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Quem é Maria? Qual seu lugar na Igreja? Ela é maior que Jesus?!

Fonte: Blog do Padre Luís Fernando

Leitura do Livro de Josué do dia 15 de Agosto de 2013 (Js 3,7-10a.11.13-17)

Naqueles dias 7o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo Israel, para que saibas que estou contigo assim como estive com Moisés. 8Tu, ordena aos sacerdotes que levam a arca da aliança, dizendo-lhes: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, ficai parados ali”. 9Depois Josué disse aos filhos de Israel: “Aproximai-vos para ouvir as palavras do Senhor vosso Deus”. 10a E acrescentou: “Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cananeus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. 13E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem”. 14Quando o povo levantou acampamento para passar o rio Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança puseram-se à frente de todo o povo. 15Quando chegaram ao rio Jordão e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem – pois o Jordão transborda e inunda suas margens durante todo o tempo da colheita –, 16então as águas que vinham de cima pararam, formando uma grande barragem até Adam, cidade que fica ao lado de Sartã, e as que estavam na parte de baixo desceram para o mar da Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente. Então o povo atravessou, defronte a Jericó. 17E os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor conservaram-se firmes sobre a terra seca, no meio do rio, e ali permaneceram até que todo Israel acabasse de atravessar o rio Jordão a pé enxuto.

Com este texto de Josué, portanto do Antigo Testamento, começo explicando o lugar de Maria na Igreja. Veja o leitor os detalhes deste texto:
Sacerdotes
A Arca da aliança
O povo de Deus
O Rio Jordão
A travessia do Rio
Um adendo: A pessoa de Josué no versículo 7.

Explicação dos detalhes do texto

Os sacerdotes da Antiga Aliança eram escolhidos da tribo de Aarão para servir ao Senhor. Deviam ser homens perfeitos, sem nenhum defeito físico (cf. código de Santidade no Levítico cap. 21 ao 26). Deviam ser revestidos do poder sacerdotal e para tal precisavam purificar-se antes de tomar as vestes sacerdotais para o ofício. Ofereciam os sacrifícios no Templo de Jerusalém e no período nômade, levavam a Arca da Aliança e ofereciam sacrifícios à entrada da Tenda da Reunião (ekklesia).

A Arca da aliança confeccionada a mando de Deus era feita de madeira e recoberta de ouro por fora e por dentro. Representava o poder de Deus no meio do seu povo. Levava dentro de si o maná colhido no deserto, as tábuas da lei e a vara de Aarão que floresceu. A Arca acompanhava Israel em suas campanhas militares, pois, era uso entre os povos vizinhos a Israel levarem seus ídolos para as batalhas. Quando uma nação era derrotada seu ídolo era levado como espólio pela nação vencedora. Foi assim que os Filisteus levaram a Arca. Desse modo cria-se que também o deus do outro povo era derrotado: “Quando os soldados voltaram ao acampamento, as autoridades de Israel perguntaram: “Por que o Senhor deixou que os filisteus nos derrotassem?” E acrescentaram: “Vamos a Silo buscar a arca da aliança do Senhor, para que ele vá conosco e nos salve das mãos de nossos inimigos”. Então os filisteus lutaram, e Israel foi derrotado; cada homem fugiu para a sua tenda. O massacre foi muito grande: Israel perdeu trinta mil homens de infantaria. A arca de Deus foi tomada, e os dois filhos de Eli, Hofni e Fineias, morreram.” (1Sm 4, 3.10-11).

O povo que caminha com Josué é a segunda geração que saiu do Egito e que entrará na terra prometida depois que atravessarem o Jordão. É um povo que espera o cumprimento da promessa feita por Deus por intermédio de Moisés.

O rio Jordão é o leito de vida do povo de Israel. É a única fonte de água em todo o País, excetuando o lago de Genesaré e o lago Hule ao norte na região de Dã. Ele é a fronteira do País de Canaã onde entrará o povo de Deus. Ele é também a imagem que João toma no capítulo 21 de Apocalipse quando descreve o rio de vida que percorre toda a Jerusalém celeste que por sua vez é sinal e símbolo do Espírito Santo no Apocalipse.

