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Como se livrar do vício da pornografia?

Fonte: Padre Paulo Ricardo

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A pornografia está baseada em uma ilusão. Para vencê-la, é necessário rasgar a fantasia que a encobre e mostrar a realidade nua e crua.

Para isso, é de grande utilidade um texto contido nos famosos Fioretti de São Francisco de Assis. Conta-se que Francisco, estando entre pagãos muçulmanos,

“escolheu uma região e, quando chegou, entrou em um albergue para descansar. E aí havia uma mulher belíssima no corpo mas imunda na alma, e essa mulher maldita convidou São Francisco para o pecado. E São Francisco lhe disse: ‘Eu aceito, vamos para a cama’; e ela levava-o para o quarto. E São Francisco disse: ‘Vem comigo e te levarei a uma cama muito bonita’. E levou-a a um fogo muito grande que se fazia naquela casa. Com fervor de espírito despiu-se até ficar nu e se lançou ao lado do fogo, no espaço escaldante. E convidou-a a se despir e ir deitar com ele naquele leito macio e belo. E estando São Francisco aí por muito tempo e com o rosto alegre, sem se queimar e mesmo sem mesmo se chamuscar, a mulher, espantada por esse milagre e compungida em seu coração, não só se arrependeu do pecado e da má intenção, mas até se converteu perfeitamente à fé de Cristo, tornando-se tão santa que, por ela, muitas almas se salvaram naquelas regiões.” [1]

À parte a historicidade desse episódio, há uma lição muito importante por trás dela. A “alegria” que tanto a mulher da história de São Francisco quanto as pessoas que participam de uma produção pornográfica possuem, na verdade, não passa de aparência. O demônio, que é o “pai da mentira” [2], propõe, com a pornografia, uma felicidade enganosa. Como em uma pescaria, em que a isca parece saborosa, mas esconde um anzol pronto para fisgar o peixe, a pornografia parece atrativa, mas, dentro dela, há um “anzol” para ferir, matar a vida da alma e precipitá-la no fogo do inferno.

De fato, as pessoas que pecam na pornografia deveriam ser representadas em um leito em chamas. Porque, com aquele pecado, elas estão lançando no fogo do inferno a si mesmas e àqueles que lhe assistem.

Alguém pode objetar que Deus, por ser amor, não vai condenar ninguém ao inferno só por causa de uma relação sexual. Mas, é necessário lembrar que o contrário do amor não é necessariamente o ódio. Quando uma pessoa usa a si própria e a alguém para buscar um prazer, não está amando de verdade; está, ao contrário, profanando o seu corpo, que é “templo do Espírito Santo” [3].

É preciso que rezemos pelas pessoas que se entregam a esta vileza e maldade chamada pornografia. E, todas as vezes em que o demônio nos sugerir alguma imaginação pornográfica, é importante pensar nas chamas infernais nas quais se deitam aqueles que cometem esse tipo de pecado. Nesta situação, recorramos imediatamente ao anjo da guarda, a Nossa Senhora e a São José, para que não caiamos em tentação e precipitemos a nossa própria alma na perdição eterna.

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  1. I Fioretti di San Francesco, 24
  2. Jo 8, 44
  3. 1 Cor 6, 19

Bono agradece à Igreja Católica pela ajuda aos países pobres

ROMA, 20 Nov. 12 / 02:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- O famoso e polêmico líder da banda rock U2, Bono, viajou ao Vaticano para agradecer à Igreja Católica pelo seu trabalho para livrar os países mais pobres da dívida externa, e assim poder dar educação a 52 milhões de crianças.

Na sexta-feira 16 de novembro, Bono conversou durante aproximadamente uma hora com o Cardeal africano Peter K. Turkson, Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz.

No ano 2000, a Igreja respaldou a iniciativa “Dropt the debt” (Deixe a dívida) da qual Bono foi uma das figuras mais importantes. A campanha procurava que as nações mais ricas perdoassem a dívida externa dos países mais pobres. O êxito da mesma obteve que “52 milhões de crianças pudessem ir à escola”, referiu o cantor à emissora de Rádio do Vaticano.

Bono disse ainda à Rádio Vaticano: “Igreja esteve na linha da frente deste movimento e isso deve ser largamente reconhecido, esteve na vanguarda de um movimento que é também interreligioso e interdisciplinar”.

Segundo Bono, a Igreja merece “um incrível reconhecimento” pelo seu papel nesta iniciativa e que os católicos devem ser conscientes de que sua fé é importante nos seus esforços.

Papa João Paulo II recebeu Steve Bono pouco antes do início do grande Jubileu do ano 2000 para conversar sobre esta campanha. Logo depois da morte do agora Beato, Bono assinalou que “nunca teríamos erradicado completamente a dívida de 23 países sem ele”.

Como mostra do seu apreço pelo Pontífice, no ano 2005 o cantor fez aparições usando um Terço ao redor do pescoço, em uma silenciosa homenagem a João Paulo II.

No mesmo ano, Bono –criado por uma mãe protestante e um pai católico– disse em uma entrevista que está a favor de Cristo, da graça e da natureza da salvação.

Apesar de apoiar algumas causa controvertidas, o cantor assinalou que “no centro de toda religião está a ideia do carma. O que você dá volta para você: olho por olho, dente por dente; ou que cada ação física é respondida por uma similar correspondente. E ainda assim, temos a ideia de que a graça vai além de tudo isso. O amor interrompe, se quiser, as consequências de suas ações; o que no meu caso é uma grande noticia; já que cometi muitos erros estúpidos”.

Embora não tenha explicado quais foram esses erros, Bono admitiu que “estaria em um grave problema se o carma fosse seu juiz”
“Isso não me exime dos meus erros. Sustento-me da graça. Sustento-me do fato que Jesus tomou meus pecados na Cruz. Eu sei quem sou e espero não ter que depender da minha própria religiosidade”, afirmou.

30 – A Resposta Católica: “Como se livrar do vício da masturbação?”

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