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Bem aventurados…

Fonte: Encontro com o Bispo

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Muita gente ainda hoje continua a pensar que o dinheiro, a riqueza os torna felizes. Em vez de adorar o verdadeiro Deus, adoram a casa, o automóvel, as comodidades. O cristão aprendeu de Jesus a usar as coisas terrenas, que são boas porque dadas por Deus, mas sem se deixar prender por elas, sem pôr nelas a sua segurança. Por isso Jesus diz: «bem aventurados o pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus».

Outra ilusão de felicidade para o homem do nosso tempo é a ambição das glórias humanas, a cobiça do poder e domínio sobre os outros. Jesus lembra também: «bem aventurados os mansos (os humildes) porque possuirão a terra». E convidou-nos a aprender com Ele: «Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração e encontrareis o descanso para as vossas almas» (Mt. 11,29)

É aos humildes que Deus Se revela: «Eu Te bendigo, ó Pai, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos» (Mt 11,25). O orgulho fecha os corações a Deus, porque torna a pessoa cheia de si mesma.

Deus resiste aos soberbos e dá a Sua graça aos humildes. A explicação do ateísmo e do agnosticismo, que nega a possibilidade de conhecer a verdade e as coisas para além das ciências experimentais, está no orgulho do homem que se fia apenas no que pode tocar. Acaba por ser como a toupeira, que não vê e só conhece o que palpa na sua toca escura.

A fé é como os olhos para a alma. Leva a fiar-nos em Deus e naquilo que Ele ensina, abre-nos horizontes novos e maravilhosos, dá-nos a possibilidade de contemplar a beleza à nossa volta e dá sentido a toda a vida humana.

A fé abre o nosso coração para a esperança, que nos leva a abandonar-nos em Deus, que nos tornou Seus filhos e cuida de nós a todo o momento. Que até os cabelos da nossa cabeça tem contados (Mt 10,30), que está atento aos mais pequenos problemas da nossa vida.

Se vivemos como filhos de Deus andaremos sempre felizes, mesmo no meio das dores e sofrimentos. Porque sabemos «que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus» (Rom 8, 28).

Mesmo as perseguições por causa de Jesus serão para nós caminho de felicidade já na terra e, depois, um dia no céu. Disso nos falam os mártires de todos os tempos. Os primeiros cristãos, condenados à morte pelos imperadores romanos, iam para a arena cantando… Isso impressionava as multidões pagãs embrutecidas pelos espectáculos sanguinários. Foi assim que muitos descobriram as belezas do cristianismo.

A esperança leva a gozar antecipadamente a felicidade que nos foi prometida. Como a criança que está já muito contente quando a mãe lhe promete o brinquedo que sonhava. S. Paulo lembra: «os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que se manifestará em nós» (Rom8, 18). Se vivemos com os olhos na eternidade as agruras deste mundo não poderão roubar-nos a alegria.

Se olhamos para Jesus crucificado entendemos o valor do sofrimento por amor de Deus e aprendemos a não ter medo dos sacrifícios que Deus nos pede e daqueles que voluntariamente fazemos por Seu amor.

«Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus». Para ver a Deus, para conhece-lo aqui na terra e contempla-lo um dia no Céu, temos de purificar o coração, limpá-lo do pecado, sobretudo da impureza.

Muitos não acreditam porque têm o coração e os olhos cobertos de lama.

O passarinho com as asas enlameadas não pode voar para as alturas. Se temos os olhos sujos de lama não podemos ver.

A pureza da alma e do corpo prepara-nos para entender as verdades da fé, para captar mais facilmente as coisas espirituais. S. Paulo diz que «o homem animal (animalizado) não capta aquelas coisas que são do Espírito de Deus, porque para ele são loucura e não as pode entender» (1 Cor.14). Acaba por ser como o filho pródigo reduzido a guardar porcos. Todo sujo e cheio de fome desejava matar a fome com as bolotas que os porcos comiam.

