Papa lembra rebelião operária que provocou a queda da Cortina de Ferro

VATICANO, 28 Jun. 06 (ACI) .- O Papa Bento XVI recordou o 50º aniversário da revolta da cidade polonesa de Poznan, que inspirou décadas depois ao movimento “Solidariedade”, decisivo na queda da Cortina de ferro.

“O sangue derramado pelos operários, as mulheres e as crianças de Poznan não foi derramado em vão, foi a semente da liberdade cujo fruto foi anos depois a queda do sistema estalinista e a plena soberania da nação”, escreveu o Papa em sua mensagem, lida hoje nessa cidade polonesa pelo Arcebispo Stanislaw Gadecki.

O Presidente polonês, Lech Kaczynski, lembrou, por sua vez, o significado da revolta dos operários há 50 anos, a primeira contra uma ditadura comunista em toda a Europa do Leste.

Em 28 de junho de 1956, 100 mil operários de Poznan saíram pela primeira vez às ruas pedindo “pão e liberdade”. A intervenção violenta do exército e a polícia, ordenada de Moscou produziu a morte de 58 manifestantes e centenas de feridos, além de 700 prisões.

Fé não se expressa de maneira abstrata, mas com obras de amor, diz Papa

Ao meditar na Carta de São Tiago

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 28 de junho de 2006 (ZENIT.org).- Para Bento XVI, a fé, se é autêntica, não se expressa de maneira abstrata, mas com obras concretas de amor.

Esta foi a conclusão à que chegou nesta quarta-feira, ao refletir na figura do apóstolo Tiago o Menor, cuja biografia é pouco conhecida, mas que deixou à cristandade uma carta que faz parte dos escritos do Novo Testamento.

Nesse texto, declarou o Papa ao dirigir-se aos 25.000 peregrinos que suportaram um forte sol na praça de São Pedro do Vaticano, «insiste muito na necessidade de não reduzir a própria fé a uma declaração verbal ou abstrata, mas em expressá-la concretamente com boas obras».

Segundo Bento XVI, São Tiago «nos convida à constância nas provas gozosamente aceitas e à oração confiada para obter de Deus o dom da sabedoria, graças à qual chegamos a compreender que os verdadeiros valores da vida não estão nas riquezas transitórias, mas em saber compartilhar as próprias capacidades com os pobres e necessitados».

O que o bispo de Roma gosta da carta de São Tiago é que «mostra um cristianismo muito concreto e prático».

«A fé deve ser realizada na vida, sobretudo no amor ao próximo e particularmente no compromisso com os pobres», declarou.

«Este é o fundo com o qual se deve ler também a famosa frase: ?Assim como o corpo sem espírito está morto, assim também a fé sem obras está morta? (Tiago 2, 26)». Alguns, reconheceu, contrapuseram esta declaração a outra de São Paulo, na qual diz que não somos justificados ante Deus em virtude de nossas obras, mas graças à nossa fé (cf. Gálatas 2).

«Contudo — assegurou o Papa –, as duas frases, que aparentemente são contraditórias, na realidade, se bem interpretadas, são complementares. São Paulo se opõe ao orgulho do homem, que pensa que não tem necessidade do amor de Deus», pois a graça é «doada e não merecida».

São Tiago, indicou, «fala, pelo contrário, das obras como fruto da fé: ?A árvore boa dá frutos bons?, diz o Senhor. E São Tiago repete isso para nós».

Por último, disse, «a carta de São Tiago nos exorta a colocar-nos nas mãos de Deus em tudo que fazemos, pronunciando sempre as palavras: ?Se Deus quiser? (Tiago 4, 15)».

«Deste modo, ele nos ensina a não planejar nossa vida de maneira autônoma e interesseira, mas a deixar espaço à inescrutável vontade de Deus, que conhece o autêntico bem para nós. Assim, São Tiago continua sendo um mestre de vida para cada um de nós», concluiu.

Rússia: Igreja de São João Batista retorna aos católicos

ROMA, quarta-feira, 28 de junho de 2006 (ZENIT.org).- Uma das igrejas católicas construídas a princípios do século XIX, em um dos lugares de maior tradição histórica na Rússia, foi devolvida aos católicos mais de 50 anos depois de ter sido confiscada pelo poder soviético.