Como que o Católico aprende sobre Maria neste texto que nada fala sobre ela?

Quem é Maria? É aquela que contém em si mesma, Deus: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.” (Lc 1,35). Ela é com toda justiça a Arca da Nova Aliança recoberta de ouro por dentro e por fora. O ouro utilizado na iconografia cristã tem a função de revelar o Mistério insondável e a riqueza inabalável da graça divina. Desse modo Maria é a “cheia de graça”, mulher aurífera, separada (hessed), santificada (kadosh) pelo Santo, por Deus, em virtude de ser a mãe do Santo, o Emanuel. Sim, Ela foi salva por Deus. Também ela precisou de um salvador: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 2,46-47). Ela foi a primeira criatura salva pelo Filho antes mesmo de nascer, pois, sendo o Filho Eterno com o Pai (cf. Jo 1,1-14) Ele já providenciara a santificação daquela que seria a Nova Arca para a Nova Aliança a ser realizada definitivamente com a humanidade: “sem levar consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna (cf. Hb 9,12). Do mesmo modo que a Arca da Antiga Aliança precisou ser confeccionada, também Maria foi modelada para conter em si a realização do poder de Deus no meio do seu povo.

De fato, aquele que dela nasceu é a Lei Nova atestada por Moisés e Elias no monte da transfiguração. Eles desaparecem e permanece apenas Jesus. Desaparece o jugo da lei de Moisés e Cristo nos coloca sobre os ombros o seu jugo que é suave e seu fardo que é leve (cf. Mt 12,2-30; 17,3, Gl 3,1-6). Ela carrega em si mesma o novo maná, não como aquele que os hebreus comeram no deserto e morreram (cf. Jo 6,31-32). Este maná que é comida e bebida espiritual do Novo Israel! (cf. Jo 6, 52-61.67-69)

52 Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne? 53 Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. 56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57 Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. 58 Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente. 59 Tal foi o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum. 60 Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: Isto é muito duro! Quem o pode admitir? 61 Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam por isso, perguntou-lhes: Isso vos escandaliza? Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele. 67 Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos? 68 Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. 69 E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus! 

Porque no Antigo Testamento os Sacerdotes levavam a Arca da Aliança com tanto esmero e cuidado? A Arca nunca teve finalidade em si mesma. Ela fora sempre um sinal de Deus no meio do seu povo. Assim como Maria. Ela não tem finalidade em si mesma. A Igreja não termina seu curso em Maria. Maria aponta-nos o Cristo. É impossível ir a Maria e com Ela não ir a Deus. Ela é esse sinal guardado pelo sacerdócio do Novo Testamento com cuidado e esmero porque conteve em si mesma O Santo de Israel. A ordem de Deus a Josué: “para que saibas…”, “nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós”. Todo aquele que contempla Maria vê através dela o Deus vivo no meio de nós, vê o Emanuel, Deus conosco. Deus é Todo-Poderoso para fazer em Maria aquela obra perfeita que quer realizar em todos nós. É ela a cristã-tipo, a cristã-modelo, a Igreja em modelo acabado, revestida de Sol porque o Sol é o próprio Senhor que a ilumina como luz resplandecente vindo do alto do mesmo modo que este mesmo Senhor será tudo em todos na consumação dos tempos (cf. Ap 12,1; 21,23; Lc 1,78; Cl 3,11).

Levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, revestida da glória de Deus. Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido. Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles. Deus enxugará toda lágrima de seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes”. O que está sentado no trono declarou então: “Eis que faço novas todas as coisas. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o fim. A quem tiver sede, eu darei gratuitamente da fonte da água viva. O vencedor receberá esta herança, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”.

