Tag: converte

Padre Francês revoluciona a forma de converter os fiéis e trazer os católicos à Igreja novamente

Le-cure-de-Marseille-USAGE-UNIQUE

É o que está a fazer depois de ter transformado uma igreja a ponto de fechar e de ser demolida na paróquia com mais vida de Marselha. O mérito é ainda maior dado que o templo está no bairro com uma enorme presença de muçulmanos numa cidade em que menos de 1% da população é católica praticante.

Foi um músico de sucesso

A chave para este sacerdote que antes foi músico de êxito em cabarés de Paris e Montecarlo é a “presença”, tornar Deus presente no mundo de hoje. As portas da sua igreja estão abertas de par em par o dia inteiro e veste de batina porque “todos, cristãos ou não, têm direito a ver um sacerdote fora da igreja”.

Na Missa: de 50 a 700 assistentes

O balanço é impressionante. Quando em 2004 chegou à paróquia de S. Vicente de Paulo no centro de Marselha a igreja estava fechada durante a semana e a única missa dominical era celebrada na cripta para apenas 50 pessoas. Segundo o que conta, a primeira coisa que fez foi abrir a igreja todos os dias e celebrar no altar-mor. Agora a igreja fica aberta quase todo o dia e é preciso ir buscar cadeiras para receber todos os fiéis. Mais de 700 todos os domingos, e mais ainda nas grandes festas. Converteu-se num fenômeno de massas não só em Marselha mas em toda a França, com reportagens nos meios de comunicação de todo o país, atraídos pela quantidade de conversões.

Um novo “Cura de Ars” numa Marselha agnóstica

Uma das iniciativas principais do padre Zanotti Sorkine para revitalizar a fé da paróquia e conseguir a afluência de pessoas de todas as idades e condições sociais é a confissão. Antes da abertura do templo às 8h00 da manhã já há gente à espera à porta para poder receber este sacramento ou para pedir conselho a este sacerdote francês.

Os fregueses contam que o padre Michel Marie está boa parte do dia no confessionário, muitas vezes até depois das onze da noite. E se não está lá, anda pelos corredores ou na sacristia consciente da necessidade de que os padres estejam sempre visíveis e próximos, para ir em ajuda de todo aquele que precisa.

A igreja sempre aberta

Outra das suas originalidades mais características é a ter a igreja permanentemente aberta. Isto gerou críticas de outros padres da diocese mas ele assegura que a missão da paróquia é “permitir e facilitar o encontro do homem com Deus” e o padre não pode ser um obstáculo para que isso aconteça.

O templo deve favorecer a relação com Deus

Numa entrevista a uma televisão disse estar convencido de que “se hoje em dia a igreja não está aberta é porque de certa maneira não temos nada a propor, que tudo o que oferecemos já acabou. No nosso caso em que a igreja está aberta todo o dia, há gente que vem, praticamente nunca tivemos roubos, há gente que reza e garanto que a igreja se transforma em instrumento extraordinário que favorece o encontro entre a alma e Deus”.

Foi a última oportunidade para salvar a paróquia

O bispo mandou-o para esta paróquia como último recurso para a salvar, e fê-lo de modo literal quando lhe disse que abrisse as portas. “Há cinco portas sempre abertas e todo o mundo pode ver a beleza da casa de Deus“. 90.000 carros e milhares de transeuntes passam e vêem a igreja aberta e com os padres à vista. Este é o seu método: a presença de Deus e da sua gente no mundo secularizado.

A importância da liturgia e da limpeza

E aqui está outro ponto chave para este sacerdote. Assim que tomou posse, com a ajuda de um grupo de leigos renovou a paróquia, limpou-a e deixou-a resplandecente. Para ele este é outro motivo que levou as pessoas a voltarem à igreja: “Como é podemos querer que as pessoas acreditem que Cristo vive num lugar se esse lugar não estiver impecável? É impossível.

Por isso, as toalhas do altar e do sacrário têm um branco imaculado. “É o pormenor que faz a diferença. Com o trabalho bem feito damos conta do amor que manifestamos às pessoas e às coisas”. De maneira taxativa assegura: ”Estou convicto que quando se entra numa igreja onde não está tudo impecável, é impossível acreditar na presença gloriosa de Jesus”.

A liturgia torna-se o ponto central do seu ministério e muitas pessoas sentiram-se atraídas a esta igreja pela riqueza da Eucaristia. “Esta é a beleza que conduz a Deus“, afirma.

