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Líder judeu denuncia indiferença mundial diante da perseguição dos cristãos

NOVA IORQUE, 27 Ago. 14 / 08:00 am (ACI/EWTN Noticias).- O líder do Congresso Internacional Judeu, Ronald S. Lauder, criticou a apatia mundial ante a perseguição dos cristãos no Oriente Médio e em outras partes do planeta, indicando que mais países deveriam atuar a respeito.

Em um editorial publicado no jornal norte-americano The New York Times, Ronald S. Lauder assinalou que “a indiferença geral ao ISIS (Estado Islâmico do Iraque e Síria), com suas execuções em massa de cristãos e sua preocupação mortal com Israel, não está somente mal, é obscena”.

“O povo judeu entende muito bem o que pode acontecer quando o mundo está calado”, disse. “Esta campanha de morte deve ser detida”.

Lauder criticou que enquanto a comunidade internacional correu para defender outras minorias da perseguição em outros conflitos, e protestou pelos ataques de Israel contra Hamas, quando a organização é conhecida por estar usando civis como escudos humanos, “o massacre bárbaro de milhares de cristãos é tomado com relativa indiferença”.

Assinalando uma série de ofensas contra “comunidades cristãs que viveram em paz por séculos” no Oriente Médio e partes da África, lamentou a falta de ação.

Lauder também assinalou que recentemente, grupos militantes na Nigéria “sequestraram e assassinaram centenas de cristãos”, e que meio milhão de “cristãos árabes foram expulsos da Síria durante os mais de três anos de guerra civil”, e enfrentaram perseguição e assassinato no Líbano, Sudão e em outras partes.

“Os historiadores logo olharão para trás neste período e se perguntarão se as pessoas tinham perdido o seu rumo”, alertou.

O líder judeu também assinalou que a organização internacional se manteve em sua maior parte quieta sobre “a onda de terror tipo Nazista que está rondando pelo Iraque”.

Adicionalmente, disse, as celebridades e figuras públicas não falaram da perseguição, e se perguntou “por que a matança dos cristãos não parece ativar as suas antenas sociais?”.

Em sua carta, Lauder elogiou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por “ordenar ataques aéreos para salvar dezenas de milhares de yazidis”, mas lamentou que não foram suficiente para fazer frente aos recursos econômicos e força militar do Estado Islâmico.

O líder judeu disse que o Estado Islâmico é “provavelmente o grupo terrorista mais rico no mundo”, e assinalou que “onde realmente se sobressai é na sua carniçaria”, onde “apontou sem piedade os xiitas, curdos e cristãos”.

“Eles realmente decapitaram crianças e puseram as suas cabeças sobre estacas”, disse, citando um relatório da CNN sobre a violência em Mosul (Iraque).

“Mais crianças estão sendo decapitadas, mães estão sendo estupradas e assassinadas e os pais estão sendo pendurados”, lamentou.

Lauder reiterou uma promessa prévia que fez em junho, de que ele “não ficaria calado diante da crescente ameaça do anti-semitismo na Europa e no Oriente Médio, não permanecerei indiferente ao sofrimento cristão”.

As pessoas boas de todos os credos, mas particularmente cristãos e judeus, continuou, “devem unir-se e deter esta repugnante onda de violência”.

Lauder destacou que as duas religiões compartilham “muito mais que a maioria das religiões”, incluindo uma Bíblia e um “núcleo moral e ético”.

“Agora, tristemente, compartilhamos uma forma de sofrimento”, acrescentou.

“Os cristãos estão morrendo por causa das suas crenças, porque estão indefesos e porque o mundo é indiferente ao seu sofrimento”.

Lauder pressionou as pessoas de todo o mundo a agir. “Não é como se fôssemos impotentes”, disse, indicando que estava escrevendo “como um cidadão do poder militar mais forte sobre a terra”, assim como “um líder judeu que se preocupa com meus irmãos e irmãs cristãs”.

