras cidades italianas, e também na residência de verão de Castel Gandolfo. Lá, no quarto do Papa, em sua própria cama, nasceram 42 bebês, filhos de judeus e outros perseguidos ali refugiados. Não quero dizer que Pio XII não tenha cometido erros — eu mesmo cometo muitos –, mas seu papel deve ser lido segundo o contexto da época. Era melhor, por exemplo, que não falasse para que não matassem mais judeus, o que fez?

Também quero dizer que às vezes me dá um pouco de urticária existencial quando vejo que todos se põem contra a Igreja e Pio XII e se esquecem das grandes potências. Sabia que elas conheciam perfeitamente a rede ferroviária dos nazis para levar os judeus aos campos de concentração? Tinham as fotos. Mas não bombardearam essas vias de trem. Por quê? Seria bom que falássemos de tudo um pouquinho”.

– Papa Francisco. Fonte: La Vanguardia. Tradução: Fides Press.

Graças à perversidade e à imbecilidade humana, o homem que arriscou sua vida para salvar milhares de judeus ganhou a fama de conivente ou até mesmo colaborador do nazismo. Mas aos poucos, a verdade está vindo à tona (obviamente, não com o mesmo estardalhaço das “notícias” difamatórias). Essas palavras do Papa Francisco vêm reforçar alguns acontecimentos importantes a favor da memória de Pio XII:

  • O general Ion Mihai Pacepa, ex-chefe da inteligência romena, já revelou que quem planejou e acendeu o estopim da rede de difamações contra Pio XII foi a KGB, a polícia secreta da ex-União Soviética. Os anticatólicos em geral, é claro, ajudaram alegremente a espalhar aos quatro ventos a lorota plantada pelos comunistas, fazendo a mentira “virar verdade” pela força da repetição;
  • O escritor inglês John Corno Cornwell, autor do best-seller “O Papa de Hitler”, retirou as acusações que levantou contra Pio XII, em um artigo publicado por “The Economist”. Ou seja, o seu famoso livro só serve mesmo pros venezuelanos usarem como papel higiênico;
  • Rabinos importantes, como Isaac Herzog, David G. Dalin e Erich Silver já disseram estar plenamente convictos de que Pio XII salvou tantos judeus quanto pôde. Corroboram com essa ideia os historiadores judeus Pinchas Lapide e Gary Krupp;
  • Ficou provado que havia um plano de Hitler para sequestrar Pio XII. Ora, se a Igreja era conivente com o nazismo, ou sua colaboradora, porque raios os nazistas queriam sequestrar o Papa? Só imbecil pra não sacar que Pio XII era uma pedra no sapato de Hitler!

pio_xii Sobre esse último tema, os detalhes estão contados no livro “Conspiração contra o Vaticano”, de Vivian Mannheimer. No site da editora Zahar está disponível um pdf com o primeiro capítulo (clique aqui).

Jesus Cristo já havia avisado que os cristãos seriam perseguidos e caluniados por amor a Ele. Talvez não cheguemos aos pés de Pio XII, mas muitos de nós já sofremos algum tipo de hostilidade em nossos ambientes de estudo, no trabalho ou na família, por causa de nossa fé. É uma honra e um motivo de grande alegria para nós!

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Para quem quiser aprofundar seus conhecimentos sobre a ação de Pio XII na defesa dos judeus, recomendamos os artigos a seguir.

Fonte: O catequista

Judeus dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial: Pio XII é um fiel amigo nosso

Uma imagem de um artigo do Jewish News and Views de 1939 DENVER, 15 Jul. 11 / 01:13 pm (ACI/EWTN Noticias)

Um perito historiador revelou ao grupo ACI os resultados de suas últimas investigações que demonstram que veteranos judeus na década de 30 elogiaram e apoiaram o Papa Pio XII por sua firme defesa do povo judeu e por ter salvado da morte pelas mãos dos nazistas 800 mil membros dessa comunidade.