E o povo que andou atrás da Arca, seguia a Arca, era idólatra? Claro que não! Aquele povo não adorava a Arca, mas, ao Senhor a quem a Arca os remetia. Os Católicos não adoramos Maria. Andamos atrás de Maria observando suas pegadas firmes na sequela Christi para alcançarmos Deus, nossa vida, a quem Maria nos remete de modo imediato. E aquele povo, o que esperava, quem era ele e porque andava atrás da Arca da aliança? No tempo de Maria, quando o anjo Gabriel anunciou que ela seria a mãe do Salvador, aquele povo era o pequeno resto. O pequeno resto fiel profetizado por Isaías que aguardava ansioso o cumprimento da profecia do Messias, como preconizada pelo profeta Zacarias. Maria, o pequeno resto fiel a Deus capaz de cumprir a vontade do Pai em tudo. Maria a esperança do povo para atravessar o deserto da vida e chegar à terra prometida, ao paraíso. Maria mulher do Sim abafado pelas vozes do mundo. É essa Maria aquela que todo povo Católico segue e exalta com toda a honra e dignidade. Josué foi exaltado por Deus por ser chefe do povo (cf. Js 3,7). Maria é exaltada pelo povo por ser a Mãe de Deus! Ela é tão pequena e tão humilde que não se arroga a si mesma o título de santa, de imaculada, de pura, de Mãe de Deus. Somos nós que a identificamos assim. Foi a Igreja quem viu sua grandeza escondida em sua pequenez. Foi a Igreja quem descobriu sua santidade velada em sua humanidade. Foi a Igreja que molhou os pés no rio de vida que nasce de junto do Trono de Deus e do Cordeiro e percebeu que carregava aos ombros a Arca da Nova Aliança, sinal do Poder de Deus junto do seu povo. Esta Igreja, povo sacerdotal, banhada nas águas do Espírito (cf. Ap 22,2), esse rio de vida que banha a cidade Celeste, a Nova Jerusalém, não mais resgatada e constituída no deserto (cf. Os 2, 16-17), mas, descida de junto de Deus (cf. Jo 3,13). É esta Igreja pura, santa, imaculada, fundada sobre Pedro, a Cabeça, a Rocha, ainda assim homem pecador, quem declara Maria pura, santa, imaculada, concebida sem pecado para todo o sempre porque desde Gabriel “todos os homens chamar-me-hão bem-aventurada porque o Todo-Poderoso fez em mim Maravilhas. Santo é o seu Nome!” (cf. Lc 1,48-49).

Ensina Teu Povo a Rezar  (Padre Zezinho)

Ensina teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus
Que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a luz
Que um dia teu povo se anima e caminha com teu Jesus.

Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher
Ensina teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser
Ensina teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser

Maria Senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus
Ensina teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus.
Ensina teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus.

Exigem censura a colunista defensor da família no Brasil

Rio de Janeiro, 05 Set. 12 / 06:58 pm (ACI).- Cerca de 3.800 pessoas assinaram petição eletrônica exigindo que o maior jornal do Paraná, Gazeta do Povo, censure o filósofo e colunista semanal, professor Carlos Ramalhete, por publicar opinião contrária à recente sentença do Tribunal de Justiça do Paraná que autorizou, sem qualquer restrição, a adoção de um menino por dois homossexuais, cujos nomes constam como pais biológicos na nova certidão de nascimento da criança.

Em seu mais recente artigo, “Perversão da Adoção”, publicado na última quinta-feira, 30, Ramalhete acusou o Estado Brasileiro de cometer abuso de poder ao permitir que uma criança adotada tenha certidão de nascimento com registro de “dupla paternidade”, a exemplo da recente decisão do TJ do  Paraná.

O artigo de Ramalhete foi reprovado pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) que, em nota no site oficial da categoria, afirmou que o colunista “fere a dignidade do indivíduo e ultrapassa qualquer espaço de expressão que possa ser alegado”.

O CRP-PR foi a única entidade representativa a fazer eco às manifestações de centenas de pessoas que desde a publicação do artigo encontraram, na página do colunista, no Facebook, espaço para acusá-lo
de incitar ódio e discriminação contra minorias. Posteriormente o acesso à página foi restringido apenas a seus administradores – auxiliares do colunista -, devido ao crescente número de ofensas e
ameaças ao autor do artigo.