Trata-se do templo de São João Batista que se localiza no povoado de Pushkin — ou Tsarskoe Selo, como era conhecido antigamente — no noroeste da Rússia, a poucos quilômetros de São Petersburgo.

Em uma cerimônia celebrada em 24 de junho passado no portão do templo, foram firmados os documentos que registram o regresso à comunidade católica do lugar desta igreja, que havia sido fechada desde 1938 para converter-se em um lugar de práticas de educação física e posteriormente, em uma sala de concertos.

«Preparai o caminho do Senhor!» disse, ao retomar o templo de São João Batista, Dom Tadeusz Kondrusiewicz, arcebispo da Arquidiocese da Mãe de Deus, em Moscou, durante a missa celebrada ante mais de 200 fiéis que se reuniram para a ocasião. Que «Cristo chegue a seus discípulos através do serviço da Igreja».

Como símbolo da devolução do templo de são João Batista, foram entregues ao arcebispo Kondrusiewicz uma cruz, representando o templo, e as chaves do mesmo.

«Espero que de agora em adiante, estas chaves na Rússia sejam utilizadas não para fechar igrejas como se fez por dezenas de anos durante a época soviética, mas para abrir santuários que sejam regressados aos fiéis», disse Dom Kondrusiewicz, ressaltando o significado do gesto das chaves.

No ato, estiveram presentes também o deputado da Assembléia Legislativa de São Petersburgo, Igor Rimmer, o diretor do Museu Nacional Tsarskoe Selo, Ivan Sautov, assim como sacerdotes russos e protestantes.

Durante a celebração da missa, Dom Kondrusiewicz abençoou um ícone da Virgem de Fátima, preparado especialmente para este tempo.

Dados históricos
A igreja de São João Batista começou a ser construída entre 1823 e 1825, por ordem do czar Alexandre I, depois de que o templo de madeira que existia em Tsarskoe Selo se tornasse pequeno para acolher os fiéis.

Em 21 de novembro de 1826, a igreja foi abençoada e terminada em sua totalidade pelo arcebispo da diocese de Minsk, Lipski. Após a prisão posterior do pároco já em tempos da União Soviética, as pressões fizeram firmar a quem se encontrava a seu cargo, um documento onde se declaravam «impossibilitados para reparar o templo e pagar os impostos correspondentes do imóvel ao Estado».

Desta forma, no ano de 1938 a igreja de São João Batista foi fechada ao culto até 1991, quando em 17 de março se voltou a realizar uma celebração religiosa.

Cabe mencionar que durante dois séculos, o povoado de Tsarkoe Selo foi considerado como «a residência de gala» do czar durante o verão. De 1811 a 1843, construiu-se também o Liceu Imperial de Tsarskoe Selo, onde fora educado o poeta nacional da Rússia, Alexander Pushkin.

Curiosamente, o regresso do templo de São João Batista à comunidade católica coincide com o percurso que realizam pela Rússia algumas relíquias que são consideradas, segundo a tradição, os restos da mão direita de quem precisamente batizara Jesus no Jordão.

Bíblia se difunde cada vez mais, mas permanece analfabetismo religioso

Resultados de um estudo realizado na Itália, Espanha e França

ROMA, quarta-feira, 28 de junho de 2006 (ZENIT.org).- A difusão da Bíblia e do Novo Testamento experimentam um grande crescimento, mas ao mesmo tempo persiste o fenômeno de uma cultura religiosa frágil. São estes os resultados de uma pesquisa encarregada pela Aliança Bíblica Universal (ABU), dirigida pelo professor Luca Diotallevi, da Universidade «Roma Tres».

A pesquisa envolve um período de três anos e inclui a França, a Espanha e a Itália. A pesquisa, levada a cabo por Eurisko com uma mostra de 650 pessoas dos três países, inclui também entrevistas em profundidade com lideres da Igreja Católica, buscados a esse propósito, dos três países, com uma avaliação final dos dados recolhidos.