As missas estão sempre cheias e incluem procissões solenes, incenso, cânticos bem cantados… Tudo ao detalhe. “Tenho um cuidado especial com a celebração da Missa para mostrar o significado do sacrifício eucarístico e a realidade da sua Presença”. “A vida espiritual não é concebível sem a adoração do Santíssimo Sacramento e sem um ardente amor a Maria”, por isso introduziu a adoração e o terço diário, rezado por estudantes e jovens.

Os sermões são também muito aguardados e, inclusive, os paroquianos põem-nos online. Há sempre uma referência à conversão, para a salvação do homem. Na sua opinião, a falta desta mensagem na Igreja de hoje “é talvez uma das principais causas de indiferença religiosa que vivemos no mundo contemporâneo”. Acima de tudo clareza na mensagem evangélica. Por isso previne quanto à frase tão gasta de que “vamos todos para o céu”. Para ele esta é uma “música que nos pode enganar”, pois é preciso lutar, a começar pelo padre, para chegar até ao Paraíso.

2012-10-22_124324

O padre da batina

Se alguma coisa distingue este sacerdote alto num bairro de maioria muçulmana é a batina, que veste sempre, e o terço nas mãos. Para ele é primordial que o padre ser descoberto pelas pessoas. “Todos os homens, a começar por aquela pessoa que entra numa igreja, tem direito de se encontrar com um sacerdote. O serviço que oferecemos é tão essencial para a salvação que o ver-nos deve ser tangível e eficaz para permitir esse encontro”.

Deste modo, para o padre Michel o sacerdote é sacerdote 24 horas por dia. “O serviço deve ser permanente. Que pensaríamos de um marido que a caminho do escritório de manhã tirasse a aliança?”.

Neste aspecto é muito insistente: “Quanto àqueles que dizem que o traje cria uma distância, é porque não conhecem o coração dos pobres para quem o que se vê diz mais do que o que se diz”.

Por último, lembra um pormenor relevante. Os regimes comunistas a primeira coisa que faziam era eliminar o traje eclesiástico sabendo a importância que tem para a comunicação da fé. “Isto deve fazer pensar a Igreja de França”, acrescenta.

No entanto, a sua missão não se realiza apenas no interior do templo. É uma personalidade conhecida em todo o bairro, também pelos muçulmanos. Toma o café da manhã nos cafés do bairro, aí conversa e com os fiéis e com pessoas que não praticam. Ele chama a isso a sua pequena capela. Assim conseguiu já que muitos vizinhos sejam agora assíduos da paróquia, e tenham convertido esta igreja de São Vicente de Paula numa paróquia totalmente ressuscitada.

Uma vida peculiar: cantor em cabarés

A vida do padre Michel Marie foi agitada. Nasceu em 1959 e tem origem russa, italiana e da Córsega. Aos 13 anos perdeu a mãe, o que lhe causou uma “fractura devastadora” que o levou a unir-se ainda mais a Nossa Senhora.

Com um grande talento musical, apagou a perda da mãe com a música. Em 1977 depois de ter sido convidado a tocar no café Paris, de Montecarlo, mudou-se para a capital onde começou a sua carreira de compositor e cantor em cabarés. No entanto, o apelo de Deus foi mais forte e em 1988 entrou na ordem dominicana por devoção a S. Domingos. Esteve com eles quatro anos, e perante o fascínio por S. Maximiliano Kolbe passou pela ordem franciscana, onde permaneceu quatro anos.

Foi em 1999 quando foi ordenado sacerdote para a diocese de Marselha com quase quarenta anos. Além da música, que agora dedica a Deus, também é escritor de êxito, tendo publicado já seis livros, e ainda poeta.

Fonte: Fidespress

Ateia desde a infância se converte lendo C. S. Lewis

ryan-mama-doctor-1

Há pouco mais de um mês o site de notícias católico, Religión en Libertad, publicou o testemunho de uma ateia que se converteu lendo C.S. Lewis. Seu nome é Sandra Snowden Elam. Cresceu numa família cuja mãe era católica e o pai ateu. Este não permitia que a palavra “Deus” fosse pronunciada dentro de casa, muito menos que sua esposa educasse os filhos segundo a moral cristã. Assim, pois, Sandra cresceu sem qualquer referência cristã. “A Igreja parecia ser chata e seus rituais vazios: suas palavras não significavam nada pra mim”.

