Famoso exorcista Pe. Fortea: Sacerdotes devem vestir-se como tal

Pe. José Antonio Fortea REDAÇÃO CENTRAL, 12 Jun. 12 / 02:30 pm (ACI/EWTN Noticias)

O famoso sacerdote exorcista espanhol José Antonio Fortea remarcou a importância de que os sacerdotes vistam a batina, como um sinal de consagração a Deus e de serviço aos fiéis.

Numa entrevista concedida ao grupo ACI, durante sua visita ao Peru, onde participou da solenidade de Corpus Christi na cidade de Trujillo, na costa norte do país, o Pe. Fortea indicou que “os clérigos devem vestir-se da mesma forma que os sacerdotes mais exemplares se vestem nessas terras, porque ir identificado é um serviço”.

Depois de destacar que é obrigação da Conferência Episcopal de cada país determinar qual é o melhor sinal sacerdotal, o Pe. Fortea indicou que “a minha recomendação a respeito deste tema é que o sacerdote se identifique como tal”.

Em efeito, o Código de Direito Canônico, no artigo 284 indica que “os clérigos têm que vestir um traje eclesiástico digno, segundo as normas dadas pela Conferência Episcopal e segundo os costumes legítimos do lugar”.

Por outra parte, a Congregação para o Clero, no seu “Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros”, expressou “que o clérigo não use o traje eclesiástico pode manifestar um escasso sentido da própria identidade de pastor, inteiramente dedicado ao serviço da Igreja“.

“Numa sociedade secularizada e tendencialmente materialista, onde tendem a desaparecer inclusive os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero, homem de Deus, dispensador de Seus mistérios, seja reconhecível aos olhos da comunidade, também pela roupa que leva, como sinal inequívoco da sua dedicação e da identidade de quem desempenha um ministério público”, assinala o documento vaticano.

O Pe. Fortea destacou que “não vamos identificados porque gostamos. Pode ser que gostemos ou não. Vamos (identificados) porque é um serviço para os fiéis, é um sinal de consagração, ajuda a nós mesmos”.

O presbítero reconheceu a dificuldade de que a um sacerdote a quem desde o seminário não lhe ensinou sobre o valor do hábito de usar a batina, mude depois, entretanto precisou que nos últimos isto anos “foi mudando para melhor”.

“É fácil mantê-lo (o hábito), é difícil começá-lo. Mas o sacerdote deve ir identificado”, assinalou.

Ao ser consultado se o costume de não usar a batina guarda alguma relação com a Teologia Marxista da Libertação, o Pe. Fortea assinalou que “agora as coisas já mudaram”.

“Foi nos anos 70, 80, onde todos estes sacerdotes se viam a si mesmos mais como pessoas que ajudavam à justiça social. Ali não tinha sentido o hábito sacerdotal, o hábito sacerdotal tem sentido como sinal de consagração”.

Para o famoso exorcista, “agora já passou isso, mas ficou o costume de não vestir-se como tal e claro, é difícil, eu entendo que é difícil. Mas estas coisas estão mudando pouco a pouco”.





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  1. Walmira

    CONCORDO PLENAMENTE, COM A VESTIMENTA ADEQUADA, POIS NO MUNDO JÁ MUITA MISTURA, E NÃO HÁ NECESSIDADE DOS PADRES SEREM CONFUNDIDOS COM HOMENS COMUNS.

  2. Hleio Fernando

    CONCORDO PLENAMENTE COM O PADRE FORTEA, MESMO QUE ELES FALEM QUE O QUE ISSO NÃO O MAIS IMPORTANTE, PADRE FÁBIO DE MELO QUE O DIGA!

  3. Manoel Rosa

    Também concordo, não é a roupa que faz o padre, mas em qualquer situação o identifica!

  4. Concordo plenamente com o padre,se um policial,um médico e tantos outros profissionais usam os seus uniformes para serem identificados como tal,e tem neles o seu valor,imaginem um sacerdote.O apóstolo paulo,diz que o sacerdote é um homem comum tirado do meio do povo para se santificar e santificar o povo,portanto vejo no hábito um sinal da adesão e consagração ao serviço de Deus.Eu fico emocionado,quando vejo nas ruas ou na condução uma religiosa com o seu hábito,da mesma forma quando vejo um sacerdote.Fiz uma viagem de avião de montes claros a são paulo e no avião viajou conosco um sacerdote dos arautos do evangelho,me senti mais seguro pois ele rezava o rosário durante toda a viagem e creio que a sua atitude me deu mais coragem,que Deus continue suscitando mais sacerdotes dedicados como este.Viva o sacerdócio católico….

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