O investigador americano William Doino explicou à agência ACI Prensa que alguns artigos escritos por judeus veteranos em revistas da década de 30 nos Estados Unidos mostram que o Papa Pacelli “queria derrubar as paredes do preconceito contra os judeus e não erigi-las”, como afirmam aqueles que o criticam por desconhecer os fatos históricos.

Por exemplo, uma revista em abril de 1939, um mês depois de que Eugenio Pacelli fosse eleito Papa, publica um artigo no qual uma judia ressalta a liderança do Pontífice como “uma fonte de grande satisfação para os judeus”.

O texto afirma ademais que “o Papa Pio XII é bem conhecido por ser um fiel amigo dos judeus”.

A edição de março de 1939 da revista “Jewish News and Views” também expressava a “fervorosa esperança” da comunidade judia para que Pio XII “tenha um reinado longo e bem-sucedido, para que preencha o vazio espiritual deixado pela morte de seu predecessor, e que também se santifique pelo amor de seus irmãos”.

Willian Doino –que também contribuiu na investigação para uma extensa antologia chamada The Pius War: Responses to the Critics of Pius XII (A Guerra Pia: Respostas aos Críticos de Pio XII) – disse também ao grupo ACI que existe uma documentação muito ampla que comprova que o Papa Pio XII sempre se opôs ao fascismo e o nazismo, e que além disso “detestava o anti-semitismo”.

O historiador assinalou logo que a investigação sobre a vida do Papa Pacelli mostrou mais detalhes inclusive, como a vez que ofereceu comida kosher (mantimentos que não contêm aqueles proibidos para os judeus como o porco) a convidados judeus no Vaticano “nos anos 30 quando as relações com os católicos não estavam tão desenvolvidas como agora”.

Seguidamente ressaltou que os elogios dos judeus também são vistos “durante o papado e especialmente logo após a morte” de Pio XII.

Em Julho de 1944, depois da libertação de Roma, o Congresso Judeu Americano elogiou publicamente o Vaticano por ter proporcionado comida kosher aos judeus que estavam refugiados em instituições católicas durante a ocupação nazista.

Doino explicou que estes fatos não deveriam surpreender ninguém já que quando era Cardeal, Eugenio Pacelli interveio para bloquear uma lei anti-kosher na Polônia em 1938.

Se a norma tivesse sido aprovada, os ritos judaicos teriam sido proibidos no país e teria se constituído uma “verdadeira perseguição contra os judeus”, escrevia o Papa Pio XII naquele tempo.

O perito historiador americano comentou também que “a vida de Pacelli for examinada, encontrar-se-á que foi amigo de seus companheiros judeus, que apreciava a teologia judia, que apoiava essa comunidade nos Estados Unidos, quando visitou o país em 1936, era próximo aos judeus da Terra Santa e tinha uma especial abertura pelo estado judeu – muito antes que Israel fosse estabelecido”.

Em 1941 um refugiado judeu no Vaticano rogou ao Papa “quando a perseguição anti-semita estava entrando na pior fase” que intercedesse por seus irmãos perseguidos. Pio XII não só prometeu-lhe seu apoio, mas disse-lhe que era tão valioso como qualquer pessoa e o alentou a “sentir-se sempre orgulhoso de ser um judeu”.

“O refugiado estava tão comovido por este encontro que logo escreveu uma narração em primeira pessoa sobre este fato para o Palestine Post”, relatou Doino à ACI Prensa.

Esta investigação aparece alguns dias depois de que o atual embaixador de Israel no Vaticano, Mordechai Lewy, elogiasse Pio XII por sua grande ajuda para salvar milhares de judeus do holocausto.

William Doino apoiou o diplomata e explicou que agora está à espera de que a Santa Sé revele os arquivos do tempo da Segunda guerra mundial, que serão expostos em fevereiro de 2012 junto a outros importantes documentos como aqueles relacionados ao processo de Galileu, que fazem parte de um total de 100 que integrarão uma exibição do Arquivo Secreto do Vaticano.

“A idéia de que Pio XII foi um líder católico fechado em si mesmo, insensível às preocupações dos judeus, é puro mito, e além disso é uma imagem que pode ser revertida graças às investigações modernas”, concluiu o perito.