O professor Diotallevi, sociólogo, diretor da investigação, explicou em uma coletiva de imprensa celebrada em Roma em 26 de junho que, nos 40 anos seguintes ao Concílio Vaticano II, a Bíblia «entrou massivamente nas famílias de muitos cristãos, em casas onde antes não estava. A pena é que em muitos casos fica fechada, é um objeto sagrado ao invés de um Livro sagrado».

A pesquisa põe de manifesto que a difusão e conhecimento do texto bíblico se dá sobretudo através da missa dominical. O cumprimento do preceito festivo se vê em primeiro lugar na Espanha, com 49% dos fiéis. Segue a Itália com 29%, e a França, com 26%.

Da pesquisa se deduz que, entre estes praticantes, 55% dos franceses lêem a Bíblia, 52% dos espanhóis e 42% dos italianos. Entre quem participa em leituras de grupo, 21% são franceses, 17% italianos e 12% espanhóis. Segundo os entrevistados, a homilia é o instrumento mais difundido para fazer conhecer a Bíblia.

O conhecimento dos fatos bíblicos continua sendo muito parcial, reconhece o estudo. Nas entrevistas se fizeram perguntas nas quais se pedia para indicar quem entre os santos eram autores de um evangelho; 32% indicaram São Pedro e 49%, São Paulo, pondo de destaque a confusão entre evangelista, apóstolo e autor de epístolas.

Segundo os entrevistados nos três países, «o aspecto mais positivo da Igreja» é a paróquia (46% espanhóis, 42% franceses, 39% italianos). Em segundo lugar se assinala o Papa (26% Espanha, 25% Itália e 17% França), e em terceiro lugar estão os grupos leigos (França 13%, Espanha 11%, Itália 8%).

«Da pesquisa — sublinhou Diotallevi — emerge um conhecimento religioso frágil e nulo», com porcentagem de 56% na Espanha, 47% na Itália e 44% na França, e uma alfabetização bíblica baixa: 30% Itália, 22% Espanha, 21% França.

Diotallevi concluiu precisando que «em geral se experimenta a importância da Bíblia, mas é necessário empreender iniciativas que promovam mais sua difusão e seu conhecimento profundo, e poderão ser mais eficazes se católicos, protestantes e ortodoxos sabem colaborar juntos».

A crucificação de Jesus Segundo o Talmud babilônico

O Talmud é uma fonte que contém antigas tradições judaicas e que foi concluído no século IV dC. Em comentário à lei do Mishná (séc. II) que prescreve a pena de morte logo após o julgamento do réu, o Talmud babilônico cita Jesus.

Ainda que fale de Jesus com tom depreciativo, o texto reconhece que Jesus foi condenado pelo tribunal judaico e sua pena foi aplicada de fato. Deste modo, podemos comprovar que Jesus foi um personagem histórico e não uma lenda, uma vez que o referido texto não foi criado em ambientes cristãos, mas sim judaicos.

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[…] Entretanto foi ensinado que, na vigília da festa da Páscoa, Jesus foi suspenso1. Porém, quarenta dias antes, o arauto havia proclamado que ele seria apedrejado por praticar a magia e por ter seduzido Israel para a apostasia. Poderia, quem quisesse, vir e falar algo em sua defesa, mas como nada foi feito em sua defesa, foi suspenso2 na véspera da Páscoa.

Ula objetou: “Tu acreditas que algo poderia ser dito na defesa dele? Ele não era um sedutor, como fala a Escritura: ‘não o perdoarás, nem o defenderás’3?” Contudo, as coisas foram diferentes com Jesus porque estava em relação4 com o governo.

1Ou seja, foi crucificado.
2V. nota 1, acima.
3Cf. Dt 13,9.
4Isto é, era uma pessoa influente entre as autoridades civis.

Autor: Carlos Martins Nabeto
Fonte: www.veritatis.com.br

A perseguição dos católicos franceses por calvinistas

Os que persistirem nas superstições do anticristo romano… devem ser reprimidos pela espada

(Harkness, Georgia, John Calvin:
The Man and His Ethics, NY:
Abingdon Press, NY, 1931).

Na primavera de 1561 os calvinistas da França tomaram as armas sob Conde? e Coligny e marcharam pelo país para pontos específicos, sob a chefia de pregadores geralmente armados até os dentes. Enquanto estes homens bradavam contra a mulher escarlate da Babilônia e pregavam mais fervorosamente aos maometanos que aos que se chamavam cristãos…começaram a saquear as casas de bispos e igrejas, para destruir altares e imagens de santos, e a depor os católicos de suas armas.

O ódio que há muito tempo havia rondando veio à tona com toda a sua fúria. Quase simultaneamente, como se organizados por um sinal, grupos organizados de calvinistas se lançaram contra as igrejas católicas, conventos, escolas e livrarias. Saquearam todas as sessenta igrejas e conventos em Montpellier, e trataram à espada 115 sacerdotes e monges.Em Nimes empilharam estátuas e relíquias e queimaram tudo em frente à catedral principal, dançando ao redor as chamas que cresciam, felizes por se terem livrado das missas e da idolatria, e por destruírem as igrejas. Em Montauban retiraram as clarissas de suas celas e as expuseram quase desnudas ao ridículo em frente à uma platéia, que as insultavam e propunham casamentos.Em Dezembro, em Castres, um consistório calvinista, ou Sanhedrin, ordenou levar todos os que estivessem andando nas ruas para ouvirem os sermões dos huguenotes. Padres eram arrastados para fora das igrejas, camponeses eram forçados a ver pastores entortando seus narizes contra a missa, a confissão, o papa. Os campos e cultivos dos moradores de vilas católicas que se recusavam a ouvir as pregações eram queimadas ou cortadas.

Em um ano, segundo as estimativas dos próprios calvinistas, ?foram mortos cerca de 4000 padres, monges e freiras, 12000 freiras expulsas e maltratadas, 20000 igrejas saqueadas e 2000 mosteiros destruídos, com suas relíquias e obras de arte preciosas? (Novuvelle Collection de memoires relatif a l’histoire de France, Ch. XI, p. 512). Os raros manuscritos do mosteiro de Cluny foram perdidos, junto a muitos outros. Vasos sagrados eram usados para transportar dinheiro para pagar mercenários alemães.

Coligny teve participação ativa nas atrocidades. Era tão cruel, principalmente com padres e freiras, que os católicos o chamavam de Holofernes. Em alguns lugares, as vísceras das vítimas eram recheadas com palha e dada aos cavalos dos huguenotes. Centenas de vilões e vilas foram saqueadas e queimadas. Lyon e seu comércio próspero estava em ruínas.

Esta fúria, cultivada avidamente, não se esgotava a não ser com a morte, e às vezes nem com ela. Não somente o túmulo de William o Conquistador foi destruído, como os corpos de homens e mulheres santas, que em vida dedicaram seus esforços ao bem, eram retirados de seus jazigos e arrastados pelas ruas, queimados e suas cinzas lançadas ao rio.Um indivíduo jogou a imagem de São João de uma ponte em Orleans. Fanáticos jogaram os restos de Santo Irineu e São Martinho de Tours no Loire. Em Poiters, Destruíram as relíquias de Santo Hilário, e várias das obras escritas por ele. Ao profanar a tumba de São Francisco de Paula, em Plessisles-Tours, encontraram o corpo incorrupto após quase meio século de sua morte. Ao contrário de se surpreenderem com o sagrado fenômeno, arrastaram o corpo pelas ruas e o queimaram. Algumas das ossadas dos santos foram depois encontradas pelos católicos e guardadas em outras igrejas.

Não somente os que puseram suas vidas ao serviço de Cristo, mas o próprio Cristo, parece ser alvo do ódio dos que se autoproclamam cristãos, e que ensinam a condenação dos infantes e a predestinação de almas ao inferno. Como em todas as revoltas anti-cristãs, imagens de Jesus foram depostas, quebradas e demolidas. O corpo de Cristo foi constantemente profanado no santo sacramento. Em Nimes, em Paris e em outros lugares, os sacrários eram abertos e as hóstias jogadas no chão, sendo pisadas pelos calvinistas e por seus cavalos.

Apesar dessas atrocidades serem cometidas por uma minoria em um país com maioria católica, as forças nacionais pareceram paralisadas e impotentes. Os calvinistas possuíam amizades no parlamento de Paris e maioria nos governos dos Estados. Sempre haviam homens que podiam protegê-los de qualquer tentativa de punição.

