Apenas uma pitada de bom senso para perceber que insultar as pessoas não é uma piada.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=tt_afzAGLME[/youtube]Não podemos começar a escrever este artigo sem antes pedir desculpas a todos, porque este vídeo contém palavrões.
É difícil postar materiais assim, mas não podíamos perder a oportunidade que nos deu esse apresentador da televisão argentina para ilustrar claramente as normas e hipocrisias que existem por trás da defesa do falso direito à liberdade de expressão sem limites.
Atualmente, as palavra “ironia”, “humor” e “cartoon”, tornaram-se uma espécie de disfarce para insultos e ofensas. Tudo é permitido: calúnia, ódio, mentiras, mesmo o que é sagrado para os outros, desde que publicado sob o rótulo de “paródia”. Mas o mais lamentável é que nem todo mundo sabe que as fezes fedem embora seja embrulhadas em papel de presente. Após os trágicos acontecimentos que ocorreram nas instalações da Charlie Hebdo uma enorme quantidade de bandeiras foram levantadas para entronizar os jornalistas infelizes como mártires da liberdade de expressão.
Mas a verdade é que não se pode pagar o pato desta irresponsável “farsa”, que em vez de representar a essência da liberdade de expressão, representa um fraco nível local, através do qual as feridas da cultura e da ideologia estão surgindo na pós-modernidade.
Por fim, lamento que Charlie Hebdo, e imitações,transbordou raiva por instituições e princípios profundamente respeitosos. No entanto, mais uma vez, eis o lado mais fraco! A violência sempre tem um ponto cego. Portanto revelar sua nudez e vulnerabilidade – talvez com um pouco menos de “agressão” que o vídeo – vai fazer os homens de boa vontade, os crentes e os incrédulos, despertarem e assim desmascarem os que pensam, sentem e agem como ovelhas e, na verdade são lobos.
Artigo publicado no site Catholic Link
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