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Papa condena outra vez a Teologia da Libertação

Fonte: Christo Nihil Praeponere

Em discurso a bispos brasileiros, o papa Bento XVI condenou mais uma vez a Teologia da Libertação.
O discurso foi pronunciado neste sábado (05/12/2009) ao grupo de Bispos do sul do país que se encontrava em Roma por ocasião da visita ad limina. Por ocasião desta visita, que acontece a cada cinco anos, os Bispos apresentam ao papa e à cúria romana um relatório a respeito de suas dioceses e ouvem do pontífice as orientações para seu futuro pastoreio.

Bento XVI recorda o aniversário de vinte e cinco anos do documento que ele mesmo assinou, como então Cardeal Ratzinger, condenando esta forma de fazer teologia utilizando “teses e metodologias provenientes do marxismo”.  As palavras usadas pelo papa são duras e fogem do padrão diplomático dos discursos curiais, fazendo uma lista politicamente nada correta das consequências da Teologia da Libertação: “rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia”.

O pontífice admite que  a Teologia da Libertação não é um problema do passado quando recorda aos bispos que estas terríveis consequências “fazem-se sentir ainda” e que ainda se encontram em “vossas comunidades diocesanas”. O balanço geral apresentado por Bento XVI a respeito da aventura libertária da Igreja do Brasil parece fechar no vermelho.
“Grande sofrimento e grave perda de forças vivas” – conclui o sucessor de Pedro.

Clique aqui para ler todo o texto do discurso.

Clique aqui para fazer o download da Instrução “Libertatis nuntius” (06/08/1984) em português.

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Anúncio incansável do Evangelho é resposta a secularização e relativismo, diz o Papa

VATICANO, 06 Jul. 06 (ACI) .- Ao receber hoje aos prelados da Conferência Episcopal daCroácia, o Papa Bento XVI ressaltou a importância da afirmação do direito à vida e o respeito à liberdade religiosa na construção da Europa, reiterando ao mesmo tempo a necessidade de anunciar incansavelmente os valores evangélicos para rebater a secularização e o relativismo de hoje.

Em seu discurso ante os bispos que acabam de realizar sua visita “ad limina”, o Santo Padre afirmou que para rebater a secularização e o relativismo “é necessário um anúncio incansável dos valores evangélicos” e os animou a “não ter medo de indicar aos fiéis o que ensina o Evangelho, colocando-os em guarda diante de tudo quanto é contrário a ele, para que suas comunidades sejam um estímulo para toda a sociedade na busca do bem comum e na atenção aos mais necessitados”.

Depois de manifestar sua alegria pelos frutos em várias iniciativas pastorais dos prelados, o Pontífice salientou o desejo da Croácia de entrar na União Européia, assinalando que isso significará “uma contribuição de sua própria cultura e tradições, na busca compartilhada da verdade plena sobre o ser humano“.

Sobre esta verdade é “essencial que se construa a casa comum européia”, cujo fundamento é a afirmação do direito à vida e o respeito à liberdade religiosa, apontou Bento XVI. “Sobre estes valores é possível achar o consenso também dos que não aderem à Igreja Católica, mas aceitam a voz da razão, sensível aos ditados da lei natural”, adicionou.

Mais adiante, o Bispo de Roma lamentou a persistência no país balcânico das conseqüências do recente conflito, cujos efeitos negativos se refletem não só na economia, mas também no ânimo dos habitantes. Assim, pediu aos bispos ser sempre “anunciadores de reconciliação e agentes de paz” que alentem aos cidadãos croatas “no caminho da reconciliação cristã”, pois “o perdão libera sobre tudo a quem tem o valor de concedê-lo“.

Por último, Bento XVI pediu aos bispos que fossem “generosos no serviço à Igreja e ao povo, seguindo atentamente a formação dos sacerdotes e as vocações sacerdotais, a guia das comunidades religiosas e os movimentos, a promoção das famílias e a presença dos católicos na vida pública e nos meios de comunicação.

Defesa da família e da vida: prioridade nos dias de hoje, assegura Bento XVI

Ao receber bispos da Lituânia, Letônia e Estônia

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 23 de junho de 2006 (ZENIT.org).- A defesa da vida e da família foi uma das mensagens centrais que Bento XVI deixou nesta sexta-feira aos bispos da Lituânia, Letônia e Estônia.

Entre os muitos temas que o Papa, como ele mesmo reconheceu, queria tratar com os prelados, que concluíam sua qüinqüenal visita «ad limina apostolorum», ele se deteve «em um de grande atualidade», «a família».