Bispo do Iraque adverte que o Ocidente será logo outra vítima do islamismo

ROMA, 21 Ago. 14 / 03:11 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo Caldeu de Mosul (Iraque), Dom Emil Nona, advertiu que os cristãos de todo o mundo enfrentariam o mesmo sofrimento que a sua arquidiocese sofreu nas mãos dos extremistas muçulmanos se não tomarem “decisões fortes e corajosas”.

Em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera em 9 de agosto desde Erbil, no Curdistão Iraquiano, Dom Emil Nona advertiu que “nossos sofrimentos hoje são o prelúdio dos que vocês, europeus e cristãos ocidentais, também sofrerão no futuro próximo”.

Dom Nona foi forçado a abandonar o seu lar pelo Estado Islâmico, um califado recentemente estabelecido no Iraque e Síria. Ele é um dos cinco bispos que foram obrigados a abandonar Mosul.

O grupo extremista islâmico perseguiu a todos os que não fossem muçulmanos sunitas nos territórios apoderados por eles. Cristãos, yazidis e muçulmanos xiitas abandonaram a zona.

“Perdi a minha diocese” disse o Arcebispo ao jornal italiano. “O estabelecimento físico do meu apostolado foi ocupado por radicais islâmicos que nos querem convertidos ou mortos. Mas a minha comunidade ainda está viva”.

De acordo com as Nações Unidas, há mais de 1,2 milhões de pessoas deslocadas internamente no Iraque, e pelo menos 10 mil refugiados iraquianos na Síria, como resultado do Estado Islâmico.

Dom Nona apelou aos meios de comunicação ocidentais para que “tentem nos entender”.

“Seus princípios liberais e democráticos não valem nada aqui. Devem considerar outra vez a nossa realidade no Oriente Médio, porque estão recebendo nos seus países um número cada vez maior de muçulmanos. Vocês também estão em perigo. Devem tomar decisões fortes e corajosas, inclusive a custa de contradizer os seus princípios”.

O Arcebispo Caldeu de Mosul lamentou que “vocês pensam que todos os homens são iguais, mas isso não é verdade: O Islã não diz que todos os homens são iguais. Os valores de vocês não são os valores deles”.

“Se não entenderem isto o suficientemente rápido, se converterão em vítimas do inimigo que receberam em sua casa”, advertiu.

Cristãos impedem que o Governo chinês retire uma cruz de uma igreja

CrucifijoChina_AutorKarlbert_CC-BY-NC-SA-2.0

ROMA, 22 Jul. 14 / 11:19 am (ACI/EWTN Noticias).- Um grupo de cristãos chineses impediu nesta segunda-feira que a polícia retire a cruz de uma igreja no condado de Pingyang, na província de Zhejiang (China), entretanto, durante os fatos vários fiéis ficaram feridos.

Segundo as testemunhas, as brigas começaram às duas da manhã e duraram duas horas. Os fiéis rodearam o templo para evitar que a cruz fosse retirada, embora as autoridades chinesas tenham conseguido fechar a igreja depois de agredir os cristãos.

Esta atitude, que foi qualificada como “inaceitável” pelas testemunhas, deixou várias pessoas feridas, por isso algumas tiveram que ser levadas para o hospital.

Os manifestantes conseguiram subir as fotos à rede Weibo e enviá-las pelo WeChat, mostrando os resultados da intervenção governamental.

Por sua parte, o grupo cristão ChinaAid recordou que nas últimas semanas as Igrejas nesta província receberam a ordem do Governo comunista de demolir os templos ou retirar as cruzes, com o argumento de que se trata de uma campanha para combater as construções ilegais.

As organizações de direitos humanos denunciaram que nos últimos anos aumentou a perseguição religiosa no país, onde habitam 65 milhões de cristãos, entre os que assistem às Igrejas controladas pelo Governo e os que praticam a sua fé de forma clandestina.

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