Catherine, inspirada por l?Hospital, redigiu um Edito em Janeiro de 1562 em que permitia aos calvinistas seu culto de adoração fora das cidades, com a condição de que as igrejas fossem restauradas e cessassem as violências. Não surtiu, contudo, efeito algum. Utilizando a vantagem da união do Estado com a igreja, destruíram a catedral na cidade de Beza, e expulsou o clero. Em Gascony, nenhum padre poderia ser encontrado há 4 milhas de distância. Mais freiras foram retiradas à força dos conventos, mais sacrários abertos e profanados. Em Fevereiro, logo após o início do Concílio de Trento (com delegados franceses presentes, graças à determinação do cardeal de Lorraine), setenta pregadores calvinistas se encontraram em um Sínodo em Nimes e planejaram destruir todas as igrejas católicas da cidade. Prontamente puseram a decisão em prática, queimando e destruindo igrejas, e expulsando todos os padres. O reino do terror não foi dirigido por pessoas ignorantes, mas um elaborado plano de destruição, espoliação e dor.

Muitos católicos que haviam suportado a facção de Coligny por razões políticas, como os feudos dos Guises, agora reagiram. Anne de Montmorency agora fazia parte do círculo católico, Anthony of Navarre se converteu ao catolicismo, uniu-se ao duque Francis de Guise e propôs que se estabelecesse a inquisição para sanear a França. Mas era tarde para uma tentativa de paz.

Em Vassy, os Guises foram ao encontro de cerca de 700 calvinistas, armados, propondo um encontro numa fazenda. Uma disputa surgiu entre alguns homens do duque e os calvinistas. Quando Guise tentou evitar a briga por vir, um calvinista o atingiu. Alguns dos homens de Guise atacaram e mataram cerca de 15 calvinistas, e feriram quarenta outros.

Beza e outros vorazes propagandistas do calvinismo, usam este episódio inevitável ? considerando a situação em que se encontravam os católicos frente aos calvinistas em toda a França ? para alardear o que chamam de ?O Massacre de Vassy?, onde foram martirizados centenas de nobre s calvinistas. O que é mais interessante é que os historiadores modernos datam as guerras dos Huguenotes a partir deste episódio, e não a partir do tumulto de Ambroise. Beza propagava uma cruzada contra os católicos. Conde? fez outra tentativa de tirar vantagem do rei, mas falhou. Guise marchava para Paris, e foi recebido com alegria e delírio pelos cidadãos. Os mercadores lhe ofereceram 2.000.000 vidas para defender a verdadeira fé e restabelecer a paz na França. O duque recusou, dizendo que tinha vindo para se colocar a serviço do rei. De todas as figuras da primeira das oito sangrentas guerras huguenotes, este homem aparece em destaque, por sua calma, coragem, lealdade, patriotismo e devoção, um caráter heróico, um dos grandes homens da história da França.

Autor: William Thomas Walsh
Fonte: www.veritatis.com.br
Tradução: Rondinelly Ribeiro

Biografia de Santo Agostinho

Religioso e teólogo cristão. Doutor da Igreja, sistematizou a doutrina cristã com enfoque neoplatônico.

“O último dos antigos” e o “primeiro dos modernos”, santo Agostinho foi o primeiro filósofo a refletir sobre o sentido da história, mas tornou-se acima de tudo o arquiteto do projeto intelectual da Igreja Católica.

Aurélio Agostinho, em latim Aurelius Augustinus, nasceu em Tagaste, atualmente Suk Ahras, na Argélia, em 13 de novembro de 354, filho de Patrício, homem pagão e de posses, que no final da vida se converteu, e da cristã Mônica, mais tarde canonizada. Agostinho estudou retórica em Cartago, onde aos 17 anos passou a viver com uma concubina, da qual teve um filho, Adeodato. A leitura do Hortensius, de Cícero, despertou-o para a filosofia. Aderiu, nessa época, ao maniqueísmo, doutrina de que logo se afastou. Em 384 começou a ensinar retórica em Milão, onde conheceu santo Ambrósio, bispo da cidade.

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