“PENSAVA QUE OS CRISTÃOS ERAM EXTREMISTAS FANÁTICOS”

Como boa parte dos jovens educados sem uma referência religiosa por parte dos pais, Sandra Elam alimentava certa revolta contra a religião. “Pensava que os cristãos eram extremistas fanáticos. Minha alma estava tão escura que não podia entender porque algumas pessoas se opunham ao aborto e a eutanásia”.

Sandra especializou-se em história grega, romana e medieval na universidade. E, certa vez até perguntou ao seu professor judeu: “Jesus viveu ou foi um mito?”, ao que ele respondeu: “Sim, Jesus realmente viveu, não existe dúvida disso. Por que você não lê o Evangelho de Mateus?”. Ela o fez, mas apenas com um olhar histórico e curioso, nada mais.

Sandra casou-se e, com o passar do tempo, tornou-se uma anticristã feroz. Não permitia, inclusive, que seu marido católico colocasse crucifixo dentro de casa. Relatava: “sentia desprezo pelos que acreditavam em Deus. Cresci e me tornei uma mulher amargurada, sempre disposta a julgar os demais”.

ATRAVÉS DA FONÉTICA SUA VIDA MUDOU DE DIREÇÃO

Mas, tudo começou a mudar em 1995 quando ouviu um especialista falar que as crianças possuem uma certa incapacidade para ler e escrever rapidamente e sobre como a fonética poderia ajudá-los.

Sandra Elam resolveu testar em seus filhos, ensinando-os fonética. Resultado: em seis meses estavam lendo. Percebeu que poderia “haver outras verdades por aí afora”.

Através da busca de uma reforma educativa, Sandra conheceu muitos cristãos que tinham o mesmo interesse pelo ensino da fonética. Neste percurso Bob Sweet, presidente do The National Right to Read Foundation, teve um papel importantíssimo, sendo um verdadeiro testemunho para ela.

Testemunhava Sandra Elam: “O primeiro grande passo na minha vida cristã foi quando meu esposo Tom e eu inscrevemos nossos filhos num colégio protestante baseado na fonética, em setembro de 1996. Era o único que poderíamos, economicamente. Estávamos preocupados com a sua educação e não queríamos que se convertessem em fanáticos religiosos, estudei, então, cuidadosamente o plano de estudos da escola e me senti aliviada ao descobrir que os livros eram rigorosos”.

FOI PRESENTEADO COM UM LIVRO DE C.S. LEWIS

merocristianismoDeus já encaminhava as coisas na vida de Sandra e preparava o terreno para a sua conversão. Mas, o que realmente foi decisivo neste processo foi o livro que ganhou de presente da sua irmã: “Mero Cristianismo”, de C.S. Lewis.

Em 1997 começou a sentir vontade de ir à Igreja, mas resistia. Nesta altura, seu marido e filhos já frequentavam a igreja católica aos domingos. Então, no dia 06 de outubro de 1997, “decidi entrar na igreja protestante que estava junto ao colégio dos meus filhos. Pela primeira vez em minha vida, senti algo espiritual e edificante”, testemunhou Sandra.

Depois de trinta anos como ateia, sente-se abalada pelas palavras do Evangelho de São João: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai, senão por mim. Se me conheceres, conhecereis também meu Pai; desde agora o conheceis e o viste”. Esta palavra lhe tocou tão profundamente que memorizou-a e, ao final da leitura do Evangelho de João “já estava convencida que Jesus Cristo era o Filho de Deus”.

O PROBLEMA DA FÉ PROTESTANTE

Sandra Elam havia conhecido intelectualmente a Deus, mas ainda faltava amá-lo; faltava-lhe também a fé. Mas, numa noite, após cansativas horas de estudo bíblico, rezou pela primeira vez, pedindo fé. E, a recebeu. “A fé foi o presente misericordioso de Deus para mim. Sem fé, como creria naquilo que não vejo?”.

A recém-convertida ao cristianismo começava a ter problemas com a “livre interpretação” das Escrituras. Julgava que alguém deveria ter a autoridade universal sobre elas. “Só uma igreja existiu desde que Jesus pronunciou suas palavras proféticas a Pedro: a Igreja Católica… uma vez que me dei conta de que Jesus fez de Pedro (e dos seus sucessores) a Cabeça terrena da Sua Igreja, disse ao meu marido que tinha que me converter ao catolicismo”.

A SANTA MISSA FOI O ÁPICE DA SUA CONVERSÃO

Sandra aprofundou-se na apologética e teologia católica. E, assim com Scott Hahn, em “O Banquete do Cordeiro”, sentiu-se tocada no momento da Santa Missa. “Através do estudo estava começando a conhecer Deus e através da missa comecei a amá-lo”.