Vamos pedir a Jesus que saibamos entender as Bem aventuranças, deixar-nos guiar por elas. Que saibamos ter fome e sede de justiça, de santidade. Que saibamos ser misericordiosos para com todos. Que saibamos semear a paz à nossa volta.

Que saibamos viver a sério como filhos de Deus, abandonando-nos totalmente nEle, pondo nEle a nossa segurança. Foi assim que viveu Nossa Senhora. Foi assim que viveu S. José. Eles são para nós modelos práticos para vivermos as bem aventuranças.

A pedido do papa, Igreja muda oração à Padroeira

O papa Francisco se aproxima da imagem de N.Sra. Aparecida durante missa - Claudio Vieira/24JUL13

Papa Francisco se aproxima da imagem de N.Sra. Aparecida durante missa dia 24 – Foto: Claudio Vieira

Igreja altera texto de consagração e adota o feito pelo papa Francisco, com referência a Jesus Cristo

Tânia Campelo
São José dos Campos

A Igreja Católica alterou a oração de consagração de Nossa Senhora da Conceição Aparecida a pedido do papa Francisco. Duas frases com menções a Jesus Cristo foram acrescentadas ao texto a pedido do pontífice, durante sua visita ao Santuário Nacional no último dia 24

A mudança supreendeu fiéis acostumados a acompanhar a missa das 8h de domingo na Basílica, que neste último final de semana foi celebrada pelo arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno de Assis, que também é presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Mudança.
Foram acrescidas as seguintes frases na oração original: “pelos membros do senhor Jesus Cristo” e “nosso Cristo crucificado deu nos por Mãe” (veja texto ao lado).
Segundo a assessoria de imprensa do Santuário Nacional, a nova oração é a mesma rezada pelo papa Francisco ao final da missa celebrada na Basílica.

A assessoria não comentou o pedido do papa Francisco, mas confirmou que o Santuário adotou como oficial a ‘nova’ oração de consagração a Nossa Senhora Aparecida.
O VALE procurou o arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno, mas sua assessoria informou que o assunto deveria ser comentado apenas pela reitoria do Santuário Nacional.

Avaliação.
Consultado por O VALE, o padre Marcial Maçaneiro, doutor em teologia e professor da Faculdade Dehoniana de Taubaté, disse que provavelmente a inclusão das duas frases na oração de consagração de Nossa Senhora Aparecida foi solicitada por Francisco para reorientar o foco da oração de consagração à pessoa de Jesus Cristo.
Segundo ele, a oração de consagração é de origem popular, ainda do período barroco, não faz parte da liturgia oficial da Igreja e geralmente é mantida pela tradição.

“A sugestão do papa Francisco reorienta o foco da consagração. Maria, na oração, fica referida a Jesus, de quem é mãe e, ao mesmo tempo, discípula. É pelos méritos de Jesus que podemos recorrer a Maria como modelo de fé e intercessora”, afirma padre Marcial, que também é professor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

O papa Francisco visitou Aparecida durante sua passagem pelo Brasil para participação na Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28. Ele prometeu retornar ao Santuário em 2017.

A ORAÇÃO

Oh Maria Santíssima, pelos méritos do Senhor Jesus Cristo, que em vossa querida Imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis.
Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção. Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.
Recebei-me, ó Rainha incomparável, que nosso Cristo Crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas. Acolhei-me debaixo de vossa proteção. Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte.
Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda a eternidade. Assim seja!

Fonte: O Vale

O Papa Francisco: Os jovens não seguem o Papa, seguem Jesus Cristo

Milhões de jovens na Praia de Copacabana para participar da Vigília da JMJ. Foto: News.va

VATICANO, 05 Ago. 13 / 09:44 am (ACI/EWTN Noticias).- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, ante a multidão de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou a “maravilhosa etapa” vivida durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro (Brasil), e assegurou que “os jovens não seguem o Papa, seguem Jesus Cristo, levando sua Cruz”.

