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João Paulo II foi o “amigo da humanidade”, recorda seu mestre de cerimônias

Roma, 29 Mar. 11 / 01:39 pm (ACI)

A beatificação do Servo de Deus João Paulo II “é para todos a ocasião de nos reencontrarmos com este amigo da humanidade”, explicou Dom Piero Marini, quem fora Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias do defunto Papa.

Em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano no dia 27 de março, Dom Marini afirmou que todos devemos “encontrar de novo a João Paulo II, escutá-lo falar de novo, interpretar de novo seus gestos, ser de novo tomados por seu amor para a evangelização”, já perto da grande festa eclesiástica de sua beatificação no 1º de maio.

O Arcebispo Marini, atual Presidente do Pontifício Conselho para os Congressos Eucarísticos Internacionais, animou os leigos e sacerdotes a “construir a santidade respondendo à vocação que o Senhor lhes deu em sua vida com humildade, com simplicidade, como fez João Paulo II que dedicou toda sua vida a anunciar o Evangelho”.

“Conseguiu através do anúncio da Palavra, através da celebração da Eucaristia, dos Sacramentos, criar ao seu redor, em torno da figura do Papa, realmente a unidade da Igreja“, recordou.

Dom Marini explicou que a proximidade de Karol Wojtyla “ao povo santo de Deus”, foi o sinal emblemático de todo seu Pontificado, “aproximar-se às pessoas, aproximar-se das comunidades, inclusive às mais pequeninas, ver todos os pobres que quase queriam debruçar-se sobre ele…recordava as cenas evangélicas”.

O Prelado deseja que tanto crentes, como não crentes “considerem João Paulo II “um amigo, o queria ser amigo de todos”, para “encontrá-lo de novo, voltar a escutar suas palavras, voltar a ver seus gestos e poder entender, até o último ponto, seu modo de atuar a favor da Igreja”.

Bento XVI escolhe tema para congresso: "Eucaristia: Comunhão com Cristo e entre nós"

Vaticano, 22 Set. 09 / 11:35 am (ACI).- “A Eucaristia: Comunhão com Cristo e entre nós” é o tema eleito pelo Papa Bento XVI para realização do 50º Congresso Eucarístico que será realizado de 10 a 17 de junho em 2012 em Dublin, Irlanda.

Conforme indica um comunicado dado a conhecer hoje pelo Comitê Pontifício para os Congressos Eucarísticos Internacionais “a eleição do tema nasce da feliz coincidência da celebração do congresso com o 50 aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II.

Este importante evento eclesiástico, diz o Arcebispo do Dublin, Dom Diarmuid Martin, representou “um momento de renovação e de aprofundamento do ensino da Igreja e de sua auto-compreensão como Corpo de Cristo e Povo de Deus”.

O argumento está diretamente inspirado no número sete da Constituição Lumen Gentium, onde se lê: «Ao participar realmente do corpo do Senhor, na fracção do pão eucarístico, somos elevados à comunhão com Ele e entre nós. ; «Porque há um só pão, nós, que somos muitos, formamos um só corpo, visto participarmos todos do único pão» (1 Cor. 10,17). E deste modo nos tornamos todos membros desse corpo (cfr. 1 Cor. 12,27), sendo individualmente membros uns dos outros»

O texto assinala que “o Arcebispo de Dublin sublinha ademais a possibilidade de desenvolver o argumento do próximo Congresso Eucarístico Internacional com a reflexão sobre alguns temas importantes”.

Entre estes temas estão “a comunhão com Cristo como fundamento da existência cristã, a Eucaristia como forma de vida para os presbíteros, as famílias cristãs, as comunidades religiosas, o gesto de ‘partir o pão’ como princípio da solidariedade cristã, a Eucaristia, semente de vida para o mundo do sofrimento e a fragilidade; o ecumenismo e a participação no único pão”.

“Joelhofobia”

No simbolismo litúrgico oficial da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, o ato de ajoelhar é o mais significativo gesto corporal de adoração à Nosso Senhor Jesus Cristo, Presente Verdadeiramente no Santíssimo Sacramento do Altar em Corpo, Sangue, Alma e Divindade (Catecismo da Igreja Católica, 1373-1381).

