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Cavaleiros do Santo Sepulcro doam 10,7 milhões de dólares à Terra Santa

Cardeal Foley exorta fiéis a enviar cartões de Natal ao Papa

LONDRES, terça-feira, 14 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) – No último ano, os membros da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém enviaram quase 11 milhões de dólares em donativos à Terra Santa.

Essa notícia foi referida pelo cardeal  John P. Foley, grão-mestre da Ordem, no dia 4 de dezembro, em Londres, durante um encontro sobre os projetos que a organização está apoiando.

O purpurado salientou o compromisso da Ordem “para que a presença cristã continue existindo na Terra Santa, definida como Israel, Jordânia, Territórios Palestinos e Chipre”.

Uma parte deste financiamento ajudou a apoiar a visita do Papa bento XVI a Chipre de 4 a 6 de junho. As doações também vão colaborar na construção de uma igreja católica latina em Aqaba (Jordânia).

O cardeal falou dos planos para projetos futuros, como a construção de uma igreja na atual Jordânia, sobre o Batismo de Jesus. Junto à igreja se construirão também um convento, um mosteiro e um centro para visitantes.

Ele também se referiu ao projeto de construir uma universidade em Madaba, Jordânia. A primeira pedra do instituto foi abençoada pelo Papa no ano passado, durante sua visita à Terra Santa.

Dom Foley lembrou que teve a possibilidade de participar da Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos no passado mês de outubro, em Roma. Naquela ocasião, observou a necessidade de apoiar a educação católica na Terra Santa.

Depois, apontou aos membros da Ordem um projeto em particular chamado “Um notebook para uma criança”, que pretende ajudar a oferecer aos estudantes das escolas católicas os benefícios da informática.

No mesmo dia, na catedral de Southwark, o purpurado pronunciou a homilia durante uma missa de investidura para os novos membros da Ordem, observando as normas da organização: auxiliar os mais fracos e necessitados, trabalhar pela justiça e a paz, defender os lugares santos.

“Ser um cavaleiro ou uma dama do Santo Sepulcro de Jerusalém é verdadeiramente uma vocação”, afirmou. “Uma vocação a progredir na santidade, uma vocação a animar e a ajudar os descendentes dos primeiros seguidores de Jesus Cristo nessa terra feita realmente santa por sua vida, morte e ressurreição, uma vocação à proclamação na Terra Santa, em nosso ambiente e no mundo inteiro”.

O cardeal exortou os novos membros a seguir o exemplo do Beato John Henry Newman, que “encarnou os ideais de nossa Ordem  – a sede de santidade, o amor pelo Senhor e pela terra que o viu nascer”.

No domingo, 5 de dezembro, na catedral de Westminster, o cardeal Foley também exortou os católicos ingleses, durante a homilia, a “acolher a Cristo nos refugiados da Terra Santa e dessas nações no Oriente Médio, na qual os cristãos são perseguidos e realmente martirizados”.

“Acolham-no nos pobres, nas pessoas sozinhas e atribuladas que no Natal, talvez, se sintam mais sós que nunca. Acolham-no nesses membros da Comunhão anglicana que estão entrando em comunhão com a Igreja católica”, acrescentou.

Igreja não é poder político, esclarece Papa aos jornalistas

No voo de Roma a Amã

AMÃ, sexta-feira, 8 de maio de 2009 (ZENIT.org).- No processo de paz para superar o conflito no Oriente Médio, a Igreja não pretende atuar politicamente, mas como uma «força espiritual» capaz de renovar as consciências, em especial através da oração, disse Bento XVI nesta sexta-feira, ao responder as perguntas dos 70 jornalistas admitidos no voo papal de Roma a Amã, por ocasião da 12ª viagem internacional que concluirá em 15 de maio, após ter percorrido a Jordânia, Israel e os Territórios Palestinos.

«Certamente – reconheceu o Papa – tento contribuir para a paz não como indivíduo, mas em nome da Igreja Católica, da Santa Sé.»

«Nós não somos um poder político, mas uma força espiritual; e esta força espiritual é uma realidade que pode contribuir para o progresso do processo de paz.»

O Papa considerou que este trabalho pode ser realizado em três níveis.

Em primeiro lugar, disse, «como crentes, estamos convencidos de que a oração é uma verdadeira força. Ela abre o mundo a Deus: estamos convencidos de que Deus escuta e de que pode atuar na história. Penso que se milhões de pessoas, de crentes, rezam, é realmente uma força que influencia e pode contribuir para ir adiante com a paz».

Em segundo lugar, acrescentou, «tentamos ajudar na formação das consciências. A consciência é a capacidade do homem de perceber a verdade, mas esta capacidade está frequentemente com obstáculos por interesses particulares. E libertar destes interesses, abrir mais à verdade, aos verdadeiros valores, é uma grande tarefa: é um dever da Igreja ajudar a conhecer os verdadeiros critérios, os verdadeiros valores, e libertar-nos de interesses particulares».

Em terceiro lugar, disse, este trabalho de paz interpela a razão: «precisamente porque não somos parte política, podemos talvez mais facilmente, também à luz da fé, ver os verdadeiros critérios, ajudar a entender o que contribui para a paz e falar à razão, apoiar as posturas realmente razoáveis. Fizemos isso e queremos fazer novamente agora e no futuro», concluiu.

Segundo o diretor de L’Osservatore Romano, Gian Maria Vian, esta força espiritual não é «fruto de teorias abstratas»; «ficou claro no discurso dirigido pelo Papa no aeroporto de Amã, diante de um rei e de um país que, com os fatos, demonstram como se pode avançar no caminho comum entre muçulmanos e cristãos, que na Jordânia são uma minoria».

Bombas calam rádio cristã no Líbano

Transmitia 14 horas de oração por dia e a Eucaristia em árabe há 12 anos

BEIRUTE, sexta-feira, 28 de julho de 2006 (ZENIT.org).- A «Rádio MBS», emissora católica que emitia quatorze horas de oração por dia, e também a missa em árabe, foi parcialmente destruída pelos bombardeios israelenses na noite do último domingo, como inúmeros meios de comunicação libaneses.

A rádio tem por presidente o arcebispo greco-melquita de Beirute e Jbeil, D. Joseph Kallas e conta com a aprovação da Assembléia de Patriarcas e Bispos Católicos do Líbano.

Em declarações concedidas a Zenit, a fundadora da Rádio, Marie-Sylvie Buisson, membro da Comunidade Emmanuel, explica que a emissora «cobria o Líbano, Síria, sul da Turquia, Leste do Iraque, norte da Palestina e Jordânia».

«A emissora funcionava sem interrupção desde sua criação, há doze anos, mas agora foi calada», constata com tristeza.

A fundadora espera que, após a crise no Líbano, a rádio possa encontrar apoio econômico «para voltar a iniciar seu apostolado, que faz presente a Palavra de Cristo nesta delicada região do mundo».

As rádios católicas no Líbano foram também vitimas de militantes islâmicos próximos a Síria. Em maio de 2005, por exemplo, uma bomba destruiu a rádio católica do Patriarcado dos Maronitas, «A Voz da Caridade». O atentado provocou duas mortes e mais de trinta feridos».

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