“Domingo passado eu estava no Rio de Janeiro. Concluía-se a Santa Missa e a Jornada Mundial da Juventude. Penso que devemos todos juntos agradecer ao Senhor pelo grande dom que foi este acontecimento para o Brasil, para a América Latina e para o mundo inteiro”.

O Santo Padre assinalou que a JMJ “foi uma nova etapa na peregrinação dos jovens através dos continentes com a Cruz de Cristo”.

“Não devemos nunca esquecer que as Jornadas Mundiais da Juventude não são “fogos de artifício”, momentos de entusiasmo com fins em si mesmos; são etapas de um longo caminho, iniciado em 1985, por iniciativa do Papa João Paulo II“.

João Paulo II, disse o Papa Francisco, “confiou aos jovens a Cruz e disse: ide, e eu irei com vocês! E assim foi; e esta peregrinação dos jovens continuou com o Papa Bento e graças a Deus também eu pude viver esta maravilhosa etapa no Brasil”.

“Recordemos sempre: os jovens não seguem o Papa, seguem Jesus Cristo, levando a sua Cruz. E o Papa os guia e os acompanha neste caminho de fé e de esperança”.

Francisco expressou seu agradecimento “a todos os jovens que participaram mesmo a custa de sacrifícios”.

“E agradeço ao Senhor também pelos outros encontros que tive com os Pastores e o povo daquele grande país que é o Brasil, bem como as autoridades e os voluntários. O Senhor recompense todos aqueles que trabalharam por esta grande festa da fé”.

O Santo Padre agradeceu também “aos brasileiros, brava gente esta do Brasil, um povo de grande coração! Não esqueço a sua calorosa acolhida, as suas saudações, os seus olhares, tanta alegria. Um povo generoso; peço ao Senhor que o abençoe muito!”.

O Papa pediu aos fiéis para “rezarem comigo a fim de que os jovens que participaram da Jornada Mundial da Juventude possam traduzir esta experiência no seu caminho cotidiano, nos comportamentos de todos os dias; e que possam traduzi-lo também em escolhas importantes de vida, respondendo ao chamado pessoal do Senhor”.

“Hoje na liturgia ecoa a palavra provocativa de Eclesiastes: ‘Vaidade das vaidades… tudo é vaidade’. Os jovens são particularmente sensíveis ao vazio de significado e de valores que muitas vezes os circunda. E infelizmente pagam as consequências”.

Em vez disso, assinalou, “o encontro com Jesus vivo, na sua grande famíliaque é a Igreja, enche o coração de alegria, porque o enche de vida verdadeira, de um bem profundo, que não passa e não apodrece: vimos isso nos rostos dos jovens no Rio. Mas esta experiência deve enfrentar a vaidade cotidiana, o veneno do vazio que se insinua nas nossas sociedades baseadas no lucro e no ter, que iludem os jovens com o consumismo”.

O Papa sublinhou que “a verdadeira riqueza é o amor de Deus compartilhado com os irmãos. Aquele amor que vem de Deus e faz com que nós compartilhemos entre nós e nos ajudemos entre nós. Quem faz esta experiência não teme a morte, e recebe a paz do coração”.

“Confiemos esta intenção, a intenção de receber o amor de Deus e compartilhá-lo com os irmãos, à intercessão da Virgem Maria“, concluiu.

Perseguição religiosa e os mártires do Cristo Rei

O martírio dos cristãos é um testemunho da realeza de Jesus Cristo na história da humanidade


Muçulmanos ameaçam cristãos de morte no Egito

A fé cristã tem raiz em forma de cruz. Essa verdade apresenta-se ao longo de toda a história do cristianismo, sobretudo nos dois últimos séculos, nos quais se fizeram mais mártires que todos os demais. Uma vez que o próprio Cristo certificou os discípulos acerca do ódio do mundo, nota-se a repetição, de tempos em tempos, da perseguição que acompanha a peregrinação da Igreja na Terra, como presságio da derradeira provação e páscoa do Senhor. É a aparente derrota do cristianismo dada pela cruz que, ao final, se transmuta em vitória e juízo final do amor de Deus por sua criatura.