“Recebi mais de mil mensagens com ameaças e ofensas por ter afirmado o evidente: que o lugar de uma criança é com um pai e uma mãe. A defesa da família, no Brasil de hoje, tornou-se motivo para ódio e ameaças de morte. É a voz da maioria silenciosa sendo calada e tendo calado o seu direito de cidadania, é a imposição pela força dos tribunais da opinião de uma minoria”, afirmou Carlos Ramalhete à ACI Digital.

Contra a censura ao colunista, um grupo de leitores criou a página Ramalhete Livre (http://www.facebook.com/Ramalhetelivre), no Facebook, que conta com mais de 100 mil pessoas alcançadas, de acordo com seus administradores ouvidos por ACI Digital. A página reúne argumentos em prol da liberdade de expressão e denuncia suposta tentativa de grupos de interesse em criminalizar a opinião, de forma especial a opinião contrária à desconstrução da família.

O jornal Gazeta do Povo se pronunciou sobre a polêmica, afirmando que a opinião de seus colunistas não necessariamente refletem a opinião do veículo e, até o momento, não se manifestou sobre o destino de Ramalhete que, semanalmente, tem seus artigos publicado sempre às quintas-feiras no jornal.

 

Polônia consagra maior imagem de Jesus Cristo do mundo

Fonte: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Luis Dufaur

Milhares de fiéis e religiosos poloneses assistiram em Swiebodzin, à consagração da maior estátua de Jesus Cristo do mundo.

O monumento supera os 52 metros de altura e foi doado pelos 21 mil habitantes da cidade. “O monumento é um sinal visível da fé em Cristo”, disse o bispo Stefan Regmunt, um dos consagrantes.

A estátua ‒ mais alta que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro ‒ pode ser vista desde a rodovia Varsóvia – Berlim e a vários quilômetros de distância.

A ofensiva laicista contra a ostensão pública dos símbolos mais caros do cristianismo estrebuchou.

Eles não tinham, é claro, um PNDH-3 para pretextar contra o monumento religioso e para tentar interditá-lo pelo fato de estar em local público.

Grupelhos “católicos-progressistas” procuraram pretextos na “humildade evangélica” para sabotar a obra.

Mas, a imensa maioria do povo polonês é sinceramente católica e repeliu a ofensiva laicista-”progressista”.

E é o que bem poderá acontecer no Brasil se a ofensiva do PNDH-3 tenta alvejar os monumentos religiosos no País.

Abstinência antes do casamento melhora a vida sexual, diz estudo

Rear view of a couple sitting on beach

COMPORTAMENTO

– Pesquisa de universidade americana ouviu duas mil pessoas; satisfação com aspecto sexual foi 15% maior entre casais que esperaram

– Casais que praticaram abstinência teriam relacionamento mais estáveis

28 de dezembro de 2010 | 10h 09

Casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória, segundo um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia.

Pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.

As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).

Para os casais que ficaram no meio do caminho – tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento – os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.

Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta “Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?”.

Religiosidade

Apesar de o estudo ter sido feito pela Universidade Brigham Young, financiada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, o pesquisador Dean Busby diz ter controlado a influência do envolvimento religioso na análise do material.

“Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo”, diz ele.

“Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento.”

O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento.

“Casais que chegam à lua de mel cedo demais – isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento – frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis.”

Por: BBC Brasil
Fonte: Estadao

Papa convida novos cardeais a não cair na lógica do poder

Vinte e quatro novos purpurados para a Igreja

CIDADE DO VATICANO, sábado, 20 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – Bento XVI convidou a não cair na lógica do poder, mas a viver a lógica do serviço, esse sábado, ao criar 24 cardeais no terceiro consistório ordinário público de seu pontificado.