Sandra Elam começou a mudar seus hábitos de vida, as músicas, livros, revistas, programas televisivos etc.. E, também suas convicções interiores, como a questão do aborto, que sempre considerou um mal necessário. Iniciou compreendendo que a vida começa na concepção. Até aí tudo bem, mas por que não era lícito utilizar anticoncepcionais não abortivos? “Por que a Igreja Católica era a única a se manter firme contra o controle de natalidade?”, se perguntava Sandra.

Após assistir um vídeo chamado “Feminism and Femininity” (Feminismo e Feminidade), da professora católica, Alice von Hildebrand, convenceu-se da imoralidade da anticoncepção. “Descobri que o Papa Paulo VI já havia profetizado naHumanae Vitae: o controle de natalidade poderia conduzir à imoralidade sexual generalizada, à aceitação do aborto e à desintegração da família”.

OPTOU PELA MORAL SEXUAL CATÓLICA

ryan-mama-doctorAos 37 anos decidiu não usar mais métodos anticoncepcionais e agradecia a Deus por não ter se convertido aos 20 anos, pois acabaria com muitos filhos. Passaram-se meses e Sandra nunca engravidava, apesar de, agora, desejar muito ter outro bebê. “Senti a ironia da situação, já que Deus não estava me dando o que agora queria”. Foi ao médico, que diagnosticou ovários poliquísticos. Era estéril.

Numa noite, inconformada com a situação, rezou e implorou a Deus mais um filho. Duas semanas depois estava grávida. Oito meses depois nasceu sua filha, que foi batizada com o nome de Teresa Benedita, em honra a Edith Stein e Teresa D’Ávila. Dois anos depois nasceu Ryan James.

Sandra estudou durante dois anos História da Igreja e Bíblia e estava convencida de que a Igreja Católica Romana contém toda a verdade do cristianismo. E, assim, “na Vigília Pascal, no dia 03 de abril de 1999, fui recebida com alegria na Igreja una, santa, católica e apostólica”.

A esperança cristã na Via Sacra no Coliseu com o Papa

“Sua morte converte-se em fonte de vida”, explica na Sexta-Feira Santa

ROMA, sexta-feira, 2 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Bento XVI presidiu a uma Via Sacra para a esperança nesta Sexta-Feira Santa, no Coliseu, cercado por um rio de 50 mil velas, levadas por peregrinos de todos os continentes.

“A Sexta-Feira Santa é o dia da maior esperança, a amadurecida na cruz”, explicou o Papa, no momento em que o calendário registrava os cinco anos da morte de João Paulo II, falecido às 21h37 do dia 2 de abril de 2005.

“Entregando sua existência, doada nas mãos do Pai, Ele sabe que sua morte se converte em fonte de vida”, acrescentou o Santo Padre, em um discurso que serviu de coroamento das meditações escritas para esta ocasião pelo cardeal Camillo Ruini, vigário emérito do Papa para a diocese de Roma.

“Nossos fracassos, nossas desilusões, nossas amarguras, que parecem marcar o desabamento de tudo, são iluminados pela esperança”, acrescentou o Papa, cujas palavras era transmitidas ao vivo por canais de TV do mundo todo.

“O ato de amor da cruz, confirmado pelo Pai e pela luz fulgurante da ressurreição, envolve e transforma tudo”, sublinhou.

“Da traição pode nascer a amizade; da negação, o perdão; do ódio, o amor”, disse o bispo de Roma, que concluiu com esta oração: “Concedei-nos, Senhor, carregar com amor nossa cruz, nossas cruzes cotidianas, na certeza de que elas estão iluminadas com o fulgor da vossa Páscoa. Amém.”

A cruz foi carregada nas catorze estações por: cardeal Agostino Vallini, atual bispo vigário do Papa para Roma (la primeira e a última), dois fiéis haitianos, dois iraquianos, uma da República Democrática do Congo, uma do Vietnã, dois franciscanos da Custódia da Tierra Santa, dois voluntários que trabalham com enfermos e um enfermo em cadeira de rodas, e uma família da diocese de Roma.

Este Sábado Santo, às 21h, o Papa presidirá a Vigília Pascal na Basílica vaticana. Na manhã de domingo, às 10h15, celebrará a Missa e, ao meio-dia, pronunciará sua mensagem de Páscoa e dará a bênção “urbi et orbi”.

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén