Por Hermes Rodrigues Nery – Fratres in Unum.com: Os esforços do governo do PT em incluir a ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação (PNE) comprova, mais uma vez, a inteira disposição de aplicar todas as diretrizes e metas contidas no Plano Nacional de Direitos Humanos 3, visando utilizar todos os meios e recursos para disseminar a agenda do feminismo radical, assumida pela ONU, para intensificar o processo de desmonte civilizacional, de modo especial os princípios e valores da cultura ocidental, de tradição judaico-cristã.

Votação do PNE será em 2 de abril

O governo do PT está comprometido com este processo de corrosão, executando o que ideólogos dos países desenvolvidos gestaram enquanto experimentos de reengenharia social, a partir de muitas formas de manipulação, de modo especial o da linguagem.

A revolução em curso, de premissas anarcofeministas, posta em movimento pelas mulheres empoderadas por Dilma Rousseff em seu governo, principalmente na Secretaria de Políticas para as Mulheres, sabe que precisa instrumentalizar toda a rede de ensino para seus fins de perversão, fazendo dos professores escravos de uma ideologia, obrigados a ensinar e doutrinar as crianças, desde a mais tenra idade, de que a identidade sexual não pode estar condicionada a um determinismo biológico, pois que seria uma construção sócio-cultural, e não pode haver diferenças também nesta dimensão relacional, pois – para elas – as diferenças acentuam lógicas de dominação e poder.

Os professores serão obrigados a concordar com uma ideologia eivada de equívocos, e de efeitos sociais danosos, mas terão de repetir a cartilha igualitária do MEC se quiserem sobreviver. E as escolas particulares que questionarem o conteúdo ideológico imposto, sofrerão sanções. A forma de fechar o cerco e acuar todos na redoma será criar e consolidar o Sistema Único de Educação, para garantir a uniformização do pensamento na rede de ensino. Não se admitirá quem destoe do discurso oficial. E o governo do PT continuará dizendo que tudo isso é democracia.