João Paulo II mais próximo dos altares

Bento XVI aprovou este sábado as virtudes heróicas de Karol Wojtyla e do Papa Pio XII

Bento XVI aprovou este Sábado o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Eugénio Pacelli e de Karol Wojtyla – os Papas Pio XII e João Paulo II –  primeiro passo em direcção à beatificação.

Na audiência desta manhã com D. Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Bento XVI autorizou a publicação de uma série de vinte e um decretos, dez dos quais relativos ao reconhecimento de milagres atribuídos à intercessão de outros tantos Beatos ou Veneráveis; um relativo ao martírio do Servo de Deus, Pe. Jorge Popieluszko, polaco; e finalmente outros dez decretos sobre as virtudes heróicas de dez Servos de Deus, entre os quais Pacelli e Wojtyla.

Em relação a João Paulo II, após o final da fase diocesana do processo, em 2007, foi possível entregar no Vaticano a chamada Positio super virtutibus (posição sobre as virtudes do fiel), que foi agora submetida ao juízo da “sessão ordinária dos Cardeais e dos Bispos”, da CCS, antes de chegar ao Papa, que tomou agora uma decisão final a respeito do decreto de venerabilidade.

O actual Papa anunciou no dia 13 de Maio de 2005, 42 dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.

No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes “santo subito”.

O Milagre
A segunda etapa do processo consiste no exame dos milagres atribuídos à intercessão do “venerável”. Se um destes milagres é considerado autêntico, o “venerável” é considerado “beato”. Quando após a beatificação se verifica um outro milagre devidamente reconhecido, então o beato é proclamado “santo”.

Os trâmites processuais para o reconhecimento do milagre acontecem segundo as normas estabelecidas em 1983. A legislação estabelece a distinção de dois procedimentos: o diocesano e o da Congregação, dito romano.

O primeiro realiza-se no âmbito da diocese na qual aconteceu o facto prodigioso. O bispo abre a instrução sobre o pressuposto milagre na qual são reunidas tanto os depoimentos das testemunhas oculares interrogadas por um tribunal devidamente constituído, como a completa documentação clínica e instrumental inerente ao caso.

Num segundo momento, a Congregação para as Causas dos Santos examina os actos processuais recebidos e as eventuais documentações suplementares, pronunciando o juízo de mérito.

O decreto é o acto que conclui o caminho jurídico para a constatação de um milagre. É um acto jurídico da Congregação para as Causas dos Santos, aprovado pelo Papa, com o qual um facto prodigioso é definido como verdadeiro milagre.

Os acontecimentos extraordinários atribuídos à intercessão de João Paulo II, ainda em vida, não têm validade para esta fase do processo.

Embora tenham sido numerosas as curas inexplicáveis atribuídas pela intercessão de Karol Wojtyla, o postulador da causa, o sacerdote polaco Slawomir Oder, destacará a cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkinson.

Germano de Constantinopla

Por Papa Bento XVI
Tradução: L’Osservatore Romano
Fonte: Vaticano

Queridos irmãos e irmãs!

O Patriarca Germano de Constantinopla, do qual gostaria de falar hoje, não pertence às figuras mais representativas do mundo cristão oriental de língua grega mas o seu nome aparece com uma certa solenidade na lista dos grandes defensores das imagens sagradas, redigida no Segundo Concílio de Niceia (787). A Igreja grega celebra a sua festa na liturgia de 12 de Maio. Ele desempenhou um papel significativo na complexa história da luta pelas imagens, durante a chamada crise iconoclasta: soube resistir validamente às pressões de um Imperador iconoclasta, ou seja, adversário dos ícones, como foi Leão III.

Durante o patriarcado de Germano (715-730) a capital do império bizantino, Constantinopla, sofreu um perigosíssimo assédio por parte dos Sarracenos. Naquela ocasião (717-718) foi organizada uma solene procissão na cidade com a exposição da imagem da Mãe de Deus, a Theotokos, e da relíquia da Santa Cruz, para invocar do Alto a defesa da cidade. De facto, Constantinopla foi libertada do assédio. Os adversários decidiram desistir para sempre da ideia de estabelecer a sua capital na cidade-símbolo do Império cristão e o reconhecimento pela ajuda divina foi extremamente grande no povo.