«Junto a núcleos familiares exemplares, com freqüência há outros caracterizados, infelizmente, pela fragilidade dos laços conjugais, pela praga do aborto e pela crise demográfica», afirmou o Papa, após ter conversado pessoalmente com cada um dos bispos e lido os informes que lhe prepararam.

Motivos de preocupação para o bispo de Roma são também «a falta de atenção à transmissão de valores autênticos aos filhos», «a precariedade do trabalho», «a mobilidade social que debilita os laços entre as gerações» e «um crescente sentido de vazio interior nos jovens».

«Uma modernidade que não está arraigada em autênticos valores humanos está destinada a ser dominada pela tirania da instabilidade e pela perda de pontos de referência», assegurou.

«Por este motivo — continuou dizendo –, toda comunidade eclesial, com sua própria fé e apoiada pela graça de Deus, está chamada a ser um ponto de referência, e a dialogar com a sociedade na qual está integrada», afirmou.

«A Igreja, mestra de vida, extrai da lei natural e da Palavra de Deus esses princípios, que apresentam as bases irrenunciáveis para construir a família segundo o desígnio do Criador», sublinhou.

O Papa alentou os bispos a serem «sempre defensores valentes da família e da vida», e a continuarem com os esforços empreendidos «a favor da formação humana e religiosa dos namorados e das famílias jovens».

«Trata-se de uma obra sumamente meritória, e espero que seja apreciada e apoiada também pelas instituições da sociedade civil», reconheceu.

Sacerdócio celibatário é central para a Igreja, diz o Papa

VATICANO, 25 Abr. 06 (ACI) .- O Papa Bento XVI afirmou nesta manhã que o dom de si mesmo ao outro, no sacerdócio celibatário, é o coração do sacramento da ordem sacerdotal na Igreja e que “os que recebem este sacramento estão configurados de um modo particular a Cristo”. Ao receber nesta manhã os bispos de Ghana em visita ad limina, o Santo Padre animou os prelados a continuar assegurando que os candidatos ao sacerdócio correspondam às exigências de sua tarefa e dar-lhes uma formação adequada.

Depois de lembrar que neste ano se comemora o centenário da chegada dos missionários ao norte de Ghana, desejou aos bispos africanos que “o valor missionário os impulsione, assim como a seu amado povo, reforçando seus esforços para difundir o Evangelho”.

Também advertiu que a vida sacerdotal “nunca deve considerar um modo de melhorar a própria categoria social ou o nível de vida. Se assim for, a oferenda de si mesmo e a docilidade ao projeto de Deus cederão lugar aos desejos pessoais e o sacerdote será ineficaz”.

Ao referir-se à tarefa da Igreja de ajudar as famílias cristãs a viver fiel e generosamente como verdadeiras Igrejas domésticas, o Papa fez suas as preocupações expressas pelos bispos em seus informes sobre “a correta celebração do matrimônio cristão” em seu país, e destacou que “o cristianismo busca respeitar sempre as veneráveis tradições das culturas e dos povos, mas procura ao mesmo tempo purificar as daquelas práticaas que são contrárias ao Evangelho”.

“Por isso, é essencial que toda a comunidade católica acentue sempre a importância da união monógama e indissolúvel de homem e mulher, consagrados no matrimônio sagrado. Para os cristãos, as formas tradicionais de matrimônio nunca podem substituir o matrimônio sacramental”, destacou o Papa.

Do mesmo modo, indicou que “os jovens constituem quase a metade da população” em Ghana e que nessa nação ali “a Igreja é jovem”. Por essa razão, é necessário reforçar a identidade católica da população, para o qual deve dar-se o os instrumentos necessários para enfrentar-se aos desafios de mudar a realidade econômica, e da globalização”, e ajudar “a responder aos argumentos das seitas religiosas”.

Bento XVI elogiou os esforços recentes para “acabar com o mal da pobreza e reforçar a economia”, embora ainda reste muito por fazer, e acrescentou que “a pobreza extrema e difusa freqüentemente suporta um declive moral geral que conduz ao crime e à corrupção, aos ataques contra a santidade da vida humana e inclusive à volta às práticas supersticiosas do passado”.

Nesta situação, continuou o Santo Padre, “a Igreja deve ser um farol de esperança para a vida dos cristãos, ajudando os fiéis a compreender melhor as promessas de Jesus” e “formando-os para que possam ocupar seu lugar legítimo tanto na Igreja de Cristo como na sociedade”.

Também elogiou o trabalho dos catequistas e lamentou que sua tarefa se veja às vezes obstaculizada “pela escassez de recursos ou a hostilidade do ambiente”, e convidou os bispos a garantir-lhes seu “apoio espiritual, doutrinal, moral e material” para sua missão.

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