Inspirado pelo exemplo de São João Batista, cuja memória litúrgica celebrou-se nesta semana, o Papa Francisco pediu durante sua homilia para que os cristãos tenham a coragem de proclamar a Palavra de Deus até o martírio. Desde os primeiros anos da era cristã, a começar pela morte de Santo Estêvão, os cristãos são chamados a não somente viver como Cristo, mas também a morrer como Ele, de modo que venha a se cumprir as palavras proferidas por São Paulo: “O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja” (Cf. Cl 1, 24).

Sendo a Igreja a continuação da encarnação do Verbo na história da humanidade, também nela se encontram as chagas da crucificação. Apesar de ignorado pelos holofotes da grande imprensa, o massacre de fiéis cristãos têm se multiplicado ano após ano, ao ponto de algumas estimativas indicarem a morte de um cristão a cada cinco minutos. O autor do livro World Christian Trends AD 30-AD 2200, o sociólogo investigador David Barrett, calcula o genocídio de 160 mil cristãos só na primeira década deste milênio e 150 mil para a segunda. Os dados colocam a religião cristã no topo das mais perseguidas do mundo.

A título de exemplo, veja-se os recorrentes ataques de radicais muçulmanos a catedrais católicas ou – de outras confissões cristãs – no Egito, no Líbano, na Síria e em outras regiões do Oriente Médio, onde ocorre a chamada “Primavera Árabe”. A pesquisadora do American Enterprise Institute, Ayaan Hirsi, chegou a denunciar em uma reportagem para a revista americana Newsweek que “nos últimos anos, a opressão violenta das minorias cristãs tornou-se a norma em países de maioria islâmica, da África Ocidental ao Oriente Médio e do sul da Ásia à Oceania”. Ou então o recente ultraje à Igreja de São Francisco Xavier, em Colombo, Sri Lanka, perpetrado por extremistas budistas, que incendiaram o altar e quebraram uma imagem de Nossa Senhora.


Cristãos protestam e pedem liberdade religiosa

Todavia, o martírio do cristianismo não se resume ao derramamento de sangue, mas expande-se a outras categorias, como aquela da ridicularização. Foi o que lembrou o Papa Emérito Bento XVI, no seu discurso durante vigília para beatificação do Cardeal Newman, na Inglaterra. Na ocasião, o Santo Padre explicou que “na nossa época, o preço que deve ser pago pela fidelidade ao Evangelho já não é ser enforcado, afogado e esquartejado, mas muitas vezes significa ser indicado como irrelevante, ridicularizado ou ser motivo de paródia”. Tanto é verdade que o veterano jornalista da rede BBC, Roger Bolton, chegou a declarar que faria piada com Jesus, mas não com Maomé, por ser perigoso. Uma rápida pesquisa em sites como Youtube ou qualquer outro dá conta da vasta quantidade de vídeos e artigos que pululam na internet zombando da fé em Cristo.

Essa situação dolorosa provoca, por conseguinte, a debandada de inúmeras pessoas que já não encontram a razão de sua fé, ou então, que sentem-se intimidadas pelo proselitismo agressivo dos agentes do secularismo. Por outro lado, também dentro da Igreja encontram-se os missionários do mundo que, diante da maldade e da perseguição, propõem “uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade” (Cf. CIC 675). É o “mistério da iniquidade”, diz o Catecismo da Igreja Católica, trazido pelo Anticristo, cuja impostura religiosa é nada mais que “a de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne”.