O Patriarca Germano, depois daquele acontecimento, convenceu-se de que a intervenção de Deus devia ser considerada uma aprovação evidente da piedade demonstrada pelo povo em relação aos santos ícones. De parecer completamente diverso foi ao contrário o Imperador Leão III, que precisamente a partir daquele ano (717) se insediou como Imperador indiscutível na capital, sobre a qual reinou até 741. Após a libertação de Constantinopla e depois de uma série de outras vitórias, o Imperador cristão começou a manifestar cada vez mais abertamente a convicção de que a consolidação do Império tivesse que começar precisamente por uma reorganização das manifestações da fé, com particular referência ao risco de idolatria ao qual, a seu parecer, o povo estava exposto por causa do excessivo culto dos ícones.

Foram em vão as chamadas do Patriarca Germano à tradição da Igreja e à efectiva eficiência de algumas imagens, que eram unanimemente reconhecidas como “milagrosas”. O Imperador tornou-se cada vez mais irremovível na aplicação do seu projecto restaurador, que previa a eliminação dos ícones. E quando a 17 de Janeiro de 730 ele se declarou abertamente numa reunião pública contra o culto das imagens, Germano não quis de modo algum submeter-se à vontade do Imperador sobre questões por ele consideradas determinantes para a fé ortodoxa, à qual segundo ele pertencia precisamente o culto, o amor pelas imagens. Como consequência, Germano viu-se obrigado a demitir-se do cargo de Patriarca, autocondenando-se ao exílio num mosteiro onde morreu esquecido por quase todos. O seu nome ressurgiu por ocasião precisamente do Segundo Concílio de Niceia (787), quando os Padres ortodoxos decidiram em favor dos ícones, reconhecendo os méritos de Germano.

O Patriarca Germano cuidava muito das celebrações litúrgicas e, durante um certo tempo, foi considerado também o instaurador da festa do Akatistos. Como se sabe, o Akatistos é um antigo e famoso hino que surgiu em âmbito bizantino e é dedicado à Theotokos, a Mãe de Deus. Mesmo se do ponto de vista teológico não se pode qualificar Germano como um grande pensador, algumas das suas obras tiveram uma certa ressonância sobretudo devido a algumas suas intuições sobre a mariologia. Dele foram conservadas, de facto, diversas homilias com tema mariano e algumas delas marcaram profundamente a piedade de inteiras gerações de fiéis quer no Oriente quer no Ocidente. As suas maravilhosas Homilias sobre a Apresentação de Maria no Templo são ainda hoje testemunhos vivos da tradição não escrita das Igrejas cristãs. Gerações de monjas, de monges e de membros de numerosíssimos Institutos de Vida Consagrada, continuam também hoje a encontrar naqueles textos tesouros preciosíssimos de espiritualidade.

Ainda hoje causam admiração alguns textos mariológicos de Germano que fazem parte das homilias pronunciadas In SS. Deiparae dormitionem, festividade correspondente à nossa festa da Assunção. Destes textos o Papa Pio XII apresentando-o como um dos argumentos a favor da fé permanente da Igreja sobre a Assunção corporal de Maria ao céu. Germano escreve: “Poderia acontecer, santíssima Mãe de Deus, que o céu e a terra se sentissem honrados pela tua presença, e tu, com a tua partida, deixasses os homens privados da tua protecção? Não. É impossível pensar estas coisas. De facto, assim como quando estavas no mundo não te sentias alheia às realidades do céu, assim também depois de teres emigrado deste mundo não te alheastes minimamente da possibilidade de comunicar em espírito com os homens… Não abandonastes absolutamente aqueles aos quais garantistes a salvação… de facto, o teu espírito vive eternamente e a tua carne não sofreu a corrupção do sepulcro. Tu, ó Mãe, estás próxima de todos e a todos proteges, não obstante os nossos olhos estejam impedidos de te ver, contudo sabemos, ó Santíssima, que tu habitas entre todos nós e te tornas presente nos modos mais diversos… Tu (Maria) revelas-te toda, como está escrito, na tua beleza. O teu corpo virginal é totalmente santo, todo casto, todo casa de Deus de modo que, também por isso, é absolutamente refractário a qualquer redução em pó. Ele é imutável, do momento em que o que nele era humano foi assumido na incorruptibilidade, permanecendo vivo e absolutamente glorioso, incólume e partícipe da vida perfeita. De facto, era impossível que fosse fechada no sepulcro dos mortos aquela que se tinha tornado vaso de Deus e templo vivo da santíssima divindade do Unigénito. Por outro lado, nós cremos com certeza que tu continuas a caminhar conosco” (pg 98, col. 344b-346b, passim).

