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Papa: Tradições de Natal são “ilhas de fé” para a alma frente ao consumismo

Vaticano, 03 Dez. 11 / 08:36 am (ACI)

Ao receber ontem pela tarde a um grupo de fiéis chegados da região alemã da Bavária com quem compartilhou um encontro cultural sobre o Advento, o Papa Bento XVI explicou que as autênticas tradições de Natal se convertem em “ilhas de fé” para a alma em meio de um tempo cheio de atividade desenfreada e excessivo consumismo.

Na Sala Clementina, uma emissora bávara ofereceu ao Santo Padre um encontro cultural sob o titulo “Advento e Natal nos Alpes Bávaros”, que começou com a projeção do documentário “O céu na Terra” de Sigrid Esslinger que mostra o clima espiritual do tempo de Advento na terra natal do Papa. Logo, o Ensemble e o “Coro Montini” interpretaram o Oratório Natalício dos Alpes.

A Rádio Vaticano informou que, em alemão, Bento XVI explicou que na Bavária o Advento é chamado “tempo silencioso”, porque a natureza faz uma pausa; a terra está coberta de neve, não se pode trabalhar o campo, e todos estão necessariamente em suas casas.

Em meio desse ambiente natural, prosseguiu o Papa, o silêncio do lar se faz, pela fé, espera do Senhor, alegria de sua presença. E assim surgem as melodias, as tradições que como hoje um pouco fazem “o céu presente na terra”

Seguidamente o Santo Padre advertiu que “hoje o Advento é –com freqüência– justamente o contrário: tempo de desenfreada atividade, compra-se, vende-se, faz-se preparativos de Natal, das grandes refeições, etcétera”.

“Mas como viram, as tradições populares da fé não desapareceram, mais ainda, foram renovadas, aprofundadas, atualizadas. E assim criam ilhas para a alma, ilhas do silêncio, ilhas da fé, ilhas para o Senhor, em nosso tempo, e isto me parece muito importante”, indicou.

O Papa aproveitou também para felicitar o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de estado do Vaticano, ontem foi seu aniversário, e agradeceu em particular a todos aqueles que nas famílias e nas Igrejas fazem presente a realidade da fé em suas casas nestes tempos.

“Esperamos –concluiu Bento XVI– que também em futuro esta força da fé, sua visibilidade, permaneça e ajude a sair adiante, como o Advento quer, em direção ao Senhor”.

Vaticano e Bispos da Itália deploram violência e destruição de imagem da Virgem de Lourdes em Roma

Vaticano, 17 Out. 11 / 06:08 pm (ACI/EWTN Noticias)

O Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, deplorou a violência e a destruição de um crucifixo e uma imagem da Virgem da Lourdes durante a manifestação dos “indignados” em Roma que se uniram ao protesto mundial (15- O, em referência a 15 de outubro) deste movimento surgido na Espanha.

No sábado 15 de outubro um grupo de vândalos em Roma saquearam lojas e bancos, queimaram veículos e enfrentaram as forças da ordem. Faziam parte de uma manifestação que começou na Praça da República e que terminou na Plaza São João do Latrão na Cidade Eterna.

O Pe. Lombardi disse no dia 16 de outubro sobre estes fatos que “a violência ocorrida ontem em Roma é inaceitável e injustificada. Condenamos toda a violência e também aquela contra os símbolos religiosos”.

A manifestação do sábado era parte da iniciativa mundial que uniu centenas de cidades como Barcelona, Nova Iorque, Sydney, entre outros, aonde os “indignados” protestaram por “uma mudança global” da situação econômica, política e social.

A cruz e a imagem da Virgem de Lourdes que destruíram os manifestantes em Roma se encontravam na antiga paróquia dos Santos Marcelino e Pedro em Latrão.

O jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR) recolhe em sua edição para o dia 18 de outubro as declarações do Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco, quem afirmou que “não podemos não expressar nosso total rechaço pela violência organizada por facínoras que turvaram a muitos que tentavam manifestar de modo pacífico suas preocupações”.

O Vigário do Papa para a diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, disse à sua vez que “a violência gratuita que profanou imagens sagradas, a agressão a pessoas e a destruição de coisas não podem ser não justificadas”.

“Roma, cidade acolhedora, que recebe a cada dia milhares de peregrinos e turistas, ficou agora ferida”, acrescentou.

O Arcebispo de Milão, Cardeal Angelo Scola, disse em sua homilia de ontem na festa da dedicação da Catedral dessa cidade que “ofende-nos profundamente como cristãos a destruição da estátua da Virgem e a profanação do crucifixo, mas o episódio, além de nos ofender, entristece-nos muito e nos enche de dor de maneira grave porque expressa uma grave violência do sentido comum do humano”.

É necessário, disse o Cardeal, “responder com paz e justiça, reagir no sentido nobre da palavra, construindo boas relações. Não podemos sofrer tudo de modo inelutável”.

O LOR conclui ressaltando que nos 82 países onde se deram os protestos, “não se registrou felizmente graves desordens. Em Nova Iorque a polícia prendeu 40 pessoas que não obedeceram a ordem de sair de Times Square. Mas não há rastros de violência, exceto os de Roma”.

Faleceu Bernard Nathanson, outrora chamado “o rei do aborto” que se converteu em líder pró-vida

NOVA IORQUE, 23 Fev. 11 / 10:55 am (ACI)

Bernard Nathanson, o célebre médico que se converteu em um incansável líder pró-vida após realizar 75 mil abortos, faleceu esta segunda-feira 21 de fevereiro em Nova Iorque vítima de câncer.

Nathanson, de 84 anos de idade, foi um dos mais ativos promotores da legalização do aborto nos Estados Unidos e um dos fundadores da Liga de Ação Nacional pelo Direito ao Aborto em 1969 e praticava tantos abortos por dia que seus colegas o batizaram como “o rei do aborto”.

No final da década de 70 graças ao uso da ultra-sonografia se convenceu de que o aborto era o assassinato de um ser humano e começou seu caminho de conversão.

Em 1984 obteve que um amigo médico gravasse o ultra-som de um aborto e a partir desse material realizou o hoje famoso documentário “O grito silencioso” que revela a verdade sobre esta prática anti-vida e assegura que não há justificação alguma para assassinar um não-nascido.

Nathanson, que admitiu ter feito o aborto de um filho seu, atravessou um longo e intenso caminho espiritual no qual deixou de considerar-se um “judeu ateu” para abraçar a fé católica.

Recebeu os sacramentos de iniciação cristã em dezembro de 1996 em uma cerimônia presidida pelo falecido Arcebispo de Nova Iorque, Cardeal John O’Connor.

“Durante dez anos, passei por um período de transição. Senti que o peso de meus abortos se fazia mais oneroso e persistente, pois despertava cada dia às quatro ou cinco da manhã, olhando à escuridão e esperando (mas sem rezar ainda) que se acendesse uma mensagem declarando-me inocente diante de um jurado invisível”, afirmou Nathanson em uma entrevista.

Sua amizade com o sacerdote católico, o Padre John C. McCloskey, permitiu-lhe descobrir que permanecer no agnosticismo, conduzia-o ao abismo e encontrou na fé católica o consolo que procurou por tanto tempo.

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