Beato José Sanchez del Rio Diante disso, os cristãos precisam saber de antemão, que o Reino de Deus “não se realizará por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal, que fará sua Esposa descer do céu” (Cf. CIC 677). Portanto, a única alternativa coerente à perseguição não é a do falso messianismo e da apostasia, mas o abraçar da cruz cotidiana, firme na promessa de Cristo que estará com seus seguidores até o fim dos tempos. Seja qual for a categoria do martírio, todos precisam recordar que “o sangue dos mártires é semente para novos cristãos”. Assim, mesmo que o rebanho se reduza a um pequeno grupo, a um resto, é neste grupo que Deus operará a graça para a proliferação do anúncio da Boa Nova pelos séculos dos séculos, “porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Cf. Mt 18, 20).

A vitória de Deus é certa, cabe ao homem escolher o lado no qual quer estar quando chegar a hora. Muitos dos primeiros mártires iam para as fogueiras ou para as covas dos leões cantando hinos de glória, para arrepio dos pagãos que assistiam perplexos. Isso só é possível para aqueles cuja meta está em alcançar a Coroa da Justiça nos céus. Mesmo quando morre, o cristão vive. Por isso muitos que experimentaram a honra do martírio, como o Beato José Sanchez del Río, tiveram nos lábios as palavras “Viva Cristo Rei”. Nestes tempos obscuros de materialismo e relativismo, a Igreja tem, mais uma vez, a missão de testemunhar até o martírio as Palavras Eternas: Viva Cristo Rei.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

O Papa convida a “perder a vida por Cristo”, cumprindo o próprio dever com amor

Papa Francisco

Vaticano, 23 Jun. 13 / 03:17 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em suas palavras prévias à reza do Ângelus, perante os milhares de reunidos na Praça de São Pedro, o Papa Francisco exortou a “‘perder a vida’ por Cristo, cumprindo o próprio dever com amor”.

O Santo Padre assinalou que “no Evangelho deste domingo ressoa uma das palavras mais incisivas de Jesus: ‘Quem quer salvar sua vida, a perderá; mas quem perde sua vida por mim, esse a salvará’”.

“Aqui há uma síntese da mensagem de Cristo, e está expressa com um paradoxo muito eficaz, que nos faz conhecer seu modo de falar, quase nos faz sentir sua voz”.

O Papa explicou que “perder a vida por causa de Jesus” pode “acontecer de duas maneiras explicitamente confessando a fé, ou implicitamente defendendo a verdade”.

“Os mártires são o máximo exemplo do perder a vida por Cristo. Em dois mil anos são uma fila imensa de homens e mulheres que sacrificaram sua vida por permanecer fiéis a Jesus Cristo e a seu Evangelho. E hoje, em muitas partes do mundo são tantos, tantos, mais que nos primeiros séculos, tantos mártires que dão sua vida por Cristo”.

Francisco remarcou que “esta é nossa Igreja, hoje temos mais mártires que nos primeiros séculos. Mas também está o martírio cotidiano, que não comporta a morte, mas que também é um ‘perder a vida’ por Cristo, cumprindo o próprio dever com amor, segundo a lógica de Jesus, a lógica da doação, do sacrifício”.

“Pensemos: quantos pais e mães cada dia põem em prática sua fé oferecendo concretamente sua própria vida pelo bem da família! Pensemos nisto. Quantos sacerdotes, religiosos e religiosas desenvolvem com generosidade seu serviço pelo Reino de Deus! Quantos jovens renunciam a seus próprios interesses para dedicar-se às crianças, aos deficientes, aos anciãos…! Também estes são mártires, mártires cotidianos, mártires da cotidianidade!”.

O Santo Padre recordou que “há tantas pessoas, cristãos e não cristãos, que “perdem sua própria vida’ pela verdade. E Cristo afirmou ‘eu sou a verdade’, portanto, quem serve a verdade serve Cristo”.

“Uma destas pessoas, que deu sua vida pela verdade é João, o Batista: precisamente amanhã, 24 de junho, é sua festa grande, a solenidade de seu nascimento”.