Tenho escutado, entretanto, repetidos relatos de situações que fiéis católicos tem passado tanto aqui no Brasil como em outros países, diante de sacerdotes e ministros da comunhão eucarística que tem negado ministrar o Corpo de Nosso Senhor à quem deseja recebê-Lo ajoelhado, muitas vezes determinando que o fiel se levante em plena fila da Sagrada Comunhão, fazendo-o passar por uma situação humilhante e constrangedora e gerando um escândalo enorme. Mas o que diz a lei da Santa Igreja à respeito disso?

A este respeito, a Sagrada Congregação para os Sacramentos e Culto Divino publicou, em Julho de 2002 um documento proibindo a atitude de sacerdotes que negam ministrar a Comunhão a quem deseja receber Nosso Senhor ajoelhado. Diz o documento: “A recusa da Comunhão a um fiel que esteja ajoelhado, é grave violação de um dos direitos básicos dos fiéis cristãos. (…) Mesmo naqueles países em que esta Congregação adotou a legislação local que reconhece o permanecer em pé como postura normal para receber a Sagrada Comunhão, ela o fez com a condição de que os comungantes desejosos de se ajoelhar não seria recusada a Sagrada Eucaristia. (…) A prática de ajoelhar-se para receber a Santa Comunhão tem em seu favor uma antiga tradição secular, e é um sinal particularmente expressivo de adoração, completamente apropriado, levando em conta a verdadeira, real e significativa presença de Nosso Senhor Jesus Cristo debaixo das espécies consagradas. (…) Os sacerdotes devem entender que a Congregação considerará qualquer queixa desse tipo com muita seriedade, e, caso sejam procedentes, atuará no plano disciplinar de acordo com a gravidade do abuso pastoral.” (Protocolo no 1322/02/L) Tal intervenção foi reiterada em 2003.

Também a instrução Redemptionis Sacramentum, instrução publicada pela mesma congregação em 2004, determina: “Qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé.” (RS, 91)

Com efeito, a forma tradicional que a Santa Igreja tem de receber o Corpo de Nosso Senhor é de joelhos (e diretamente na boca), em sinal de adoração à Nosso Senhor. Se as normas litúrgicas atualmente permitem que se receba o Corpo de Nosso Senhor em pé, é preciso que tenhamos clareza que, se por um lado a concessão torna isso moralmente lícito, por outro lado isto é uma concessão à regra tradicional, e que aqueles que desejarem receber o Corpo de Nosso Senhor ajoelhados, em sinal de adoração, são livres para fazê-lo.

Vejo ainda muitos afirmarem que também na Consagração Eucarística deve-se permanecer em pé e não ajoelhado, e muitos afirmam inclusive que aprenderam isso em Cursos de Liturgia (!). Mas também quanto à isso à lei da Santa Igreja é clara em afirmar na Instrução Geral no Missal Romano determina que os fiéis estejam “de joelhos durante a consagração, exceto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração.” (IGMR, 43)

Temos então, nestas situações em que citamos, algo como se fosse uma “joelhofobia”, em desacordo com o senso litúrgico e em desobediência explícita à lei da Santa Igreja. E escuto para isso argumentações como: “Deve-se estar não de joelhos, mas em pé como sinal de prontidão”; ou “A Eucaristia é banquete e ninguém come ajoelhado”; ou ainda “A Eucaristia é para ser comida, não para ser adorada”. Ora, todas estas argumentações estão equivocadas!

A Consagração e a Comunhão Eucarística são, antes de qualquer coisa, momentos sublimes de adoração, pois a Hóstia Consagrada é a Presença Real de Nosso Senhor; já dizia Santo Agostinho, Doutor da Santa Igreja: “Ninguém coma desta Carne se antes não A adorou.” A Santa Missa é a Renovação do Único e Eterno Sacrifício de Nosso Senhor, e embora tenha uma dimensão de banquete e ceia, é um banquete essencialmente sacrifical, que perde totalmente o sentido se não reconhecermos nele a dimensão de Sacrifício. Na Santa Missa não nos alimentamos de uma comida qualquer como em um banquete ou ceia comuns, mas sim do Carne e do Sangue de Nosso Senhor, escondidos sob a aparência do pão e do vinho. Por isso nos ensinou o saudoso Papa João Paulo II que não se pode esquecer que o “banquete eucarístico tem também um sentido primária e profundamente sacrifical” (Mane Nobiscum Domine, 15).