Na celebração da Palavra, que aconteceu na Basílica de São Pedro, recebeu o barrete cardinalício um purpurado de língua portuguesa: o brasileiro Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.

“Na Igreja ninguém é patrão, todos somos chamados, todos somos convidados, todos somos alcançados e guiados pela graça divina. E esta é também nossa segurança!”, assegurou o pontífice durante a homilia.

Ele recordou que Jesus não veio para ser servido, mas para servir. “É uma mensagem que vale para os apóstolos, vale para toda a Igreja, vale sobretudo para quem tem a tarefa de guia no Povo de Deus”, afirmou.

“Não é a lógica do domínio, do poder segundo os critérios humanos, mas a lógica de ajoelhar-se para lavar os pés, a lógica do serviço, a lógica da Cruz, que é a base de todo exercício da autoridade”, sublinhou.

“Em todo tempo a Igreja está comprometida em se moldar a esta lógica e a testemunhá-la para fazer transparecer o verdadeiro ‘Senhorio de Deus’, o do amor”, seguiu dizendo.
Por este motivo, Bento XVI se dirigiu diretamente aos novos purpurados: “a missão à qual Deus vos chama hoje e que vos habilita para um serviço eclesial ainda mais carregado de responsabilidade requer uma vontade sempre maior de assumir o estilo do Filho de Deus, que veio em meio a nós como aquele que serve”.

“Por isso, é necessário um enraizamento ainda maior e forte em Cristo. A relação íntima com Ele, que transforma sempre mais a vida até poder dizer com São Paulo ‘não vivo eu, é Cristo que vive em mim’, constitui a exigência primária para que nosso serviço seja sereno e alegre e possa dar o fruto que o Senhor espera de nós”.

Após o consistório, o Colégio Cardinalício conta com 203 membros, dos quais 121 são eleitores. Há 111 cardeais europeus, 21 da América do Norte, 31 da América Latina, 17 da África, 19 da Ásia e 4 da Oceania.

Amizade com Jesus leva à justiça com pobres, diz Papa

Dedica sua catequese de hoje a Santa Isabel da Hungria

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 20 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – A amizade com Cristo “cria o sentido da justiça, da igualdade de todos, dos direitos dos demais e cria o amor, a caridade”, afirmou o Papa hoje, durante a audiência geral realizada na Praça de São Pedro e dedicada a outra importante santa do século XIII: a princesa húngara Isabel de Turíngia.

Isabel, afirmou o Papa, foi “uma das mulheres da Idade Média que suscitou maior admiração”, por sua piedade e sua humildade, assim como por sua entrega aos pobres, apesar de proceder de uma rica e poderosa família real.

Já desde pequena, foi comprometida com Ludovico, filho do landgrave de Turíngia, a quem se uniu com amor sincero. No entanto, explicou o Papa, Isabel não se deixou levar pelo ambiente da corte.

“Uma vez, entrando na igreja na festa da Assunção, ela tirou a coroa, colocou-a aos pés da cruz e permaneceu prostrada no chão, com o rosto coberto. Quando uma freira a desaprovou por este gesto, ela respondeu: ‘Como posso eu, criatura miserável, continuar usando uma coroa de dignidade terrena quando vejo o meu Rei Jesus Cristo coroado de espinhos?'”

Esta coerência de fé e vida se manifestava também na relação com seus súditos, evitando utilizar sua posição para conseguir favores.

Isso, apontou o Papa, supõe “um verdadeiro exemplo para todos aqueles que desempenham cargos: o exercício da autoridade, em todos os níveis, deve ser vivido como serviço à justiça e à caridade, na busca constante do bem comum”.

Ela atendia pessoalmente os pobres do seu reino, algo que seu marido admirava. Foi um matrimônio feliz, explicou Bento XVI, “um claro testemunho de como a fé e o amor a Deus e ao próximo reforçam e tornam ainda mais profunda a união matrimonial”.

Isabel e seu esposo conheceram e apoiaram os Frades Menores. Posteriormente, quando ela ficou viúva e foi despojada dos seus bens pela inveja de um familiar, fez voto de pobreza no espírito franciscano.