O Papa indicou que “João foi eleito por Deus para ir diante de Jesus a preparar seu caminho, e o indicou ao povo de Israel como o Messias, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. João se consagrou completamente a Deus e a seu enviado, Jesus. Mas ao final, o que aconteceu?, morreu por causa da verdade, quando denunciou o adultério do rei Herodes”.

“Quantas pessoas pagam a caro o preço o compromisso pela verdade! Quantos homens retos preferem ir contracorrente, com tal de não renegar a voz da consciência, a voz da verdade!”.

Francisco também pediu aos jovens que “não tenham medo de ir contracorrente”.

“Quando queiram roubar-lhes a esperança, quando lhe proponham estes valores que são valores decompostos, valores como comida decomposta; quando um alimento está estragado ele nos faz mal… Estes valores nos fazem mal e por isso devemos ir contracorrente”.

“E vocês jovens são os primeiros que devem ir contracorrente. E ter esta dignidade de ir precisamente contracorrente. Daqui em diante, sejam valentes e vão contracorrente! E estejam orgulhosos de fazê-lo”.

O Papa exortou os fiéis a receberem “com alegria esta palavra de Jesus. É uma regra de vida proposta a todos. E que São João Batista nos ajude a pô-la em prática”.

“Por este caminho nos precede, como sempre, nossa Mãe, Maria Santíssima: ela perdeu sua vida por Jesus, até a Cruz, e a recebeu em plenitude, com toda a luz e a beleza da Ressurreição. Que Maria nos ajude a fazer cada vez mais nossa a lógica do Evangelho”, concluiu.

O Papa: Para o cristão Jesus é tudo e o resto é “nada”

VATICANO, 17 Jun. 13 / 03:22 pm (ACI/EWTN Noticias).- Para o cristão, Jesus é “o seu tudo” e daqui deriva sua magnanimidade. Destacou o Papa Francisco na Missa desta segunda-feira na Casa Santa Marta. Ele recordou que a justiça que Jesus traz é superior àquela dos escribas, “olho por olho, dente por dente”.

“Se alguém bater na sua face, ofereça-lhe também a outra”. O Papa centrou sua homilia de hoje nas fortes palavras de Jesus dirigidas a seus discípulos. A história da bofetada, observou o Pontífice, “converteu-se em um argumento clássico para zombarem dos cristãos”. A lógica normal da vida nos ensina que “devemos lutar, devemos defender nossa posição” e se nos dão uma bofetada “nós daremos duas e assim nos defenderemos”.

Pelo resto, disse Francisco, quando aconselho os pais a repreender os próprios filhos digo sempre: “Jamais no rosto”, porque “o rosto representa a nossa dignidade”.

“A justiça que Ele traz –afirmou o Santo Padre– é uma justiça totalmente diferente do olho por olho, dente por dente. É outra justiça”. E isto, observou, podemos entender quando São Paulo fala dos cristãos como “quem nada possui, mas tendo tudo”.

Eis aqui então que a segurança cristã se encontra neste “tudo” que é Jesus. “O ‘tudo’ – adicionou é Jesus Cristo. O resto é ‘nada’ para o cristão”. Em troca, advertiu o Papa, “para o espírito do mundo o ‘tudo’ são as coisas: as riquezas, as vaidades”, “ter posições mais elevadas” e “o nada’ é Jesus”.

Portanto, se um cristão pode caminhar 100 quilômetros quando lhe pedem percorrer 10, “é porque para ele isso é ‘nada’” e, tranquilamente, “pode dar o manto quando lhe pedem a túnica”. Eis aqui o “segredo da magnanimidade cristã, que sempre vai acompanhada pela docilidade”, e o “tudo”, é Jesus Cristo:

“O cristão é uma pessoa que alarga o seu coração, com a sua magnanimidade, porque tem o ‘tudo’, que é Jesus Cristo. As outras coisas são um nada’. São boas, servem, mas no momento do enfrentamento escolhe sempre o ‘tudo’, com aquela docilidade, aquela docilidade cristã que é o sinal dos discípulos de Jesus: docilidade e magnanimidade. E viver assim não é fácil…”.