Ocorre que, na atual crise doutrinária e litúrgica que vivemos, muitos “católicos” ditos “progressistas” negam ou obscurecem a Presença Real de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento do Altar e o caráter sacrifical da Santa Missa, vivendo-a como se fosse um simples banquete, ceia, festa ou reunião social. Sobre isso, lamenta o saudoso Papa João Paulo II na sua fabulosa encíclica Ecclesia de Eucharistia: “As vezes transparece um compreensão muito redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrifical, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesma. Além disso, a necessidade do sacerdócio ministerial, que se fundamenta na sucessão apostólica, fica às vezes obscurecida, e a sacramentalidade da Eucaristia é reduzida à simples eficácia do anúncio. (…) Como não manifestar profunda mágoa por tudo isto? A Eucaristia é um Dom demasiadamente grande para suportar ambiguidades e reduções.” (EE 10) Consequência natural disso é a desvalorização e o desaparecimento, em muitos lugares, do sinais e símbolos litúrgicos que expressam a fé católica no que diz respeito ao Santo Sacrifício da Missa, tais como: os paramentos litúrgicos, as velas, o incenso, a genuflexão, o dobrar os joelhos e assim por diante.

É necessário uma nova tomada de consciência entre os católicos, para que, em obediência ao Sumo Pontífice Gloriosamente Reinante – o Papa Bento XVI -, o Santo Sacrifício da Missa seja conhecido e valorizado em sua essência, seus sinais e símbolos sejam também valorizados e as leis litúrgicas sejam, de fato, obedecidas, contrapondo-nos à isto que é como se fosse uma “joelhofobia” e à todos os demais abusos litúrgicos, para a Glória de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.

Inicia Congresso Eucarístico de Québec

QUÉBEC, segunda-feira, 16 de junho de 2008 (ZENIT.org).- Cerca de 11 mil peregrinos, 50 cardeais e mais de 100 bispos participam desde ontem do 49º Congresso Eucarístico Internacional, que se desenvolve em Québec, Canadá, com o lema «A Eucaristia, dom de Deus para a vida do mundo», e que se estenderá até 22 de junho.

A abertura formal foi feita pelo legado pontifício, cardeal Jozef Tomko, persidente emérito do Comitê Pontifício para os Congressos Eucarísticos Internacionais, que foi portador de uma mensagem especial do Papa Bento XVI. Também se abriu o Congresso nos lugares de adoração eucarística.

Apesar de que o pontífice não viajará ao Canadá, a tecnologia permitirá que pronuncie em 22 de junho a homilia da missa de encerramento, ao vivo, via satélite desde Roma. Para poder vê-la e escutá-la, os organizadores colocarão telões em toda a área. A missa começará às 11h com uma procissão de 1.200 pessoas.

Procissão eucarística

Nesta segunda-feira, o arcebispo de Washington, Dom Donald William Wuerl, falou sobre «a Eucaristia, dom de Deus por excelência», e estava prevista uma procissão eucarística pelas ruas de Québec, que sairá do Colisée Pepsi para ir até o Ágora do Porto Velho, em um percurso de pouco mais de 5 quilômetros.

O cardeal Marc Ouellet, arcebispo de Québec, encarregado da organização do Congresso, explicou que «esta atividade pública permitirá um encontro entre os peregrinos congressistas e os cidadãos da Cidade de Québec».

Cerca de 15 mil pessoas participarão da procissão, que será encabeçada por um veículo no qual se transportará o Santíssimo Sacramento. Para a ocasião, o veículo foi chamado de Tabor, pelo Monte Tabor, que se encontra na Palestina e é altamente simbólico.

Imensos estandartes e portadores de figuras gigantes acompanharão a multidão de caminhantes. Entre elas, haverá também imagens de santos e beatos canadenses.

Durante todo o trajeto, estão previstas paradas em diferentes lugares. A primeira escala se fará por volta das 19h30, na igreja Saint-François-d’Assise, onde já estarão reunidas algumas pessoas. Nesse momento, o Cardeal Tomko entrará na igreja, acompanhando o Santíssimo Sacramento, e abençoará a assembléia.

A segunda parada será por volta das 21h, na igreja Saint-Roch, na qual poderá entrar muita gente. A escolha desee ponto para deter-se se deve ao apoio que se dá às numerosas ações sociais e comunitárias que surgiram no bairro Saint-Roch. Como na igreja Saint-François-d’Assise, o legado visitará esse lugar sagrado.

Lá os peregrinos poderão acender seu círio ao iniciar a etapa final que os levará ao Ágora. Cerca de 20 minutos antes que os peregrinos cheguem, o grupo Gen Verde subirá ao cenário do Ágora.

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