Foi dito que para os Bizantinos o decoro da forma retórica na pregação, e ainda mais nos hinos ou composições poéticas que eles chamam tropários, é tão importante na celebração litúrgica como a beleza do edifício sagrado no qual ela se realiza. O Patriarca Germano foi reconhecido, naquela tradição, como um dos que contribuíram muito para manter viva esta convicção, ou seja, que a beleza da palavra, da linguagem, do edifício e da música devem coincidir.

Cito, para concluir, as palavras inspiradas com as quais Germano qualifica a Igreja no início desta sua pequena obra-prima: “A Igreja é templo de Deus, espaço sagrado, casa de oração, convocação de povo, corpo de Cristo… É o céu na terra, onde Deus transcendente habita como em sua casa e nela passeia, mas é também marca realizada (antitypos) da crucifixão, do túmulo e da ressurreição… A Igreja é a casa de Deus na qual se celebra o sacrifício místico vivificante, e ao mesmo tempo parte mais íntima do santuário e gruta santa. De facto, encontram-se no seu interior o sepulcro e a mesa, alimentos para a alma e garantia de vida. Por fim, encontram-se nela aquelas verdadeiras pérolas preciosas que são os dogmas divinos do ensinamento oferecido directamente pelo Senhor aos seus discípulos” (pg 98, col. 384b-385a).

No final permanece a pergunta: o que tem para nos dizer hoje este Santo, cronológica e também culturalmente muito distante de nós. Penso substancialmente em três coisas. A primeira: há uma certa visibilidade de Deus no mundo, na Igreja, que devemos aprender a compreender. Deus criou o homem à sua imagem, mas esta imagem foi coberta por tanta sujidade do pecado, em consequência da qual Deus já não transparecia. Assim, o Filho de Deus fez-se verdadeiro homem, imagem perfeita de Deus: desta maneira, em Cristo podemos contemplar também o rosto de Deus e aprender a sermos nós próprios verdadeiros homens, verdadeiras imagens de Deus. Cristo convida-nos a imitá-l’O, a tornarmo-nos semelhantes a Ele, de modo que transpareça de novo em cada homem o rosto de Deus, a imagem de Deus. Na verdade, Deus tinha proibido no Decálogo que se fizessem imagens de Deus, mas isto era por causa das tentações de idolatria às quais o crente podia estar exposto num contexto de paganismo. Mas quando Deus se fez visível em Cristo mediante a encarnação, tornou-se legítimo reproduzir o rosto de Cristo. As santas imagens ensinam-nos a ver Deus na representação do rosto de Cristo. Depois da encarnação do Filho de Deus, tornou-se portanto possível ver Deus nas imagens de Cristo e também no rosto dos Santos, no rosto de todos os homens nos quais resplandece a santidade de Deus.