“Mas, o cristão é dócil, o cristão é magnânimo: alarga seu coração. Mas quando encontramos estes cristãos com o coração reduzido, com o coração encolhido, que não funcionam… isto não é cristianismo: isto é egoísmo, mascarado de cristianismo”.

“O verdadeiro cristão”, disse o Papa Francisco, “sabe resolver esta oposição bipolar, esta tensão entre o ‘tudo’ e o nada’, como Jesus nos aconselhou: ‘Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo.’”

“O Reino de Deus é o ‘tudo’, o resto é secundário, não é o principal. E todos os erros cristãos, todos os erros da Igreja, todos nossos erros nascem daqui, quando dizemos ao nada’ que é o ‘tudo’ e ao ‘tudo’ que, parece que não conta… Seguir Jesus não é fácil, não é fácil. Mas tampouco é difícil, porque no caminho do amor o Senhor faz as coisas de forma que nós possamos ir para frente; o mesmo Senhor nos alarga o coração”.

Peçamos ao Senhor “que alargue nosso coração, que nos faça humildes, dóceis e magnânimos, porque nele temos o ‘tudo’; e que nos proteja dos problemas cotidianos ao redor de um nada’”, concluiu.

Santo Sudário é do primeiro século, explica especialista

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O Santo Sudário se formou com uma poderosíssima descarga elétrica e a sua datação encontra novas relevâncias científicas que o colocam na época de Cristo. Esses são os dois dados que emergem da apresentação do estudioso do Lençol Sagrado, professor Giulio Fanti, por ocasião do Congresso Eucarístico Nacional alemão, realizado de 5 a 9 de junho, em Colônia, na Alemanha.

Rádio Vaticano – Quais as últimas experiências realizadas sobre o Sudário?

Professor Fanti: “Através do financiamento de algumas escolas fizemos um estudo de datação baseado nas análises RAMAN e IF-TR – que são duas análises específicas de espectrometria e química – e uma análise mecânica “multiparamétrica”. Todas essas análises foram realizadas sobre uma amostra original proveniente do Sudário, após ter determinado uma escala de valores, utilizando uma série de amostras antigas partindo de 3.000 a.C. até os nossos dias. Todas as três datações evidenciaram datas ao redor do século I d.C., e como resultado final, veio fora que a data mais provável do Sudário com uma certeza de 95% é de 33 a.C. Portanto, compreende precisamente a época na qual viveu Jesus Cristo”.

Rádio Vaticano
 – E quais particularidades do Sudário chamaram a sua atenção, o senhor que o estuda há mais de 15 anos muito de perto?

Professor Fanti: “Há uma particularidade que é extremamente importante, e é a da imagem corpórea. A imagem corpórea ainda hoje não é possível reproduzir. Há vários estudiosos de várias entidades mundiais, que estão procurando dar uma explicação de como se formou essa imagem. Eu também, com vários colaboradores, cheguei à hipótese, creio a mais provável, que esta imagem tenha se formada após uma intensa explosão de energia, muito intensa, mas breve. Muito provavelmente, essa explosão de energia é de tipo elétrico, ligada a fortes campos elétricos da ordem de 50 milhões de volts. Quem diz isso é o cientista Igor Bensen, estadunidense, que por primeiro fez análises neste sentido; 50 milhões de volts significa concentrar no mesmo instante 50 raios, essa é a entidade da energia que seria necessária para formar uma imagem semelhante a do Sudário. Eis porque ainda hoje, também em laboratório, não se conseguiu reproduzir algo desse gênero”.

Fonte: Rádio Vaticano

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