Tag: núcleo

Bento XVI: é urgente falar de Deus no mundo atual

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=lOTC7OKeCvA[/youtube]

Como falar de Deus no mundo de hoje?” esta foi a pergunta proposta pelo Papa Bento XVI para a catequese desta quarta-feira 28 de novembro, “Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática que está longe de nós. O amor de Deus por nós é infinito e eterno, e a fé cristã é uma resposta aos anseios mais profundos do coração humano” — explicou o Santo Padre. “Comunicar Jesus Cristo aos homens e mulheres do nosso tempo significa dar testemunho silencioso e humilde do núcleo da mensagem do Evangelho”. “Falar de Deus requer um crescimento na fé, familiaridade com Jesus e seu Evangelho e uma vida de fé e caridade”, explicou o Papa .

Neste sentido, o primeiro passo é procurar aprender a forma como Deus se comunica ao longo da história humana, sobretudo com a Encarnação: através da simplicidade. É necessário retornar ao aspecto essencial do anúncio, olhando para o exemplo de Jesus. N’Ele, o anúncio e a vida se entrelaçam: Jesus atua e ensina, partindo sempre da sua relação íntima com Deus Pai. De fato, comunicar a fé não significa levar a si mesmo aos outros, mas transmitir publicamente a experiência do encontro com Cristo, a começar pela família. Esta é um lugar privilegiado para falar de Deus, onde se deve procurar fazer entender que a fé não é um peso, mas uma profunda alegria que transforma a vida.

Representante vaticano denuncia horror de embrião híbrido humano-animal

bispo Sgreccia comenta uma nova lei britânica

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 20 de maio de 2008 (ZENIT.org).- O presidente da Academia Pontifícia para a Vida, o bispo Elio Sgreccia, confessou sua consternação ao receber a notícia da decisão do parlamento britânico de permitir a criação de embriões híbridos de homens e animais.

Os deputados britânicos aprovaram na segunda-feira à noite a utilização de embriões híbridos, criados mediante a introdução do DNA humano em óvulos de animais. Estas operações deveriam promover o desenvolvimento da medicina, segundo a proposta.

A medida foi tomada quando a Câmara dos Comuns rejeitou por 336 votos a 176 uma emenda que pretendia proibir a criação de embriões híbridos.

A proposta, segundo o prelado, é particularmente grave do ponto de vista ético, pois «antes de tudo se une através da clonagem o núcleo humano que fecunda o óvulo animal. Esta união busca uma fecundação utilizando o elemento masculino, que é o núcleo, e o elemento feminino, que é o óvulo, um do homem e outro do animal».

Este procedimento, adverte em declarações à «Rádio Vaticano», «constitui uma ofensa para a dignidade do homem. É uma tentativa de fecundação entre espécies que até agora estava proibida por todas as leis sobre fecundação artificial.

«A união homem-animal, ainda que não seja sexual, representa um dos horrores que sempre provocaram a rejeição da ética», declara, sublinhando que «cada vez que se quebrou a barreira homem-animal se viram conseqüências muito graves, inclusive involuntariamente».

Segundo a lei aprovada, os embriões híbridos à base de material genético humano e animal devem ser destruídos no máximo depois de 14 dias de desenvolvimento e sua implantação no útero de uma mulher está proibido.

Isso significa, declara o prelado, que para esta lei, os embriões que têm menos de 15 dias «não valem nada, algo que é falso desde o ponto de vista científico».

E se decidisse deixá-los em vida, «poderiam dar lugar a monstruosidades, ou promover infecções, pois a passagem do DNA humano ao DNA animal pode criar incógnitas».

O fato de que desde o ponto de vista «destas células possa sair remédio para doenças como o Parkinson ou o Alzheimer é uma hipótese que ainda não tem fundamento. Também se sabe que por outro caminho, o das células-tronco adultas, existem melhores provas científicas favoráveis.

Diante essa situação, segundo o bispo, «deve-se pedir uma espécie de conversão dos meios de comunicação: em vez de obedecer às indicações dos grupos interessados, devem obedecer à verdade. Para que criar ilusões, com objetivos de compaixão humana, sobre caminhos que não ofereceram ainda nenhum resultado?».

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén