Também a cartomancia, esoterismo, tarô, talismãs e o malefício

MEXICO D.F., 13 Ago. 07 / 12:00 am (ACI).- O exorcista e professor da Pontifícia Universidade Regina Apostolorum de Roma, Pe. Francesco Bamonte, assegurou que entre as possíveis causas de possessão diabólica se encontram a assunção de atitudes supersticiosas, praticar o ocultismo ou o esoterismo e envolver-se na corrente neo-pagã do New Age e recorrer à difundida prática da leitura das cartas e do tarô.

Assim expressou o sacerdote italiano no mês passado de julho nesta cidade por ocasião do 3° Congresso Nacional de Exorcistas organizado pela Arquidiocese do México entre o dia 16 e 20 de julho passado.

“A ação extraordinária do demônio tem três possíveis causas“, explicou o exorcista segundo informação oferecida pela arquidiocese primaz. “A primeira tem a ver com a própria culpa, quando se assumem atitudes supersticiosas, além de exercer práticas de ocultismo, pertencer a seitas satânicas ou esotéricas, envolver-se na corrente do New Age ou acreditar no poder dos talismãs, das pirâmides de energia, a cartomancia ou o tarô”, precisou.

A segunda “pode ser causa de um malefício elaborado ou mandado a realizar por uma terceira pessoa, enquanto que a terceira pode ser um chamado especial de Deus para que a pessoa ofereça seu sofrimento nas garras do demônio pela salvação de outras almas”, adicionou.

O sacerdote, que dedica grande parte de sua atividade pastoral à ajuda das vítimas da “magia” e dos “operadores do oculto”, advertiu aos sacerdotes participantes do evento que, como muitos dos sinais de possessão podem confundir-se com doenças mentais, é necessária uma avaliação de cada caso “com a maior prudência possível”.

Entre os sinais “de uma real possessão diabólica”, assinalou o exorcista, encontram-se o “falar, compreender e escrever e ler idiomas desconhecidos pela pessoa; conhecer circunstâncias que os são impossíveis de saber ao possuído, como pecados do exorcista ou outra pessoa; ter uma força desmedida mas sobre tudo a aversão pelo sagrado: a Deus, à Igreja, etc.”.