A princesa dedicou seus últimos anos de vida a construir e trabalhar em um hospital para os pobres, onde “procurava sempre levar a cabo os serviços mais humildes e os trabalhos repugnantes”.

“Ela se converteu no que poderíamos chamar de mulher consagrada no meio do mundo”, afirmou o Papa. “Não é por acaso que ela é padroeira da Terceira Ordem Regular de São Francisco e da Ordem Franciscana Secular.”

A santa faleceu após fortes febres e, tal era sua fama de santidade, que o Papa Gregório IX a proclamou santa apenas 4 anos mais tarde.

“Santa Isabel nos convida a redescobrir Cristo, a amá-lo, a ter fé e, assim, encontrar a verdadeira justiça e o amor, como também a alegria de que um dia estaremos submersos no amor divino, no gozo da eternidade com Deus”, concluiu o Papa.

Na internet: visitas virtuais tridimensionais ao Vaticano

Basílica de São Pedro, Capela Sistina e basílicas de Roma

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 27 de julho de 2010 (ZENIT.org) – Não há nada que possa substituir uma visita a Roma para admirar a Capela Sistina ou a Basílica de São Pedro, mas a internet permite agora realizar visitas virtuais a alguns dos lugares mais sagrados da Cidade Eterna, oferecendo detalhes que nem sequer ao vivo podem ser apreciados.

A visita ao maior templo da Igreja Católica, no qual se custodiam os restos do apóstolo Pedro, pode ser realizada na própria casa; basta ter um computador com conexão à internet, graças a este novo serviço oferecido pelo site da Santa Sé. A Capela Sistina já estava online desde março.

O projeto envolveu, durante dois anos, estudantes da Universidade de Villanueva, na Pensilvânia (Estados Unidos), a quem foi permitido fotografar estas joias da arte de todos os tempos.

“Estar na Capela Sistina é uma experiência difícil de descrever”, explica Chad Fahs, especialista em meios de comunicação do Departamento de Comunicação da Universidade de Villanueva. “Esta visita virtual é o mais próximo que existe a esta experiência que a pessoa pode experimentar”, afirma.

“É uma das explorações mais inovadoras de uma obra de arte”, acrescenta Paul Wilson, membro do mesmo departamento e um dos responsáveis por esse projeto virtual.

“Mudará para sempre a maneira como os artistas e historiadores podem ver a incrível obra e a mente de Michelangelo, sua atenção pelos detalhes, o comentário social e seu senso de humor”, reconhece.

Milhares de fotografias foram tiradas na Basílica de São Pedro e na Capela Sistina, com uma avançada câmera motorizada sobre um trilho e posteriormente compostas e unidas digitalmente para criar um panorama virtual em uma projeção tridimensional.

Os peregrinos e turistas virtuais podem utilizar o zoom e aproximar-se dos detalhes das obras de arte graças à elevada resolução.

“As obras de arte presentes em lugares de culto buscam submergir o visitante em uma realidade sagrada e a Capela Sistina se destaca nesta tradição”, esclarece Frank Klassner, professor no Departamento de Ciências da Informática na Universidade de Villanueva, responsável pelo projeto.

“Nossa equipe agradece por ter oferecido sua pequena contribuição a esta tradição, utilizando o poder da internet e a moderna tecnologia de imersão”, conclui Klassner.

A primeira visita virtual com estas características foi dedicada à Basílica de São Paulo Fora dos Muros em 2008; e a de Basílica de São João de Latrão foi apresentada em novembro de 2009.

A Capela Sistina pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html

A Basílica de São Pedro pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/basiliche/san_pietro/vr_tour/index-en.html

A Basílica de São Paulo Fora dos Muros pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/basiliche/san_paolo/vr_tour/index-it.html

A Basílica de São João de Latrão pode ser visitada em:

http://www.vatican.va/various/basiliche/san_giovanni/vr_tour/Media/VR/Lateran_Nave1/index.html

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