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Credo De Eusébio De Cesaréia

A seguir, o Credo que Eusébio de Cesaréia apresentou ao Concílio, que alguns supõem tenha sugerido o Credo adotado ao final. O texto é encontrado em carta à sua diocese (v.tb.: St. Atanásio e Teodoreto).
Outros, porém, observam que o Credo de Eusébio se posicionou de forma equívoca ou omissa quanto à definição do “consubstancial”, palavra de primordial importância no Concílio.

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    Cremos num só Deus, Pai Todo-Poderoso,
    Criador das coisas visíveis e invisíveis.
    E no Senhor Jesus Cristo, porque ele é a Palavra de Deus,
    Deus de Deus,
    Luz da Luz,
    Vida da Vida,
    seu único Filho,
    o primogênito de todas as criaturas,
    gerado do Pai antes de todo o tempo,
    por quem também tudo foi criado,
    que se encarnou para nossa redenção,
    que viveu e padeceu entre os homens,
    ressuscitou ao terceiro dia,
    retornou ao Pai,
    e virá de novo um dia em sua glória para julgar os vivos e os mortos.
    Cremos também no Espírito Santo.
    Cremos que cada um dos três existe e subsiste:
    o Pai verdadeiramente como Pai,
    o Filho verdadeiramente como Filho,
    o Espírito Santo verdadeiramente como Espírito Santo,
    como Nosso Senhor também disse quando mandou seus discípulos para pregar:
    “Ide e ensinai a todos os povos,
    e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.”

Autor: aa.vv.
Fonte: Veritatis Splendor
Tradução: José Fernandes Vidal

Credo De Nicéia

(Encontrado nas atas dos Concílios Ecumênicos de Éfeso e Calcedônia; na Carta de Eusébio de Cesaréia à sua própria igreja; na Carta de Santo Atanásio ao Imperador Joviniano; nas Histórias Eclesiásticas de Teodoreto e Sócrates e algum outro lugar. As variações no texto são absolutamente sem importância.)

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O Sínodo de Nicéia firmou este Credo:

“Cremos em um só Deus, Pai Todo-Poderoso,
criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor Jesus Cristo,
o Filho de Deus,
unigênito do Pai,
da substância do Pai;
Deus de Deus,
Luz de Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado,
consubstancial ao Pai;
por quem foram criadas todas as coisas que estão no céu ou na terra.
O qual por nós homens e para nossa salvação, desceu (do céu),
se encarnou e se fez homem.
Padeceu e ao terceiro dia ressuscitou e subiu ao céu.
Ele virá novamente para julgar os vivos e os mortos.
E (cremos) no Espírito Santo.
E quem quer que diga que houve um tempo em que o Filho de Deus não existia,
ou que antes que fosse gerado ele não existia,
ou que ele foi criado daquilo que não existia,
ou que ele é de uma substância ou essência diferente (do Pai),
ou que ele é uma criatura,
ou sujeito à mudança ou transformação,
todos os que falem assim, são anatemizados pela Igreja Católica e Apostólica.”

Autor: aa.vv.
Fonte: Veritatis Splendor
Tradução: José Fernandes Vidal

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