O segundo aspecto é a beleza e a dignidade da liturgia. Celebrar a liturgia conscientes da presença de Deus, com aquela dignidade e beleza que faça ver um pouco do seu esplendor, é o compromisso de cada cristão formado na sua fé. O terceiro aspecto é amar a Igreja. Precisamente a propósito da Igreja, nós homens propendemos para ver sobretudo os pecados, o negativo; mas com a ajuda da fé, que nos torna capazes de ver de modo autêntico, podemos também, hoje e sempre, redescobrir nela a beleza divina. É na Igreja que Deus se torna presente, se oferece a nós na Santa Eucaristia e permanece presente para a adoração. Na Igreja Deus fala connosco, na Igreja “Deus passeia connosco”, como dizia São Germano. Na Igreja recebemos o perdão de Deus e aprendemos a perdoar.

Peçamos a Deus para que nos ensine a ver na Igreja a sua presença, a sua beleza, a ver a sua presença no mundo, e nos ajude a ser, também nós, transparentes à sua luz.

Jornal do Vaticano responde a "lenda negra" de Pio XII

VATICANO, 09 Out. 08 / 02:01 pm (ACI).- Mediante um artigo editorial, o jornal do Vaticano L’Osservatore Romano reafirmou o heróico e impetuoso trabalho do Papa Pio XII por salvar aos judeus durante a II Guerra Mundial e rechaçou novamente as acusações de que o Pontífice ignorou o Holocausto, as qualificando como uma “lenda negra” não respaldada pela história.

O editorial do jornal do Vaticano viu a luz dois dias depois que o Rabino de Haifa, Shear-Yashuv Cohen, interviesse durante o Sínodo de Bispos para pedir a suspensão do processo de beatificação de Pio XII, e um dia antes de celebrar o 50º aniversário da partida à Casa do Pai do grande Papa da II Guerra Mundial.

“Pio XII foi um homem da paz, que tratou de atuar o melhor possível, durante um dos períodos mais violentos da história”, diz o editorial; recordando que “ele confrontou a tragédia daquele tempo de guerra como nenhum outro líder o fez. Inclusive quando se enfrentou à monstruosa perseguição aos judeus trabalhou em um silêncio sofrido, o qual é compreensível e cujo objetivo era um eficiente esforço de caridade e inegável ajuda”.

O editorial explica que Pio XII trabalhou silenciosamente detrás da cena para ajudar aos judeus, porque uma intervenção mais direta teria piorado a situação.

Além disso, denuncia o que chama “uma lenda negra sobre o Papa, que foi insensível a Shoah (a palavra hebréia para o Holocausto) ou inclusive pró-nazista” e rechaçou tais acusações, dizendo que eram “sobre tudo inconsistentes do ponto de vista histórico”.

No dia anterior, L’Osservatore Romano dedicou uma página inteira a celebrar a memória do Papa Pio XII, incluindo um artigo do Secretário de estado da Santa Sede, o Cardeal Tarcisio Bertone.

“Foi precisamente graças a uma aproximação prudente que Pio XII protegeu aos judeus e os refugiados”, diz o Cardeal Bertone no artigo, reprodução de uma introdução escrita pelo Cardeal para uma nova biografia sobre o Papa da guerra.

O Secretário de estado argumenta além que toda investigação histórica honesta mostrou que “Pio XII nunca permaneceu calado e muito menos foi anti-semita. Foi prudente”.

“Se tivesse feito uma intervenção pública, teria posto em perigo a vida de milhares de judeus, que, por ordem dela, foram escondidos em 155 conventos e monastérios só em Roma”, adiciona o Cardeal Bertone.

Por isso, conclui, “é profundamente injusto estender o véu do preconceito sobre o trabalho que Pio XII realizou durante a guerra”.

O sacerdote jesuíta que lidera o processo de beatificação de Pio XII, o Pe. Paolo Molinari, assinalou a Rádio Vaticano na terça-feira que “Pacelli fez todo esforço possível para impedir a guerra”, e assinalou numerosos exemplos históricos de como o Papa tratou de impedir que a Itália se somasse ao conflito.

Perguntado sobre o processo de beatificação, o Pe. Molinari assinalou que a Missa que esta quinta-feira presidiu Bento XVI na Basílica de São Pedro com ocasião do 50º Aniversário da morte de Pio XII é “altamente significativa” nesse caminho.

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